man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Local Natives – But I’ll Wait For You
Quase um ano depois do excelente disco Time Will Wait For No One, os Local Natives de Taylor Rice estão de regresso ao formato longa duração em dois mil e vinte e quatro, à boleia de But I’ll Wait For You, um alinhamento de dez canções que, de acordo com a própria banda, é uma espécie de segundo tomo ou de continuação do conteúdo do antecessor, algo que o título do disco de algum modo faz prever. But I’ll Wait For You, o sexto disco da carreira da banda californiana, tem a chancela da Loma Vista Recordings.
Time Will Wait for No One foi incubado num período de metamorfose dos Local Natives. Era um disco muito marcado pela questão pandémica e em que, além de importantes eventos familiares no seio do grupo, já que alguns membros da banda experimentaram a paternidade, exprimia um elevado desejo de mudanças sonoras e de experimentar novas abordagens instrumentais no seio da banda, depois do sucesso que foi Violet Street. Tal conjuntura era propícia a um faustoso manancial de criatividade, que parece realmente ter sucedido, já que estas dez novas composições dos Local Natives foram incubadas praticamente em conjunto com os temas que fizeram parte do alinhamento do antecessor.
Assim, é natural que exista um fio condutor entre ambos os discos e as traves mestras sonoras de ambos sejam similares. De facto, But I'll Wait For You assenta a sua filosofia interpretativa em canções que parecem ser aparentemente simples e diretas mas que, na verdade, estão repletas de nuances, efeitos, variações rítmicas e uma riqueza instrumental que nem sempre é evidente, coabitando nele atmosferas mais enérgicas e pulsantes, como em Throw It Into The Fire ou April, um oásis de vigor e cor, feito com variadas emanações sumptuosas e encaixes musicais sublimes, com instantes de maior densidade e contemplação, como em Alpharetta, uma típica composição de abertura de disco, com um perfil bastante acolhedor e repleta de diversos entalhes acústicos e sintéticos que vão surgindo numa melodia suportada por cordas singelas, um modus operandi que, sendo cada vez mais emotivo e buliçoso, se repete, por exemplo, em Camera Shy, um tema sentimentalmente tocante.
Depois, fazendo uma espécie de contraponto e de simbiose de toda esta trama, a harmoniosa identidade falsamente minimalista que define Ending Credits e, principalmente, o modo como Neon Memory combina uma base sintética rítmica algo hipnótica, com diversos arranjos orgânicos que colocam as cordas na linha da frente da alma melódica da canção, demonstram a perícia cada vez maior dos Local Natives em exalar minúcia, criatividade e diversidade estilística, sem deixar que as canções percam o perfil charmoso, pueril e classicista que faz já parte do adn sonoro do projeto e não resvalem para um caos desnecessário, sendo as diversas interseções e nuances que se vão escutando, controladas e calculadas milimetricamente.
Em suma, But I'll Wait For You é um disco pleno de complexidade e com uma riqueza ímpar, caraterísticas que comprovam o modo inteligente e criativo como os Local Natives, continuam a querer explorar novos caminhos e possibilidades, enquanto idealizam e concretizam colagens simbióticas de diferentes puzzles com tonalidades diferentes, de modo a obter um resultado final sólido e homogéneo, com uma atmosfera bem delineada e que atesta também uma vontade permanente de estreitar o mais possível quaisquer distâncias que possam existir entre as vertentes líricas e musical. Espero que aprecies a sugestão...
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DIIV – Frog In Boiling Water
Meia década depois de Deceiver, os DIIV de Zachary Cole-Smith, Andrew Bailey, Colin Caulfield e Ben Newman estão de regresso aos discos com Frog In Boiling Water, o quarto compêndio de originais da carreira da banda nova-iorquina que se estreou em dois mil e doze com o extraordinário álbum Doused. Com Chris Coady nos créditos da produção, Frog In Boiling Water terá dez canções e irá ver a luz do dia a vinte e quatro de maio, com a chancela da Fantasy.
Há quase três meses conferimos na nossa redação, Brown Paper Bag, o primeiro single retirado do alinhamento de Frog In Boiling Water, uma composição imponente e rugosa, que se ia arrastanto à boleia de um baixo encorpado que acamava cascatas de guitarras intensas, abrasivas e sujas. Depois, no início deste mês de abril, escutámos Everyone Out, o quinto tema do alinhamento de Frog In Boiling Water, uma composição com um perfil sonoro menos ruidoso que o primeiro tema revelado do disco, feita com diversos arranjos acústicos com uma crueza e um imediatismo irrepreensíveis, que acamavam um trecho melódico algo hipnótico.
