Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

man on the moon

music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!


Maio 2015

  • « mês anterior
  • início
  • mês seguinte »

Death Cab For Cutie - Kintsugi

Segunda-feira, 11.05.15

Lançado no passsado dia trinta e um de março por intermédio da Atlantic Records, Kintsugi é o oitavo álbum da carreria dos Death Cab For Cutie, uma banda norte americana de indie rock oriunda de Washington e foramda por Ben Gibbard, Nick Harmer e Jason McGerr.

Mestres em escrever sobre sentimentos e emoções, plasmadas em letras profundas e intensas, que debruçando-se sobre as relações humanas podem, potencialmente, ser fonte de identificação para qualquer um de nós, os Death Cab For Cutie andam desde Something About Airplanes, o disco de estreia, a testar a nossa capacidade de resistência à lágrima fácil com vitórias e derrotas para ambos os lados, mas sempre com a impressão firme no lado de cá da barricada de estarmos perante uma banda extremamente criativa, atual, inspirada e inspiradora e que sabe como agradar aos fãs.

Já sem a presença do virtuoso guitarrista Chris Walla nas gravações, uma peça importante desta engrenagem e que obrigou os Death Cab For Cutie a ponderar novas opções sonoras, No Room In Frame é uma amostra clara do novo presente deste trio, feito de uma maior primzia de detalhes tipicamente pop, com as teclas e alguns arranjos sintéticos a surgirem com maior insistência no edifício das canções. No entanto, não se pense que o indie rock puro e genuíno foi pura e simplesmente afastado do cardápio do grupo; Se The Ghost Of Bervely Drive é um portento sonoro épico conduzido por guitarras cheias de distorção, El Dorado, uma das minhas canções preferidas deste disco, é um tratado de pós punk que não fica a dever nada aos melhores intérpretes atuais deste subgénero do indie rock.

Mas voltando à primazia de elementos tipicamente pop, o single Black Sun aprofunda esta nova tendência e essa terá saido, certamente, uma das razões para ter sido escolhido como um dos principais singles de Kintsugi. Depois, as baladas Hold No Guns, You’ve Haunted All My Life e Binary Sea são outros sinais genuínos do modo assertivo como Ben Gibbard escreve com a mira bem apontada ao nosso âmago, com a particularidade de, desta vez, também parecer desabafar mais do que o habitual sobre as suas próprias angústias, às quais não será alheia uma certa crise de meia idade e, principalmente, o vazio que a partida de Wall deixou neste seu projeto de vida chamado Death Cab For Cutie.

Com tal ênfase na dor e no sofrimento, o autor acaba por justificar o nome do álbum, já que se Kintsugi é o nome dado à técnica de restauração de um objeto utilizando o ouro como material de trabalho, mas sem tapar as imperfeições, percebe-se que a música é aqui utilizada como veículo privilegiado e precioso para o disfarce da ausência do guitarrista de sempre da banda, com todas as sensações negativas provocadas por essa partida a terem uma certa nobreza que a beleza das melodias transborda impecavelmente, sem ofuscar as óbvias imperfeições que esse adeus provocou no seio da banda.

Se Kintsugi não é propriamente um novo recomeço para os Death Cab For Cutie, possui, no entanto, todos os ingredientes indispensáveis para que comecemos a olhar para este grupo fundamental com um olhar mais abrangente e dedicado já que, além de este trabalho representar um passo em frente seguro e qualitativamente assertivo em relação a um acontecimento marcante, plasma uma nova direção sonora mais madura e que constrói pontes para um futuro que será certamente promissor. Para já, este é uma espécie de caldeirão sonoro feito por um elenco de extraordinários músicos e artistas, que sabem melhor do que ninguém como recortar, picotar e colar o que de melhor existe no universo sonoro e que estão prontos para continuar a projetar inúmeras possibilidades e aventuras ao ouvinte. Espero que aprecies a sugestão...

