man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Damien Jurado - Sometimes You Hurt The Ones You Hate
O norte-americano Damien Jurado atravessa, claramente, uma das fases mais profícuas da sua já longa carreira. Depois de na primavera de dois mil e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, regressou, no verão do ano passado, com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star e já está de volta com outro álbum; chama-se Sometimes You Hurt The Ones You Hate, contém oito canções, é, imagine-se, o décimo nono registo de originais do músico e compositor natural de Seattle e tem, como é hábito ultimamente, a chancela da Maraqopa Records.
Se é verdade que faz parte da natureza humana, para o bem ou para o mal, procurar infligir dano em quem não nos quer bem, ou simplesmente, em quem, por uma questão de perspetiva, experiência de vida, preconceito, ideologia, religião e muitos outros fatores mais, não se encaixa em nós e até, em último grau, nos causa repulsa, certamente não será por causa da música de Damien Jurado. Aliás, este Sometimes You Hurt The Ones You Hate até é bem capaz de ser, diga-se, um bom ponto de partida para começarmos a olhar para determinados indíviduos de um modo mais favorável e otimista.
É este o espírito positivo, encantador e mágico da música de Damien Jurado e de um já extenso e riquíssimo catálogo, que recebe com este álbum uma adição de oito extraordinários temas incubados por um dos maiores cantautores e filósofos do nosso tempo. São oito relatos impressivos de vivências, que podem ser associadas, facilmente e sem qualquer pudor, à nossa própria existência mundana, encarnados em composições melodicamente irrepreensíveis e instrumentalmente fartas.
Neiman Marcus, para a nossa redação o momento maior de Sometimes You Hurt The Ones You Hate, deslumbra devido ao já habitual timbre vocal sussurrante de Jurado, que comunica com o nosso âmago com incrível proximidade, mas também devido a um modus operandi sonoro que, algures entre a penumbra e a luz, sobrevive à boleia de um timbre nas cordas rugoso, bem tipificado num estilo de manobrar a viola que é simultaneamente revelador de inquietude e de serenidade. E esse estilo vai-se aprimorando na vibrante e impulsiva majestosidade de James Hoskins, no soberbo intimismo enevoado que exala de A Lover, A Balcony Fire, An Empty Orchestra, na acusticidade sorridente de Mr. Frank Dell, ou no inconfundível aroma jazzístico de Match Game 77 (Episode 1097), num resutado final que encarna um exercício exemplar de majestosa psicadelia, pleno de uma sofisticação muito própria e sem paralelo no panorama da indie folk contemporânea, mas que também pisca o olho, com gula e intensidade, à herança do melhor indie rock norte-americano de final do século passado. Espero que aprecies a sugestão...
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Hazel English – Slide
Artista debaixo dos holofotes da crítica mais atenta desde que lançou há já meia década o EP Give In / Never Going Home, Hazel English estreou-se nos discos em dois mil e vinte com Wake Up!, um buliçoso alinhamento de dez composições que nos ofereceram uma bagagem nostálgica tremendamente impressiva, já que, ao escutarmos o registo, parecia que embarcávamos numa máquina do tempo rumo à melhor pop que se fazia há mais ou menos meio século e que ainda hoje influencia fortemente alguns dos melhores nomes da indie contemporânea.
Agora, cerca de três anos depois de Wake Up! e já depois de no final de dois mil e vinte e um nos ter brindado com um inédito intitulado Nine Stories, que foi grande destaque de um EP chamado Summer Nights, lançado no verão do ano passado, Hazel volta à carga com uma belíssima cover de Slide, um icónico tema dos anos noventa assinado pelos míticos Goo Goo Dolls de Johnny Rzeznik, Robby Takac, George Tutuska e Mike Malinin. A nova roupagem que a artista australiana deu a Slide, com a ajuda de Jackson Phillips aka Day Wave, seu colaborador de longa data, é melodicamente sagaz, com o timbre metálico insinuante das cordas, diversas variações rítmicas e um registo vocal ecoante, a sustentarem quase quatro minutos de puro deleite pop, com um perfil encantador e luminoso que em nada defrauda o espírito do original. Confere...
