man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Liam Gallagher - All You're Dreaming Of
Dezembro é mês do natal e este blogue abre as publicações do último mês de dois mil e vinte com aquela que poderá muito bem vir a ser uma das mais belas canções de natal deste ano verdadeiramente atípico. Os gloriosos anos noventa estão ainda bem presente entre nós, duas décadas após esse período aúreo de movimentos musicais incríveis como a britpop que, do lado de cá do atlântico, fez na altura frente ao grunge e ao indie rock norte americano, num período temporal que massificou definitivamente o acesso global à música. E os Oasis foram um dos nomes fundamentais da arte musical em Terras de Sua Majestade nessa época, liderados pelos irmãos Gallagher que têm apostado em competentes carreiras a solo, com ambos a editarem discos em catadupa em nome próprio, nomeamente Liam, o mais novo, que se estreou no ocaso de dois mil e dezassete com o seu registo As You Were. Esse compêndio de doze canções que deveu também parte do seu cunho identitário a Greg Kurstin, produtor que além de ter salvo a carreira dos Foo Fighters, também ajudou a impulsionar nomes como Sia ou Adele e a Dan Grech-Marguerat, que tem nomes como Lana Del Rey ou os The Vaccines no seu currículo, viu sucessor o ano passado, um álbum intitulado Why Me? Why Not., que chegou aos escaparates no outono de dois mil e dezanove.
Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte, Liam Gallagher está de regresso com um single intitulado All You're Dreaming Of, uma composição inspirada no período natalício que se aproxima e que Liam preencheu com uma letra impregnada de memórias de sua infância e de natais passados em familia e numa normalidade de que o próprio, certamente à semelhança de todos nós, confessa sentir saudades. Um incrível piano, diferentes arranjos de cordas, feitos de violinos e guitarras e um vasto arsenal de sopros sopros sustentam um verdadeiro clássico de forte pendor nostálgico e em cujo conteúdo se percebe que o mais novo dos manos Gallagher mantém intacto o modo emotivo como replica algumas das marcas identitárias do indie rock que povoa o nosso subconsciente e que forjaram parte importante da história da música dos finais do século passado. Confere...