Death Cab For Cutie - Kintsugi

01. No Room In Frame
02. Black Sun
03. The Ghosts Of Beverly Drive
04. Little Wanderer
05. You’ve Haunted Me All My Life
06. Hold No Guns
07. Everything’s A Ceiling
08. Good Help (Is So Hard To Find)
09. El Dorado
10. Ingenue
11. Binary Sea

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • discos
  • indie
  • pop
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 21:23

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Red Snapper - Wonky Bikes EP

Domingo, 10.05.15

O trio britânico Red Snapper é formado por Ali Friend (baixo), Richard Tahir (bateria) e David Ayers (guitarra), um projeto instrumental que, de vez em quando, se deixa seduzir por algumas vozes convidadas, de modo a replicar uma acid jazz bastante contemporâneo e genuíno, principalmente pelo modo como conjugam a instrumentação acústica com texturas e arranjos sintetizados.

Já me tinha debruçado sobre os Red Snapper em 2011 a propósito de EP Scale e Wonky Bikes é o sopro mais recente na carreira do projeto, um EP lançado pela Lo Recordings e que tem como tema principal tema uma versão renovada de Wonky Bikes, um dos grandes destaques de Hyena um álbum anteriormente lançado pelos Red Snapper e que tinha em África a sua grande inspiração, em particular um filme senegalês dos anos setenta intitulado Touki Bouki, realizado por Djbril Diop e posteriormente recuperado e restaurado por Martin Scorcese. 

Terceiro EP dos Red Snapper, Wonky Bikes reflete a sonoridade ao vivo e em palco deste trio, poderosa e bastante animada, com a remistura de Traffic, outro destaque do lançamento, a ser construida em redor do baixo fortemente eletrificado de Ali Friend, uma das imagens de marca do trio e uma bateria inebriante. O resultado final é um indie jazz bastante ácido e corrosivo, que abraça com força a eletrónica, mas cheio de groove e fortemente sedutor e apelativo, que colhe influências do dub, trip hop e do drum & bass. Confere...

Wonky site 

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • discos
  • england
  • ep
  • indie
  • jazz
  • música
  • pop
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 21:07

  • link do post
  • Comenta!
  • see bad talk (1)
  • favorito

Hayden – Hey Love

Sábado, 09.05.15

Já com uma longa e respeitável carreira de praticamente duas décadas, iniciada em 1995 com Everything I Long For, Hayden, um músico canadiano de Thornhill, no Ontário, está de regresso aos discos com Hey Love, o oitavo disco deste músico com quarenta e quatro anos, que viu a luz dia através da Arts & Crafts.

Sucessor do aclamado Us Alone (2013), Hey Love é um disco bastante intimista, uma longa carta de amor, cheia de esperança e afeto e que dura as treze canções de um compêndio que vagueia entre o grunge, o rock alternativo e, principamente, um alt country emotivo e épico, claramente plasmado em Nowhere We Cannot Go, o grande destaque do trabalho. Nesta canção podemos apreciar um triunfante piano, um sintetizador inspirado e uma guitarra luminosa a conjurarem entre si para criarem uma obra de arte sonora aboslutamente obrigatória.

Cantar sobre o amor e fazer desse sentimento a pedra de toque de um álbum, que assim se torna conceptual, exige paz de espírito interior e uma enorme clarividência em relação ao sentimento e uma relativa experiência física, sensorial e sentimental acerca do mesmo. Hearts Just Beat, a canção que abre o alinhamento de Hey Love, compila todas estas sensações, dilacera e expôe ao ouvinte com requinte e sem concessões o modo como Hayden sente e vive o amor, preparando-nos adequadamente para o restante alinhamento e colocando-nos frente a frente com um homem adulto e vivido e que não quer ter segredos para quem o quiser ouvir.

Outro destaque deste disco é a justaposição instrumental que se pode apreciar em Troubled Times (If it’s not one thing it is another, These are sure troubled times), canção que sabe a alguns dos melhores instantes da pop dos anos oitenta. Mas as cordas de Happy Birthday, Comeback To Life e de Time Ain’t Slowing Down For Us, assim como o doce borbulhar de pequenos detalhes sintéticos que brotam de Nothing Easy Feels This Good, o piano insinuante de Orange Curtain Light e, pricncialmente, um falsete transversal a todo o alinhamento e que encontra paralelismo óbvio com o conceito do disco, são também preciosos detalhes que demonstram a maturidade e o elevado bom gosto criativo deste músico de exceção. Já agora, e no plano da voz, o tema homónimo também exige audição dedicada, por causa do modo como expôe com extrema languidez um curioso diálogo entre o lado mais confortável e o mais disconexo do amor, com o falsete de Hayden e os coros a assumirem os papéis que lhe dão vida e substância (It’s been so rough, we have been through more than enough, But without this love, there would be no reason for either of us).