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Hippo Campus – Yippie Ki Yay
Hippo Campus é o curioso nome de uma banda norte-americana de indie rock, oriunda de Saint Paul, no Minnesota. São formados por Jake Luppen (vozes e guitarra,) Nathan Stocker (vozes e guitarra) Zach Sutton (baixo) e Whistler Allen (vozes e bateria) e uma das coqueluches emergentes do consórcio Grand Jury Records (EUA) e Transgressive Records (Reino Unido). Prepararam-se para regressar aos lançamentos discográficos com um EP intitulado Wasteland, que irá ver a luz do dia a catorze de abril próximo.
Depois de há algumas semanas os Hippo Campus terem revelado o single Kick In The Teeth, agora chega a vez de escutarmos o segundo single retirado do alinhamento de Wasteland. A canção chama-se Yippie Ki Yay, tem já direito a um vídeo dirigido por Julian Gross e coloca todas as fichas naquele punk rock majestoso e efusiante, feito de guitarras repletas de riffs e distorções e que encontra fortes reminiscências na melhor herança noventista. Confere...
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Jealous Of The Birds – Morse Code
Jealous of the Birds, o aclamado projeto norte-irlandês encabeçado por Naomi Hamilton, prepara-se para regressar aos discos com um alinhamento de dez canções intitulado Hinterland, um álbum que irá ver a luz do dia a dezanove de maio próximo, com a chancela do consórcio Canvasback/Atlantic.
Hinterland foi gravado nos estúdios Newry’s Big Space Studios e Analogue Catalogue Vintage Recording Studio, na Irlanda do Norte. Para incubar as canções de Hinterland, Hamilton contou com o apoio inestimável do seu colaborador de longa data, Declan Legge, que produziu e misturou o registo e com os músicos Peter Close (baixista), Jamie Hewitt (bateria), Ciaran Coyle (guitarra), Matt Evans (piano, sintetizadores) e a violoncelista Laura McFadden.
Morse Code, tema já com direito a um vídeo dirigido por Andrew William Ralph (Lil Uzi Vert, Iggy Pop), é o primeiro single revelado do alinhamento de Hinterland. Esta composição é um intrigante tratado de indie folk, que vai crescendo até acontecer uma efusiante explosão de luz e cor, uma progressão instrumental e emotiva que ganha músculo à medida que as cordas vão-se eletrificando e enleando num registo percurssivo sempre seguro e constante. Confere Morse Code e o alinhamento de Hinterland...
Beginner’s Luck
Borderwalker
Cynic’s Song
Morse Code
Out of Orbit
Inside/Outside
A Shárú
Quiet Blues
Not Today
Ursa Minor
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Westerman - Take
O cantor e compositor britânico Will Westerman está prestes a regressar aos discos com um alinhamento de nove canções intitulado An Inbuilt Fault. Será o sucessor do extraordinário registo Your Hero Is Not Dead, lançado em dois mil e vinte, e irá ver a luz do dia a cinco de maio com a chancela da Partisan Records.
An Inbuilt Fault começou a ser desvendado no final do ano passado com a divulgação do single CSI: Petralona, uma extraordinária canção que criou, desde logo, enormes expetativas relativamente ao futuro discográfico do artista natural de Londres e que ficaram reforçadas, pouco tempo depois, com Idol; RE-run, um tema que conta com a participação especial de James Krivchenia dos Big Thief, que assina, também, a produção de An Inbuilt Fault.
Agora, no início da primavera, chega a vez de contemplarmos a jazzística Take, outra fabulosa canção encharcada em charme e intimismo, uma composição em que Westerman reflete sobre os dois anos de solidão, isolamento e desgosto pandémicos e que agrega, com indistinta sabedoria interpretativa, detalhes eletrónicos com um ímpar registo acústico, num resultado final repleto de um insinuante groove tremendamente apelativo. Confere Take e o vídeo do tema assinado por Edwin Burdis...
