man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Wolf Alice – My Love Is Cool
Produzido por Mike Crossey e editado no passado mês de junho pela etiqueta Dirty Hit, My Love Is Cool é o trabalho de estreia dos Wolf Alice, um coletivo britânico oriundo de Londres e formado por Ellie Rowsell, Joel Amey, Joff Oddie e Theo Ellis, sendo considerado por alguma crítica como um dos tesouros sonoros mais bem guardados de Inglaterra e que se estreou em outubro de 2013 com o EP Blush.
Inspirado no grunge dos anos noventa e com uma forte toada shoegaze, My Love Is Cool é um daqueles discos que agradam imediatamente aos amantes do género, não só por causa da energia frenética e dos riffs abundantes, mas também devido à componente lírica particulamrnete depressiva e que das dificuldades das relações amorosas, passando pela busca do amor eterno e das verdadeiras amaizades, versa sobre os temas mais comuns deste cenário musical.
Se o espetro sonoro em que uma banda se movimenta pode dizer muito do conteúdo do seu cardápio, então, logo na estreia, estes Wolf Alice cumprem à risca esta regra que, neste caso concreto, homenageia uma década que deixou saudades a todos os amantes do indie rock alternativo, fazendo-o com um espírito renovado e com alguns arranjos de cariz mais contemporâneo, reestruturando um som vintage com novas abordagens e perspetivas.
Logo na soul de Turn to Dust contactamos com um ambiente emotivo muito peculiare intenso. Um pouco adiante, numa aobrdagem mais rugosa e visceral, em You're A Germ, o jogo de vozes, o baixo marcado e as distorções incandescentes da guitarra, conduzem-nos à mesma estética nostálgica, mas com todos os ingredientes do noise rock em estado puro. Fluffy, o tema que encerra o alinhamento de My love Is Cool, assenta nessa mesma diretriz, com emoção lírica e sentimental e potência sonora em constante diálogo e um pacote nostálgico a gerir todo o processo de composição.
Se canções do calibre de Silk ou Soapy Soaker ao terem os sintetizadores e a percussão eletrónica a liderar a toada, concedendo-lhes uma abordagem mais pop e, de certo modo, um pouco mais inovadora, ou se Bros procura consagrar a imponência das cordas, como catalisadores assertivos de uma ideia de epicidade que, como sabemos, muitas vezes só no norte da Europa se replica com sucesso, o que importa realmente reter de My Love Is Cool é o modo como o seu conteúdo exalta alguns dos melhores detalhes específicos de uma época que impressionou pelos ambientes de rara frescura e pureza sonora que nos ofereceu, fazendo-o através de um feliz encontro entre sonoridades que se foram aperfeiçoando ao longo do tempo e ditando regras que hoje consagram as tendências mais atuais em que assenta uma dream pop com um cariz fortemente nostálgico e contemplativo, mas também feita, algumas vezes, com a substância e a riqueza estilística do rock mais ruidoso e encorpado, que exige, naturalmente, um ambiente eminentemente shoegaze. Espero que aprecies a sugestão...
01. Turn To Dust
02. Bros
03. Your Loves Whore
04. Moaning Lisa Smile
05. You’re A Germ
06. Lisbon
07. Silk
08. Freazy
09. Giant Peach
10. Swallowtail
11. Soapy Water
12. Fluffy
13. The Wonderwhy (Hidden Track)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Stereophonics – I Wanna Get Lost With You
Os galeses Stereophonics estão de regresso aos discos em 2015 com Keep The Village Alive, um trabalho com um alinhamento de dez canções e que vai ver a luz do dia a onze de setembro, sucedendo a Graffitti On The Wall (2013).
I Wanna Get Lost With You é o mais recente avanço divulgado de Keep The Village Alive, um tema que já tem direito a um original vídeo da autoria de Kelly Jones, o vocalista da banda. Confere...