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Blossoms – I Wanna Dance With Somebody (Whitney Houston cover)

Quinta-feira, 31.10.24

Quase cinco anos após o lançamento de Cool Like You, um registo que sucedeu ao disco homónimo de estreia editado no verão de dois mil e dezasseis e que à época causou forte impacto na crítica generalizada, muito por culpa de canções como Charlemagne, Honey Sweet ou Getaway, o quinteto britânico Blossoms, oriundo de Stockport e formado por Tom Ogden, Charlie Salt, Josh Dewhurst, Joe Donovan e Myles Kellock, regressou em abril do ano passado ao formato longa duração, com um disco intitulado Ribbon Around The Bomb, um registo que teve uma forte influência setentista.

Blossoms - I Wanna Dance With Somebody (Official Audio)

Ultimamente os Blossoms têm andado no nosso radar à boleia de alguns temas que têm lançado, apesar de ainda não terem atrelado o anúncio de um novo disco da banda. Dessa safra de novas canções dos Blossoms, que começou em outubro do ano passado com o tema To Do List (After The Breakup), uma composição que contava com a colaboração especial vocal da artista conterrânea Findlay, também natural de Stockport e que continuou na primavera com What Can I Say After I’m Sorry?, um tema produzido pela dupla J Lloyd dos Jungle e James Skelly dos The Coral, temos hoje para divulgar I Wanna Dance With Somebody, uma espetacular cover de um original de Whitney Houston, que todos conhecemos certamente e que fazia parte do segundo disco, com o mesmo nome, da carreira da cantora norte-americana, um verdadeiro ícone da década de oitenta do século passado.

A nova roupagem que os Blossoms criaram para este marco imprescindível da música pop, impressiona pelos detalhes percussivos que se vão escutando ao longo da canção e pelo bom gosto dos arranjos, que deram ao tema um perfil mais contemporâneo. O resultado é uma luminosa e divertida canção, com um assinalável groove e detalhisticamente rica, que consegue equilibrar sintetizações cósmicas e diversos efeitos que se vão insinuando, com o vigor do baixo e a delicadeza da guitarra. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:46

Cold War Kids – Meditations

Quarta-feira, 30.10.24

A comemorar vinte anos de carreira com uma digressão interna, os norte-americanos Cold War Kids de Nathan Willett estão de regresso ao nosso radar quase dez anos depois do disco Hold My Home, lançado em dois mil e catorze e que foi, nessa época, dissecado minuciosamente na nossa redação. Tal acontece devido a um novo single intitulado Meditations, gravado já este mês de outubro com a ajuda de Jonathan Rado e que sucede ao álbum homónimo que a banda de Silverlake, nos arredores de Los Angeles, lançou o ano passado.

Cold War Kids Share New Single 'Meditations'  Image

Meditations é uma canção intensa e com um registo percussivo dominante. Depois, a envolvência dos teclados e o modo como se cruzam sagazmente com guitarras que mudam constantemente de sonoridade e distorção, são outra nuance importante de um tema em que o ritmo sempre bem marcado da bateria é o suporte ideal destes dois edifícios sonoros enérgicos e intencionalmente meticulosos. A tensão permanente entre a intepretação vocal de Willett e o solo de guitarra criam na melodia de Meditations, um elevado sentido de urgência e de impetuosidade, num resultado final poderoso e orquestral. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:39

Bonnie ‘Prince’ Billy – Our Home (feat. Tim O'Brien)

Terça-feira, 29.10.24

Will Oldham, também conhecido por Bonnie 'Prince' Billy, é um músico, cantor, compositor e ator americano, que já por diversas vezes andou perto do nosso radar. Desta vez, o músico natural de natural de Louisville, no Kentucky, chamou definitivamente a nossa atenção com um tema intitulado Our Home, o primeiro avanço revelado de um disco intitulado The Purple Bird, que irá ver a luz do dia a trinta e um de janeiro do próximo ano com a chancela da Domino Recordings.

