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Thurston Moore – New In Town

Quarta-feira, 31.07.24

O norte americano Thurston Moore é uma das peças mais importantes de uma das principais engrenagens da história do rock alternativo e independente, chamada Sonic Youth, que também contava com a sua ex Kim Gordon e com Lee Ranaldo no núcleo duro. Thurston Moore chamou a nossa atenção há precisamente uma década com um disco intitulado The Best Day, oito canções que, na altura, sucederam a Demolished Thoughts (2011) e que contaram com os contributos instrumentais de James Sedwards (guitarras), Deb Googe, dos My Bloody Valentine (baixo) e Steve Shelley (bateria).

Agora, no verão de dois mil e vinte e quatro, Thurston Moore está de regresso ao nosso radar devido a New In Town, um novo single do músico de sessenta e seis anos, natural de Coral Gables, na Flórida e que abre o disco Flow Critical Lucidity, que o músico vai lançar a vinte de setembro, com a chancela da Daydream Library.

New In Town é um tema repleto de diversas nuances percussivas, um curioso delírio sonoro experimental que encarna uma amálgama desafiante tremendamente crua e instintiva, à boleia de diversos instrumentos, orgânicos e sintéticos, que se posicionam, ao longo dos quase quatro minutos que dura o tema, de um modo algo aleatório e incomum. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:50

Saint Motel – Stay Golden

Terça-feira, 30.07.24

Formados em Los Angeles no já longínquo ano de dois mil e sete, os Saint Motel de A/J Jackson, Aaron Sharp, Dark Lerdamornpong e Greg Erwin são um dos segredos mais interessantes e mais bem guardados da indie pop contemporânea. Mereceram destaque na nossa redação na primavera de dois mil e vinte e um por causa de um tema intitulado Feel Good e que fazia parte da banda sonora da comédia Yes Day, um dos filmes de maior sucesso da plataforma de streaming Netflix nesse ano, realizado por Miguel Arteta e que contava no elenco com nomes como Jennifer Garner, Edgar Ramirez, Jenna Ortega, Julian Lerner, Everly Carganilla, Arturo Castro, Nat Faxon, Fortune Feimster e Molly Sims.

Worked Music | Saint Motel estrena su nuevo sencillo llamado 'Stay Golden'

Há aproximadamente um ano os Saint Motel chamaram a atenção da nossa redação devido a Fine Wine, à época um novo single do quarteto, um verdadeiro portento sonoro, de que os leitores e ouvintes mais atentos deste espaço certamente se recordam

Agora, em pleno verão de dois mil e quatro, o projeto norte-americano está de regresso ao nosso radar à boleia de Stay Golden, uma nova canção do quarteto californiano, que assenta num bateria exemplarmente marcada e acompanhada por um baixo pulsante, elementos percussivos que são depois trespassados por diversos arranjos sintetizados insinuantes e por sopros e violinos, detalhes que dão à composição uma tonalidade luminosa e, ao mesmo tempo, reflexiva, assentando que nem uma luva neste tempo quente que vivemos.

Stay Golden é, uma vez mais, resultado de uma filosofia sonora que plasma um cruzamento feliz entre pop contemporânea, eletrónica e indie rock, à boleia de uma vasta heterogeneidade de elementos instrumentais que dão vida a uma formatação primorosa de diferentes nuances melódicas, com uma atmosfera sonora eminentemente lisérgica. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:56

Sea Shapes – SHOCK

Segunda-feira, 29.07.24

No transato ano de dois mil e vinte e três estivemos muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começava, à época, a emergir, de modo bastante sugestivo e que culminou com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estão de regresso ao nosso radar devido a um novo tema intitulado SHOCK.

Disponível no bandcamp do projeto, com a possibilidade de doares um valor pelo download da canção, SHOCK coloca todas as fichas naquela pop retro, eminentemente sintética e deliciosamente nostálgica, que busca, no travo rugoso das guitarras inebriantes e na imponência do baixo, um amigável confronto com o rock alternativo de cariz mais lo fi. Nestes Sea Shapes, sombra, rugosidade e monumentalidade, misturam-se entre si com intensidade e requinte superiores, materializando, em SHOCK, um registo interpretativo particularmente tortuoso e hipnótico. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:39

Jane’s Addiction – Imminent Redemption

Domingo, 28.07.24

Trinta e quatro anos depois Ritual de lo Habitual, um verdadeiro clássico, os norte-americanos Jane's Addiction seguem uma certa tendência revivalista que tem estado na moda em bandas que fizeram história há três ou quatro décadas atrás e que já tinham cessado hostilidades e estão de regresso com uma digressão mundial e um novo tema intitulado Imminent Redemption.

