man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Gorillaz – Cracker Island
Pouco mais de dois anos após Song Machine, Season One: Strange Timez, já está nos escaparates, com a chancela da Parlophone Records, Cracker Island, o oitavo álbum dos britânicos Gorillaz, projeto formado por Russell, Noodle, 2D e Murdoc e conduzido pelo enorme Damon Albarn, talvez a única personalidade da música alternativa contemporânea capaz de agregar nomes de proveniências e universos sonoros tão díspares e fazê-lo num único registo sonoro.
Cracker Island, impressiona desde logo pela vastíssima listagem de participações especiais, da qual constam nomes tão proeminentes como Stevie Nicks, Bad Bunny, Beck, Tame Impala, Bootie Brown, Adeleye Omotayo, um dos nomes maiores do projeto vocal Humanz Choir, um coro que teve um papel determinante no conteúdo de Humanz, o disco que os Gorillaz lançaram em dois mil e dezassete e outros artistas de relevo. Se tal não é de estranhar, por ser já um hábito neste projeto, nomeadamente em Plastic Beach, para a nossa redação o melhor trabalho da carreira dos Gorillaz, existe, no entanto, um ponto convergente, que é a opção por artistas que têm na pop, no seu formato eminentemente clássico, a sua zona de conforto, nomeadamente aquela pop que se cruza com o mais buliçoso R&B e que tem como origem o lado de lá do atlântico
E de facto, Cracker Island personifica um afastamento, talvez definitivo, dos Gorillaz daquele rock de matriz mais clássica, o rock que assenta em guitarras encharcadas em distorções, para uma guinagem em absoluto para territórios de cariz eminentemente sintético, ou seja, um modus operandi que, mantendo a experimentação como um conceito essencial, tem a eletrónica nos comandos, o hip-hop e o R&B na mira e o rock como apenas um apêndice, que pode servir para adornar detalhisticamente algumas canções.
Seja como for, uma das facetas mais curiosas das dez composições de Cracker Island é todas elas conseguirem atingir com enorme mestria o propósito simbiótico entre aquilo que é o som Gorillaz e o adn do convidado de cada tema. E esse é um dos grandes atributos do disco. A singela acusticidade minimalista e melancólica de Tormenta, o rap psicadélico de New Gold, como seria de esperar tendo em conta a presença dos Tame Impala e Bootie Brown, o transe retro de Oil, abrilhantado por beats inconfundíveis, a tonalidade pop do tema homónimo, a fusão entre dub e downtempo em Baby Queen, o travo urbano e caliente de Silent Running, aprimorado por um Adeleye Omotayo na sua melhor forma e o inesperado cruzamento entre jazz e soul em Possession Island, são os instantes maiores de toda uma caldeirada impressiva, mas tremendamente sagaz e contemporânea, que parece ter sido incubada com abertura de espírito, mas também, obedecendo à filosofia estilística de cada participante, sempre na busca de um tronco comum, que defina aquele que é, duas décadas após a estreia, o definitivo adn dos Gorillaz.
Cracker Island é, em suma, mais um intrigante exemplo sonoro de mescla de diferentes culturas, num pacote seguro e familiar, que permite a Albarn deixar mais uma vez vincada a sua apetência natural para se servir das raízes de qualquer estilo e conferir às mesmas o seu toque de personalidade, contornando, sem beliscar, todas as referências culturais dos seus convidados que, se não tivessem a mente tão aberta como o anfitrião, poderiam ver limitado o processo criativo. E assim, isentos de tais formalismos, não receiam misturar tudo aquilo que ouvem, aprendem e assimilam nas respetivas carreiras, fazendo-o com enorme bom gosto, ao mesmo tempo que refletem com indisfarçável temperamento sobre este mundo conturbado em que todos vivemos. Espero que aprecies a sugestão...
