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Interpol - Number 10

Terça-feira, 31.07.18

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Depois de um interregno de quase quatro anos os Interpol já têm praticamente pronto Marauder, o novo disco desta banda nova iorquina liderada por Paul Banks. Marauder irá ver a luz do dia no final de agosto, através da Matador Records e estão já agendadas algumas datas de uma extensa digressão para promover o registo. Além disso, também já foram divulgados alguns singles de lançamento, tendo sido o mais recente Number 10.

Se The Rover mostrava que os Interpol iriam continuar a trilhar o percurso sonoro iniciado em El Pintor, um alinhamento em que os norte-americanos mostraram ter percebido que a sua imensa legião de fãs não se importa que se mantenham no território sonoro onde se sentem mais confortáveis, Number 10 acentua essa sensação de rejuvenescimento do som do grupo, num tema conduzido por uma guitarra agreste, agudizada pelo efeito identitário da banda, aquele timbre metálico que os lançou para as luzes da ribalta no início deste século, quando com o indie rock genuíno de Antics e o post punk revivalista de Turn On The Bright Lights conquistaram meio mundo. Confere Number 10 e a tracklist de Marauder.

If You Really Love Nothing

The Rover

Complications

Flight of Fancy

Stay in Touch

Interlude 1

Mountain Child

NYSMAW

Surveillance

Number 10

Party’s Over

Interlude 2

It Probably Matters

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publicado por stipe07 às 08:38

Andrew Belle – Fade Into You

Segunda-feira, 30.07.18

Andrew Belle - Fade Into You

Nascido em Chicago, no Illinois, Andrew Belle lançou o ano passado Dive Deep, um disco com canções escritas e compostas por um dos intérpretes mais importantes da indie pop atual no lado de lá do atlântico, um artista que conhece, com minúcia e destreza, como replicar um ambiente sonoro multicolorido e espetral, sendo claramente influenciado pela paisagem multicultural de Los Angeles, cidade onde Andrew vive atualmente. Agora, quase um ano depois do lançamento desse excelente registo, Andrew Belle acaba de revelar uma versão do clássico Fade Into You dos Mazzy Star.

Com um clima eminentemente etéreo e fortemente climático, a cover preserva a filosofia de um tema que fala sobre a necessidade que todos aqueles que vivem uma relação têm de se conectar do modo o mais empático possível com o outro, numa letra carregada de nostalgia e melancolia e à qual Belle, sem colocar em causa a estrutura meldódica do original, adicionou detalhes sonoros delicados e introspetivos que nos levam numa viagem bastante impressiva por um mundo muito peculiar e intimista. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:16

Metric – Dressed To Suppress

Sábado, 28.07.18

Metric - Dressed To Suppress

Para satisfação de muitos, os canadianos Metric estão de volta e cheios de pujança! Este grupo liderado pelo carismático casal Emily Haines e James Shaw, dupla que em tempos se revezou na produção e construção de algum do cardápio dos Broken Social Scene, tinha revelado recentemente o tema Dark Saturday, o primeiro sinal de vida do projeto após o aclamado álbum Pagans In Vegas, de dois mil e quinze. Agora, alguns dias depois, chegou a vez de escutarmos Dressed To Suppress, pouco mais de cinco minutos assentes numa proposta instrumental que leva os Metric para a sua habitual zona de conforto que é delimitada por diferentes focos da música pop, do indie e por vezes da eletrónica, com as guitarras sujas e os sintetizadores a definirem, cada vez mais, a marca registada do grupo.

Juntamente com o single foi também revelado o vídeo, um filme a preto e branco gravado com um iPhone X por Justin Broadbent e que mostra Haines e os seus companheiros da banda a tocarem o tema com os respetivos instrumentos. O novo disco dos Metric, o sexto do cardápio, chega a vinte e um de setembro, as duas composições acima referidas deverão fazer parte do seu alinhamento e a digressão de promoção desse trabalho terá os The Smashing Pumpkins como companheiros de estrada. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:10

Muse – Something Human

Sexta-feira, 27.07.18

Muse - Something Human

Depois do excelente Drones, editado em dois mil e quinze, os britânicos Muse de Matthew Bellamy, Dominic Howard e Rich Costey estão de regresso aos discos com o oitavo trabalho da banda, que irá ver a luz do dia em novembro.

Something Human é o primeiro single retirado desse álbum, ainda sem nome, uma canção que olha incisivamente para aquela pop oitocentista, assente numa mescla de ficção e surrealismo, ampliada pelos peculiares falsetes de Bellamy. O vídeo de Something Human foi realizado por Lance Drake, habitual colaborador visual da banda e inspira-se no universo do filme Teen Wolf, realizado por Rob Daniel em mil novecentos e oitenta e cinco e que era protagonizado por Michal J. Fox. Confere...

