Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Portugal. The Man – Summer Of Luv

Quarta-feira, 31.05.23

Conforme já demos conta por cá há algumas semanas atrás, Chris Black Changed My Life é o fantástico título do novo disco dos norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e três de junho com a chancela da Atlantic Records e que terá nos créditos da produção Jeff Bhasker, colaborador de longa data de nomes como Beyoncé, Harry Styles e SZA.

Portugal the Man shares 'Summer of Luv' - The Music Universe

Chris Back Changed My Life será o nono disco da carreira desta banda natural de Portland, no Oregon. É dedicado a Chris Black, antigo membro do grupo que faleceu há quase quatro anos e teve já alguns singles revelados, como Dummy ou What, Me Worry?, que nos foram mostrando que este novo álbum dos Portugal. The Man será um excelente tratado de pop psicadélica, ágil e rápida. Summer Of Lov, composição que conta nos créditos com a participação especial dos neozelandeses Unknown Mortal Orchestra, amplia essa certeza, já que se trata de uma canção agradável, rica em detalhes e texturas, com um forte apelo às pistas de dança e com uma atmosfera eminentemente pop que, estreitando os laços entre a psicadelia e o R&B, contém a impressão firme da sonoridade típica das duas bandas, uma simbiose feliz e bem sucedida que vai catapultar Chris Back Changed My Life para uma estética bastante abrangente. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:55

Kevin Morby – More Photographs (A Continuum)

Terça-feira, 30.05.23

Um dos grandes discos de dois mil e vinte e três tinha a assinatura do texano Kevin Morby e chamava-se This Is A Photograph. Quase um ano depois do lançamento de This Is A Photograph, Kevin Morby tem um novo projeto intitulado More Photographs (A Continuum), um complemento àquele que foi, na altura, o sétimo disco da carreira do autor.

FLOOD - Kevin Morby Details the History Behind Each Track on New LP “More  Photographs (A Continuum)”

As nove canções de More Photographs (A Continuum) dividem-se em três versões de canções de This Is A Photograph e seis novos temas que ficaram de fora do alinhamento desse álbum e que Morby acha que devem encarnar uma espécie de segundo tomo do registo, acrescentando que não consegue avançar artisticamente para um novo trabalho e, ao mesmo tempo, deixar para trás estas canções que, de acordo com o próprio, apenas cabem naquela que foi a conceção filosófia do álbum lançado o ano passado e que, como certamente se recordam, era um disco de memórias e de exorcização, já que era bastante inspirado numa coleção de fotografias que estavam guardadas na casa onde Morby cresceu e que o artista começou a vasculhar na mesma noite em que o pai faleceu ao jantar.

É recorrente o processo criativo que leva à criação de um disco originar excedentes que acabam por ficar de fora dos alinhamentos e que, curiosamente, são muitas vezes composições criativamente irrepreensíveis, mas que por razões comerciais ou de estética sonora não tiveram esse privilégio de convocatória para o onze inicial. E nos dias de hoje, com a digitalização e os avanços tcnológicos que colocam à disposição dos artistas recursos quase ilimitados num estúdio, nuances que facilitam o despertar do processo criativo, maior é a possibilidade de serem incubados esses excedentes, que vão tantas vezes parar ao b side dos singles editados dos discos, ou então, como é o caso, numa obra suplementar que acaba por servir como fecho de ciclo de toda demanda que originou o disco e que às vezes dura anos.

Funcionando então como uma espécie de  b side gigante do álbum original, More Photographs (A Continuum) detalha, amplia e prossegue o desfile de tiques e descrições do quotidiano da família do autor e de eventos únicos da sua infância, enquanto comprova que mesmo as composições mais intimistas, cruas e experimentais também são capazes de mostrar que os sentimentos negativos e depressivos são, muitas vezes, incubadores das melhores obras, porque a tristeza traz mais facilmente à tona tudo aquilo que de mais profundo e nostálgico guardamos no nosso âmago e que quando encontra um veículo expressivo privilegiado, como a criação musical criativa de elevado calibre, acaba por resultar em algo estranhamente belo e de maravilhosa contemplação, ou audição, como é o caso. Espero que aprecies a sugestão...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:28

Teenage Fanclub – Foreign Land

Segunda-feira, 29.05.23

Trinta anos após o registo de estreia e quatro do excelente disco Here, os icónicos veteranos escoceses Teenage Fanclub, formados por Norman Blake, Raymond McGinley, Francis Macdonald, Dave McGowan e Euros Childs, voltaram em dois mil e vinte e um ao ativo e mais efusivos e luminosos do que nunca, com Endless Arcade, doze canções de um projeto simbolo do indie rock alternativo e que provou, nesse registo, que ainda tem um lugar reservado, de pleno direito, no pedestal deste universo sonoro.