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dEUS – How To Replace It
Oriundos de Antuérpia, os dEUS de Tom Barman fazem parte da minha existência há quase três décadas e são fortes os laços que nos unem e o nível de afinidade que persiste entre grupo e fã convicto e dedicado, como acho que sou relativamente a este coletivo belga. E. de facto, dez anos depois de Following Sea, o último registo de originais dos dEUS, já era mais do que altura de saldar contas, reavivar memórias e paixões e de voltar a incendiar o peito ao som de novas canções assinadas por um coletivo que, devido à consistência e linearidade sonora, merece todos os elogios que possam ser dispensados.
Dois mil e vinte e três é, então, o ano desse acerto ao som de How To Replace It, o novo álbum do grupo belga que mantém da formação original apenas Tom Barman e Klaas Janzoons, aos quais se juntam atualmente o baterista Stéphane Misseghers, o baixista Alan Gevaert e o guitarrista Mauro Pawlowski. Do seu alinhamento constam doze canções, que com requinte, charme e algum lacrimejante saudosismo, diga-se, plasmam muito do melhor adn enérgico, vibrante e angulosamente sedutor da banda de Antuérpia. De facto, seja no vigor de temas como Must Have Been New ou Man Of The House, composição conduzida por um baixo incrível, na luminosidade melancólica de Faux Bamboo, na sofisticação das sintetizações que planam por um baixo e uma guitarra subtilmente imponentes em Why You Think It Over (Cadillac), ou no cariz mais intimista e reflexivo de 1989, composição que impressiona pelo modo como Tom Barman pôe à tona tiques e timbres que nos recordam nomes ímpares como Leonard Cohen, Stuart Staples ou Matt Johnsson, enquanto deambula dramaticamente pelo canto e o chamado spoken word, um registo que de algum modo se repete em Dream Is A Giver, este disco é um belíssimo tratado de rock clássico, que acaba por homenagear a melhor indie pop das últimas três décadas. E fá-lo no modo como assegura o arquétipo de praticamente todo o alinhamento com um baixo encorpado, guitarras abrangentes, repletas de efeitos planantes, que tanto podem abarcar detalhes típicos do garage, como do rock mais progressivo e sintetizadores sempre afoitos a enlear-se sorrateiramente, ou de modo mais clarividente, em melodias que têm, sem sombra de dúvida, nas cordas a sua grande força motriz.
How To Replace é, sme apelo nem agravo, um álbum grandioso, minuciosamente calculado e robusto, potenciando ao máximo aquela subtileza cândida e fortemente sentimental que foi sempre imagem de marca dos dEUS e para a qual sempre contribuiu também, em elevada medida, a voz inconfundível de Barman, que, tal como sucede com a componente instrumental das canções, sabe sempre como se intrometer nos nossos ouvidos. Um trabalho que não defraudará os seguidores mais fiéis dos dEUS e que dá crédito à banda belga para se manter à tona numa posição de relevo do universo indie e alternativo contemporâneo. Espero que aprecies a sugestão...
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Stolen Jars – Somewhere Else
A dupla Cody Fitzgerald e Sarah Coffey encabeça a banda Stolen Jars, sedeada em Brooklyn, Nova Iorque e da qual também faz parte Elias Spector-Zabusky, Grant Meyer e Isaiah Hazzard. Além deste projeto sonoro, Cody é também conhecido por escrever e produzir canções para a Disney, tendo sido responsável pela banda sonora do filme Noelle e Sarah é uma das pessoas mais seguidas no mundo inteiro na rede social Tik Tok.
Os Stolen Jars estrrearam-se em dois mil e onze com um registo homónimo que merece audição muito atenta e andam a fazer furor no meio alternativo por estes dias devido a uma nova canção que, infelizmente, ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do grupo. O tema intitula-se Somewhere Else, foi escrito no verão de dois mil e vinte, em pleno período pandémico e, inspirado por esse evento, versa sobre os efeitos psíquicos e físicos subjacentes à obrigatoriedade de permanecermos num mesmo local durante um longo périodo de tempo.