Agora, no final do mês, chega a vez de conferirmos o tema homónimo deste novo álbum dos DIIV e a quarta composição do seu alinhamento. Frog In Boiling Water, uma canção que ironiza sobre o modo como o nosso mundo poderá estar prestes a implodir devido ao seu próprio peso, assenta num intenso perfil noventista, algures entre um grunge rugoso e um shoegaze intenso, à boleia de guitarras abrasivas e que enquanto se arrastam por uma melodia imponente, vão recebendo diversos detalhes e arranjos, num resultado final simultaneamente majestoso e de elevado travo lo fi, como é usual nas propostas dos DIIV. Confere...
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Woods – Five More Flowers EP
Com uma dezena de discos no seu catálogo, os Woods são, claramente, uma verdadeira instituição do indie rock alternativo contemporâneo. De facto, esta banda norte americana oriunda do efervescente bairro de Brooklyn, bem no epicentro da cidade que nunca dorme e liderada pelo carismático cantor e compositor Jeremy Earl e pelo parceiro Jarvis Taveniere, aos quais se junta John Andrews, tem-nos habituado, tomo após tomo, a novas nuances relativamente aos trabalhos antecessores, aparentes inflexões sonoras que o grupo vai propondo à medida que publica um novo alinhamento de canções. E foi isso que sucedeu em dois mil e vinte e três com Perennial, um álbum que, plasmando tais laivos de inedetismo, entroncou num fio condutor, com particular sentido criativo, já que, mantendo a tónica num perfil eminentemente indie folk, foi trespassado por algumas das principais nuances do rock alternativo contemporâneo e colocou um elevado ênfase num indisfarçável clima jazzístico.
Agora, pouco mais de meio ano depois de Perennial, os Woods estão de regresso em formato EP com Five More Flowers, um tomo de cinco canções que foram gravadas durante as sessões de Perennial, mas que ficaram de fora do alinhamenrto do registo. São cinco composições que sobrevivem à custa de um experimentalismo sonoro eminentemente contemplativo e que, entre o indie rock e a folk, exalam um elevado travo psicadélico.
Melodias com um perfil sonoro eminentemente acústico, jogos de vozes que se intersetam entre si continuamente e delicados apontamentos sonoros apadrinhados por teclas e cordas, colocam a nú a elaborada e eficazmente arriscada filosofia experimental interpretativa de um grupo bastante seguro a manusear o arsenal instrumental de que se rodeia e que aposta cada vez mais em composições com arranjos inéditos e que são abordados e construídos através de uma perspetiva que se percebe ter resultado de um trabalho aturado de criação que, tendo pouco de intuitivo, diga-se, plasma, com notável impressionismo, a enorme qualidade musical dos Woods.
Assim, se o EP dá o pontapé de saída com Day Before Your Night, pouco mais de quatro minutos feitos com um som leve, cativante e repleto de texturas lisérgicas, a seguir, Lay With Luck, uma belíssima composição nostálgica, solarenga e ecoante, com um elevado travo reflexivo e íntimo, adornada por cordas exemplarmente dedilhadas, uma guitarra encharcada num fuzz fascinante e conduzida por uma bateria enleante, é um exemplo claro dessa tal aposta que mostra vigor, segurança e enorme cumplicidade. Depois, e ainda na senda dos instrumentais, uma nuance cada vez maior dos Woods e que também comprova este modus operandi abrangente, Stinson Morning, afirma com esplendor esta toada mais jazzística e subtilmente experimental.
Em suma, este EP além de servir de complemento eficaz e aditivo a um disco que tinha uma intenção clara de estabelecer um diálogo sonoro com o ouvinte que convidava à reflexão, ao mesmo tempo que nos induzia uma sonoridade agradável, sorridente e o mais orgânica possível, comprova aquela quase presunçosa segurança que os Woods demonstram na criação e na interpretação de canções que, tendo claramente o adn Woods, não são assim tão óbvias para os ouvintes. E isso acontece, e ainda bem, porque este projeto é exímio a passear por diferentes universos musicais sempre com superior encanto interpretativo e sugestivo pendor pop, enquanto se assume cada vez mais como uma banda fundamental do rock alternativo contemporâneo. Espero que aprecies a sugestão...
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Cigarettes After Sex – Dark Vacay
Já há finalmente sucessor para Cry, o disco que os norte-americanos Cigarettes After Sex lançaram em dois mil e dezanove. O novo trabalho do projeto oriundo de El Paso, no Texas e liderado por Greg Gonzalez, ao qual se juntam Jacob Tomsky, Phillip Tubbs e Randy Miller, chama-se X, e irá ver a luz do dia a doze de julho, com a chancela da Partisan Records.