Bonnie "Prince" Billy Announces New Album 'The Purple Bird': Hear "Our Home"

Incubado em Nashville, com a ajuda do produtor David “Ferg” Ferguson, amigo de longa data de Oldham, The Purple Bird sucede ao registo Secrets Will Destroy You, que Oldham lançou em dois mil e vinte e três e conta, nos créditos, com os músicos Stuart Duncan, Russ Pahl, Pat McLaughlin, Steve Mackey e Fred Eltringham e com várias participações especiais, nomeadamente John Anderson, Ronnie Bowman, Pat McLaughlin, Tommy Prine e Roger Cook.

Outra dessas participações especiais é a de Tim O'Brien, músico que, com o seu bandolim, tomou as rédeas deste tema Our Home, dando origem a uma composição animada e luminosa, que contém todos os ingredientes da típica folk norte-americana mais apurada, que sobrevive impecavelmente numa base eminentemente acústica, mas que não deixa de ter embutidos alguns tiques e detalhes percussivos que oferecem ao tema uma angulosidade nada desprezível. Confere Our Home e o artwork e a tracklist de The Purple Bird...

Turned To Dust (Rolling On)
London May
Tonight With The Dogs I’m Sleeping
Boise, Idaho
The Water’s Fine
Sometimes It’s Hard To Breathe
New Water
Guns Are For Cowards
Downstream
One of These Days (I’m Gonna Spend The Whole Night With You)
Is My Living In Vain?
Our Home

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publicado por stipe07 às 18:10

Wussy – Sure As The Sun

Segunda-feira, 28.10.24

O rock envolvente, melancólico e algo sombrio dos norte-americanos Wussy está de regresso em dois mil e vinte e quatro com  um disco intitulado Cincinnati Ohio e dois EPs,The Great Divide and Cellar Door, três lançamentos em simultâneo que vão ver a luz do dia a quinze de novembro e que terão a chancela da Shake It Records.

Sure As The Sun é o mais recente single divulgado do alinhamento de Cincinnati Ohio. Canção conduzida por uma guitarra com um timbre rugoso e cru, que vai acamando algumas cordas acústicas, uma distorção cavernosa e diversos efeitos que vão aumentando de intensidade, Sure As The Sun condensa todo o cardápio que sustenta o melhor adn deste quinteto formado por Chuck Cleaver, antigo líder dos Ass Ponys e Lisa Walker, Mark Messerly, Joe Klug e John Erhardt e que sempre buscou texturas sonoras abertas, melódicas e expansivas, mas onde o ruído e o pendor lo fi são também traves mestras da sua filosofia sonora. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:41

Sharon Van Etten And The Attachment Theory – Afterlife

Domingo, 27.10.24

A norte-americana Sharon Van Etten é uma das vozes mais queridas da atualidade, uma mulher apaixonada, persistente e impulsiva e que, nos seus discos, com uma mão na indie folk e a outra no rock alternativo, letra após letra, verso após verso, foi-se abrindo connosco ao longo de quase duas décadas, enquanto discute consigo mesma, colocando-nos na primeira fila de uma vida, a sua, que vem acontecendo mesmo ali, diante de nós.

Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e quatro, a artista natural de Nova Jersei, apanha-nos a todos de surpresa com o anúncio de um projeto colaborativo intitulado Sharon Van Etten & The Attachment Theory. Nele, Van Etten dá as mãos a Jorge Balbi, Devra Hoff e Teeny Lieberson e juntos já têm pronto um disco de estreia, um trabalho homónimo que irá ver a luz do dia a sete de fevereiro próximo, com a chancela da Jagjaguwar.

Afterlife é o primeiro single retirado do alinhamento de Sharon Van Etten And The Attachment Theory, um álbum gravado em Londres, no antigo estúdio dos Eurythmics e que conta com Marta Salogni nos créditos da produção. Trata-se de um tema vibrante, épico e emocionante, revestido de modo charmoso com uma vasta miríade de elementos sintéticos, que se cruzam com um registo percussivo bem vincado e com diversos detalhes de cordas eletrificados, nuances que ampliam um certo sentimento de urgência que se vai sentindo ao longo da canção, que dá uma espécie de salto conceptual sonoro da folk para o rock. Confere Afterlife, o vídeo do tema a preto e branco e assinado por Susu Laroche e o artwork e a tracklist de Sharon Van Etten And The Attachment Theory...

