man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Still Corners – Far Rider
Quase um ano após o excelente disco The Last Exit, que foi o quinto da carreira, a dupla britânica Still Corners está de regresso com um novo single intitulado Far Rider que, infelizmente, ainda não vem acompanhado do anúncio de um novo trabalho do projeto formado por Greg Hughes e Tessa Murray. Recordo que os Still Corners, tendo origens em Terras de Sua Majestade, como referi acima, estão sedeados há já alguns anos nos Estados Unidos e têm pautado a sua carreira por calcorrear um percurso sonoro balizado por uma pop leve e sonhadora, íntima da natureza etérea e onde os sintetizadores são reis, mas também uma pop que pisca muitas vezes o olho aquele rock alternativo em que as guitarras eléctricas e acústicas marcam indubitavelmente uma forte presença.
Far Rider é uma longa composição, com pouco mais de sete minutos, que sonoramente obedece a um perfil interpretativo eminentemente experimentalista e lisérgico e que tem, principalmente nas cordas, um delicioso travo sessentista. Liricamente a canção fala sobre a inevitabilidade de termos todos de nos reencontrar intimamente, sempre que o amor nos prega uma partida marcante. Esta vida é, no fundo, um acumular de etapas e de reinícios, sempre acompanhados de solitárias viagens que nos ajudam a perceber com a clareza possível qual o passo seguinte. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Fugly - Mom
Quase meia década depois do excelente Millenial Shit, os portuenses FUGLY estão de regresso aos lançamentos com um novo disco intitulado Dandruff, que irá ver a luz do dia a dezoito de Março com selo da portuense Saliva Diva. Recordo que os Fugly são liderados por Pedro Feio, ou Jimmy, ao qual se juntam Rafael Silver, Nuno Loureiro e Ricardo Brito.
Mom é um dos singles de Dandruff, cujo alinhamento tem sido desvendado já desde dois mil e vinte, uma canção rugosa, intensa e vibrante, assente numa desbravada e inquieta guitarra e num ritmo frenético com um inconfundível vigor punk, que, de acordo com a sua nota de lançamento, pretende ser uma carta de amor tipo carta de reclamação para as mães das crianças crescidas da sociedade sem salário no fim do mês. Objectivos diferentes, estradas mais aos “ésses” do que se quer, nas metas parecidas e cumpridas com distinção. Confere...
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCiA17QHA29eFaO0rg5p82Fg
Facebook: https://www.facebook.com/fuglyfuglyfugly/
Instagram: https://www.instagram.com/fuglyfuglyfugly/
Twitter: https://twitter.com/fuglyfuglyband
Bandcamp: https://fuglyfuglyfugly.bandcamp.com/
Spotify: https://open.spotify.com/artist/5CrUuS7NQvUeHwPFnzVKcS?si=xuqdMZa8RvKS5TNQzy40yQ
Autoria e outros dados (tags, etc)
Yard Act - The Overload
The Overload é o título do álbum de estreia da banda de rock britânica Yard Act, um projeto sedeado em Leeds e que navega nas águas agitadas que misturam alguns dos cÂnones fundamentais do punk rock com o clássico som eminentemente alternativo. O álbum foi lançado em janeiro pela Island Records e contém dez canções que vale bem a pena escutar com devoção.
Incubados há cerca de dois anos pela dupla Ryan Needham e James Smith, à qual se juntaram, pouco depois, o guitarrista Sam Shjipstone e o baterista Jay Russell, estes Yard Act parecem ter surgido do nada, sem prévio aviso, mas a verdade é que já assinaram por uma major e têm nas mãos um dos discos de estreia mais promissores do cenário indie britânico atual.
