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Iron And Wine – Anyone’s Game

Segunda-feira, 08.04.24

Nascido a vinte e cinco de julho de mil novecentos e setenta e quatro na localidade de Chapin, na Carolina do Sul, Sam Bean é um dos nomes essenciais da melhor folk norte-americana contemporânea, assinando as suas criações sonoras com o nome artístico Iron And Wine. O músico e compositor estreou-se nos discos há pouco mais de vinte anos com o registo The Creek Drank the Cradle, que, na altura, tinha a chancela da insuspeita Sub Pop, tendo já um acervo de dez álbuns em carteira, sendo o último um trabalho intitulado Best Epic, de dois mil e dezassete, além de algumas compilações e lançamentos especiais.

Listen: Iron & Wine Unveils “Anyone's Game,” Third Preview Single from  'Light Verse'

Em dois mil e vinte e quatro Iron And Wine está de regresso aos discos com Light Verse, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia no final deste mês de abril, tendo sido produzido por Sam Beam e misturado por Day Wave nos estúdios Silent Zoo Studios em Los Angeles.

Já foram divulgados vários singles do alinhamento de Light Verse, nomeadamente as composições You Never Know e All In Good Time, canção que conta com a participação especial de Fiona Apple. Agora chega a vez de conferirmos Anyone's Good Game, o terceiro single revelado do alinhamento de Light Verse. É um tema luminoso, animado, exuberante e de forte travo pop, que se destaca pelo vigor da percussão e o brilhantismo das cordas e já com direito a um belíssimo vídeo assinado por Callum Scott-Dyson. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:50

Still Corners – Today Is The Day

Domingo, 07.04.24

Quase três após o excelente disco The Last Exit, que foi o quinto da carreira, a dupla britânica Still Corners está de regresso, em dois mil e vinte e quatro, com um novo álbum intitulado dream talk que, como certamente se recordam, antecipámos no início do passado mês de fevereiro, com a divulgação dos singles The Dream e Crystal Blue. Este novo trabalho do projeto formado por Greg Hughes e Tessa Murray, irá ver a luz do dia a cinco de abril, com a chancela da Wrecking Light Records, a própria etiqueta da banda.

Still Corners Share Video For New Song “Today Is The Day” - NEWHD Media

Today Is The Day é o mais recente single divulgado do alinhamento de dream talk. É uma lindíssima canção, sobre a importância de sabermos aproveitar o momento, já que a mudança permanente é uma das poucas certezas que temos nesta vida. Today Is The Day é um charmoso e insinuante tratado de dream pop leve e sonhadora, com um travo muito luminoso e sedutor, repleto de cordas reluzentes, trespassadas por diversas sintetizações lisérgicas. É, em suma, um recanto sonoro aconchegante, que pode muito bem ser a banda sonora perfeita para este tímido início de uma primavera que irá, com toda a certeza e muito em breve, revelar-nos todo o seu esplendor. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:29

Vampire Weekend – Only God Was Above Us

Sexta-feira, 05.04.24

Cerca de meia década depois do excelente Father Of The Bride, os Vampire Weekend de Ezra Koenig, Chris Baio e Chris Tomson, estão de regresso aos discos com Only God Was Above Us, o quinto compêndio da carreira do grupo de Nova Iorque. Only God Was Above Us tem dez canções produzidas por Ariel Rechtshaid, habitual colaborador da banda e viu a luz do dia hoje mesmo, com a chancela da Columbia Records.

Album Review: Vampire Weekend reach fond heights in Only God Was Above Us  (2024 LP) - The AU Review

Ao quinto disco da carreira, os Vampire Weekend resolvem homenagear figuras e eventos importantes da história de Nova Iorque, a sua cidade natal, das duas décadas finais do século passado, enquanto apresentam o disco mais eclético e abrangentedo seu catálogo. O trio sempre enriqueceu o seu cardápio à custa de canções divididas entre um travo afro e o rock alternativo, bastante impresso no disco homónimo de estreia, de dois mil e dezoito, um modus operandi que com Contra e nos anteriores Modern Vampires Of The City e Father Of The Bride, também evoluiu para sonoridades mais maduras e experimentais, mas Only God Was Above Us, sem deixar de apostar nesta lógica de continuidade evolutiva, apresenta elementos inéditos que beliscam universos tão díspares como o hip-hop ou o punk rock, comprovando esta busca de uma ainda maior heterogeneidade e complexidade para o cardápio do grupo.