Tejano Blue foi o primeiro single revelado do alinhamento de X, um álbum que, de acordo com o próprio Greg Gonzalez, se debruça sobre um relacionamento amoroso que durou quase meia década, apresentando retratos crus, imagéticos e por vezes obscenos dessa jornada emocional. Esse single de apresentação do disco, Tejano Blue, era uma homenagem à música da infância texana que Gonzalez escutava e retrata o desejo de estar com alguém e fazê-lo sentir-se amado e especial para sempre.
Agora chega a vez de conferirmos Dark Vacay, o segundo single retirado de X. Trata-se de uma composição em que Greg recorda um amor de verão e que sonoramente nos oferece mais um tratado de indie pop atmosférica tremendamente contemplativo e intimista, assente numa interseção, nem sempre óbvia, entre diversos entalhes sintéticos e algumas cordas reluzentes, num resultado final bastante sedutor e sensual, que o falsete adocicado de Greg remata exemplarmente. Confere...
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Django Django – Somebody’s Reality & High Line
Três anos depois do registo Glowing In The Dark e do lançamento de uma mão cheia de remisturas e outros temas avulso, disponíveis no bandcamp do projeto, os londrinos Django Django de Dave Maclean, Vincent Neff, Tommy Grace e Jimmy Dixon, estão de regresso aos nosso radar devido ao lançamento de um EP de sete polegas, em formato vinil e digital, que contém os temas Somebody's Reality e High Line.
Estes dois novos temas dos Django Django sobrevivem à custa de uma eletrónica apurada, contando também com a inspirada contribuição do baixo de Isobella Burnham em High Line. Os dois temas são, uma vez mais, a constatação de que este é um projeto tremendamente criativo no modo como arquiteta canções feitas com uma pop angulosa, proposta por quatro músicos que, entre muitas outras coisas, tocam baixo, guitarra, bateria e cantam, sendo isto praticamente a única coisa que têm em comum com qualquer outra banda emergente no cenário alternativo atual.
Somebody's Reality é um oásis de cândura sintética levitante. É uma canção repleta de detalhes e nuances que vão deambulando em redor de uma batida algo hipnótica, adornada por um detalhe sintetizado cósmico repetitivo, com uma proeminente toada vintage. Já High Line é um curioso instrumental com a duração de pouco mais de dois minutos com um travo ambiental anguloso, arquitetado em sintetizações com um sóbrio pendor experimental e com uma cadência encharcada com um groove que apela instantaneamente à dança. Confere...
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Belle And Sebastian – What Happened To You, Son?
Como os mais atentos certamente se recordam, nos últimos dois anos os Belle And Sebastian estiveram particularmente ativos, lançando os discos A Bit Of Previous e Late Developers, em dois mil e vinte e dois e em dois mil e vinte e três, respetivamente. Agora, em plena primavera de dois mil e vinte e quatro, o grupo escocês acaba de divulgar uma extraordinária nova canção intitulada What Happened To You, Son?, composição que, de acordo com a banda, ficou de fora do alinhamento de Late Developers, mas que não podia deixar de ver a luz do dia, e ainda bem.
What Happened To You, Son? é um tratado sonoro épico, luminoso e vibrante, que impressiona pela destreza melódica e que tem como detalhe interessante, a contundência de um solo protagonizado pelo baixo. O tema encarna uma superior agregação de diversas camadas instrumentais, num resultado final que nos conduz de volta ao indie pop mais orelhudo, com aquele requinte vintage que revive os gloriosos anos setenta e oitenta. What Happened To You, Son? é, em suma, um novo tema animado e festivo do grupo de Glasgow, que solidifica o espírito e a filosofia positiva e vibrante que carateriza a essência deste projeto liderado por Stuart Murdoch. Confere...
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Fontaines D.C. – Starburster
Dois anos depois de Skinty Fia, o curioso título do disco que os irlandeses Fontaines D.C. lançaram na primavera de dois mil e vinte e dois, a banda formada pelo vocalista Grian Chatten, os guitarristas Carlos O’Connell e Conor Curley, o baixista Conor Deegan, o contrabaixista Conor Deegan III no contra-baixo e o baterista Tom Coll, parece verdadeiramente apostada em não colocar rédeas na sua veia criativa, tendo acabado de anunciar o regresso ao formato longa-duração, à boleia de Romance, um alinhamento de onze canções que irá ver a luz do dia a vinte e três de agosto, com a chancela da XL Recordings, a nova etiqueta do grupo.
Starbuster, o segundo tema do alinhamento de Romance, é o primeiro single retirado do disco. A canção é inspirada num ataque de pânico que Chatten viveu na famosa estação ferroviária londrina St. Pancras e tem uma sonoridade algo sinistra e inquietante. Um trecho de violinos e um piano fugídio introduzem um desfile sonoro encorpado e vigoroso, feito de guitarras sujas e abrasivas e um baixo tremendamente encorpado, com o rap a ser a inspiração do registo vocal de Chatten, nuance à qual não deverá ser alheia a colaboração que o músico encetou com o trio de hip-hop Kneecap, numa canção intitulada Better Way To Live, lançada no último outono. Confere o vídeo de Starburster dirigido por Aube Perrie e o artwork e a tracklist de Romance...