Jane's Addiction's Core Four Reunite for First New Song in 34 Years

A banda de Los Angeles mantém a sua formação inicial, constituída por Perry Farrell, Dave Navarro, Stephen Perkins e Eric Avery e oferece-nos, neste seu novo tema que ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do quarteto, um verdadeiro festival de guitarras contundentes e abrasivas, exemplarmente acompanhadas por uma bateria com um travo tribal bastante pronunciado, num resultado final efervescente, épico e que não defrauda o melhor catálogo da banda. Um feliz regresso ao passado, assinado por uns Jane's Addiction que prometem mais canções novas nas próximas semanas. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:18

Rui Gabriel – Compassion

Sexta-feira, 26.07.24

Nascido na Venezuela, com a infância vivida na Nicarágua e emigrante nos Estados Unidos, primeiro em Nova Orleães, onde fez parte da banda punk Lawn e agora sedeado em Fort Wayne, no Indiana, Rui Gabriel acaba de se estrear nos discos com um álbum intitulado Compassion, dez canções coproduzidas por Nicholas Corson e que refletem sobre estas mudanças do músico na sua vida, as pessoas que o marcaram e que, no fundo, abordam a transição para a vida adulta.

Rui Gabriel's Wise Yet Innocent Debut, 'Compassion' - SPIN

Compassion é um capítulo eufórico e radiante de abertura de carreira de um músico que promete criar uma epopeia estilística sonora que vai privilegiar e colocar sempre em declarado ponto de mira, apostamos, a herança do melhor indie rock alternativo da década de noventa do século passado. Mas não se pense que esta nossa impressão é depreciativa, no que concerne à predisposição de Rui Gabriel, na hora de criar e compôr, se dedicar apenas a um processo criativo de recorte e colagem de influências, sem induzir um cunho próprio e algo inédito. Logo a abrir o disco, as cordas acústicas, o piano e o violoncelo que adornam com mestria Dreamy Boys e, no ocaso do álbum, em Money, a batida sintética planante, exemplarmente acompanhada pelo piano e pelo baixo, uma trama que nos remete para a melhor herança de uns Primal Scream, entroncando no leque de influências preferencial do autor, comprovam a abrangência das mesmas e o modo como o músico consegue, navegando num leque tão vasto, arquitetar o seu adn sonoro, com subtileza, arrojo, desenvoltura e superior habilidade criativa.

De facto, é essa a grande ideia que transparece da audição de Compassion, uma capacidade superior de abrir um leque muito específico e esticá-lo o mais possível, sem que se parta. O rugoso perfil folk de Church of Nashville, uma canção que os Wilco não se importariam nada de terem criado nos dias de hoje, o travo psicadélico de Target, induzido por uma melodia sintética hipnótica, uma batida vibrante, diversos detalhes percussivos, o clima cósmico tremendamente dançante e anguloso de Change Your Mind e o fuzz insinuante de uma guitarra e o timbre solarengo e surf lo fi das cordas vibrantes que sustentam Summertime Tiger, comprovam que este músico dá razão a quem considera que o melhor indie rock alternativo não é nada mais nada menos do que aquele rock que consegue agregar pitadas daqui e de acolá, com subtileza, arrojo, desenvoltura e superior habilidade criativa, algo que sucede neste álbum de estreia de Rui Gabriel com ímpar sabedoria.

Em suma Compassion tem como grande atributo conseguir, umas vezes com indisfarçável subtileza e outras com esplendoroso requinte, unir, congregar, construir e desconstruir e sublinhar todo um universo de géneros e estilos que influenciam o autor e que, curiosamente, ou talvez não, no fundo também demarcam as fronteiras do melhor cancioneiro norte americano alternativo atual. Uma grande estreia de um projeto que promete imenso. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 15:48

Aqueduct – Social Scenic

Quinta-feira, 25.07.24

Os Aqueduct são uma banda norte-americana que tem as suas raízes em Tulsa, no Oklahoma e cujas origens remontam aos primórdios deste século, estando agora instalados em Seattle. Começaram por ser o projeto de um homem só, criado pelo produtor David Terry, ao qual se juntam hoje Matthew Nader, Andy Fitts, Matt Pence e Kimo Muraki. No início da carreira o projeto chamou a atenção de nomes como os Modest Mouse e os Death Cab for Cutie, devido ao excelente disco de estreia, um registo intitulado Power Ballads, que viu a luz do dia em dois mil e três, com Terry a abrir, nessa época, alguns concertos destas duas bandas. Esse álbum valeu também aos Aqueduct um contrato com a Barsuk Records, que chancelou o sucessor, um registo intitulado I Sold Gold, que viu a luz do dia em dois mil e cinco.

