man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Hallelujah The Hills – Here Goes Nothing (Feat. Titus Andronicus)
Os Hallelujah The Hills são uma banda indie de Boston, no Massachusetts, formada em dois mil e cinco por Ryan Walsh, ao qual se juntam atualmente, na formação, Elio DeLuca, Joe Marrett, Matt Brown, Eric Meyer, Brian Rutledge, Ryan Connelly. Estrearam-se em dois mil e dezassete com Collective Psychsis Begone, dois anos depois o sempre difícil segundo disco chamou-se Colonial Drones e chamaram a atenção da nossa redação em dois mil e doze com o registo No One Knows What Happens Next, um álbum que teve sucessor no dia treze de maio de dois mil e catorze, um trabalho intitulado Have You Ever Done Something Evil?, que contou com as participações especiais de Madeline Forster e Dave Drago e que também foi dissecado por cá.
Agora, uma década depois dessa última aparição dos Hallelujah The Hills na nossa redação, a banda está de regresso ao nosso radar devido a Here Goes Nothing, um novo tema da banda que conta com a participação especial vocal de Patrick Stickles aka Titus Andronicus e que encarna a mais recente contribuição do grupo para o seu projeto DECK, um compêndio de cinquenta e duas canções que irão dar origem a quatro álbuns, com cada tema a corresponder a uma carta de um baralho convencional.
Os Hallelujah The Hills são mais um daqueles bons exemplos de uma banda que aposta em composições que procuram reviver o espírito instaurado nas composições e registos memoráveis lançados entre as décadas de setenta e oitenta, temas que usam, quase sempre, artifícios caseiros de gravação, métricas instrumentais similares e até mesmo temáticas bem relacionadas com o que definiu esse período e que é hoje a génese daquilo a que chamamos indie rock alternativo. No fundo, baseiam-se numa simbiose entre garage rock, pós punk e rock clássico.
Here Goes Nothing é um bom exemplo desse modus operandi, uma canção que incorpora uma sonoridade crua e rápida, assente na pujança da bateria e do baixo e em cordas inspiradas nesse cenário lo fi inaugurado há mais de três décadas, mas que também não descuram o uso de arranjos que vão beber à herança radiante da folk, sem renegar algumas nuances mais psicadélicas. Confere...