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L-Capitan- Soturna
L-CAPITAN é Luís Fernandes, músico que se estreou no mundo da música em tenra idade. Aos oito anos começou a aprender guitarra clássica na escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Mais tarde viajou por caminhos mais distorcidos com a guitarra elétrica e, entre vários projectos, foi vocalista e guitarrista dos já extintos YAGMAR. Produziu e colaborou com vários artistas, entre os quais os angolanos Elenco da Paz e Yuri da Cunha, a rapper espanhola ELVIRUS e o indiano Kali. Enveredou pelas doze cordas da guitarra de Lisboa o ano passado, um caminho árduo de nove meses e que vai dar em breve frutos, algo que se saúda numa epopeia de já vinte e sete anos a manusear a guitarra.
Esses frutos terão a forma de um EP intitulado Soturna, um registo que irá ver a luz do dia a dezanove de maio e que, com a ajuda de Leonardo Pisco (Viola), irá procurar reinterpretar a guitarra portuguesa de um modo mais contemporâneo, além de, em simultâneo, viajar por outras latitudes, unir estéticas sonoras e agregar diferentes estilos. Esse desiderato transparece impressivamente do conteúdo do single homónimo do EP, um instrumental intenso, tremendamente sensual e exemplarmente dedilhado e que floresceu a partir de uma melodia que ecoou na cabeça de Luis Fernandes durante muitos anos. A mesma ganhou vida, primeiramente, com diversos instrumentos, mas só impressionou e apaixonou verdadeiramente o autor quando este decidiu experimentar dar-lhe vida com a guitarra portuguesa. Escura, iluminada apenas com a luz das chamas de um fogo que a embrenha num ritmo sensual, é assim que L-Capitan define a canção e foi dessa forma que foi pintada no video assinado por João Mota, que assina as suas criações visuais com o nome Subestimado. Confere...
https://www.instagram.com/lcapitan88/
https://www.youtube.com/@l-capitan
https://open.spotify.com/artist/5OwIa1YJuitMfdseslD3zq?si=yODpzKjSQTCDCAlRJKKM5g
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Matt Corby – Everything’s Fine
Há cerca de uma década, no meio da interminável vaga de novos artistas que iam surgindo todos os dias e que foram consolidando os alicerces de um blogue já numa fase de afirmação consistente da sua existência, houve alguns autores que, nesse inesquecível ano de dois mil e doze, acabaram por ficar na retina da nossa redação. Um deles foi o australiano Matt Corby, músico cujo primeiro single, Brother, editado no verão desse ano e grande destaque de um EP intitulado Into The Flame, soou do lado de cá como um daqueles singles revelação e que fez querer descobrir, na altura, toda a obra que esse artista já tinha lançado.
Agora, na alvorada da primavera de dois mil e vinte e três, e depois de no final do ano passado termos divulgado um single intitulado Problems, Matt Corby volta aos nossos radares, também pouco mais de dois anos depois de um par de canções chamadas If I Never Say a Word e Vitamin, que o músico lançou em dois mil e vinte. E tal sucede por causa de Everything's Fine, um novo disco do autor australiano, o terceiro da sua carreira, um alinhamento de onze canções gravado nos Rainbow Valley Studios com Chris Collins e que tem a chancela da Communion.
Everything's Fine (está tudo bem) é um título feliz e nada inocente para um disco que começou a ser incubado quando Matt e a sua família enfrentaram, no início do ano passado, fortes cheias na sua terra natal, tendo mesmo de ter sido resgatados pelos vizinhos, da sua casa. Um evento traumático que, juntamente com a realidade pandémica que o mundo atravessou nesse mesmo período, acabou por marcar o conteúdo deste trabalho. Ao entrar em estúdio para gravar, Corby levava sempre as emoções à flor da pele, assim como as incertezas quanto ao seu futuro pessoal, interpretando e criando música afundado numa espécie de panela de pressão psicológica, uma tensão permanente que acabou, obviamente, por ficar plasmada em canções que se debruçam, no geral, sobre as coisas boas e menos boas da vida de qualquer ser humano.
