man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
NAPA - Luz do Túnel
Os NAPA nasceram na cave de uma avó no Funchal há uma década, conforme demos conta há cerca de quatro anos quando divulgámos este projeto, que começou por se chamar Men On The Couch. Os contornos da banda foram-se formando entre a energia dos Red Hot Chili Peppers, a criatividade dos Beatles e a sensibilidade de Caetano Veloso e Tom Jobim. A fórmula amadora e inocente das primeiras composições da banda (em inglês) cativou a atenção de amigos, família e não só. Trocaram o inglês pela língua materna, e a cave da avó pelo estúdio. Em dois mil e dezanove gravaram o seu primeiro disco Senso Comum nos conhecidos Black Sheep Studios em Sintra, ainda sob o primeiro nome Men On The Couch.
Agora, quase meia década depois e com um novo nome e imagem, os NAPA estão de regresso ao formato longa duração à boleia de Logo Se Vê, um alinhamento de onze canções, com uma roupagem mais madura, mas um espírito sempre moço, trazendo para cima da mesa maior complexidade e inventividade na estrutura das canções. A veia pop romântica continua a pulsar no corpo do disco, mas a fome de descobrir novos ritmos e texturas musicais é evidente ao longo do álbum.
Luz do Túnel é o mais recente single retirado do alinhamento de Logo Se Vê. Com Luz do Túnel os NAPA convidam o público a dançar ao som de um casamento feliz entre teclados e guitarras contagiantes. A batida certeira não deixa o pé do ouvinte ficar no chão, seguindo as percussões e harmonias vocais espalhadas ao longo da canção. Em contraste, a letra fala de desespero, acompanhando a frustração e desconsolo do autor nas suas voltas à vida. Quando da luz ao fundo do túnel parece vislumbrar uma esperança, o mundo acaba por desabar novamente em escuridão. O defraudar incessante das expectativas reforça a desorientação do autor e deixa poucas soluções no horizonte.
O videoclip realizado por André Moniz Vieira, produzido por Andreia Miranda e protagonizado por Andreas Sidenius, captura esse sentimento tão comum de desespero. O personagem vive preso num túnel, limitado a uma cama individual e a poucas peças de roupa, não tendo outro ponto de escape que não o seu trabalho monótono como mordomo numa quinta. Encontra-se preso na rotina de um trabalho que odeia, rodeado de pessoas que o desprezam. O vídeo retrata o deslizar gradual do protagonista à loucura, enquanto os convidados da quinta se deliciam com tudo a seu redor. Confere...
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