Situar-se no esplendor de maturidade da existência, transportar a herança de uma carreira de vinte anos generosa e qualitativamente elevada e possuir um enorme bom gosto no modo como se escreve e se expôe sentimentos é a triologia que cria a tempestade perfeita em que assenta Hey Love e a forma como o amor é descrito e exaltado, como o mais belo dos sentimentos. Obrigatórias para quem ama ou acha que ama sem paralelo e, principalmente, para quem quer encontrar ou redescobrir um sentimento perdido algures numa anterior ecruzilhada da sua existência, estas treze canções dão-nos pistas concretas sobre como se consegue ser mais feliz num mundo que nem sempre perdoa o mínimo deslize. Espero que aprecies a sugestão... 

Hayden - Hey Love

01. Hearts Just Beat
02. Troubled Times
03. No Happy Birthday
04. Nothing Easy Feels This Good
05. Time Ain’t Slowing Down For Us
06. Orange Curtain Light
07. Come Back To Life
08. Nowhere We Cannot Go
09. Hey Love
10. If More Things Go Wrong
11. Five Seasons
12. Just Come Out Tonight
13. Shelter

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • canadá
  • discos
  • folk
  • indie
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 14:52

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Speedy Ortiz - Foil Deer

Sexta-feira, 08.05.15

Os Speedy Ortiz de Mike Falcone (bateria), Sadie Dupuis (guitarra, voz), Darl Ferm (baixo) e Devin McKnight (guitarra), uma banda norte-americana de Northampton, no Massachussets. estão de regresso aos discos em 2015 com Foil Deer, um trabalho que chegou aos escaparates a vinte de abril, por intermédio da Carpark Records e que sucede ao EP Real Hair, editado o ano transato.

Foil Deer tem um alinhamento com doze temas e a banda encontra-se já em digressão a promover o conteúdo de um álbum que mantém os Speedy Ortiz na senda de temas plenos de guitarras, que do fuzz ao grunge, explodem em elevadas doses de distorção, com raízes no rock alternativo da década de noventa, como se percebe logo na imponente Good Neck, um tema tipicamente introdutório que baliza firmemente a orientação sonora de uma banda completa, no modo como roça quase sempre a genialidade a nível instrumental e na expressividade que coloca nas suas letras, que exprimem, geralmente, as típicas dores e dilemas do início da vida adulta.

Famosos igualmente pelos concertos impetuosos e pela atitude enérgica e rebelde em palco, os Speedy Ortiz firmam em Foil Deer, o segundo longa duração, uma posição de relevo no indie noise atual, com o produtor Nicolas Vernhes a ter um papel decisivo nesta firme impressão de poder e robustez transversal a todo o disco, muito à custa da cuidada exploração dos timbres da guitarra e uma grande ênfase nos arranjos. As cordas e os ruídos de fundo sintetizados de The Graduates são um claro exemplo deste vigor e desta expressão estética que, olhando de frente para alguns ícones do rock alternativo dos anos noventa, com os Sonic Youth à cabeça, estampa um olhar genuíno e único.

Se esta impressão geral de pujança e elevada amplitude sonora é uma constante, tal não é sinónimo de agressividade ou ausência de bom gosto melódico. Temas como a rugosa Puffer ou Dot X são exemplos óbvios do bom gosto que os Speedy Ortiz colocam na questão da densidade e da diversidade melódica e mesmo quando o red line das guitarras se aproxima de um nível potencialmente perigoso, há sempre a sensação plena de controle, inclusive quando a própria temática das canções que, como já referi, exploram a dura realidade da nossa existência, até convidaria a um maior manifestação, através da sonoridade, de uma certa raiva ou descontrole emocional.