Everything's Fine encarna, então, uma jornada espiritual dura, mas feita com otimismo e luminosidade, se tivermos em conta o conteúdo sonoro que sustenta o disco. As canções contêm um forte timbre nostálgico e cósmico, com temas como Big Smoke, a oferecerem-nos tratados enleantes de indie jazz psicadélico, de modo bastante vibrante, tremendamente charmoso e policromático, nuances que demonstram alguns dos melhores atributos de um artista inovador, bastante criativo e que, no modo como agrega, burila e mistura o orgânico e o sintético, mostra uma saudável e sedutora faceta marcadamente futurista, aprofundada pelo cariz sensual da sua postura vocal.
O soft punk de Problems, a delicada acusticidade de Mainies, ou o charme intenso de Words I Say, são outros exemplos felizes de um disco de fusão e de exorcização, com cada canção de Everything's Fine a ter um propósito bem definido para o seu criador. De facto, cada uma destas onze canções contém uma mensagem clara, geralmente sobre perspetivas, factos e sensações, uma demanda comunicativa que Matt levou a cabo de modo apaixonado e dedicado, fazendo-o com letras simultaneamente comoventes e resilientes. Foi, sem dúvida, um modus operandi levado a bom porto, porque ninguém pode negar que este registo congrega uma forte mensagem de esperança e que, tendo na sua génese atribulada o intuíto de criar algo que nos beneficie a todos, evidencia que só temos, de facto, algo a ganhar se, nem que seja só por um dia, tivermos a coragem de sermos ouvintes dedicados da música de Matt Corby. Espero que aprecies a sugestão...
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Frankie Rose – Love As Projection
Como todos certamente se recordam, a norte-americana Frankie Rose fez parte dos projetos Vivian Girls, Crystal Stilts e Dum Dum Girls e também participou numa dupla chamada Beverly, onde se juntou a Drew Citron para criar um indie rock com forte cariz lo fi. Além desta carreira profícua de mãos dadas com outros intervenientes, estreou-se há cerca de uma década num projeto a solo, tendo-o feito, em dois mil e catorze, com o disco Herein Wild, ao qual se seguiram Cage Tropical em dois mil e dezassete e Seventeen Seconds dois anos depois.
Esta saga discográfica de Frankie Rose, em nome próprio, tem uma nova adição, com o registo Love As Projection, um alinhamento de dez canções que chegou recentemente aos escaparates, à boleia da Slumberland Records. Neste seu novo disco, Frankie Rose volta a apostar num registo instrumental eminentemente sintético, criando melodias marcadamente lisérgicas e ecoantes, que acamam letras com um elevado cariz emocional e comunicativo e que se debruçam, fundamental, sobre os grandes dilemas do mundo ocidental.
Canções como Anything ou Sixteen Ways, inebriantes, feitas de sintetizações cósmicas enleantes, um registo percurssivo frenético e cascatas de guitarras melodicamente sagazes, mas também, num perfil mais intimista e atmosférico, Come Back, são bons exemplos do travo nostálgico de um álbum que amplia a perceção nítida que esta artista, atualmente sedeada em Brooklyn, Nova Iorque, olha, cada vez mais, de modo tremendamente anguloso para a melhor herança da pop dos anos oitenta do século passado, uma pop que, como sabemos, devia muito do seu arquétipo a sintetizações cósmicas enleantes e cordas melodicamente sagazes, matrizes identitárias fundamentais de Love As Projection.
A presença de Brandt Gassman nos créditos de produção do registo e de Jorge Elbrecht na mistura, ajudaram imenso, obviamente, a burilar a luminosidade, a confiança e o otimisto que exalam de um alinhamento que é, como já se percebeu, um faustoso compêndio de pop digital, mas também um registo que olha para o rock alternativo através de um perfil sonoro pouco usual, mas que é aqui impecavelmente retratado. Espero que aprecies a sugestão...
