man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Born Ruffians – Chrysanthemums
Quase dois anos depois do registo Squeeze e de uma triologia de temas lançada o ano passado, os canadianos Born Ruffians de Luke Lalonde, Mitch DeRosier e Steve Hamelin estão de regresso com um novo tema intitulado Chrysanthemums que, infelizmente, ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco para dois mil e vinte e dois.
Chrysanthemums é uma composição que faz juz a uma extroardinária carreira de quase duas décadas assinada por um projeto sempre firme a colocar um olhar fortemente crítico à nossa contemporaneidade, muitas vezes através de um espetro algo humorístico. É uma canção com um elevado cariz lisérgico e luminoso, potenciado também pela grau impressivo e visual da letra, um tema que merece audição atenta, não só devido à delicadeza dos seus arranjos, principalmente os que são assegurados pelos teclados, mas também por causa de um imponente baixo, que vai ganhando brilho e vigor à medida que o tema cimenta o seu elevado cariz emocional. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Trio Alcatifa - Triofásico
Especialistas em enfeitiçar tudo e todos com o seu apelo irresistível à alegria e à dança, os Trio Alcatifa são os inebriantes, hilariantes e festivos, dr. Alban (trompete), dr. Bombazine (sax alto) e dr. Rashid (teclado), três músicos que deram descanso aos tapetes voadores, assentaram arraiais no estúdio e gravaram um disco intitulado Triofásico, que conta com as participações especiais de Senhora do Ó (voz), Mateja Dolsak (saxofone), Drezaro (turntables), Gulami Yesildal (sax), Ululo (gimbri) e Marc Planells (alaúde), músicos que, tal como os membros dos Trio Alcatifa, trazem no sangue as melodias inebriantes do oriente.
Triofásico contém um alinhamento irresistível para todos os amantes da chamada world music. É um disco muito animado e otimista, como se exige nos dias de hoje, repleto de canções que combinam não só ao instintivo e inconsciente abanar de anca, mas também ao apuro de todos os nossos sentidos, já que é um exemplo claro de como a música também pode ter cheiro, cor e propiciar sensações táteis reais.
Esta facilidade com que os Trio Alcatifa comunicam conosco através das suas canções, deve-se, como é natural, a um modus operandi interpretativo muito específico. Sonoramente Triofásico é um compêndio vestido com a modernidade das batidas electrónicas e pintado de alegria e festa com os sopros inspirados na música de leste. Mistura diversas e exóticas influências desde o turbo folk ao arábico psicadélico, um trabalho que resultou de uma pesquisa intensa, com o objectivo de aproximar sonoridades de diversas culturas, através da experimentação e fusão de elementos distintos, para criar uma sonoridade original.
Este é, portanto, um álbum de estreia capaz de reflectir definitivamente a identidade criativa de um projeto que irá contribuir, certamente, para a diversidade musical no panorama cultural português, enquanto nos convida a passar por montes e montanhas, camelos e pirâmides, a fechar os olhos e a seguir viagem a bordo de um tapete voador musical que nunca para de subir e trazer paisagens e aromas exóticos. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Fugly - Music
Quase meia década depois do excelente Millenial Shit, os portuenses FUGLY estão de regresso aos lançamentos com um novo disco intitulado Dandruff, que tem o selo da portuense Saliva Diva. Recordo que os Fugly são liderados por Pedro Feio, ou Jimmy, ao qual se juntam Rafael Silver, Nuno Loureiro e Ricardo Brito.
Enquanto a nossa redação não se debruça sobre o conteúdo de Dandruff, um álbum que desenha, em doze temas, um caminho sinuoso entre músicas de correr rápido, genéricos de desenhos animados, muzak de guitarras cremosas, dedicatórias, dedos do meio e outras coisas, aproveitamos para sugerir a audição do single Music.
Este quarto single retirado do alinhamento de Dandruff é um hino rock à vida de músico com referências a Frank Sinatra e Silence 4. Tens vinte e poucos anos e tocas numa banda que faz um género que se diz morto. A paixão pela música não te dá muito dinheiro, não é respeitada por quem te rodeia, e nem uma cerveja tens no frigorífico. Felizmente tens concertos, em que te podes divertir com os teus amigos no carro com os teus amigos no carro. À tua maneira. Pelo menos não pagas cerveja nos concertos, fazes o que gostas, e vais-te desmultiplicando noutros trabalhos para pagar a renda. É esta a base de "Music", que acompanha a sua propositada ingenuidade lírica com acordes simples e um refrão que se pendura na cabeça como um morcego atarantado, com direito a coro e tudo. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Helado Negro – Ya No Estoy Aquí
Poucos meses depois de ter editado o registo Far In, que figurou na lista dos melhores álbuns de dois mil e vinte e um para a nossa redação, o projeto Helado Negro, liderado por Roberto Carlos Lange, um filho de emigrantes equatorianos radicado nos Estados Unidos, está de regresso com um novo tema intitulado Ya No Estoy Aquí, que tem o título inspirado num filme com o mesmo nome assinado por Fernando Frias.
