man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Jaguar Sun – This Empty Town
Chega de Ontário, no Canadá, This Empty Town, o disco de estreia de Jaguar Sun, um projeto a solo encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly, músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas em que é ténue a fronteira entre o orgânico e o sintético e onde uma forte componente experimental, livre de constrangimentos e até de rótulos específicos, dita de modo implacável a sua lei, no momento de compôr e criar canções que parecem passear pelo mundo dos sonhos, neste caso aqueles que se formam no espaço sideral.
Não é preciso escutar This Empty Town muitas vezes para se perceber que Chris Minielly tem o dom de conseguir transmitir boas vibrações. Aliás, há nele uma inclinação para a beleza que é, quanto a mim, inquestionável. A bolha sonora que idealizou para esta inspirada estreia, já que o alinhamento do disco é bastante homogéneo e fluído, abastecendo-se ora de cordas com elevado grau de acusticidade, ora de elementos sintetizados, contém elevada cosmicidade e lisergia e nela, rock lo fi e eletrónica conjuram entre si, num misto de nostalgia e contemporaneidade.
Logo a abrir o registo, o esplendor solarengo e nostálgico de Red dá-nos, no imediato, no efeito do sintetizador que plana pela melodia, na batida inebriante e numa guitarra encadeante, a possibilidade de obtermos um olhar bastante impressivo e esclarecedor acerca do processo criativo de Minielly, enquanto compositor. A partir daí, desde instantes que parecem ser apenas devaneios experimentais, mas que se mostram muito bem sucedidos, intrincados e elaborados, como o singelo tema homónimo ou a espiritual Grey Skies, dois belíssimos exercícios de acusticidade lisérgica, até algumas composições em que o charme lo fi típico de uma produção crua e uma gravação arcaica se transformam em instantes de pura levitação soul, como é o caso da retro Those Days, da inflamante Time e da épica Next Year, o que não falta neste alinhamento são temas notáveis e extremamente belos, impregnados com letras de forte cariz introspetivo, num resultado final algo hipnótico, muito também por causa da vibrante e calorosa atmosfera que se cria em redor de uma estreia aboslutamente imperdível para todos os amantes da melhor indie pop atual. Espero que aprecies a sugestão...
01. Red
02. Keep You Warm
03. Time
04. Messed Up
05. Those Days
06. Grey Skies
07. This Empty Town
08. Next Year
Autoria e outros dados (tags, etc)
Bill Callahan – The Mackenzies
Nascido em mil novecentos e sessenta e seis, Bill Callahan é um músico norte americano, natural de Silver Spring, no Maryland. A sua carreira musical começou na década de noventa com o bem sucedido projeto Smog e desde então Callahan não sabe o que é descanso. Depois de em dois mil e cinco ter lançado A River Ain’t Too Much To Love, o último disco nos Smog, começou a carreira a solo em 2007 com Woke on a Whaleheart, logo após ter assinado pela editora independente Drag City. Mas o melhor ainda estava para vir; Lançado em 2009, Sometimes I Wish We Were an Eagle resgatava toda a funcionalidade e beleza das composições da antiga banda do músico e figurou nas listas de alguns dos melhores lançamentos desse ano. O segundo disco, Sometimes I Wish We Were An Eagle chegou dois anos depois e, em dois mil e onze, Apocalypse vinha embutido com a palavra paradoxo, devido à beleza e mistério de um álbum feito à base de guitarras eléctricas, mas embutidas em sonoridades folk, a roçarem o country e o jazz, nuances que foram determinantes para o esboço do conteúdo de Shepherd In A Sheepskin Vest, o álbum que o músico norte-americano lançou o ano passado e que já tem sucessor.