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publicado por stipe07 às 11:50

The 1975 – Love It If We Made It

Quinta-feira, 26.07.18

The 1975 - Love It If We Made It

Depois do sucesso de The 1975, o disco homónimo de estreia dos The 1975 de Matt Healy, um trabalho editado em 2013 e da edição, cerca de três anos depois, do muito recomendável I Like It When You Sleep For You Are So Beautiful Yet So Unaware of It, dezassete canções que viram a luz de fevereiro à boleia da Polydor Records, este grupo britânico prepara-se para regressar aos discos brvemente e em dose dupla. A Brief Inquiry Into Online Relationships, será o primeiro álbum a ver a luz do dia, o primeiro dos dois que o grupo tem na forja, um registo que será editado já no próximo mês de outubro.

Love It If We Made It é um dos singles recentemente divulgados desse novo registo dos The 1975, um polémico tema que se debruça sobre o racismo e a discriminação social e que o faz com alusões a Trump, Kanie West e ao falecido rapper nova iorquino Lil Peep, que morreu o ano passado com apenas vinte e um anos. Sororamente a canção abastece-se de algumas das referências pop dos anos oitenta com forte tendência radiofónica, não faltando um saboroso piscar de olhos ao melhor R&B norte americano e à eletrónica mais futurista. Confere...

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publicado por stipe07 às 02:44

POND - Burnt Out Star

Quarta-feira, 25.07.18

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Pouco mais de um ano depois do excelente The Weather (2015), o sétimo disco do grupo, os australianos POND de Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, que se estrearam em dois mil e nove com Psychedelic Mango, voltaram ao estúdio cheios de pujança e estão de regresso aos discos muito em breve com um alinhamento que, apesar de ainda não ter nome nem data de lançamento divulgados, está já prometido para os próximos meses, certamente à boleia da Marathon Artists.

Burnt Out Star é o primeiro tema divulgado pelo projeto após The Weather, e deverá fazer parte do alinhamento desse próximo registo dos POND. O tema marca o regresso da banda a territórios mais ambientais, cósmicos e lisérgicos, oito minutos que vão progredindo e aumentando de intensidade e que do dream pop, ao shoegaze e passando pelo chamado space rock, nos deliciam com a mistura destas vertentes e influências sonoras, sempre em busca do puro experimentalismo e onde se percebe ter havido liberdade plena para ir além de qualquer condicionalismo editorial que pudesse influenciar o processo criativo do tema. Confere...

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publicado por stipe07 às 11:35

Cigarette After Sex – Crush

Terça-feira, 24.07.18

Para comemorar o primeiro anivesário da edição do excelente disco homónimo de estreia, os norte americanos Cigarettes After Sex, uma das novas coqueluches da indie pop de cariz mais ambiental, acabam de divulgar um novo single que foi incubado durante as sessões de gravação desse registo que colocou este projeto oriundo de El Paso, no Texas e liderado por Greg Gonzalez, ao qual se juntam Jacob Tomsky, Phillip Tubbs e Randy Miller, em múltiplas listas dos melhores lançamentos discográficos de dois mil e dezassete.

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Crush é o título desse novo single dos Cigarettes After Sex, uma canção que segue a bitola fortemente romântica e particularmente confessional de um grupo que abriga a sua filosofia estilística numa sonoridade simples e nebulosa, mas bastante melódica e etérea. Crush arrasta-se com complacência e sem pressas, espraiando-se no tempo certo, alicerçada numa melodia envolta por cordas de forte pendor acústico e orgânico e muitas vezes com uma subtil vibração metálica particularmente charmosa, mas também em redor de um sintetizador assertivo e com efeitos recheados de eco, nuances que fazem sobressair a aura melancólica e mágica de uma canção que também deve muito do seu cariz impressivo à voz doce e algo andrógena de Greg. Confere...

Cigarettes After Sex - Crush

01. Crush
02. Sesame Syrup

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publicado por stipe07 às 08:23

Huggs - Cocaine

Segunda-feira, 23.07.18

Duarte Queiroz (voz, guitarra) e Jantónio Nunes da Silva (bateria) são o núcleo duro dos Huggs, dois amigos que se conheceram por acaso na faculdade e que começaram a compôr juntos, inspirados pela energia crua e indisciplinada do panorama underground britânico e pelas baladas românticas típicas dos anos cinquenta e sessenta. A eles junta-se, ao vivo, Guilherme Correia, dos Ditch Days, que, depois de assistir a um ensaio, não só se encarregou do baixo como ajudou a produzir e a completar as primeiras canções da banda.

Foto de Huggs.

Os Huggs vão estrear-se nos lançamentos a vinte e um de setembro próximo com Did I Cut These Too Short?, um EP que é uma edição Cão da Garagem e que faz dos Huggs uma das mais promissoras bandas portuguesas de garage rock e indie da actualidade. Gravado por Gonçalo Formiga (dos Cave Story) no seu estúdio nas Caldas da Rainha e produzido pelo próprio em conjunto com a banda, desse registo ficámos a conhecer em plena primavera Take My Hand, canção também já com direito a um video realizado por Manuel Casanova, que trabalhou ao longo da carreira com bandas como os Comeback Kid, Japandroids ou os Hills Have Eyes. Agora, tres meses depois, chegou a vez de conferirmos Cocaine, mais um tema assente num rock acessível e bastante melódico, mais mais frenético e impulsivo que o tema anterior, uma filosofia sonora que contém, no geral, um charme vintage particularmente luminoso e apelativo. O vídeo de Cocaine também tem a assinatura de Miguel Casanova e mostra a banda a tocar o tema ao vivo. Confere este segundo single dos Huggs e as próximas datas ao vivo do projeto...