De facto, Roberto Carlos Lange está a começar em grande estilo a sua caminhada ao lado da etiqueta 4AD, para onde se transferiu em dois mil e vinte, quer com o disco Far In, quer com esta nova composição, comprovando, também, estar a viver um dos períodos mais profícuos da sua já respeitável carreira. Além dessa exuberância criativa quantitativa, deve ser realçada igualmente a bitola qualitativa da mesma. Ya No Estoy Aquí é uma lindíssima canção, que escorre sorrateiramente pelos nossos ouvidos, enquanto encarna as já habituais experimentações com samples e sons sintetizados, que fazem parte do receituário de Lange, para recriar um clima bastante acolhedor e imediato e que encarna na perfeição o espírito muito particular e simbólico que pretende para esta nova etapa da sua carreira e da sua música. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Hot Chip – Down
Os londrinos Hot Chip têm já cerca de duas décadas de uma carreira de créditos firmados e são um projeto absolutamente essencial, quando se quer fazer um ponto de situação rigoroso sobre o estado atual da música de dança. Atualmente formados por Alexis Taylor, John Goddard, Owen Clarke, Felix Martin, Al Doyle, Rob Smoughton e Sarah Jones, os Hot Chip têm esse cariz de banda indispensável porque, além de serem um dos nomes mais consensuais e proficuos do universo sonoro em que navegam, estão cada vez mais ecléticos, uma nuance que deverá ser marca essencial de Freakout/Release, o novo álbum da banda.
Com data de lançamento prevista para dezanove de agosto e com a chancela da Domino Recordings, Freakout/Release será o oitavo disco da carreira dos Hot Chip, tendo sido idealizado e gravado no estúdio da banda, chamado Relax & Enjoy. De acordo com o próprio grupo, será um registo liricamente denso, mas sonoramente vibrante, apelativo e bastante dançável, com a cover que o grupo criou para o clássico Sabotage dos Beastie Boys, a ter servido como rampa de lançamento para a filosofia sonora do trabalho.
Down é o primeiro single retirado de Freakout/Release, um tema extremamente vibrante, que impressiona pela grandiosidade e pela saudável espontaniedade e convincente no modo como as suas guitarras e sintetizaodres nos agarram pelos colarinhos, em direção da pista de dança mais próxima, criado em torno de um looping samplado de um trecho da composição More Than Enough dos Universal Togetherness Band, que fazia parte do disco Saturday Night que este grupo lançou em dois mil e catorze. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
The Smile – Free In The Knowledge
Será a treze de maio que irá chegar aos escaparates o disco de estreia do projeto The Smile que reúne Thom Yorke e Jonny Greenwood, o chamado núcleo duro dos Radiohead e Tom Skinner, baterista do Sons of Kemet, álbum que será, certamente, um acervo discográfico incontornável do ano de dois mil e vinte e dois, tendo em conta as diversas amostras já retiradas de um alinhament que terá a chancela da XL Recordings.
O mais recente tema extraído de A Light for Attracting Attention, o nome deste disco de estreia dos The Smile, chama-se Free In The Knowdlege. Já com direito a um vídeo assinado por com um vídeo dirigido por Leo Leigh, é uma composição bastante reflexiva, íntima e sentimentalmente poderosa, melodicamente assente num sofisticado piano, que está sempre exemplarmente acompanhado por cordas ricas em timbres metálicos com elevado pendor orgânico e por diversos detalhes percussivos de forte travo jazzístico, enquanto o típico falsete de Yorke, intacto e pujante, mesmo após tantos anos, deambula pela melodia, conduzindo também o seu andamento. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Spiritualized - Everything Was Beautiful
O extraordinário registo And Nothing Hurt, de dois mil e dezoito, assinado pelo projeto britânico Spiritualized, tem finalmente sucessor. Everything Was Beautiful é o nome do novo alinhamento de sete maravilhosas canções da banda de Jason Pierce e viu a luz do dia hoje mesmo, para gaúdio da nossa redação, com as chancelas da Bella Union e da Fat Possum.