De facto, este The Overload assenta num som musculado e vibrante, com o baixo a assumir, geralmente, as rédeas da condução melódica de canções que não dispensam uma filosofia rítmica que tenha um elevado groove em ponto de mira, com as guitarras e algumas sintetizações a darem o toque criativo e enleante que um bom disco que se movimento neste espetro sonoro nunca deve descurar. Depois, o registo vocal impetuoso de James Smith, que se ocupa quase sempre a declamar odes críticas aos brexit e às desigualdades cada vez mais prementes da cada vez mais multiétnica Inglaterra, é a cereja no topo do bolo de um registo que também vale muito por este lado mais interventivo e até político que transporta consigo. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Fontaines D.C. – I Love You
Skinty Fia é o curioso título do novo disco dos irlandeses Fontaines D.C., que parecem verdadeiramente apostados em não colocar rédeas na sua veia criativa, estando a conseguir lançar um disco por ano, em média, e sem beliscarem a sua bitola qualitativa, desde que em dois mil e dezanove iniciaram uma fabulosa saga discográfica com Dogrel, que teve sequência no ano seguinte à boleia de A Hero’s Death, um dos grandes discos desse ano para a nossa redação.
Skinty Fia, um palavrão irlandês atualmente com uma conotação mais diliuída e que faz referência a uma espécie de veado desse país já extinto, irá ver a luz do dia em plena primavera, mais concretamente a vinte e dois de abril e volta a contar com Dan Carey na produção. Jackie Down The Line foi o primeiro single revelado de um alinhamento que terá dez temas, uma canção que nos impressionou pela versatilidade e variedade das cordas, sendo conduzida por uma espetacular linha de baixo, que acama uma melodia algo hipnótica e sombria e diversos arranjos percurssivos enleantes.
Agora, algumas semanas depois da divulgação desse primeiro single, chega a vez de escutarmos I Love You, uma canção com um título enganador, já que o seu conteúdo lírico é eminentemente político, pretendendo personificar ironicamente o ponto de vista de um bem sucedido irlandês que, de modo algo corrosivo, em forma de elogio fúnebre, se congratula com o país onde vive e o orgulho que sente no seu sucesso, mesmo que deite para trás das costas questões tão prementes como a atual política climática de quem o governa e a sua herança histórica.
Sonoramente, I Love You acama-se num melancólico e espirituoso baixo, que vai recebendo a companhia de guitarras com um reverb metálico delicioso e um registo percussivo vibrante, um registo interpretativo que em pouco mais de cinco minutos nos oferece um punk rock de primeira água. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Future Islands – King Of Sweden
Como certamente todos se recordam, foi no final de dois mil e vinte que os norte-americanos Future Islands editaram As Long As You Are, um excelente tomo de canções de uma banda com uma carreira já bem cimentada no panorama índie contemporâneo, não só por causa da elevada bitola qualitativa do cardápio sonoro que credita, mas também por causa do carisma de Samuel Harring, um agitador nato, fabuloso dançarino e um dos melhores frontmen da atualidade.
Depois desse que foi o sexto disco da carreira, os Future Islands ofereceram-nos no verão passado um novo tema intitulado Peach, que era, como referimos na altura, uma canção de forte cariz meditativo e intimista. Agora, no ocaso do inverno de dois mil e vinte e dois, a banda de Baltimore volta à carga com mais um single chamado King Of Sweden; É uma curiosa canção, com o habitual registo lírico algo críptico de Harring e que sonoramente nos oferece um vigoroso arsenal de sintetizações inebriantes e indutoras, encharcadas pela nostalgia da melhor pop oitocentista, num resultado final majestoso, empolgante e contagiante, como é apanágio deste grupo.
Os Future Islands ainda não confirmaram nome e data de lançamento do seu sétimo disco, nem se estas duas canções, Peach e King Of Sweden, integrarão o seu alinhamento. No entanto, já referiram que estão em estúdio a trabalhar no sucessor de As Long As You Are. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Widowspeak – The Jacket
Quase dois anos depois de Plum, um dos melhores discos de dois mil e vinte para a nossa redação, os Widowspaek estão de regresso aos lançamentos discográficos no próximo mês de março. O novo registo da dupla formada pela cantora e escritora Molly Hamilton e o guitarrista Robert Earl Thomas, dois músicos com raízes em Tacoma e Chicago, mas estabelecidos na cidade que nunca dorme há já algum tempo, chama-se The Jacket, tem dez canções e irá ver a luz do dia a onze de março, com a chancela da insuspeita Captured Tracks.