Gold Record, o novo disco de Bill Callahan, chega aos escaparates no início do próximo mês de setembro, à boleia da Drag City. Terá dez canções, sendo uma delas uma nova versão de Let’s Move to the Country, um dos momentos altos de Knock Knock (1999), para muitos a obra-prima dos Smog. São vários quatro os singles divulgados de Gold Record; Começámos por apreciar Pigeons, depois foi a vez de Another Song, 35 e Protest Song, temas que foram comprovando, com enorme mestria e refinadíssima acusticidade, a superior capacidade interpretativa de Callahan aos comandos de uma viola.
Agora, no ocaso de julho, chega a vez de nos rendermos a The Mackenzies, mais uma história que Callahan nos conta, como é hábito nas suas letras, que contêm sempre uma impressiva componente narrativa, feita muitas vezes na primeira pessoa. Desta vez escutamos o relato de alguém que tem um vizinho que sempre lhe suscitou enorme curiosidade e vontade de conhecer, faltando a coragem para a aproximação. Tendo um subito problema no carro, vê-se obrigado a contar com a sua ajuda, nascendo assim uma relação de amizade profunda entre duas pessoas que sempre se quiseram conhecer mas nunca conseguiram dar o primeiro passo e que envolve jantares em que abundam as trocas de experiências e memórias sobre o passado de cada um, nomeadamente as relações que ambos têem com os seus filhos. Sonoramente, a canção tem um travo blues bastante covincente, desenvolvendo-se lentamente e com as cordas a absorver, como é hábito, soberbos e charmosos arranjos e entalhes, das mais diversas proveniências. Confere..
Autoria e outros dados (tags, etc)
Wye Oak – No Place
É já no último dia deste mês que os infatigáveis Wye Oak nos oferecem No Horizon, um novo EP desta dupla de Baltimore formada por Jenn Wasner e Andy Stack. Mestres da folk e do indie rock, mas com um cardápio sonoramente cada vez mais eclético, suportado por uma sólida carreira de pouco mais de uma década cujos maiores trunfos são a belíssima voz de Jenn e o magnífico trabalho instrumental de Andy, os Wye Oak têm solidificado, nas suas últimas propostas discográficas, nomeadamente o disco de dois mil e dezoito,The Louder I Call, The Faster It Runs, uma opção clara por sonoridades mais contemporâneas e direcionadas, essencialmente, para cruzamentos entre a pop e a eletrónica.
No Place, o single recentemente retirado do alinhamento de No Horizon, e que volta a contar com o contributo do coro infantil Brooklyn Youth Chorus, reforça essa aposta em sonoridades de forte pendor sintético, apesar da filosofia rock que esteve sempre subjacente ao adn dos Wye Oak. É uma canção assente numa salutar confusão sonora muito experimental e apelativa e que originou uma atmosfera sonora simultaneamente íntima e vibrante, que se debruça sobre a fronteira que existe entre a nossa dimensão corporal e biológica e a nossa dimensão metafísica e como muitas vezes as pessoas, recentemente mais direcionadas para profissões que exigem o uso predominante da mente e do pesamento, se esquecem do seu lado mais físico, descurando o bem estar dessa dimensão mais orgânica do seu corpo. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Ed Harcourt – Drowning In Dreams

Autoria e outros dados (tags, etc)
Bill Callahan – 35 vs Protest Song
Nascido em mil novecentos e sessenta e seis, Bill Callahan é um músico norte americano, natural de Silver Spring, no Maryland. A sua carreira musical começou na década de noventa com o bem sucedido projeto Smog e desde então Callahan não sabe o que é descanso. Depois de em dois mil e cinco ter lançado A River Ain’t Too Much To Love, o último disco nos Smog, começou a carreira a solo em 2007 com Woke on a Whaleheart, logo após ter assinado pela editora independente Drag City. Mas o melhor ainda estava para vir; Lançado em 2009, Sometimes I Wish We Were an Eagle resgatava toda a funcionalidade e beleza das composições da antiga banda do músico e figurou nas listas de alguns dos melhores lançamentos desse ano. O segundo disco, Sometimes I Wish We Were An Eagle chegou dois anos depois e, em dois mil e onze, Apocalypse vinha embutido com a palavra paradoxo, devido à beleza e mistério de um álbum feito à base de guitarras eléctricas, mas embutidas em sonoridades folk, a roçarem o country e o jazz, nuances que foram determinantes para o esboço do conteúdo de Shepherd In A Sheepskin Vest, o álbum que o músico norte-americano lançou o ano passado e que já tem sucessor.