Everything Was Beautiful é um clássico instantâneo, diga-se. O nono disco da carreira dos Spiritualized foi gravado na íntegra por Jason Pierce, a.k.a. J. Spaceman, líder do grupo, um músico, cantor e compositor extraordinário, que também tocou variadíssimos instrumentos no álbum. E fê-lo em mais de uma dezena de estúdios diferentes e com um elevado naipe de músicos convidados legível nos seus créditos, incluindo Poppy, a filha, num processo contínuo de tentativa vs erro, que se tornou num verdadeiro desafio para o músico, que procurou um ambiente luminoso e de forte pendor ambiental, sem colocar em causa o exigido som de estúdio que faz parte do adn do projeto.
De facto, a voz sussurrante de Jason Pierce e o glorioso e vastíssimo arsenal instrumental que o circunda, fazem-nos sentir, logo que se carrega no play, que tudo é realmente bonito à nossa volta, como refere o título do álbum, numa viagem com sete paragens que nos levam das profundezas do espaço sideral às ruas desertas de uma grande metrópole, passando, pelo meio, por uma simples linha de caminho-de-ferro. E nem vale a pena pensar sequer em tentar resistir a este inapelável convite que o disco faz, canção após canção, à nossa mente e aos nossos sentidos, para que embarquemos numa epopeia que nos envolve também naquilo que é, sem dúvida, um verdadeiro analgésico soporífero em forma de música.
Neste disco Jason Pierce, que nunca é artista de meias medidas ou de minimalismos incipientes, colocou mais uma vez a carne toda no assador. Cascatas de guitarras mais ou menos distorcidas, sintetizações cósmicas variadas, espirais de violinos em catadupa, impacientes e rebeldes sopros e um registo percurssivo com a dinâmica e o vigor indicados, são o receituário que suporta a arquitetura sonora de um alinhamento que também se define, como não podia deixar de ser, pela sua destreza melódica, um expediente essencial nas canções dos Spiritualized que buscam sempre os atalhos mais diretos para o coração do ouvinte. Crazy, a quarta canção do alinhamento de Everything Was Beautiful, estrategicamente situada no âmago do disco, é a composição que exagera, no bom sentido da palavra, na beleza e no romantismo, e que, por isso mesmo, espelha com clareza enorme esta caraterística essencial no momento de caraterizar o adn dos Spiritualized. Crazy é mais um bom exemplo de variações eletromagnéticas emanadas por planetas, ruídos intergaláticos e uma série de elementos que ao serem posicionados de forma correta se transformam em música. O tema, que conta com a participação especial vocal da artista country Nikki Lane, é uma lindíssima balada, plena de soul e emotividade, com uma linha eminentemente country pop, mas há outra canção, também estrategicamente posicionada, que não fica atrás de Crazy na hora de nos fazer sorrir sem razão aparente. Refiro-me a Always Together With You, o tema que abre o alinhamento de Everything Was Beautiful, outra estrondosa composição gravada pela primeira vez em dois mil e catorze, na altura com uma roupagem mais agreste e intitulada, à época, Always Forgetting With You (The Bridge Song), sob o pseudónimo Mississippi Space Program.
Para esclarecer de vez os mais exigentes de que este álbum é, sem qualquer possibilidade de rebate ponderado, um dos discos do ano, escuta-se The Mainline Song/ The Lockdown Song, talvez a composição conceptualmente mais de acordo com aquela que é outra grande matriz identitária dos Spiritualized, o confronto com a realidade e a indispensável crítica analítica à mesma. É um longo tema sobre comboios, mas também sobre as agruras que estes dois anos de confinamentos provocaram em todos nós, com uma base melódica de forte cariz hipnótico e progressivo, assente em cordas reluzentes e arranjos sofisticados que vão sendo inseridos na canção de modo a que ela tenha uma progressão contínua rumo aquela majestosidade que quase sempre se confunde com o habitual pendor psicadélico do projeto.
Jason Pierce é um eterno insatisfeito e esse é um dos maiores elogios que se pode fazer a um artista que se serve desse eterno incómodo relativamente à sua obra, neste caso musical, para, disco após disco, tentar sempre superar-se e apresentar algo de inédito e que surpreenda os fãs. E no caso específico dos Spiritualized, uma daquelas bandas nada consensuais e, por isso, com seguidores que são, na sua esmagadora maioria, bastante devotos, como é o meu caso, ainda mais exigente se torna para o íntimo deste cantor, poeta e compositor britânico conseguir que esta sua filosofia de vida tenha efeitos práticos e seja bem sucedida. Everything Was Beautiful, disco repleto de calafrios na espinha e nós na garganta, faz isso na perfeição. É um fabuloso tratado de indie rock experimental, mas, principalmente, mais uma banda sonora indicada para instantes da nossa existência em que somos desafiados e superar obstáculos que à partida, por falta de coragem, fé e alento, poderiam ser insuperáveis, mas que durante a audição do registo sabem a meros precalços ou areias na engrenagem de fácil superação. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Belle And Sebastian – Young And Stupid
Cordas acústicas ou eletrificadas e de diferentes fontes, mas dedilhadas com inusitado prazer e uma prestação melódica irrepreensível, são o prato forte dos escoceses Belle And Sebastian que se preparam para lançar em maio o disco A Bit Of Previous, álbum que irá suceder ao registo Girls in Peacetime Want to Dance, que foi editado há sete anos atrás e que terá o selo da Matador Records.