Live Sessions: Aqueduct

Pouco mais de vinte anos depois da sua edição, Power Ballads volta às luzes da ribalta porque vai ser reeditado, de modo a ficar disponível em todas as plataformas digitais, algo que não acontecia até então.

Social Scenic é o single escolhido para ilustrar a reedição do disco. A canção é uma verdadeira parada sonora que plasma com tremenda lucidez criativa os cânones mais elementares daquele indie rock eminentemente experimental e lisérgico, assente na tríade guitarra, baixo e bateria, à qual se adicionam alguns elementos e efeitos sintetizados, com um resultado final que materializa um conjunto sonoro épico, bastante ousado e inebriante. Merece destaque também o vídeo da canção que combina excertos do filme Transpotting, fazendo, de certa forma, um resumo impressivo da sua narrativa. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:44

Lionlimb – Limbo

Quarta-feira, 24.07.24

Amigos desde os tempos de escola, Stewart Bronaugh e Joshua Jaeger são o núcleo duro do projeto Lionlimb, que se estreou em dois mil e dezasseis com um disco intitulado Shoo. Dois anos depois chegou aos escaparates Tape Recorder e em dois mil e vinte e um Spiral Groove, um registo que já tem sucessor. Trata-se de um alinhamento de dez canções intitulado Limbo, que conta com a participação especial vocal de Angel Olsen em alguns temas e que viu a luz do dia há algumas semanas, com a chancela da Bayonet.

Lionlimb: Navegando en las profundidades del amor con 'Underwater' | Mindies

Produzido pelo próprio Stewart Bronaugh e gravado em Nova Iorque, cidade onde a dupla está sedeada, com a ajuda do produtor Robin Eaton, Limbo é um tiro certeiro na busca de uma banda sonora que encaixe na perfeição nestes dias mais quentes e que se quer que forçosamente escorram mais devagar. É uma obra sensível, com canções cheias de personalidade e interligadas numa sequência que flui naturalmente e que amplia, de modo notável, a bitola qualitativa do já considerável catálogo desta dupla, desde sempre muito focado num adn sonoro que junta alguns dos melhores atributos do indie rock contemporâneo e onde a psicadelia e o lo fi se cruzam constantemente, de modo a criar canções com uma vibe muito genuína e bastante íntima.

A abrir o registo o embalo sonoramente intrincado de Sun, canção em que guitarra e piano se degladiam entre si pelo protagonismo maior e o frenético tratado de indie pop rock encarnado em Hurricane, tema cheio de sintetizações etéreas que acamam um registo percussivo vigoroso e guitarras ziguezagueantes de forte pendor lo fi, num resultado final bastante imersivo e de forte travo psicadélico, enquanto versa sobre o desafio constante em que cada um de nós vive, pela busca de algo que nos leve além das fragilidades inerentes à nossa condição humana e sobre as despedidas constantes e a eterna insatisfação em que todos vivemos, colocam-nos, logo no início, no epicentro filosófico e estilístico de Limbo, um disco que, até ao seu ocaso, transparece sempre uma saudável convivência entre uma face com uma certa frescura pop solarenga e outra mais ruidosa e experimental.

Underwater, um ziguezagueante tratado de melancolia, que navega nas águas turvas e profundas daquela dream pop de forte pendor psicadélico, destacando-se o modo como o piano confere ao tema uma densidade impactante e uma tonalidade emotiva ímpares, é outro momento alto do registo, que em Hiss atinge o apogeu do minimalismo experimental e que em Dream Of You, composição que conta com a participação especial de Angel Olsen, nos afunda, através de uma percussão firme, diversas sintetizações densas e guitarras ziguezaguantes, nas águas turvas e profundas daquela dream pop de vincado perfil melancólico.