Gold Record, o novo disco de Bill Callahan, chega aos escaparates no início do próximo mês de setembro, à boleia da Drag City. Terá dez canções, sendo uma delas uma nova versão de Let’s Move to the Country, um dos momentos altos de Knock Knock (1999), para muitos a obra-prima dos Smog. São vários quatro os singles divulgados de Gold Record; Começámos por apreciar Pigeons, depois foi a vez de Another Song e os mais recentes são 35 e Protest Song, canções que mostram, com enorme mestria e refinadíssima acusticidade, a superior capacidade interpretativa de Callahan aos comandos de uma viola. Na primeira, de elevado travo jazzístico, as cordas vão absorvendo soberbos e charmosos arranjos e entalhes, das mais diversas proveniências, enquanto relatam a busca de um novo amor. Já Protest Song, contendo uma filosofia interpretativa um pouco mais crua e minimal, versa sobre a experiência pouco enriquecedora que é, na generalidade, visualizar nos dias de hoje televisão. Confere..
Autoria e outros dados (tags, etc)
Matt Berninger – Distant Axis
Está para breve o lançamento do disco de estreia da carreira a solo de Matt Berninger, um registo intitulado Serpentine Prison, cuja produção está a ser ultimada e acabou por ser acelerada devido ao período de confinamento que o músico também viveu em Nova Iorque e que lhe permitiu debruçar-se com maior empenho neste seu projeto paralelo à realidade The National.
Serpentine Prison conta nos créditos com os produtores Booker T. Jones e Sean O’Brien, verà a luz do dia através da Book Records, uma nova etiqueta, subsidiária da Concord Records e formada por Berninger e Jones em conjunto e do seu alinhamento, depois de ter sido revelado o tema homónimo, agora chega a vez de contemplarmos Distant Axis, tema que foi crescendo a partir de um esboço criado por Walter Martin (The Walkmen) e que tinha o nome inicial Savannah. É mais uma lindíssima composição, instrumentalmente riquíssima e repleta de arranjos das mais diversaa proveniências, com uma toada emotiva crescente e na qual cordas e piano se deixam cobrir com mestria por uma nuvem espessa de classicismo e por uma aúrea de sentimentalismo e sensibilidade únicos, impressões ampliadas pela superior delicadeza do registo vocal grave de Berninger, num resultado final extraordinário. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Silversun Pickups – Toy Soldiers (Martika cover)
Cerca de um ano depois do lançamento de Widow’s Weeds, o quinto registo de originais dos Silversun Pickups, o grupo liderado por Brian Aubert está de regresso com uma cover do clássico Toy Soldiers, um original de mil novecentos e oitenta e nove, da autoria de Martika, uma cantora e atriz norte-americana que nessa época ficou famosa devido a esta mesma música.
Produzida por Butch Vig, esta nova roupagem de Toy Soldiers, da autoria dos Silversun Pickups mantém a essência eminentemente pop do tema original, mas com uma toada um pouco mais progressiva, já que nela as guitarras ganham outro ênfase e rispidez e o baixo toma as rédeas do andamento da canção. É uma versão em que epicidade e fulgor se misturam com uma dose equilibrada de experimentalismo, também patente na inserção de alguns detalhes sintetizados.