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The Reds, Pinks And Purples – The Town That Cursed Your Name
Sedeado em São Francisco, na Califórnia, o projeto The Reds, Pinks And Purples chamou a nossa atenção no início do ano transato com um registo intitulado Summer At Land's End, um compêndio de onze canções com a chancela da insuspeita Slumberland Records e cuja audição foi uma solarenga odisseia pelas águas serenas de uma indie pop que fascinou no modo como fazia sorrir sem razão aparente, tendo como justificação única para isso, o seu travo intenso e agradável.
Poucos meses depois, em pleno verão de dois mil e vinte e dois, este grupo, que é, basicamente, um projeto a solo de Glenn Donaldson, voltou à carga com Still Clouds At Noon, mais oito canções que comprovaram que este é um nome a ter em conta no cenário indie de cariz mais lo fi e experimental norte-americano, numa carreira que se iniciou em dois mil e dezanove com o registo Anxiety Art, um disco que vale bem a pena explorar.
Agora, na primavera de dois mil e vinte e três, Glenn está de regresso com um disco intitulado The Town That Cursed Your Name, ajudado por Kati Mishikian, Lewis Gallardo e Thomas Rubenstein. É um alinhamento de doze canções e do qual já é possível conferir o tema honónimo, uma composição assente na já habitual cascata de guitarras que acamam o registo vocal ecoante de Glenn, agarrando-nos pelos colarinhos, de modo intenso, aconchegante e quente. É uma canção que nos apresenta, com elevado grau de exatidão, o traço conceptual de um artista exímio a criar canções que se espraiam com o condão de nos fazer relaxar e perceber que tudo tem o seu tempo devido, seja uma estação do ano, mas também uma emoção ou um sentimento. Confere...
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Django Django – Don’t Touch That Dial (feat. Yuuko Sings)
Os londrinos Django Django, quatro músicos que, entre muitas outras coisas, tocam baixo, guitarra, bateria e cantam, sendo isto praticamente a única coisa que têm em comum com qualquer outra banda emergente no cenário alternativo atual, estão de regresso em dois mil e vinte e três e ao mais alto nível, com a firme intenção de causar furor e de se tornarem projeto fundamental no momento de fazer o balanço discográfico do ano. Assim, a dezasseis de junho próximo, exatamente dois anos depois do registo Glowing In The Dark, o grupo formado por Dave Maclean, Vincent Neff, Tommy Grace e Jimmy Dixon irá fazer chegar aos escaparates aquilo que se pode chamar de uma verdeira obra megalómana, um registo intitulado Off Planet, que terá a chancela da Beacuse Music.
Off Planet é uma obra grandiosa porque irá dividir-se em quatro capítulos, com o propósito de adicionar ao catálogo e à identidade dos Dajngo Django novas vozes, ritmos, experimentações, contando, para isso, com as contribuições especiais de nomes como Self Esteem, Jack Peñate, Stealing Sheep, Toya Delazy e muitos outros. Assim, do pop blues e de influências orientais, passando pelo eletro, o house e o afro, será um registo sonoramente multifacetado e bastante abrangente, encarnando, apostamos, uma visão bastante contemporânea e feliz do modo como este projeto britânico olha para a pop e para a eletrónica dos nossos dias e encharcando essa visão com um groove que apelará, de certeza, instantaneamente à dança.
Assim, depois de há algumas semanas atrás ter sido revelado o tema Complete Me, que conta nos créditos com Self Esteem, agora chega a vez de ouvirmos Don’t Touch That Dial, o segundo single retirado do alinhamento de Off Planet. Don't Touch That Dial conta com a participação especial da rapper japonesa Yuuko Sings e contém esse pendor vincadamente sintético, experimental e de forte pendor urbano, assente numa linguagem melódica algo hipnótica e incisiva e, já agora, numa letra muito atual e contagiante. Confere...