De facto, logo que foram conhecidas as composições Capricorn e Gen-X Cops , percebeu-se que os Vampire Weekend estavam a apostar numa tonalidade mais rugosa e crua do que as propostas anteriores, mas sem colocarem de lado a minúcia ao nível dos detalhes e dos arranjos que sempre caraterizou o arquétipo sonoro das canções do projeto. Depois, quando escutámos Classical, mesmo havendo uma maior preponderância, ao nível dos arranjos, das teclas e dos sopros, não amainou essa tónica num registo sonoro exuberante e ruidoso e instrumentalmente rico e diversificado.

Seja como for, a herança riquíssima da banda e o fio condutor com o seu catálogo não podia deixar de existir. De facto, canções como Mary Boone, composição que coloca todas as fichas numa mescla entre um clima intimista comandado pelo piano e um refrão encharcado em exuberância e cor, sensações proporcionadas por um coro gospel e diversos entalhes percussivos, onde não falta um sample do loop de bateria do clássico dos Soul II Soul, Back To Life (However Do You Want Me) e Ice Cream Piano, um bem suceiddo exercício de simbiose que de forma experimental e criativa sustenta uma melodia pop com um certo cariz épico e melancólico e, enquanto tema perfeito de abertura, nas suas nuances rítmicas se divide constantemente entre a simplicidade e a grandeza dos detalhes, são excelentes exemplos de um adn sempre radiante e que também se explica pelo modo peculiar e sempre criativo como interseta toda a amálgama instrumental de que o trio se serve quando entra em estúdio, seja orgânica, seja sintética. Depois, se Connect nos oferece um planante e charmoso exercício rítmico que divide o protagonismo entre piano e bateria, na busca de um universo simultaneamente intrincado e lisérgico, Prep-School Gangsters acaba por ser a canção que melhor condensa todo este receituário, no modo como cruza uma guitarra elétrica buliçosa com batidas e ritmos com funk e com um travo tropical delicioso, com alguns dos arquétipos essenciais do rock psicadélico setentista, rematados por detalhes de cordas de forte indole orgânica.

Com um travo geral com um forte travo classicista, charmoso e sentimentalmente tocante, Only God Was Above Us divide-se constantemente entre a simplicidade e a grandeza dos detalhes, enquanto se entrega, de forma experimental e criativa, à busca incessante de melodias com um forte cariz pop e radiofónico, mas sem deixarem de piscar o olho aquele universo underground e mais alternativo que sempre serviu de inspiração aos Vampire Weekend e que acabou por ser um elemento chave para conseguirem criar mais um brilhante naipe de canões que amplifica ainda mais a notoriedade que já hoje os distingue. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:24

Eels - Goldy

Quinta-feira, 04.04.24

Quase três anos depois do excelente registo Extreme Witchcraft, os Eels de E. (Mark Oliver Everett), Kool G Murder e P-Boo, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Eels Time!, o décimo quinto registo da carreira do grupo norte-americano, um alinhamento de doze canções que irá ver a luz do dia a sete de junho com a chancela do consórcio E Works e PIAS Recordings.

Gravado em Los Feliz, na Califórnia, e Dublin, na Irlanda, com a colaboração do músico e ator Tyson Ritter, Eels Time! irá conter alguns dos temas mais introspetivos e pessoais que Mark Oliver Everett escreveu e compôs na sua carreira, muito à imagem do que criou no disco End Times, em dois mil e dez, algo que estava bem patente em Time, o primeiro single retirado do álbum e que divulgámos no início do mês de março.

No entanto, não é só de intimidade e acusticidade que irá viver Eels Time!, tendo em conta Goldy, o segundo single retirado do registo e terceira canção no seu alinhamento e um dos temas escritos a meias com Ritter. Assim, se Time era um portento de folk intimista e melancólica, um faustoso momento de intimidade e delicadeza acústicas, Goldy mantém a tónica num certo minimalismo e imediatismo, bem patente no hipnotismo melódico que o tema exala, mas procura estabelecer o já habitual contacto próximo com o ouvinte, apostando em territórios sonoros mais eletrificados e, de certo modo, mais angulosos, uma nuance que deverá servir para que este décimo quinto registo de originais dos Eels seja marcante em termos de abrangência sonora, mesmo que o tal espírito predominantemente acústico seja permissa essencial do seu conteúdo.

Goldy é, portanto e sem dúvida, mais uma belíssima amostra de um disco que deverá estar receheado de composições felizes e empolgantes, que manterão bem viva a aúrea de um grupo essencial no momento de contar a história do melhor rock alternativo das últimas três décadas. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:14

Local Natives – April

Quarta-feira, 03.04.24

Quase um ano depois do excelente disco Time Will Wait For No One, os Local Natives de Taylor Rice estão de regresso ao formato longa duração em dois mil e vinte e quatro, à boleia de But I’ll Wait For You, um alinhamento de dez canções que, de acordo com a própria banda, é uma espécie de segundo tomo ou de continuação do conteúdo do antecessor, algo que o título do disco de algum modo faz prever. But I’ll Wait For You terá a chancela da Loma Vista Recordings, vai ver a luz do dia a dezanove de abril e será o sexto da carreira da banda californiana.