01 Live Forever
02 Afterlife
03 Idiot Box
04 Trouble
05 Indio
06 I Can’t Imagine (Why You Feel This Way)
07 Somethin’ Ain’t Right
08 Southern Life (What It Must Be Like)
09 Fading Beauty
10 I Want You Here

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publicado por stipe07 às 20:19

Virgem Suta - Cantar Até Cair

Sexta-feira, 25.10.24

Com uma carreira de quase década e meia, os Virgem Suta, de Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda, são autores de algumas das canções mais irresistíveis da música portuguesa contemporânea, como Regra Geral, Linhas Cruzadas, Dança de Balcão, Tomo Conta Desta Tua Casa ou Vovó Joaquina. Estrearam-se em dois mil e nove com um disco homónimo, ao qual se sucederam Doce Lar, em dois mil e doze e Limbo, três anos depois e tê também uma excelente reputação como banda ao vivo, tendo, além de Portugal, atuado já no Brasil, Canadá, Macau, Timor, Bélgica, Hungria, Espanha e mais recentemente no Chile, num dos maiores festivais de música do mundo, o Womad.

Cantar Até Cair (part. Coro Infantil dos Assentos) - Virgem Suta -  LETRAS.MUS.BR

Por estes dias, os Virgem Suta estão de regresso aos discos com No Céu da Boca do Lobo, um alinhamento de nove canções, recheadas com o habitual humor sagaz em torno da vida quotidiana, passando por paisagens e rotinas do Alentejo profundo e histórias de amor que chegam a público no ano em que a banda assinala quinze anos de existência.

Do alinhamento de No Céu da Boca do Lobo foi recentemente extraído, em formato single, o tema Cantar Até Cair. Esta composição, encharcada em cordas reluzentes, detalhes percurssivos insinuantes e diversos efeitos tremendamente charmosos, foi originalmente escrita pelos Virgem Suta para o álbum do Rancho de Cantadores de Vila Nova de São Bento e foi recuperado e re-arranjado para integrar No céu da boca do lobo.

De acordo com os próprios Virgem Suta, Cantar Até Cair é um tema circular, uma espécie de ladaínha e, simultaneamente, um hino ao amor, que vai crescendo de intensidade à medida que se estende no tempo. Na sua gravação, para além de Jorge Benvinda nas vozes e Nuno Figueiredo nas guitarras e coros, o tema contou com a participação de JP Coimbra nos sintetizadores e produção, Jorge Costa na bateria e percussões, João Martins nos coros, Pedro Santos no baixo e João Salcedo no acordeão. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:42

Dehd - Mr Grieves (Pixies cover)

Quinta-feira, 24.10.24

Como os leitores e ouvintes mais atentos certamente se recordam, um dos grandes discos da última primavera, e que esteve em alta rotação na nossa redação, foi Poetry, um alinhamento de catorze canções assinado pelos norte-americanos Dehd, de Emily Kempf, Jason Balla e Eric McGrady. Poetry sucedeu, na altura, ao também excelente álbum Blue Skies, de dois mil e vinte e dois e tinha a chancela da insuspeita Fat Possum.

DEHD – ” Mr Grieves ” (Pixies Cover) | The Fat Angel Sings

Agora, em pleno outono, os Dehd estão de regresso ao nosso radar devido a uma cover que assinam para Mr Grieves, tema que, como todos certamente sabem, é um clássico dos Pixies e que fazia parte do disco Doolittle que a banda liderada por Black Francis editou em abril de mil novecentos e oitenta e nove, ainda a tempo de se tornar num verdadeiro clássico dessa década.

Nesta nova roupagem de Mr Grieves, os Dehd apostaram todas as fichas num registo interpretativo um pouco mais minimal e orgânico do que o original, que impressionava pelo seu cariz abrasivo e garageiro. Assim, o trio sedeado em Chicago, no Illinois, incubou uma cover que encarna uma curiosa mistura entre soul, blues e ska, apimentada pelo sempre teatral e dramático registo vocal de Emily Kempf, uma das imagens de marca dos Dehd. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:43

Tom Meighan – White Lies

Quarta-feira, 23.10.24

Vocalista dos Kasabian, o britânico Tom Meighan tem também uma profícua carreira a solo que vai ter em breve um novo capítulo, um tomo de onze canções intitulado Roadrunner, prestes a ver a luz do dia e que terá a chancela da Blue Rocket Records.