Em Two Kinds Of Tears, quando são os detalhes, neste caso os percurssivos, que ganham vigor e majestosidade e em Runaway, quando se escuta uma charmosa interseção entre teclas e sopros que entronca nos melhores atributos daquele que deve ser um hino rock agitador e intuitivamente optimista, já não restam mais dúvidas que estamos na presença de um registo que merece figurar em plano de destaque nas melhores propostas indie do momento, incubado por uns Lionlimb que sabem o balanço exato e como é possível serem animados, luminosos e festivos e noutros instantes que assentem num formato mais íntimo e silencioso e onde exista uma maior escassez instrumental e um registo vocal sussurrante, mostrarem-se mais contemplativos e etéreos. Este é um daqueles discos em que sai reforçada aquela ideia de que muitas vezes a simplicidade de processos é meio caminho andado para, no seio do indie rock de cariz mais alternativo, chegar-se à criação feliz de composições aditivas e plenas de sentido e de substância. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 15:34

GUM And Ambrose Kenny-Smith – Ill Times

Terça-feira, 23.07.24

GUM é um projeto a solo liderado pelo australiano Jay Watson, um músico com ligações estreitas aos POND e aos Tame Impala, que em dois mil e vinte e três fez faísca no nosso radar devido a um disco intitulado Saturnia, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia no final do verão e que sucedeu ao registo Out In The World, que o artista lançou em dois mil e vinte.

GUM/Ambrose Kenny-Smith - 'Ill Times' album review

Agora, cerca de um ano depois de Saturnia, GUM está de regresso e de mãos dadas com Ambrose Kenny-Smith, um dos elementos fundamentais dos King Gizzard And The Lizard Wizard. Juntos andaram a incubar um disco intitulado Ill Times, um alinhamento de dez canções que viu recentemente a luz do dia, com a chancela da p(doom) Records, a etiqueta dos próprios King Gizzard And The Lizard Wizard.

Jay Watson e Ambrose Kenny-Smith têm algo em comum que, desde logo, obriga todos aqueles que gostam de navegar nas águas turvas do indie rock psicadélico, a escutarem com devoção III Times. Ambos gostam de alimentar e de encher o seu adn de ambientes sonoros com enorme sentido melódico e com uma certa essência pop, sempre numa busca de acessibilidade e abrangência. E, de facto, III Times está cheio de canções ricas em arranjos, detalhes e nuances, mas são, ao mesmo tempo, verdadeiros pontos de encontro com aquele prazer que todos sentimos, independentemente do nosso grau de exigência sonora, por ouvir uma canção que nos embala e que fica no ouvido.

Assim que se escuta os efeitos ecoantes de Dud e somos afagados por uma espiral de epicidade instrumental e vocal que levita, percebemos, com clareza o que aí vem. Esta composição é um tema que Kenny-Smith tinha começado a compôr com o seu avô Broderick Smith, um músico bastante conhecido na Austrália e que faleceu em maio do ano passado. A dupla que assina o disco acabou por terminar o serviço e o resultado final é uma estonteante canção com uma ímpar vibração cósmica, sensação conferida por sintetizações planantes, um registo percussivo enleante acamado por um baixo encorpado e diversos entalhes de guitarras e de sopros, num resultado final assente num puro e salutar experimentalismo e que serve de catalisador para o restante alinhamento de III Times. O tema homónimo, logo a seguir, completa a trama, mostrando-nos um estrondoso hino à melhor herança do rock psicadélico setentista do século passado. É outra composição imponente, repleta de guitarras encharcadas com riffs impetuosos, acamados por um baixo cavernoso. Este perfil orgânico que sustenta o tema é depois embrulhado por uma vasta pafernália de sintetizações cósmicas, às quais compete um extraordinário papel de adorno, num resultado final repleto de guinadas, interseções, detalhes inesperados e trechos de puro experimentalismo.

Com tão virtuoso arranque, não se pense que o nível decresce. O clima enleante do teclado e da batida hipnótica que sustentam Minor Seetback, colocam-nos a dançar instintivamente, enquanto nos projetam para territórios de elevada cosmicidade e lisergia, enquanto Fool For You, não abrandando na grandeza, coloca todas as fichas num ambiente mais intrincado e rugoso, mas sem deixar de conter a sensualidade que o tema anterior tinha tratado de fazer despertar, mesmo no ouvinte mais empedernido e resistente.