Everything Is Simple foi o primeiro single divulgado de The Jacket, uma composição que explora, com a ajuda das cordas do baixo e da guitarra, a mescla de alguns cânones fundamentais do melhor rock setentista, com a graciosidade única da folk-pop atual. Alguma semanas depois chegou a vez de conferirmos While You Wait, um gracioso tema que fazia jus às melhores virtudes meditativas e psicadélicas dos Widowspeak, com alguns sopros, de elevado travo centro africano, a ofereceram ao mesm um resultado bastante charmoso e emoldurado com uma identidade declaradamente vintage. Agora, no ocaso de fevereiro, já é possível escutar o tema homónimo do registo, uma canção que versa sobre o modo como as nossas escolhas relativamente ao que vestimos podem dizer muito de nós e que sonoramente nos oferece uns Widowspeak um pouco mais hipnóticos, minimalistas e psicadélicos que o habitual, centrando numa guitarra encharcada de blues e nas diferentes nuances que a mesma pode criar, o arquétipo sonoro da composição. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Alt-J (∆) - The Dream
Um dos grandes lançamentos discográficos deste início de dois mil e dois é The Dream, o novo disco dos os Alt-J (∆) de Joe Newman, Gus Unger-Hamilton e Thom Green, um registo de doze canções que entrou em alta rotação na nossa redação há alguns dias e que tem, de facto, impressionado, pela sua riqueza detalhística, pela diversidade de nuances, pela própria filosofia lírica e estilística subjacente ao registo e, acima de tudo, pela emotividade e assombro que a sua audição dedicada suscita.
Com a chancela da Infectious Music, The Dream é um álbum inspirado em histórias e eventos relacionados com o mundo do crime que também existe em Hollywood, mas também está muito marcado pelo modo como a banda viveu a situação pandémica que todos conhecemos e que, de acordo com Joe Newman, o fez querer ser mais responsável e adulto no modo como escreve as letras das suas canções que, continuando a ser sobre eventos fictícios, acabam por ter paralelo com algumas das suas vivências mais recentes.
Uma outra curiosidade que a história deste disco transporta consigo, é algo que se percebe e entende através da sua audição atenta. Conclui-se facilmente que muitas canções resultam de sobreposições, encadeamentos e uniões de diversos sons, inclusive vocais (o alinhamento está repleto de gravações de diálogos e vocalizações retirados, na sua maioria, de filmes), que muitas vezes não estão em harmonia, mesmo em termos de volume; Tal explica-se, obviamente, através da superior qualidade interpretativa dos elementos do grupo, mas, acima de tudo, porque muitas destas canções resultaram de um processo demorado e paciente de captura e aproveitamento de trechos de gravações que foram sendo feitos pelos Alt-J (∆), nos últimos anos. Por exemplo, o segmento de guitarra que se escuta em Bane, o espetacular tratado de pop eletrónica experimental que abre o disco, já foi composto por Newman em dois mil e doze, os coros foram pensados dois anos depois e a estrutura lírica da canção tem dois anos de existência.
The Dream é, pois, um disco que sendo tematicamente corajoso e sonoramente muito complexo e encantador, desenvolvido dentro de uma ambientação essencialmente experimental, plasma, no fundo, e em jeito de ponto alto, toda a evolução que o projeto foi conseguindo obter na carreira, que não deixou de em alguns momentos, nomeadamente em álbuns como Reduxer ou An Awesome Wave, de soar a completas reestruturações, tendo em conta as respetivas propostas anteriores, mas que plasma, em suma, todos os atributos, de modo majestoso e impressivo, que o grupo foi adicionando e burilando no seu catálogo, sem renegar a sua identidade sonora distinta.