Quem espera encontrar nos Speedy Ortiz um ombro amigo para consolar as suas angústias e problemas, escuta My Dead Girl e vai sentir-se defraudado e incompreendido porque eles estão cá para nos plasmar com alguns dos aspetos práticos do lado negro deste mundo e não para nos ensinar como lidar com ele; Em suma, as letras e a guitarra de Sadie Dupuis existem para nos mostrar a vida tal como ela realmente se apresenta diante de nós e para satisfazer uma raiva que, se muitas vezes transcende certos limites e resvala para uma obscuridade aparentemente imutável e definitiva, geralmente nunca perde aquela consciência que nos permite continuar a avançar e a fintar as adversidades, mesmo que existam nos dias de hoje, na sociedade ocidental, dita civilizada, alguns eventos politicos ou económicos, moralmente de difícil compreensão para o mais comum dos mortais. Espero que aprecies a sugestão...

1. Good Neck
2. Raising the Skate
3. The Graduates
4. Dot X
5. Homonovus
6. Puffer
7. Swell Content
8. Zig
9. My Dead Girl
10. Ginger
11. Mister Difficult
12. Dvrk Wvrld

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • discos
  • experimental
  • grunge
  • indie
  • lo fi
  • massachusetts
  • pop
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 21:30

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Tame Impala – Eventually

Sexta-feira, 08.05.15

Tame Impala - Eventually

Os australianos Tame Impala de Kevin Parker continuam a divulgar a um ritmo frenético mais avanços para Currents, o sucessor de Lonerism, um novo trabalho que vai ver a luz do dia ainda em 2015.

Eventually é o novo tema divulgado, uma canção que sonoramente confirma uns Tame Impala menos dependentes das guitarras e a chamarem os sintetizadores para plano de maior destaque, mas sem deixarem de lado a sua típica groove viajante, mantendo-se a temática de revisão da psicadelia que busca pontos de encontro com o rock clássico, proposto há mais de quatro décadas por gigantes que se entregaram ao flutuar sonoro da lisergia. Desta vez fazem-no com uma toada mais épica, experimental e progressiva, numa canção dominada por um sintetizador imponente, um registo vocal em eco e um orquestral bastante encorpado, mas cheio de pequenos detalhes deliciosos.

Além de encontrarmos Currents nas lojas em breve, será possível também ver os Tame Impala em Portugal este ano, pois já estão confirmados no Festival Vodafone Paredes de Coura. Confere...

Website
[mp3 320kbps] ul ob zs uc

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • austrália
  • indie
  • música
  • pop
  • psicadelia
  • r&b
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 17:26

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Django Django - Born Under Saturn

Quinta-feira, 07.05.15

Chegam de Edimburgo, na Escócia, têm um irlandês lá pelo meio, atualmente assentaram arrais em Dalston, aquele bairro de Londres onde tudo acontece, chamam-se Django Django e são um nome a acompanhar com toda a atenção. Depois de se terem estreado nos discos em janeiro de 2012 com um trabalho homónimo muito bem aceite pela crítica e nomeado para um Mercury Prize nesse mesmo ano, a banda, formada por Dave Maclean, Vincent Neff, Tommy Grace e Jimmy Dixon, está de regresso com Born Under Saturn, um álbum editado a quatro de maio último e feito com uma pop angulosa proosta por quatro músicos que, entre muitas outras coisas, tocam baixo, guitarra, bateria e cantam, sendo isto praticamente a única coisa que têm em comum com qualquer outra banda emergente no cenário alternativo atual.

O primeiro conceito que assalta o nosso pensamento depois de uma prévia audição de Born Under Saturn é o de continuidade, já que estas treze novas canções dos Django Django confirmam a estética sonora proposta na estreia, uma coerência que de certo modo se saúda, principalmente no seio de quem, como eu, considerou há três anos este quarteto inglês como uma verdadeira lufada de ar fresco no universo sonoro regido pela pop de cariz mais eletrónico.

Mas não é só de pop eletrónica que vive Born Under Saturn. Aliás, Django Django já era uma verdaderia amálgama e o caldeirão mantém-se bastante ativo como se percebe logo no início do alinhamento.  Giants, Shake and Tremble e Found You obedecem à nuance sonora comum e intrinseca ao grupo, com a epicidade da primeira, o piscar de olhos ao spaghetti rock da segunda e o elevado acerto melódico da última a embrenharem-nos disco adentro rumo ao seu núcloo central, o single First Light. Nesta canção os Django Django apostam todas as fichas e aprimoram a sua cartilha sonora feita com uma dose divertida de experimentalismo e psicadelismo, que muitos rotulam como art pop, art rock ou ainda beat pop, acompanhada por guitarras que parecem ter saído do farwest antigo e por efeitos sonoros futuristas, numa mistura perfeita de géneros que, de acordo com o grupo, serve para encontrar praias enterradas debaixo de edifícios de cimento e que vicia o ouvinte, convidando-a a repetidas audições.