Além da canção, os Silversun Pickups também nos oferecem um vídeo futurístico, dirigido pela dupla Claire Marie Vogel e Aaron Hymes. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Widowspeak – Plum
É na insuspeita Captured Tracks que se abrigam os Widowspeak, projeto sedeado em Brooklyn, Nova Iorque e que flutua abrigado pela incrível e criativa química que se estabeleceu há já uma década entre a cantora e escritora Molly Hamilton e o guitarrista Robert Earl Thomas, dois músicos com raízes em Tacoma e Chicago, mas estabelecidos na cidade que nunca dorme há já algum tempo. Com já quatro extraordinários discos em carteira e o quinto na forja, começaram por viver à sombra daquela pop de finais dos anos oitenta muito sustentada por elementos sintetizados, mas não restam dúvidas que é nas construções musicais lançadas há cerca de três décadas que melhor navegam, nomeadamente a dream pop e a psicadelia sessentistas.
No final de agosto chegará aos escaparates Plum, o tal quinto disco dos Widowspeak e depois de nos termos deliciado com Money, canção com um forte cariz bucólico, assente em faustosas cordas vibrantes, num andamento rítmico marcial que nunca definha, acamado por um baixo que acolchoa e na doce e campestre voz de Hamilton, agora chegou a vez de nos deixarmos seduzir pelo tema homónimo do disco, uma composição feita de uma enorme sensibilidade melódica assente em esplendorosas cordas e nos arranjos típicos da folk sulista norte americana, que dão as mãos para a criação de um descontraído ambiente emotivo e honesto.
Bastam estas duas amostras para estarmos certos que Plum será um marco discográfico de dois mil e vinte, um trabalho que soprará na nossa mente de modo a fazer o nosso espírito facilmente levitar e que nos provocará, aposto, um cocktail delicioso de boas sensações. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Bill Callahan – Another Song
Nascido em mil novecentos e sessenta e seis, Bill Callahan é um músico norte americano, natural de Silver Spring, no Maryland. A sua carreira musical começou na década de noventa com o bem sucedido projeto Smog e desde então Callahan não sabe o que é descanso. Depois de em dois mil e cinco ter lançado A River Ain’t Too Much To Love, o último disco nos Smog, começou a carreira a solo em 2007 com Woke on a Whaleheart, logo após ter assinado pela editora independente Drag City. Mas o melhor ainda estava para vir; Lançado em 2009, Sometimes I Wish We Were an Eagle resgatava toda a funcionalidade e beleza das composições da antiga banda do músico e figurou nas listas de alguns dos melhores lançamentos desse ano. O segundo disco, Sometimes I Wish We Were An Eagle chegou dois anos depois e, em dois mil e onze, Apocalypse vinha embutido com a palavra paradoxo, devido à beleza e mistério de um álbum feito à base de guitarras eléctricas, mas embutidas em sonoridades folk, a roçarem o country e o jazz, nuances que foram determinantes para o esboço do conteúdo de Shepherd In A Sheepskin Vest, o álbum que o músico norte-americano lançou o ano passado e que já tem sucessor.
Gold Record, o novo disco de Bill Callahan, chega aos escaparates no início do próximo mês de setembro, à boleia da Drag City. Terá dez canções, sendo uma delas uma nova versão de Let’s Move to the Country, um dos momentos altos de Knock Knock (1999), para muitos a obra-prima dos Smog. Another Song é o mais recente single retirado do alinhamento de Gold Record, uma canção que mostra, com enorme mestria, a superior capacidade interpretativa de Callahan aos comandos de uma viola, um lindíssimo tema sobre o magnetismo de um casal que anseia pelo momento do reencontro e que, sonoramente, apesar de parecer sustentar-se num registo eminentemente minimalista, está replto de subtis arranjos e entalhes, quer orgânicos, quer sintéticos. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Time For T - Manteiga
Gravado, de acordo com a própria banda, durante o mais recente período de confinamento resultante da situação pandémica global e com início numa caravana que assentou arraiais nos arredores de Lagos, Simple Songs For Complicated Times é o novo EP dos Time For T, um projeto nacional mas com raízes em Inglaterra, mais concretamente em Brighton. Na sua génese está Tiago Saga, um jovem com genes britânicos, libaneses e espanhóis e que cresceu no Algarve. Enquanto estudava composição contemporânea na Universidade de Sussex, Inglaterra, Tiago Saga foi criando a sua própria sonoridade assente na world music e na folk rock anglo-saxónica com outros músicos que foi conhecendo e com quem foi partilhando as mesmas inspirações, nomeadamente Joshua Taylor, Felipe Bastos e Juan Toran, os seus parceiros nestes Time For T.