Além do tema de abertura já referido, o fabuloso single U&ME, uma composição intrigante, intensa e sedutora, com um vasto arsenal instrumental a suportar uma eufórica e intensa história de amor, que pode muito bem ser aquela que une os três membros desta espetacular banda de Leeds, é um claro exemplo de todo este portentoso refinamento. Depois, canções como Get Better, uma composição que resultou da união de duas, uma delas um trecho de um tema que Newman criou, há três anos, para a sua companheira, Darcy Wallace, a outra uma sequência melódica incubada pelo mesmo durante o confinamento, enquanto refletia sobre as vítimas desta pandemia e a dor daqueles que perderam alguém querido, a robustez progressiva e com um travo até algo punk de Hard Drive Gold, a sombria solidez de Losing My Mind, a singela cândura que é trespassada a fundo por cascatas de violinos em Philadelphia, ou a ímpar delicadeza de Delta, servem apenas para apimentar ainda mais a espetacular sensação que é perceber que ouvir The Dream é provar que o inesperado está sempre ao virar da esquina. Vive-se numa permanente tensão de nunca se saber que som, detalhe, nuance, efeito, ritmo ou arranjo vem no segundo seguinte e essa é, na verdade, a melhor sensação que se pode receber de um trabalho único que foi feito com vasto leque de referências. Da pop ambiental contemporânea ao art-rock clássico, passando pelo R&B, The Dream é uma epopeia onde se acumula um amplo referencial de elementos típicos desses diversos universos sonoros e que se vão entrelaçando entre si de forma particularmente romântica, cinematográfica e até, diria eu, objetivamente sensual. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Everything Everything – Bad Friday
Dois anos depois do excelente registo Re-Animator, o art rock crescente e explosivo dos britânicos Everything Everything, está de regresso em dois mil e vinte e dois com neste verão com Raw Data Feel, o novo trabalho da banda de Jonathan Higgs, que chega às lojas no dia vinte de maio através da Infinity Industries e a AWAL. Será um alinhamento de catorze canções, que terá a companhia de uma edição limitada de um livro intitulado Caps Lock On: Lyrics + Debris 2007-2022, lançado no mesmo dia e que compilará todas as letras da discografia da banda britânica.
Do alinhamento daquele que será o sexto registo do grupo oriundo de Manchester, acaba de ser retirado o single Bad Friday, o terceiro tema do alinhamento do disco, uma canção que, de acordo com Jonathan Higgs, o líder dos Everything Everything, que assina o respetivo vídeo, versa sobre aquilo que é ser-se vítima de violência e que, sonoramente, assenta num vigor percurssivo intenso, marcado por uma bateria eletrónica com um timbre agudo de forte cariz étnico, exemplarmente rematado pelo falsete carateristico de Higgs e por diversos efeitos e arranjos de cariz eminentemente sintético. Confere Bad Friday e a tracklist de Raw Data Feel...
01 “Teletype”
02 “I Want A Love Like This”
03 “Bad Friday”
04 “Pizza Boy”
05 “Jennifer”
06 “Metroland Is Burning”
07 “Leviathan”
08 “Shark Week”
09 “Cut UP!”
10 “HEX”
11 “My Computer”
12 “Kevin’s Car”
13 “Born Under A Meteor”
14 “Software Greatman”
Autoria e outros dados (tags, etc)
Portugal. The Man – What, Me Worry?
Cinco anos depois do excelente registo Woodstock, os norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois, com um novo álbum ainda sem nome divulgado, mas que conta nos créditos da produção com Jeff Bhasker, colaborador de longa data de Kanye West. Será o nono registo da banda sedeada em Portland, no Oregon e deverá chegar aos escaparates no início do verão.
Para já, e como aperitivo, podemos dançar ao som de What, Me Worry?, o primeiro single extraído de um registo que, segundo rezam as crónicas, será muito inspirado nas memórias de infância de Gourley. What, Me Worry? é uma composição que nos oferece um tratado de pop psicadélica, ágil e rápida, uma inspirada canção já com direito a um curioso vídeo assinado pelo projeto Los Güeyes de Aaron Brown e Josué Rivas.
