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VoirVoir - There Are No Goodbyes

Terça-feira, 20.09.16

April Smith, Josh Maskornick, Matt Juknevic, Matt Molchany e Felicia Vee, são os VoirVoir, uma banda norte-americana natural de Bethlehem, na Pensilvânia e que acaba de se estrear nos lançamentos discográficos com There Are No Goodbyes, através da insuspeita e espetacular editora, Fleeting Youth Records, uma etiqueta essencial para os amantes do rock e do punk, sedeada em Austin, no Texas.

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Com dez excelentes composições de indie rock rugoso e monumental, There Are No Goodbyes é um intenso compêndio de garage rockpós punk e rock clássico, uma fusão de estilos e géneros que, como se percebe logo no single I Wanna, é dominada por aquela sonoridade crua, rápida e típica que tomou conta do cenário lo fi inaugurado há mais de três décadas. Logo aí se percebe qual é a bitola sonora destes VoirVoir e o alinhamento, na verdade, não defrauda os apreciadores do género, com temas do calibre da incisiva His Last Sound ou da ruidosa e inconstante If Miles Were Years, só para citar dois exemplos, a serem conduzidos por guitarras que apontam em diferentes direções, um baixo que não receia tomar as rédeas do conteúdo melódico e rítmico e alguns efeitos e arranjos que ajudam a destacar a forma corajosa como, logo na estreia, estes VoirVoir não se coibem de tentar experimentar, sem perturbar a conturbada homogeneidade de um alinhamento que raramente deixa de ser fluído e acessível, apesar de numerosos e ricos momentos de especificidade rugosa que personificam uma garra e uma criatividade que deverá, em edições futuras, empurrar e alargar as barreiras deste projeto, para um nível mais elevado de projeção.

Disco que tem até em Down Together uma canção excelente para funcionar como um ombro amigo que ajuda a consolar algumas angústias e problemas, There Are No Goodbyes existe para nos mostrar a vida tal como ela realmente se apresenta diante de nós e para satisfazer uma raiva que, se muitas vezes transcende certos limites e resvala para uma obscuridade aparentemente imutável e definitiva, geralmente nunca perde aquela consciência que nos permite continuar a avançar e a fintar as adversidades, mesmo que existam nos dias de hoje, na sociedade ocidental, dita civilizada, alguns eventos politicos ou económicos, moralmente de difícil compreensão para o mais comum dos mortais. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 21:12






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