A nossa redação tem estado particularmente atenta ao lançamento deste disco, nomeadamente com a divulgação que já fez dos temas If They’re Shooting At You e Unnecessary Drama. Agora, no início da segunda metade do mês de abril, chega a vez de conferirmos Young And Stupid, a canção que abre o alinhamento de A Bit Of Previous. É uma composição que, sem deixar de ser melodicamente feliz, não deixa de ser empolgante e frenética, acomodando através de delicados arranjos, uma superior agregação de diversas camadas instrumentais, num resultado final que nos conduz de volta ao indie pop mais orelhudo, com aquele requinte vintage que revive os gloriosos anos setenta e oitenta. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Father John Misty – Chloë And The Next 20th Century
Já passaram quatro anos desde que Josh Tillman nos ofereceu o extraordinário registo God's Favorite Costumer, um dos melhores discos de dois mil e dezoito para esta redação, mas parece que foi ontem, tal é a insistência com que esse registo vai rodando por cá. Foi um trabalho concebido por um dos artistas mais queridos deste espaço de crítica musical, sempre absorvido nos seus dilemas, vulnerabilidades e inquietações pessoais, enquanto ensaia, em cada álbum, uma abordagem tremendamente empática e próxima com o ouvinte, sem se deslumbrar e perder a sua capacidade superior de criar canções assentes num luminoso e harmonioso enlace entre cordas e teclas, que dão vida a temas carregados de ironia e de certo modo provocadores.
De facto, foi isso que Father John Misty fez em Chloë And The Next 20th Century, o seu novo registo de originais, gravado na segunda metade de dois mil e vinte, em pleno período de confinamento. Neste que é o quinto álbum da carreira, o autor e compositor deu mais uma guinada conceptual e até sonora no seu catálogo, contando, para isso, com a ajuda preciosa de Drew Erickson nos arranjos, de Jonathan Wilson na produção e Dave Cerminara, na mistura, além dos músicos Dan Higgins e Wayne Bergeron, entre outros.
Estilistica e filosoficamente, Chloë and the Next 20th Century tem em declarado ponto de mira o período aúreo do cinema americano, além do catálogo de músicos míticos como Randy Newman e Harry Nilsson, com variadíssimas canções, como Chloë ou Q4, só para citar dois exemplos, a colocarem-nos imediatamente numa mesa redonda de uma sala fumarenta, mesmo em frente a um palco escuro onde o músico, vestido impecavelmente, nos oferece momentos sonoros esplendorosos e únicos, suportado por uma orquestra afinadíssima, repleta de metais e cordas e liderada por um piano exemplar.
Os laivos musicais de excelência que abundam neste álbum proporcionam, entre muitas outras sensações que só a vivência da audição consegue descrever, beleza e melancolia ímpares, como é o caso de The Next 20th Century. E o alinhamento tão depressa abraça a bossa nova, como no caso de Olvidado (Otro Momento), como o charme de uma valsa, radiosamente plasmada em (Everything But) Her Love, ou seja, consegue abraçar, quase sem se notar, universos sonoros tão díspares e heterogéneos e que parecem conjurar entre si para incubar uma trama de caraterísticas únicas e que merecem, também por isso, dedicada audição.
Chloë And The Next 20th Century é, pois, obra criativa única e indispensável, incubada por um autor que gosta de cantar e contar na primeira pessoa e assumir, ele próprio, o protagonismo das histórias que nos relata, enquanto prova ao mundo inteiro, mais uma vez, que é imcomparável a recriar diferentes personagens, cenas e acontecimentos, geralmente sempre dentro de um mesmo território criativo, neste caso o cinema. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Josh Rouse – Hollow Moon
Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois com Going Places, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e dois de julho com o selo da insuspeita Yep Roc Records.
Hollow Moon, o quarto tema do alinhamento de Going Places, é o primeiro single a ser retirado do disco, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...