Romance
Starburster
Here’s The Thing
Desire
In The Modern World
Bug
Motorcycle Boy
Sundowner
Horseness Is The Whatness
Death Kink
Favourite
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They Might Be Giants – Lazy
Dois anos e meio depois do excelente registo Book, o vigésimo terceiro disco da carreira, os They Might Be Giants, uma banda norte-americana de rock alternativo do Massachusetts, estão de regresso ao nosso radar com um novo tema intitulado Lazy, uma versão de um original que Irving Berlin escreveu, imagine-se, em mil novecentos e vinte e quatro, ou seja, há precisamente um século.
Al Jolson, Blossom Seeley, Paul Whiteman e os the Brox Sisters, foram alguns dos nomes que já criaram a sua versão desta canção popular norte-americana, sendo a mais conhecida a que é interpretada por Marilyn Monroe, Donald O'Connor e Mitzi Gaynor no filme There's No Business Like Show Business. Agora chegou a vez dos They Might Be Giants criarem a sua própria roupagem da canção e fizeram-no de um modo particularmente inspirado e divertido.
De facto, a versão criada pela banda formada por John Flansburgh, John Linnell, Dan Miller, Danny Weinkauf e Marty Beller, oferece-nos um tratado folk divertido e luminoso, com um forte travo vintage, como seria de esperar, mas sem deixar de conter, ao nível da produção, uma ímpar contemporaneidade. Lazy está cheia de nuances de detalhes rítmicos e cordas que se projetam com uma rara graça, não faltando um certo travo jazzístico e de improviso, aspeto que ajuda a ampliar o perfil inspirado e vibrante desta versão única. Confere...
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Into It. Over It. – A Trip Around The Sun
Quatro anos depois de Figures, o projeto norte-americano Into It. Over It. liderado por Evan Thomas Weiss e ao qual se juntam, Adam Beck, Joe George Shadid e Matthew Frank, está de regresso com um novo single intitulado A Trip Around The Sun, o primeiro sinal de vida da banda de Chicago em dois mil e vinte e quatro e que deverá ser o primeiro single de um novo disco do grupo, para muito em breve.
A Trip Around The Sun é uma canção que Weiss escreveu inspirando-se na necessidade que todos temos de encontrar o nosso bem-estar e o nosso equilíbrio emocional e de passar tempo de qualidade com os nossos amigos. Sonoramente exala aquele indie rock tipicamente norte-americano, feito de guitarras que debitam distorções sujas e abrasivas, materializando um exercício sonoro pulsante, rugoso e até algo hipnótico. Em suma, A Trip Around The Sun é uma canção de de calibre ímpar e com uma radiofonia que também não é, certamente, inocente. Confere...
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Crystal Fighters – I Don’t Think You’re Ready
O coletivo de músicos ingleses e espanhóis Crystal Fighters, que se divide entre Londres e Navarra, é atualmente formado por Sebastian Pringle, Gilbert Vierich e Graham Dickson. É um trio que se estreou há quase década e meia com o excelente registo Star Of Love. Em dois mil e dezanove chamaram a nossa atenção por causa do álbum Gaya & Friends, que sucedeu a Everything Is My Family, de dois mil e dezasseis e ao EP Hypnotic Sun, lançado também nesse ano e que continha as composições Another Level, que faz parte da banda sonora do Fifa 19, Going Harder (feat. Bomba Estereo) e All My Love.
O ano passado os Crystal Fighters voltaram à nossa antena devido a um par de temas, Manifest e Carolina, que acabaram, na altura, por antecipar um novo disco do projeto, intitulado Light +, que viu a luz do dia em novembro último. Era um tomo com dez canções que misturava pop contemporânea, com nuances tribalistas de origem tradicional e de forte cariz psicadélico, fazendo-o de modo bastante dançante e extrovertido.
Agora, cerca de meio ano depois do lançamento de Light +, os Crystal Fighters voltam à carga à boleia de uma nova canção intitulada I Don't Think You're Ready, lançada recentemente e apenas em formato apenas digital. I Don't Think You're Ready é um curiosa composição, que impressiona pela riqueza detalhística dos diversos entalhes sintéticos, eminentemente percussivos, que vão adornando uma melodia com elevado pendor lisérgico e com um perfil eminentemente acústico, suportado por cordas reluzentes e um baixo vigoroso, num resultado final divertido, sorridente e algo pueril, com elevada essência pop e que aguça imenso a curiosidade relativamente à possibilidade de um sucessor de Light + para breve. Confere...