Com uma notável capacidade para nos colocar a dançar, mesmo que haja uma relutância em relação ao constante apelo, nem que seja para um quase implícito abanar de ancas, os Django Django aventuram-se numa deriva sonora que parece muitas vezes algo incongruente e até superficial, mas é óbvio o fio condutor, assente em vozes estilizadas e efeitos sonoros espaciais, que fazem com que a banda cumpra cabalmente essa função lúdica de apelo ao lado mais físico do ouvinte, mesmo num tempo em que parece existir uma clara obsessão em encontrar paralelismos e pontos de encontro no universo sonoro alternativo, entre a eletrónica mais progressiva e a comercial, para que um projeto mereça sentar-se  mesa dos nomes fundamentais da música de dança atual. Temas como este single First Light, mas também Reflections ou 4000 Years catapultam os Django Django para uma posição relevante no espetro mais animado do cenário musical alternativo, à boleia de traços sonoros intrépidos e ecléticos sem paralelismo conceptual, propostos por quatro músicos que, entre muitas outras coisas, tocam baixo, guitarra, bateria e cantam, sendo isto praticamente a única coisa que têm em comum com qualquer outra banda emergente no cenário alternativo atual. Depois, o sintetizador minimal e contemplativo de High Moon, a viola folk que sustenta a melodia de Beginning To Fade, o sintetizador retro e a percussão tribal de Shot Down, o efeito hipnótico da guitarra e os metais de Break The Glass e o baixo de Life We Know são a confirmação plena da forma particularmente viva e espontânea como os Django Django celebram de modo eclético o seu elevado índice de maturidade e firmeza criativa, mostrando imenso bom gosto na forma como apostam na relação simbiótica de tudo aquilo que os influencia, enquanto partem à descoberta de texturas sonoras, onde conceitos como charme e delicadeza facilmente se misturam e nos hipnotizam.

Exatidão e previsibilidade não são palavras que constem do dicionário dos Django Django e Born Under Saturn é um disco naturalmente corajoso e muito complexo e encantador, um trabalho desenvolvido dentro de uma ambientação essencialmente experimental e plasma uma feliz renovação no som já firmado na premissa original desta banda escocesa. Espero que aprecies a sugestão...

Django Django - Born Under Saturn

01. Giant
02. Shake And Tremble
03. Found You
04. First Light
05. Pause Repeat
06. Reflections
07. Vibrations
08. Shot Down
09. High Moon
10. Beginning To Fade
11. 4000 Years
12. Breaking The Glass
13. Life We Know

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • discos
  • edimburgo
  • eletropop
  • eletrónica
  • escócia
  • experimental
  • indie
  • pop
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 22:22

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

The Bats Pajamas - Wrong House

Quinta-feira, 07.05.15

Oriundos de Toronto, os The Bats Pajamas mais uma forte aposta da texana Fleeting Yourh Records, de Ryan M. e preparam-se para a estreia nos discos a vinte e seis de maio com Hello, um trabalho gravado em poucos dias no quarto de um elemento da banda e que será editado em formato cassete e digital

Wrong House é o primeiro avanço divulgado de Hello, uma canção conduzida por guitarras plenas de distorção e que firmam o indie rock rugoso, cru, intenso e vibrante que faz parte do adn destes The Bats Pajamas, onde também sobressai uma voz que pula em poucos segundos de uma postura grave e acessível, para um registo ruidoso e particularmente enraivecido, ampliado por um curioso efeito em eco. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • austin
  • canadá
  • discos
  • editoras
  • grunge
  • indie
  • lo fi
  • música
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 22:18

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Happyness – Weird Little Birthday

Quarta-feira, 06.05.15

Oriundos de Londres, os britânicos Happyness são Ash Cooper, Benji Compston e Jonny Allan, um trio que após um aclamado EP homónimo editado em 2013, estreou-se nos lançamentos no verão passado com Weird Little Birthday, um trabalho que viu a luz do dia através da Weird Smiling, misturado por Adam Lasus e masterizado por Greg Calbi, dois nomes também essenciais no assumir das rédeas de uma obra sensível, com canções cheias de personalidade e interligadas numa sequência que flui naturalmente.