Teenage Fanclub share "Foreign Land" alongside new album announcement | The  Line of Best Fit

Um ano depois desse belíssimo regresso, ou seja, o ano passado, o projeto escocês voltou a dar sinais de vida com uma nova composição intitulada I Left A Light On, que poderia ser a primeira amostra de um novo trabalho dos Teenage Fanclub, novidade que se confirma agora, em dois mil e vinte e três, com o anúncio de um novo disco dos Teenage Fanclub intitulado Nothing Lasts Forever. É um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e dois de setembro com a chancela da Merge Records e que incluirá no seu alinhamento de dez canções esse tema I Left A Light On.

Juntamente com o anúncio do título, da tracklist e da data de lançamento de Nothing Lasts Forever, os Teenage Fanclub revelam o tema que vai abrir o disco. É uma espetacular canção, animada e optimista, intitulada Foreign Land. Nela, piano, cordas e uma bateria incrivelmente aditiva, conjuram entre si, para dar vida a uma composição melodicamente irrepreensível e com aquele cariz fortemente radiofónico que sempre caracterizou os Teenage Fanclub. Confere Foreign Land e a tracklist e o artwork de Nothing Lasts Forever...

Foreign Land
Tired Of Being Alone
I Left A Light On
See The Light
It’s Alright
Falling Into The Sun
Self-Sedation
Middle Of My Mind
Back To The Light
I Will Love You

Teenage Fanclub Share 'Foreign Land' Video To Announce New Album  ::antiMusic.com

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:27

GUM – Race To The Air

Domingo, 28.05.23

No passado mês de abril, GUM, um projeto a solo liderado pelo australiano Jay Watson, músico com ligações estreitas aos POND e aos Tame Impala, juntou-se a Ambrose Kenny-Smith, um dos rostos do fabuloso grupo King Gizzard and the Lizard Wizard, para incubarem um par de canções, Minor Setback e Old Transistor Radio, que deu origem a um single de sete polegadas, editado no âmbito da efeméride Record Store Day. Agora, quase no final de maio, Jay Watson faz faísca no nosso radar devido a Race To The Air, canção com a chancela da Spinning Tod Records e o primeiro single que o músico divulga depois do disco Out In The World, que lançou em dois mil e vinte.

Tame Impala's Jay Watson on his imaginative new solo album as GUM

Canção que inicialmente se chamava Running to The Cure, porque se inspirou num concerto que o músico viu da banda britânica Cure em Glastonbury, em dois mil e dezanove, Race To The Air é uma composição que coloca todas as fichas num baixo vigoroso e num registo vocal de forte cariz lisérgico, duas imagens de marca daquele que é o habitual registo psicadélico dos projetos conterrâneos acima referidos e que contém no seu adn ambientes sonoros com enorme sentido melódico e uma certa essência pop, sempre numa busca de acessibilidade e abrangência. Sem dúvida que a Austrália é um manancial deste espetro sonoro do indie rock e GUM é mais um nome a ter em conta, até porque Jay já divulgou que tem novas canções na forja, mas sem ainda ter confirmado um novo disco do projeto. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 17:53

Meltt – Another Quiet Sunday EP

Sábado, 27.05.23

Oriundos de Vancouver, no Canadá, os Meltt têm já uma assinalável reputação no país natal, como uma das bandas que melhor replica aquele rock majestoso e de forte cariz progressivo, enquanto não renega contactos mais ou menos estreitos com outros espetros sonoros, com particular destaque para a eletrónica ambiental, a música de dança e o próprio R&B. Já com um vasto catálogo em mãos, acabam de nos surpreender com Another Quiet Sunday, um EP com cinco canções que vale bem a pena destrinçar.

Meltt Releases New Single “Blossoms” Off Forthcoming EP “Another Quiet  Sunday” Out March 3rd | S.L.R. Magazine

Another Quiet Sunday são dezoito minutos de pura magia, etérea e psicadélica, que nos transporta para um universo sonoro com um adn muito vincado e que encontra as reminiscências estruturais no melhor rock clássico dos anos oitenta. As canções do EP exalam uma sensação de espaço única, aprimorada por um registo vocal leve e arejado, que dá vida a letras propositadamente vagas, permitindo que cada um de nós as interprete do modo que entender.

