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Palma Violets – Danger In The Club

Quinta-feira, 11.06.15

Considerados por muitos como os novos pontas de lança do indie rock britânico mais genuíno, os Palma Violets estão de regresso aos discos com Danger In The Club,  o sucessor do aclamado disco de estreia 180, um trabalho editado há dois anos e que além de os catapultar para o estrelato, fez deles um dos novos nomes sonantes da sempre exigente Rough Trade Records.

Ao segundo disco já deixa de ser prematuro questionar-se se o indie rock mais fervoroso e festivo, orinudo de Terras de Sua Majestade, está bem entregue nas mãos destes Palma Violets, acompanhados nos últimos tempos com particular frenesim por uma imprensa local musical sempre ávida de novidades e que muitas vezes coloca em determinadas bandas expetativas que as mesmas depois não conseguem acompanhar. Seja como for, quer no rock vibrante e festivo de Hollywood (I Got It), quer no piscar de olhos a uma centelha mais punk e eighties em Girl, You Couldn’t Do Much Better On The Beach, percebe-se que pelos menos este quarteto está disposto a fazer-nos dançar sem grandes complicações e até com um certo estardalhaço que, neste caso concreto, até é louvável. Mesmo quando a guitarra e a bateria procuram entrelaçar-se de um modo mais insinuante nessa Girl, You Couldn’t Do Much Better On The Beach, não faltam motivos para duvidar da capacidade dos Palma Violets em utilizar a típica ironia britânica que os Blur, por exemplo, exploraram até à exaustão com elevada mestria na primeira metade dos anos noventa, fazendo-o de modo assertivo e sem deturpar a essência da banda, mesmo se procuram, como acontece em The Jacket Song, encetar por uma sonoridade mais acústica e pop.

Seja como for, a grande força motriz deste Danger In The Club alimenta-se de riffs de guitarra vigorosos e da pujança de uma percussão que cresce à sombra do punk dançante, com Secrets Of America a balizar-se dentro destas permissas e a ser mais um exempo  do modus operandi diversificado, acessível e orelhudo destes Palma Violets, num disco que foi alvo de uma produção aberta e notoriamente inspirada e que alargou bastante o espetro sonoro e a identidade de um projeto que não falseia o desejo de se manter no seio das grandes bandas que atualmente mantêm vivo o indie rock alternativo britânico. Já agora, aquela toada épica e grandiosa que o indie rock local quase exige em determinados instantes, como se cada banda tivesse que compor um hino glorioso à Rainha e ao Império para conquistar os corações mais inflamados do proletariado que tantas vezes gosta de se sentir orgulhosamente só, também está devidamente salvaguardado nas guitarras de Coming Over To My Place.

Com uma bateria e um baixo algo sombrios, mas com o travo do funk nas guitarras em Matador e com um baixo arrebator e impulsivo em Gout! Gang! Go!, uma canção feitar para dançar até à exaustão no baile da esquina quando as torneiras estão quse secas e os niveis de destilação corporal no limite, chega ao ocaso um disco onde os Palma Violets expandiram a sua paleta sonora, diversificaram o clima e abriram os olhos para um novo mundo que parece diverti-los imenso e onde, pelos vistos, se sentem igualmente confortáveis. Espero que aprecies a sugestão...

Palma Violets - Danger In The Club

01. Sweet Violets
02. Hollywood (I Got It)
03. Girl, You Couldn’t Do Much Better On The Beach
04. Danger In The Club
05. Coming Over To My Place
06. Secrets Of America
07. The Jacket Song
08. Matador
09. Gout! Gang! Go!
10. Walking Home
11. Peter And The Gun
12. No Money Honey
13. English Tongue

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publicado por stipe07 às 21:58

Dead Seem Old - This Mess Won't Make Itself

Quinta-feira, 11.06.15
Dead Seem Old é um projeto de indie pop sedeado em Londres e da autoria do músico e compositor Thom Wicks. Interessado pela experimentação sonora, Wicks costuma andar sempre com uma guitarra de flamengo e um gravador de quatro pistas para gravar as suas demos.
Depois de They Won't Find Us, o seu single de estreia, um tema escrito e composto num quarto de hotel, durante uma viagem do mesmo à Indonésia, Thom está de regresso com um novo tema intitulado This Mess Won't Make Itself, um canção escritas pelo próprio Thom Wicks e por Javier Weyler, que também a produziu e misturou. O resultado é uma peça de indie pop contemporâneo absolutamente memorável, que dos coros aos arranjos das cordas, irradia uma luz incomum e que merece uma audição dedicada. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 21:52






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