Sonoramente, Somewhere Else é um vibrante tratado de indie soft rock, uma composição simultaneamente nostálgica e contemporânea, porque contém uma indisfarçável vibração oitocentista nas sintetizações empolgantes, mas com o registo percussivo repleto de variações e algumas guitarras com distorções e efeitos que roçam alguns detalhes identitários do melhor rock progressivo, a darem à canção um cunho atual. Confere...
I don’t want to be in this house
Trust falling to catch myself
My blood is slowing me down
Running circles to somewhere else
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Teleman – Trees Grow High
Os britânicos Teleman do vocalista Tommy Sanders, do baixista Peter Cattermoul e do baterista Hiro Amamiya, estão de regresso ao formato longa duração com Good Time/Hard Time, o quatro álbum da carreira do grupo natural de Reading. O álbum irá ver a luz do dia a sete de abril de dois mil e vinte e três com a chancela da Moshi Moshi e será o primeiro disco dos Teleman em formato trio, depois da saida de Johnny Sanders, em dois mil e vinte, o irmão do líder do grupo, Tommy Sanders, para se dedicar de modo mais intenso à sua carreira como realizador e designer.
A nossa redação tem estado particularmente atenta à divulgação dos diversos singles de Good Time/Hard Time que têm sido retirados do alinhamento do registo. Assim, depois de há um par de meses atrás termos tido a oportunidade de conferir Short Life, o primeiro single retirado de Good Time/Hard Time, composição, que, curiosamente, tem já direito a um vídeo que foi realizado por Johnny Sanders e depois de escutarmos também Easy Now I’ve Got You, a quarta canção do alinhamento do disco, um tema que explora a solidão que muitos sentem num mundo feito de multidões, mas que atualmente é tão vertiginoso, competitivo e egoísta que acaba por, no meio de tantos excessos, haver quem esteja perigosamente só, há cerca de um mês conferimos o tema homónimo do álbum, uma canção encantadora e subtilmente nostálgica e que encerra o disco na décima posição do seu alinhamento.
Agora, quase no ocaso de fevereiro e praticamente dois meses do lançamento do disco, é já possível escutar Trees Grow High, o segundo tema do alinhamento de Good Time/Hard Time. É uma canção encharcada num groove intenso e efusivo, que impressiona pelo modo como as guitarras replicam alguns pormenores do melhor adn daftpunkiano, enquanto detalhes sintéticos planam, ao longo da composição, com ímpar bom gosto, enriquecendo ainda mais uma melodia intensa e reluzente, rematada pelo peculiar registo vocal de Tommy. Confere...
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Andrew Bird – Never Fall Apart
No início do ano passado Andrew Bird esteve particularmente ativo com o lançamento do disco Inside Problems e com a sua participação numa comédia intitulada The Bubble, assinada por Judd Apatow. Depois, em pleno outono, o músico natural de Chicago que é, claramente, um dos melhores cantautores da atualidade, tendo um vasto catálogo de canções, que são pedaços de música intemporais, a atestar esta justificada ode, ofereceu-nos um novo tema intitulado I Felt A Funeral, In My Brain, que contava com a participação especial de Phoebe Bridgers e que se inspirava num poema de Emily Dickinson com o mesmo nome.
Agora, no dealbar de dois mil e vinte e três, Andrew Bird regressa ao nosso radar por causa de Never Fall Apart, o mais recente single retirado do tal registo Inside Problems que o artista norte-americano lançou em dois mil e vinte e dois e que pelos vistos, ainda continua a oferecer dividendos a Bird e à via Loma Vista Recordings, a etiqueta que chancelou o registo. Never Fall Apart é um tema que se escuta com particular deleite, enquanto nos oferece um anguloso piscar de olhos ao melhor jazz contemporâneo, construído à sombra de um clima inicialmente contido e enigmático, mas que depois, nas asas de cordas encharcadas em ímpar luminosidade, ganha um majestoso pendor folk pop, num resultado final sentimentalmente intenso e que vinca a já habitual mestria interpretativa de Andrew. Confere...