Tom Meighan

White Lies, o segundo tema do alinhamento do registo, é um dos destaques maiores de Roadrunner. A canção começa com um riff de guitarra algo sinistro e misterioso, mas também tremendamente aditivo, que o baixo acama, pouco depois, com mestria. São cordas que, no refrão, soltam as amarras num inebriante esplendor de eletrificação festiva, com o registo vocal de Meighan, num misto de vulnerabilidade e desafio, a ser o complemento perfeito de uma composição que nos oferece um rock pulsante, bem vincado e visceral e pleno de emotividade e de têmpera. Confere White Lies e o artwork e a tracklist de Roadrunner...

Tom Meighan

1. Use It Or Lose It
2. White Lies
3. Silver Linings
4. We Can Do It
5. Better Life
6. High On You
7. Headcase
8. Exorcist
9. Sneaky One
10. Do Your Thing
11. Would You Mind

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publicado por stipe07 às 15:42

Panda Bear – Defense (feat. Cindy Lee)

Terça-feira, 22.10.24

Será a vinte e oito de fevereiro do próximo ano que vai chegar aos escaparates Sinister Grift, o sétimo álbum de estúdio do músico norte-americano Panda Bear, registo que sucede ao aclamado Buoys, de dois mil e dezanove e que será, certamente, mais um vigoroso passo em frente na carreira a solo de Noah Lennox, um músico natural de Baltimore, no Maryland e a residir em Lisboa e um dos nomes obrigatórios da indie pop e daquele rock mais experimental e alternativo que se deixa cruzar por uma elevada componente sintética, sempre com uma ímpar contemporaneidade e enorme bom gosto.

FLOOD - Panda Bear Returns with New LP “Sinister Grift,” Recruits Cindy Lee  for First Single “Defense”

Produzido por Josh “Deakin” Dibb, colega de Noah nos Animal Collective, Sinister Grift terá a chancela da Domino Recordings e Defense é o primeiro single retirado do seu alinhamento de dez canções, sendo, curiosamente, a composição que encerra o disco. O tema conta com a participação especial do canadiano Cindy Lee, que toca guitarra e, no meio de uma batida vigorosa e exemplarmente marcada, de alguns efeitos sintéticos planantes e da tal guitarra, eletrificada e interpretada com  mestria e com um fulgor experimental intenso, oferece-nos um verdadeiro tratado de indie pop que, não deixando de exalar um certo travo cósmico, contém também um charme e um travo sedutor marcantes. Confere Defense e o artwork e a tracklist de Sinister Grift...

Praise
Anywhere But Here
50mg
Ends Meet
Just As Well
Ferry Lady
Venom’s In
Left In The Cold
Elegy For Noah Lou
Defense

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publicado por stipe07 às 13:37

Father John Misty – She Cleans Up

Segunda-feira, 21.10.24

Dois anos depois do extraordinário registo Chloë And The Next 20th Century, Josh Tillman, que assina a sua música como Father John Misty, está de regresso aos discos ainda antes do ocaso de dois mil e vinte e quatro com Mahashmashana, o sexto disco da carreira do músico norte-americano, um álbum produzido pelo próprio Father John Misty e por Drew Erickson. São oito canções que vão ver a luz do dia a vinte e dois de novembro, com a chancela do consórcio Bella Union e Sub Pop Records.

black and white Father John Misty press photograph

Das oito composições que fazem parte do alinhamento de Mahashmashana, (महामशान) uma palavra em sânscrito que significa grande campo de cremação, escutámos, há cerca de um mês, duas, os temas Screamland e I Guess Time Just Makes Fools Of Us All, duas faustosas canções, com uma orquestralidade vigorosa e empolgante.

Agora chega a vez de conferirmos She Cleans Up, o segundo tema do alinhamento de Mahashmashana. Trata-se de uma composição com uma tonalidade mais rugosa e roqueira do que os dois temas anteriores. Esta canção impressiona pelo efeito ecoante da voz, que se entrelaça com mestria com uma guitarra encharca em decibéis e que, no refrão, recebe uma inebriante distorção, amplificada por alguns sopros enleantes, mostrando uma faceta mais arrojada, crua e imediata do que as propostas habituais de Misty, uma nova nuance do novo álbum do músico que claramente se saúda. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:47


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