Weird Little Birhday é um trabalho que junta alguns dos melhores atributos do indie rock contemporâneo, onde a psicadelia e o lo fi se cruzam constantemente, havendo temas como It's On You ou Leave The Party, particularmente animados, luminosos e festivos e outros instantes que assentam num formato mais íntimo e silencioso, onde existe uma maior escassez instrumental e um registo vocal sussurrante, Nestas canções mais contemplativas, onde também destaco a belíssima balada Regan’s Lost Weekend (Porno Queen), ou o delicioso reverb vocal e as variações rítmicas e dos efeitos da guitarra em Lofts, também há imensa beleza, registada em deliciosos detalhes sonoros, com as cordas a assumir portagonismo óbvio, percetíveis se a audição for feita com recurso a headphones. A longa e introspetiva Weird Little Birthday Girl, canção sonoramente detalhada e tema homónimo do disco, que amarra, por si só, várias pontas do mesmo, acaba por ser o clímax de todo este ideário processual e timbra o som identitário dos Happyness, numa melodia amigável e algo psicadélica, feita com guitarras ligeiramente distorcidas, enquanto se arrasta até ao fim com um longo diálogo entre timbres.

O ambiente sonoro que este trio oferece exala um teor lo fi algo futurista, devido à distorção e à orgânica do ruído em que assenta. Depois, alguns arranjos na percussão claramente jazzísticos e uma voz num registo grave e em reverb, acentuam o charme rugoso de um álbum que nos oferece uma viagem que nos remete para a gloriosa época do rock independente, sem rodeios, medos ou concessões, proporcionada por uma banda com um espírito aberto e criativo.

Em Weird Little Birthday é incrível a sensação de ligação entre as canções, mesmo havendo alguns segundos de quase absoluto silêncio entre elas. Assiste-se a uma espécie de narrativa leve e sem clímax, com uma dinâmica bem definida e muito agradável, sendo difícil ficar indiferente perante preciosidades como a enérgica e infecciosa, mas controlada Naked Patients, a sedutora Monkey In The City, o já citado tema homónimo ou o single Baby, Jesus (Jelly Boy). As distorções são sempre bem controladas, os ruídos minimalistas gravitam suavemente em redor do disco ampliando subtilemtne o seu espelndor lo fi, os arranjos das cordas estão dissolvidos em doses atmosféricas, mas expressivas e muito assertivas e a subtileza na voz funciona na nossa mente como um verdadeiro psicoativo sentimental, guiada pela nostalgia e pelas emoções que Benji, o principal vocalista, pretende transmitir.

Com uma variedade de referências e encaixes sonoros que se aproximam do indie rock atual, Weird Little Birthday é um excelente disco de estreia e uma boa ferramenta para todos aqueles que queiram apresentar aos descendentes de idades mais precoces, de modo algo subtil e surpreendentemente apelativo, algumas das melhores caraterísticas do indie rock alternativo. Atravessado por um certo transe libidinoso que o cinismo de algumas letras apenas amplia, é aquele disco de rock que tanto pode ser escutado nos jardins de infância após o almoço, como além das paredes do nosso refúgio mais secreto, com a mesma exuberância e dedicação. Espero que aprecies a sugestão...

Happyness - Weird Little Birthday [Deluxe Edition]

01. Baby, Jesus (Jelly Boy)
02. Naked Patients
03. Great Minds Think Alike, All Brains Taste The Same
04. Orange Luz
05. Refrigerate Her
06. Pumpkin Noir
07. Anything I Do Is All Right
08. Weird Little Birthday Girl
09. It’s On You
10. Regan’s Lost Weekend (Porno Queen)
11. Leave The Party
12. Lofts
13. Monkey In The City
14. Montreal Rock Band Somewhere (Bonus Track)
15. Stop Whaling (Bonus Track)
16. You Come To Kill Me?! (Bonus Track)
17. A Whole New Shape (Bonus Track)