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Temples – Cicada
Pouco mais de três anos após Hot Motion, os britânicos Temples estão de regresso aos discos com Exotico, o quarto trabalho da carreira deste quarteto de rock psicadélico, natural de Kessering e que, como certamente se recordam, estreou-se no formato longa duração em dois mil e catorze com o excelente Sun Structures, registo ao qual sucedeu, três anos depois, Volcano. Exotico, um álbum com um alinhamento de dezasseis canções, produzido por Sean Ono Lennon e misturado por Dave Fridmann, irá chegar aos escaparates no início de abril, com a chancela da ATO Recordings.
Gamma Rays, a segunda composição do alinhamento de Exotico, foi o primeiro single retirado do disco e demos conta do seu conteúdo por cá há precisamente um mês. Agora chega a vez de conferirmos Cicada, a quinta canção do alinhamento de Exotico. É mais uma efusiante e luminosa canção, produzida por Sean Ono Lennon, que produz todo o disco e que versa sobre o nascimento das cigarras. Nela, um vasto arsenal de detalhes sintéticos conjugam com espirais de guitarras efusiantes, de modo a replicar um perfil interpretativo eminentemente dançante e que não descure, como é norma nos Temples, a homenagem àquele som que, há quatro ou cinco décadas atrás, conduziu alguns dos melhores intérpretes do universo experimental e progressivo que marcou euforicamente a história do rock clássico. Confere...
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Matt Corby – Big Smoke
Há cerca de uma década, no meio da interminável vaga de novos artistas que iam surgindo todos os dias e que foram consolidando os alicerces de um blogue já numa fase de afirmação consistente da sua existência, houve alguns que nesse inesquecível ano de dois mil e doze acabaram por ficar na retina da nossa redação. Um deles foi o australiano Matt Corby, músico cujo primeiro single, Brother, editado no verão desse ano e grande destaque de um EP intitulado Into The Flame, soou do lado de cá como um daqueles singles revelação e que fez querer descobrir, na altura, toda a obra que esse artista já tinha lançado.
Agora, na alvorada de dois mil e vinte e três, e depois de no final do ano passado termos divulgado um single intitulado Problems, Matt Corby volta aos nossos radares, também pouco mais de dois anos depois de um par de canções chamadas If I Never Say a Word e Vitamin, que o músico lançou em dois mil e vinte. E tal sucede por causa de Big Smoke, um novo tema do autor australiano, gravado nos Rainbow Valley Studios com Chris Collins e o mais recente avanço daquele que será o terceiro disco do artista australiano. É um trabalho intitulado Everything's Fine, que irá ver a luz do dia a vinte e quatro de março, com a chancela da Communion e que terá também a referida canção Problems no seu alinhamento.
Canção com um forte timbre nostálgico e cósmico, Big Smoke é um enleante tratado de indie jazz psicadélico, uma composição vibrante, tremendamente charmosa e policromática e que acaba por plasmar alguns dos melhores atributos de um artista inovador, bastante criativo e que, no modo como agrega, burila e mistura o orgânico e o sintético, mostra uma saudável e sedutora faceta marcadamente futurista. Confere...
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The Heavy – Hurricane Coming
Liderados pelos carismático Kevin Swalby, os britânicos The Heavy estrearam-se nos discos em dois mil e dezanove com o registo The House That Dirt Built e andam há década e meia a misturar rock e soul com inusitada mestria, tendo ficado também célebres em dois mil e doze quando a sua canção How You Like Me Now, foi o tema oficial da campanha de Barack Obama. Agora, em dois mil e vinte e três, os The Heavy estão de regresso com um trabalho intitulado AMEN, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e um de abril.
Composição inspirada na experiência que Kevin vivenciou em dois mil e dezassete com o furacão Irma, um evento metereológico que teve lugar poucos dias depois do músico se ter mudado para o lado de lá do atlântico, Hurricane Coming é o primeiro single revelado de alinhamento de AMEN. É uma composição intensa, asssnte num registo percurssivo marcante e em guitarras repletas de efeitos e distorções rugosas, uma canção que, numa espécie de simbiose entre o melhor adn de um Ray Charles e os The Rolling Stones, contém uma feliz mistura do melhor rock setentista do século passado com o som agressivo do melhor rock de garagem da atualidade. Confere...