Local Natives anticipan su sexto disco con 'April' - Muzikalia

April, o oitavo tema do alinhamento de But I’ll Wait For You, é o primeiro single retirado do álbum. A canção é um oásis de vigor e cor, feito com variadas emanações sumptuosas e encaixes musicais sublimes, conferidos por sintetizadores, uma bateria imponente, um baixo vigoroso, cordas acústicas e eletrificadas e diversos sopros, num resultado final pleno de complexidade e com uma riqueza estilística ímpar, caraterísticas que comprovam o modo inteligente e criativo como os Local Natives idealizam e concretizam colagens simbióticas de diferentes puzzles com tonalidades diferentes, de modo a obter um resultado final sólido e homogéneo.

Confere April, o vídeo do tema realizado por Jonathan Chu e que recria a sequência de abertura do filme The Conversation de Francis Ford Coppola e o artwork e a tracklist de But I'll Wait For You...

Alpharetta
Throw It In The Fire
Neon Memory
Camera Shy
As Soon As You Arrive
Ending Credits
Raincoat
April
Walk Before You Run
But I’ll Wait For You

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publicado por stipe07 às 11:42

Pond – (I’m) Stung

Terça-feira, 02.04.24

Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, está de regresso as discos com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que irá ver a luz do dia a vinte e um de junho com a chancela da Spinning Top.

Pond anuncian nuevo disco para junio - Muzikalia

Como certamente se recordam, no início do passado mês de fevereiro passou por cá Neon River, uma composição de forte cariz lisérgico, ficando-se agora a saber que era a primeira antecipação divulgada pelos POND de Stung!. Agora, chega a vez de dançarmos ao som de (I’m) Stung, o segundo temado alinhamento do álbum.

Uma guitarra encharcada com um riff metalico fulminante, que trespassa uma viola acústica vibrantes, uma bateria vigorosa e repleta de variações rítmicas e diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são os ingredientes que alimentam (I’m) Stung, uma canção opulenta, vigorosa, majestosa e instrumentalmente repleta de detalhes inebriantes e cheios de fuzz e de acidez, num resultado final que, qual odisseia em tecnicolor, mistura com mestria synth pop com rock psicadélico. Confere (I’m) Stung e o artwork e a tracklist de Stung!...

Constant Picnic
(I’m) Stung
Neon River
So Lo
Black Lung
Sunrise For The Lonely
Elf Bar Blues
Edge Of The World Pt. 3
Stars In Silken Sheets
Boys Don’t Crash
O, UV Ray
Last Elvis
Elephant Gun
Fell From Grace With The Sea

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publicado por stipe07 às 11:26

Vampire Weekend – Mary Boone

Segunda-feira, 01.04.24

Cerca de meia década depois do excelente Father Of The Bride, os Vampire Weekend de Ezra Koenig, Chris Baio e Chris Tomson, estão de regresso aos discos dois mil e vinte e quatro, com um álbum intitulado Only God Was Above Us. Será o quinto compêndio da carreira do grupo de Nova Iorque, terá dez canções e irá ver a luz do dia no final desta semana, com a chancela da Columbia Records.

A poucos dias do disco chegar aos escaparates, já é possível ouvir grande parte do alinhamento de Only God Was Above Us. De facto, depois de terem sido reveladas as canções Capricorn e Gen-X Cops há poucas semanas atrás, composições que mostraram os Vampire Weekend a apostar numa tonalidade mais rugosa e crua do que as propostas anteriores, mas sem colocarem de lado a minúcia ao nível dos detalhes e dos arranjos que sempre caraterizou o arquétipo sonoro das canções do projeto e depois de ouvirmos Classical, tema que mantinha a tónica num registo sonoro exuberante e ruidoso e instrumentalmente rico e diversificado, agora chega a vez de escutarmos Mary Boone, a oitava composição do alinhamento do registo.

À semelhança dos temas anteriores, Mary Boone encontra a sua inspiração em situações, locais, eventos e personagens que fizeram parte da história da cidade de Nova Iorque no final do século passado, colocando, sonoramente, todas as fichas numa mescla entre um clima intimista comandado pelo piano e um refrão encharcado em exuberância e cor, sensações proporcionadas por um coro gospel e diversos entalhes percussivos, onde não falta um sample do loop de bateria do clássico dos Soul II Soul, Back To Life (However Do You Want Me), num resultado final com um forte travo classicista, charmoso e sentimentalmente tocante. Confere...

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publicado por stipe07 às 10:58


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