Guitarras com elevada amplitude, quer ao nível dos efeitos, quer da distorção, explodem em energia e vão ganhando tonalidade e progressão à medida que as canções avançam, sendo esse o arquétipo sonoro essencial de canções que criam paisagens sonoras intensas e onde não falta imensa diversidade, principalmente ao nível das orquestrações e do conteúdo melódico. É uma espécie de odisseia altiva e afirmativa, uma breve, mas intensa, caminhada filosófica e estilística, em que canções do calibre da sumptuosa e planante Blossoms, da vibrante e insinuante Only In Your Eyes, da nostálgica, delicada e contemplativa Within You, Within Me, da orgulhosamente pop It Could Grow Anywhere e da sentimental e cavernosa homónima, justificam todas as odes que se possa oferecer a um registo eminentemente experimental e que tem nas sensações que exala a sua grande força motriz. Espero que aprecies a sugestão...

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:02

Wye Oak – Every Day Like The Last

Sexta-feira, 26.05.23

Depois de uma viragem de década bastante ativa que culminou, há dois anos, com a divulgação do single Its Way With Me, na primavera de dois mil e vinte e um, após o EP No Horizon, os infatigáveis Wye Oak, uma dupla de Baltimore formada por Jenn Wasner e Andy Stack, estão de regresso com uma nova canção intitulada Every Day Like The Last. Este novo tema dos Wye Oak marca o arranque de uma nova filosofia comercial da dupla, que irá apostar durante este ano no lançamento isolado de seis singles, num espaço temporal mais alargado que o habitual antes do lançamento de um disco, que serão mais tarde agregados num registo que terá o nome desta canção Every Day Like The Last.

WYE OAK Shares New Song 'Every Day Like the Last'

Mestres da folk e do indie rock, mas com um cardápio sonoramente cada vez mais eclético, suportado por uma sólida carreira de pouco mais de uma década cujos maiores trunfos são a belíssima voz de Jenn e o magnífico trabalho instrumental de Andy, os Wye Oak oferecem-nos, com esta Every Day Like the Last, mais uma bela canção que, num cruzamento ímpar entre a pop e a eletrónica e enquanto se debruça sobre as cedências s que todos temos que fazer para que o amor funcione, impressiona pelo modo como está exemplarmente ornamentada com uma vasta miríade de efeitos acústicos e sintetizações encharcadas de charme, mas também de sobriedade. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 21:00

Bdrmm - Pulling Stitches

Quarta-feira, 24.05.23

Ryan Smith, Jordan Smith, Joe Vickers, Danny Hull e Luke Irvin são os bdrmm, um projeto natural de Hull, em Inglaterra e que começou a fazer furor com If Not, When?, um EP de seis canções que viu a luz do dia à boleia da Sonic Cathedral Recordings e que foi gravado e masterizado por Alex Greaves. Em dois mil e vinte estrearam-se no formato longa duração com um intrigante registo intitulado Bedroom, que tem finalmente sucessor, um disco que irá chegar aos escaparates em junho e que se irá chamar I Don't Know.

bdrmm's 'Pulling Stitches' Has A Palpable Sense Of Physicality | News |  Clash Magazine Music News, Reviews & Interviews

Há cerca de um mês demos conta neste espaço do conteúdo sonoro de Be Careful, o primeiro single divulgado de I Don't Know, uma composição de forte cariz ambiental e climático, assente num timbre de guitarra com uma forte tonalidade progressiva. Agora chega a vez de contemplarmos Pulling Stitches, tema ainda mais majestoso e ruidoso, uma canção ímpar, com um refrão imparável em termos de imponência e amplitude sonora, devido a um guitarra nua de rédeas e que se atira ao exeprimentalismo sem qualquer receio. No fundo e à semelhança das mais recentes propostas do projeto, se bem que de forma ainda mais convincente e crua, Pulling Stitches exala uma suja nostalgia, enquanto nos conduz a um amigável confronto entre o rock alternativo de cariz mais lo fi e shoegaze com aquela psicadelia particularmente luminosa que atingiu o êxtase nas décadas finais do século passado e que, graças a projetos como este, se mantém mais atual do que nunca. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:13

The Japanese House - Sunshine Baby (feat. Matt Healy)

Terça-feira, 23.05.23

O projeto The Japanese House de Amber Bain está de regresso em dois mil e vinte e três com In The End It Always Does, um disco que irá chegar aos escaparates a trinta de junho com a chancela da Dirty Hit. In The End It Always Does será o segundo álbum da carreira da autora, compositora e cantora britânica, depois do disco de estreia Good At Falling, que viu a luz do dia em março de dois mil e dezanove.