Recordo, já agora, que os Portugal. The Man tinham sido destaque na nossa redação no final do verão passado, porque editaram, em dose dupla, duas covers de míticos originais do final do século passado. Foram versões do clássico Novocaine For The Soul, dos Eels, que contava com a participação especial de Sir Chloe e de Steal My Sunshine, um original de mil novecentos e noventa e nove dos canadianos Len, que teve o contributo de Cherry Glazerr. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Galo Cant’Às Duas - Coragem
Moita, no concelho de Castro Daire, é um ponto geográfico nevrálgico fulcral para o projeto Galo Cant’às Duas, uma dupla natural de Viseu, formada por Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre e que tocou pela primeira vez nesse local, de modo espontâneo, durante um encontro de artistas. Nesse primeiro concerto, o improviso foi uma constante, com a bateria, percussões e o contrabaixo a serem os instrumentos escolhidos para uma exploração de sonoridades que, desde logo, firmaram uma enorme química entre os dois músicos.
Inspirados por esse momento único, Hugo e Gonçalo arregaçaram as mangas e há cerca de meia década e começaram a compor, ao mesmo tempo que procuravam dar concertos, sempre com a percussão e o contrabaixo na linha da frente do processo de construção sonora. A guitarra e o baixo elétrico acabam por ser dois ingredientes adicionados a uma receita que tem visado, desde Os Anjos Também Cantam, o disco de estreia do projeto editado na primavera de dois mil e dezoito, a criação de um elo de ligação firme entre duas mentes disponíveis a utilizar a música como um veículo privilegiado para a construção de histórias, mais do que a impressão de um rótulo objetivo relativamente a um género musical específico.
No início de dois mil e dezanove, cerca de ano e meio depois dessa estreia auspiciosa, os Galo Cant’Às Duas deixaram a guitarra em casa, olharam com maior gula para os sintetizadores e colocaram nos escaparates o sempre difícil segundo disco, um trabalho chamado Cabo da Boa Esperança, que marcou, claramente, um rumo mais abrangente, ousado e criativo para a dupla.
Agora, já em dois mil e vinte e dois, os Galo Cant’Às Duas voltam ao nosso radar por causa do seu terceiro álbum, um trabalho intitulado Amor em Água Ardente e do qual divulgámos recentemente o single Selfish Boy, um verdadeiro cocktail pop que conta com a participação especial do rapper português Chullage e, também, com o contributo do beatmaker Marlow Digs. Agora, a poucos dias, da chegada do álbum aos escaparates, chega a vez de conferirmos a canção Coragem, composição que, de acordo com a nota de imprensa de lançamento do tema, fala de um constante desafio que é o impulso e a sua relação com dois pilares que nos sustentam: a verdade e a intuição. Que nos recorda da inocência que existe e irá existir para sempre dentro de cada um de nós, se assim quisermos. É desta coragem presa na confiança e na amizade que livremente se solta a crença na intuição e a procura constante pela verdade. E seguimos, nesta viagem que vamos traçando, acreditando que o amor nos unirá para sempre, pela verdade, pela intuição, pelo que for e tiver de ser, assim será.
Coragem já tem direito a um vídeo assinado por Rafael Farias e sonoramente é uma das canções mais imediatas e empolgantes do disco. Um vigoroso baixo, exemplarmente acompanhado pela bateria, que não se inibe, quando é necessário, de variar o ritmo sem perder vigor e cordas amiúde reluzentes, formam o núcleo duro de uma filosofia interpretativa sonora que seduz, enquanto nos convida a embarcar numa nostálgica e bem sucedida viagem ao melhor indie pop rock noventista do século passado, cujos alicerces nomes tão proeminentes como os Yo La Tengo ou os Pavement ajudaram a cimentar. Confere...
Facebook https://www.facebook.com/galocant.asduas
Instagram https://www.instagram.com/galocantasduas/
YouTube https://www.youtube.com/channel/UCe3A_1rouvFgyBNgoekSirA