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • discos
  • england
  • indie
  • lo fi
  • londres
  • pop
  • pop atmosférica
  • psicadelia
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 21:42

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Geographer – Ghost Modern

Terça-feira, 05.05.15

Os Geographer são uma banda natural de São Francisco, na Califórnia, um trio formado por Michael Deni (voz, guitarra), Nathan Blaz (violoncelo, sintetizadores) e Brian Ostreicher (bateria). No verão de 2005, após uma série de mortes na família de Deni, ele deixou Nova Jersey e foi viver para São Francisco. Aí conheceu Blaz e Ostreicher e juntos formaram este grupo que se estreou nos discos em 2008 com Innocent Ghosts. Dois anos depois, em 2010, surgiu o EP Animal Shapes e a vinte e oito de fevereiro Myth, o sempre difícil segundo álbum, através da Modern Art Records. Agora, três anos depois, os Geographer completam a sua triologia inicial com mais um Ghost, neste caso o Ghost Modern, um novo compêndio de doze canções, que viram a luz do dia a vinte e quatro de março atrsvés da Roll Call Records.

A música dos Geographer tem uma sonoridade bastante vincada e a própria formação artística e instrumental dos elementos da banda é muito peculiar, até por causa dos instrumentos que tocam. Reúnem influências de fontes musicais muito díspares e a sonoridade assenta muito no falsete de Deni, acompanhado por sintetizadores, enquanto Blaz e o seu violoncelo clássico dão um toque mais clássico às canções, impregando-as com uma elegância particularmente hipnótica e sedutora

Se o efeito sintetizado luminoso que conduz o single I'm Ready aproxima os Geographer de um espetro mais comercial e acessível, já a toada épica e experimental de Need exige uma dedicação e um gosto mais particulares, que serão ceetamente recompensados, porque é fácil sentirmo-nos absorvidos pelo espírito romântico e melancólico que a banda exala por todos os poros e que em temas como Too Much ou Read Your Palm ganham uma dimensão particularmente efusiva.

O sintetizador volta à carga, carregado de efeitos e flashes que disparam nas mais variadas direções e com um espírito pop vibrante em The Guest e de modo particularmente glam em You Say You Love Me, canção que nos leva numa máquina do tempo até à época em que era proporcional o abuso da cópula entre os sintetizadores e o spray para o cabelo, mas as guitarras também têm uma palavra a dizer no processo de composição de parte do alinhamento, particularmente inspiradas quando, em temas como The Fire Is Coming ou Falling Apart, enrolam-se com os sintetizadores e com a percurssão sintética ou orgânica e cruzam terrenos tantas vezes lavrados por nomes tão díspares como os Arcade Fire, Bruce Springsteen ou Snow Patrol.

Objeto de um fantástico trabalho de produção que conferiu ao disco uma amplitude e uma limpidez sonora que exalta de modo bastante convincente a capacidade criativa de Michael Deni e destes Geographer, quer ao nivel da composição melódica, quer no que concerne aos arranjos e aos detalhes selecionados, Ghost Modern é um trabalho discográfico repleto de luz e emoção, uma paleta sonora bastante inspirada e colorida e que evocando sentimentos positivos e que nos tocam, merece a nossa mais dedicada e atenta audição. Espero que aprecies a sugestão...

Geographer - Ghost Modern

01. Intro
02. I’m Ready
03. Need
04. You Say You Love Me
05. Too Much
06. The Guest
07. Read Your Palm
08. The Fire Is Coming
09. Patience
10. Keep
11. Interlude
12. Falling Apart

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • califórnia
  • discos
  • indie
  • pop
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...
  • são francisco

publicado por stipe07 às 20:55

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Everything Everything - Regret

Terça-feira, 05.05.15

Depois de Man Alive (2010) e Arc (2013), os britânicos Everything Everything de Jonathan Higgs, Jeremy Pritchard, Alex Robertshaw e Michael Spearman estão de regresso aos discos com Get To Heaven, um álbum que vai ver a luz do dia a quinze de junho, um lançamento que será acompanhado por uma digressão local, que terminará em Manchester, cidade natal da banda.

O indie rock de Regret, feito com uma percussão vincada, um baixo pleno de groove, uma guitarra particularmente melódica e um registo vocal em falsete exemplarmente replicado por Higgs, é o mais recente avanço divulgado de Get To Heaven, uma canção marcante, cheia de personalidade e que antecipa um disco prometedor. Confere...