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Dignan Porch – Electric Threads
Electric Threads é o título do novo álbum dos londrinos Dignan Porch, um projeto encabeçado pela dupla Joseph Walsh e Sam Walsh e que, estilisticamente, não tem grandes segredos, mas esse acaba por ser um dos maiores elogios que se pode fazer a um grupo que aposta numa sonoridade indie rock, mas que também sabe estar próxima de uma pop ligeira e nostálgica e que, com um travo psicadélico ímpar, aposta sempre num irrepreensível trabalho de produção, minuciosamente cuidado e apurado.
Electric Threads contém um alinhamento de dez canções, escritas e compostas quase integralmente por Joseph, durante o recente período pandémico. O músico foi recebendo algumas dicas, quase sempre por correio eletrónico, de Sam e depois o esqueleto das canções do disco foi sendo concebido, de modo eminentemente caseiro, num gravador de aúdio Tascam, com a mistura das mesmas a ganhar forma na conhecida aplicação GarageBand.
De facto, noções como crueza, simplicidade, imediatismo, rudeza e aspereza, mas também nostalgia e melancolia, assaltam facilmente a mente de quem escuta, pacientemente, Electric Threads, disponibilizando-se, assim, a embarcar numa viagem contundente rumo aquela indie lo fi e psicadélica do último meio século, que não descura, para se espraiar plena de luz e cor, um travo surf que é sempre tão apelativo. E isso fica bem expresso logo na exuberância das cordas que conduzem Pictures, as mesmas que em Mesmerize ganham maior frenesim e em Hidden Levels uma singular aspereza. Depois, no clima mais intrincado do tema homónimo e na elegância dos arranjos que cimentam States Revealed os Dignan Porch provam que também sabem criar temas com um lado mais extravagante e intrincado. Seja como for, Hounded é, talvez, o tema do disco que melhor personifica a filosofia de um alinhamento que exala a já referida apimentada lisergia surf rock, sempre muito bem patente no modo como as cordas são eletrificadas e nos efeitos das mesmas, quase sempre em eco. Aliás, estes dois recursos técnicos são o fulcro estilístico de um disco cheio de personalidade e onde todo o cardápio instrumental se interliga numa sequência que flui naturalmente.
Aparentemente sem grandes pretensões mas, na verdade, de forma claramente calculada, Electric Threads volta a colocar os holofotes sobre estes Dignan Porch, já mestres a recriar um som ligeiro, agradável, divertido e simples, mas verdadeiramente capaz de nos empolgar, tendo o louvável intuíto de nos fazer regressar ao passado. Espero que aprecies a sugestão...
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Gengahr – A Ladder
Dois anos depois do excelente registo Sanctuary, os londrinos Gengahr estão finalmente de regresso com novidades, à boleia de A Ladder, um novo tema da banda formada por Felix Bushe (vocal/guitarra), Hugh Schulte (baixo), Danny Ward (bateria) e João Victor (guitarra) e que acaba por surgir na sequência do anúncio de três concertos intimistas que o quarteto vai dar na mítica sala londrina The Waiting Room, nos três primeiros dias de março.
A Ladder é, certamente, o primeiro single retirado daquele que será o terceiro disco da carreira dos Gengahr, um trabalho ainda sem nome ou data de lançamento conhecidos. É um feliz tratado de indie rock mesclado com algumas das melhores nuances da eletrónica contemporânea, ou seja, é uma canção que habita numa feliz simbiose entre sintetizações e guitarras. A Ladder contém o ritmo e cadência certas, que suportam arranjos verdadeiramente genuínos e criativos, cimentando o travo sonhador, aventureiro e alucinogénico de um projeto único e bastante inventivo. Confere A Ladder e o vídeo do tema dirigido por Billy Howard Price...