13 de Agosto: Festas do Barreiro, Barreiro

30 de Agosto: Indie Music Fest, Baltar

01 de Setembro: Gliding Barnacles, Figueira da Foz

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publicado por stipe07 às 15:33

Blueberries For Chemical - Live Agrival 2018

Segunda-feira, 23.07.18

Com arraiais assentes em Penafiel e formados por Tiago Mota, Marcos Moreira, Filipe Mendes e Miguel Lopes, os Blueberries For Chemical andam por cá desde 2013 e já contam com algumas promissoras atuações ao vivo em carteira, que lhes conferem atualmente uma já sólida reputação no cenário musical alternativo local.

Como é natural, os Blueberries For Chemical pretendem dar-se a conhecer a um número cada vez maior de ouvintes e essas mesmas atuações ao vivo são, claramente, a melhor forma de atingir esse desiderato. Assim, é exatamente daqui a um mês, dia vinte e três de agosto, pelas vinte e duas horas, que os Blueberries For Chemical se apresentam ao vivo na próxima edição da Agrival, em Penafiel, para um concerto que se adivinha imperdível, até porque a banda vai jogar em casa. Do alinhamento desse espetáculo fará certamente parte So Come And Go Let's Go!, uma canção que explora territórios sonoros que olham o sol radioso de frente e enfrentam-no com uma percussão vigorosa e compassada, o baixo e a guitarra sempre no limite do vermelho e com uma intensa vertente experimental, uma composição onde um rock com um espetro que pode ir do punk a territórios mais progressivos é dedilhado e eletrificado com particular mestria. Fica a sugestão...

 

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publicado por stipe07 às 14:23

Florence And The Machine – High As Hope

Sexta-feira, 20.07.18

Dois anos depois do seu último registo de originais, Florence Welsh está de regresso às canções com o seu projeto Florence and The Machine à boleia de High As Hope, o seu novo registo de originais, o quarto da carreira. Lançado através da Virgin Records e produzido pela própria Florence Welch, ao lado de Emile Haynie, High As Hope sucede a How Big, How Blue, How Beautiful (2015) e apresenta uma sonoridade mais minimalista e despojada que esse antecessor, explorando temas como mágoas, a família, relações amorosas falhadas e a descoberta de conforto na solidão.

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Com um excelente desempenho vocal e lírico por parte da autora, audível logo em June, canção poderosa que pretende mostrar que amar é resistir, mas que o amor é visado como algo desafiante e quase sempre sinónimo de dor (In those heavy days in June, When love became an act of defiance), High As Hope é um disco particularmente intimista e pessoal. Essa filosofia temática não é virgem na carreira de Welsh, se considerarmos que, por exemplo, o antecessor acima referido chegou a ser descrito pela autora como o disco mais pessoal da sua carreira. A questão aqui é que neste High As Hope, a autora eleva esta pessoalidade a um nível superior de exuberância e de impressionismo, ou seja, fala sobre si própria com uma linguagem menos metafórica e muito mais literal.

Canções como The End Of Love, que aborda o suicídio da avó materna de Welsh, mas também Sky Full Of Song ou Hunger, debruçando-se sobre lutas e dores que a autora teve de enfrentar, fazem-no de um ponto de vista particularmente despojado e com o extra de haver sempre um sentimento de esperança e optimismo em mente. O disco esteve para se chamar The End Of Love, mas como a autora foi sempre vendo esse lado positivo, acabou por deixar essa expressão para apenas uma canção e optar pelo título definitivo e assim tornar mais explícita toda a trama esplanada num alinhamento de canções que têm a pop eletrónica, de cariz eminentemente percurssivo, como grande suporte sonoro, num som um pouco escuro, com menor diversidade instrumental do que o haibtual, mas não deixando de conter uma tonalidade épica e constituida por diferentes texturas, quase sempre feitas com recurso a inspiradas sintetizações, da autoria de Isabella Summers, parceira de Florence no projeto.

High As Hope oferece-nos, em suma, uma Florence Welsh feita mulher adulta e a entrar na casa dos trinta anos, a procurar tapar os buracos que foi abrindo na sua alma numa década pessoal conturbada e a tentar enviar para bem longe aquele vazio esquisito que nos consome de dentro para fora, fazendo-o com o máximo grau de autenticidade e com uma serenidade que chega, às vezes, a ser inquietante tendo em conta a temática do registo. Espero que aprecies a sugestão...

Imagem relacionada

01. June
02. Hunger
03. South London Forever
04. Big God
05. Sky Full Of Song
06. Grace
07. Patricia
08. 100 Years
09. The End Of Love
10. No Choir

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publicado por stipe07 às 13:26


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