Simple Songs for Complicated Times foi pensado, inicialmente, para ser uma coleção de canções feitas apenas com voz e guitarra, mas Saga acabou por pedir aos outros membros da banda e a alguns amigos que se encontravam em quarentena, para adicionarem as suas partes, porque cada um tinha a possibilidade de gravar em casa. O resultado é um tomo de canções feitas em português, inglês e espanhol e que irá ver a luz do dia a catorze de agosto próximo através da Street Mission Records.
Manteiga é o primeiro single divulgado do EP, um tema que fala da experiência pessoal de Tiago por voltar a viver em Portugal e, paralelamente, daquela situação onde todos nós já nos encontramos, quando estamos sem tempo ou energia para fazer tudo aquilo que queremos. Quando nos sentimos sufocados. A solução, na óptica do autor, é tentar exprimir o que se tem na cabeça, para cada um de nós se sentir confortável com aquilo que pode e não pode alcançar. Sonoramente, Manteiga balança num timbre luminoso de diversas cordas que se entrelaçam harmoniosamente com um jogo vocal repleto de interseções, uma salutar acusticidade, que nos oferece, de modo particuarmente impressivo e como a própria banda com clareza define bem melhor do que nós, um cardápio sonoro eclético que se abre em leveza aos hemisférios e meridianos, trazendo as praias, as florestas e os desertos à humanidade. Uma viagem imperdível à incandescência da música livre. É mesmo isto. Confere...
Créditos:
Letras & Musica - Tiago Saga
Voz & Guitarra - Tiago Saga
Teclas - Juan Toran
Baixo - Joshua Taylor
Banjo - Simone Carugati
Coros - Juan Espiga
Percussão - Felipe Bastos, Juan Toran & Tiago Saga
Produzido - Tiago Saga & Juan Toran
Misturado & Masterizado - Hugo Valverde
Artwork - Naima Lili
Street Mission Records
Letra:
E as horas que passei passado da cabeça
Dentro de segundos saem da ponta da caneta
Ai se eu soubesse mais cedo
Ai se eu soubesse mais cedo
A leveza de andar na rua, com o caderno cheio e a mente vazia
Ai se eu soubesse mais cedo
Ai se eu soubesse mais cedo
Mas tu não sabes o que sabes até não saber
E as lições que a vida dá nem sempre são para aprender
Oh não, no que é que eu me fui meter
Muita manteiga para o meu pão
Oh não, o que é que fui dizer
Estas desculpas não são em vão
E o sol arde como ardia
Há 200,000 anos no distinto dia
Do nascer do macaco mais esperto
O homo sapiens não sabe nada é certo
Mas que humildade tenho eu?
De supor que sei como ocorreu
O que está no passado, dificilmente é desenterrado
Mas tu não sabes o que sabes até não saber
E as lições que a vida dá nem sempre são para aprender
Oh não, no que é que eu me fui meter
Muita manteiga para o meu pão
Oh não, o que é que fui dizer
Estas desculpas não são em vão
Oh não, no que é que eu me fui meter
Muita manteiga para o meu pão
Oh não, o que é que fui dizer
Estas desculpas não são em vão
Ai se eu, ai se eu, ai se eu soubesse mais
Se eu soubesse mais cedo isto não era assim