Até ao final, o curioso travo motown de Resilience, o modo como em Old Transistor Radio o hip-hop e o R&B estão na mira, a eletrónica minimalista e jazzística de Emu Rock e a irrepreensível tonalidade pop do piano que adorna Marionette, são outros momentos altos de toda esta caldeirada sonora impressiva que é III Times, um álbum envolto num pacote seguro e familiar, que permite a Jay Watson deixar mais uma vez vincada a sua apetência natural para se servir das suas raízes e conferir às mesmas o seu toque de personalidade, assimilando nelas e sem beliscar, todas as referências que o seu convidado lhe ofereceu de mão beijada, inserindo-o, com mestria, num processo criativo que esteve, certamente, isento de formalismos, possibilitando aos dois intervenientes aprenderem e assimilarem nas respetivas carreiras o melhor da outra metade, fazendo-o com enorme bom gosto, ao mesmo tempo que refletem juntos e com indisfarçável temperamento sobre este mundo conturbado em que todos vivemos. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 13:57

Wild Pink – The Fences Of Stonehenge

Segunda-feira, 22.07.24

Liderado por John Ross e sedeado entre Brooklyn e Queens, o grupo de indie rock Wild Pink chamou a atenção da nossa redação em março último, com uma espetacular nova canção intitulada Air Drumming Fix You. Já agora, recordo que este projeto Wid Pink, tem quase uma década de uma carreira que começou em dois mil e quinze com uma série de EPs. Estrearam-se nos discos em dois mil e dezassete com um excelente homónimo que tinha a chancela da Tiny Engines, entretanto lançaram mais dois álbuns e regressaram a esse formato em outubro de dois mil e vinte e dois com um novo longa duração intitulado ILYSM, o último álbum do catálogo da banda.

Wild Pink Share New Song “Air Drumming Fix You” | Under the Radar Magazine

Quatro meses depois de Air Drumming Fix You, os Wild Pink voltam a merecer a nossa atenção devido a The Fences Of Stonehenge, a canção que abre o alinhamento de Dulling The Horns, o próximo disco do projeto, que irá ver a luz do dia a quatro de outubro com a chancela da Fire Talk, a nova etiqueta dos Wild Pink. 

Assente num rock incisivo, direto, simples mas envovlente e com um perfil melódico melodicamente sagaz e tipicamente americano, The Fences Of Stonehenge impressiona pela exuberância metálica das cordas e pelo modo como as mesmas são depois trespassadas por distorções rugosas e teclados enleantes, com a herança de nomes tão proeminentes como Bruce Springsteen, ou, de modo mais impressivo, John Mellencamp, a assaltarem-nos de imediato a memória durante a audição da canção. Confere The Fences Of Stonehenge e o artwork e a tracklist de Dulling The Horns...

The Fences Of Stonehenge
Eating The Egg Whole
Cloud Or Mountain
Disintegrate
Sprinter Brain
Dulling The Horns
St. Catherine St.
Catholic Dracula
Bonnie One
Rung Cold

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publicado por stipe07 às 10:53

Laura Marling – Patterns

Sábado, 20.07.24

A britânica Laura Marling tem na sua posse um excelente catálogo de indie folk que além de ter carimbado a sua já inatacável reputação como cantora e compositora, acabou por lhe valer comparações como nomes tão importantes como Joni Mitchell ou Patti Smith. Essa coleção sonora assinada por Laura Marling vai conhecer um novo capítulo em outubro, um disco intitulado Patterns In Repeat, que chegará aos escaparates no dia vinte e cinco desse mês, com a chancela do consórcio Chrysalis/Partisan Records.

Laura Marling Returns With New Album Patterns in Repeat, Shares Song:  Listen | Pitchfork

Dos dez temas que fazem parte de Patterns In Repeat, já é possível ouvir Patterns, a segunda composição do alinhamento do álbum. Patterns é a canção charneira de um disco muito inspirado na experiência recente da autora com a maternidade e as novas rotinas e mudanças familiares que essa realidade inevitavelmente lhe provocou.

Sonoramente, Patterns é um portento de acusticidade intimista, em que as cordas assumem o papel principal no sustento de um quadro melódico bastante atrativo e com um inatacável perfil radiofónico. Cor luminosidade, euforia e otimismo são sensações que imediatamente assaltam a nossa mente durante a audição da canção. Confere Patterns e o artwork e a tracklist de Patterns In Repeat...

Child Of Mine
Patterns
Your Girl
No One’s Gonna Love You Like I Can
The Shadows
Interlude
Caroline
Looking Back
Lullaby
Patterns In Repeat

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publicado por stipe07 às 15:06


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