Hear the Japanese House's song "Sunshine Baby" feat. Matty Healy

Composição luminosa e tremendamente convidativa, Sunshine Baby é o último single retirado do alinhamento de In The End It Always Does, depois de há algumas semanas ter sio revelado a composição Sad To Breathe. Com a participação especial de Matt Healy, líder dos The 1975, é uma canção que, nos diversos arranjos de sopros que vão deambulando em redor de cordas e teclas deslumbrantes, exala, claramente, uma certa sensação de libertação, de abertura de uma janela arejada e, ao mesmo tempo, contemplativa e esperançosa, sensações indeléveis numa canção que é dedicada nada mais nada menos do que ao cão de Amber. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:49

Lloyd Cole – Warm By The Fire

Segunda-feira, 22.05.23

Será no próximo dia vinte e três de junho que irá chegar ao escaparates On Pain, o décimo segundo e novo registo a solo do mítico cantor britânico Lloyd Cole, um trabalho que irá contar nos créditos com as participações especiais de Blair Cowan e Neil Clark, antigos colegas de Cole nos The Commotions, dois músicos que repartiram com o protagonista a escrita de alguns dos temas de um álbum produzido por Chris Merrick Hughes.

Lloyd Cole | Música in Lisboa

Warm By The Fire, uma irónica alegoria de uma Los Angeles que implode e arde de dentro para fora, inspirada nos fogos que têm assolado constantemente nos últimos anos os arredores desssa cidade da costa oeste dos Estados Unidos da América, é o título do primeiro single retirado do alinhamento de On Pain, umtrabalho gravado nos estúdios do artista em Massachussets. Sonoramente é uma canção de forte cariz radiofónico, como seria de esperar em Lloyd Cole. Confere Warm By The Fire e o artwork e a tracklist de On Pain...

lloyd cole on pain
 

On Pain
Warm by the Fire
I Can Hear Everything
The Idiot
You are Here Now
This Can’t Be Happening
More of What You Are
Wolves

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 17:52

Blur - The Narcissist

Domingo, 21.05.23

The Ballad Of Darren tem data de lançamento prevista para vinte e um de julho próximo, com a chancela da Parlophone e será o primeiro álbum dos britânicos Blur de Graham Coxon, Damon Albarn, Alex James e Dave Rowntree, desde o extraordinário The Magic Whip de dois mil e quinze. Este novo alinhameno de dez canções dos Blur é o tão badalado regresso à ribalta de uma banda fundamental da música ocidental das últimas três décadas, liderada pelo melancólico e sempre genial, brilhante, inventivo e criativo Damon Albarn, personagem central da cultura pop britânica contemporânea.

Blur The Narcissist

O curioso nome deste disco, The Ballad Of Darren, foi inspirado em Darren Smoggy Evans, guarda costas da banda há vários anos e ajudante pessoal de Damon Albarn. Com uma capa também bastante original, feita a partir de uma fotografia captada em dois mil e quatro por Martin Parr e que ilustra a piscina de uma localidade chamada Gourock, na Escócia, este registo funciona como uma espécie de tributo a essa personalidade sempre dedicada e leal e tem como single de avanço uma espetacular canção intitulada The Narcissist.

Inspirada na figura do Pierrot que se olha ao espelho e procura encontrar e descrever o seu próprio ego, The Narcissist é um portento de pop rock, assente numa inspirada e repetitiva linha de guitarra assinada por Coxon, que vai recebendo diferentes nuances instrumentais e rítmicas, à medida que a canção cresce em charme e majestosidade e, simultaneamente, em abrangência e ecletismo. Confere The Narcissist e o artwork e a tracklist de The Ballad Of Darren...

Blur Previews New 'The Ballad of Darren' LP With 'The Narcissist'

1. The Ballad
2. St. Charles Square
3. Barbaric
4. Russian Strings
5. The Everglades (For Leonard)
6. The Narcissist
7. Goodbye Albert
8. Far Away Island
9. Avalon
10. The Heights

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:19


Pág. 1/3






mais sobre mim

foto do autor


Parceria - Portal FB Headliner

HeadLiner

Man On The Moon - Paivense FM (99.5)



Disco da semana 196#


Em escuta...


pesquisar

Pesquisar no Blog  

links

as minhas bandas

My Town

eu...

Outros Planetas...

Isto interessa-me...

Rádio

Na Escola

Free MP3 Downloads

Cinema

Editoras

Records Stream


calendário

Maio 2023

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.