Everything Everything - Regret

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

tags:

  • eletropop
  • eletrónica
  • england
  • indie
  • manchester
  • música
  • pop
  • rock
  • rock alternativo
  • sugestão...

publicado por stipe07 às 13:20

  • link do post
  • Comenta!
  • favorito

Pág. 4/5

  • Início
  • Anterior
  • Seguinte
  • Última

Maio 2015

  • « mês anterior
  • início
  • mês seguinte »

Voltar ao topo | SAPO Blogs: blogs com gente dentro.



mais sobre mim

foto do autor

  • ver perfil
  • seguir perfil

Parceria - Portal FB Headliner

HeadLiner

Man On The Moon - Paivense FM (99.5)

Man On The Moon · Man On The Moon -Programa 422

posts recentes

  • José González – Visions
  • YAGMAR - Mítica Luz
  • John Grant – Boy From Mic...
  • Damien Jurado – Tom
  • Senhor Jorge - Palhaço
  • Lou Barlow – Over You
  • Angel Olsen – It’s Every ...
  • Cold Cave – Night Light
  • Flock Of Dimes – Head Of ...
  • Julien Baker – Little Obl...

Disco da semana 114#


Em escuta...


pesquisar

Pesquisar no Blog  

links

as minhas bandas

  • REM
  • Radiohead
  • Sigur Rós
  • Eels
  • Flaming Lips
  • Fischerspooner
  • Arcade Fire
  • Coldplay
  • Gorillaz
  • Josh Rouse
  • The Editors
  • Interpol
  • Snow Patrol
  • Soulwax/2Many DJ'S
  • Architecture in Helsinki
  • Kasabian
  • Smashing Pumpkins
  • Black Rebel Motorcycle Club
  • !!! (chk chk chk)
  • Zero 7
  • Air
  • The Good The Bad And The Queen
  • Bloc Party
  • Franz Ferdinand
  • Kings Of Leon
  • CitySpark
  • Jeffrey Lewis
  • Mt. Desolation
  • The Killers
  • Flying Lotus
  • Tired Pony
  • Fanfarlo
  • dEUS
  • The Drums
  • Beck
  • Jónsi
  • The Kills
  • The National
  • The New Pornographers
  • Massive Attack
  • Blur
  • Hot Chip
  • LCD Soundsystem
  • Fujiya & Miyagi
  • Sleigh Bells
  • The Phoenix Foundation
  • Elbow
  • Of Monster And Men
  • The Decemberists
  • The Answering Machine
  • Foster The People
  • Belleruche
  • Young Knives
  • Kris Ellestad
  • Beach Fossils
  • Campfire Ok
  • Lyke Giants
  • Flyafter
  • Digits
  • Everything Everything
  • Woodkid
  • Emerald Park
  • Fuji Kureta
  • Sewing Machines
  • The Naked And Famous
  • Wild Beasts
  • My Sad Captains
  • Jinja Safary
  • The Envy Corps
  • Husky
  • Little Dragon
  • French Films
  • The Black Keys
  • First Aid Kit
  • Tindersticks
  • Islands
  • Said The Whale
  • Clock Opera
  • Patrick Watson
  • Lower Dens
  • Gravenhurst
  • Fibes, Oh Fibes!
  • The Invisible
  • Admiral Fallow
  • Two Door Cinema Club
  • The Vaccines
  • the XX
  • Moon Duo
  • Tame Impala
  • TOY
  • Graph Rabbit
  • Dum Dum Girls
  • Ravens And Chimes
  • The Go-Betweens
  • Dog Is Dead
  • Sea Wolf
  • Jason Lytle
  • Turn Off Your Television
  • Boys Noize
  • Choir Of Young Believers
  • Egyptian Hip Hop
  • Parquet Courts
  • The Epilogues
  • Indoor Voices
  • Delay Trees
  • Yo La Tengo
  • Air Review
  • Sans Parade
  • Suede
  • How To Destroy Angels
  • Sweet Baboo
  • Public Service Broadcasting
  • The Primal Scream
  • Baths
  • Majical Cloudz
  • Tribes
  • Pond
  • Men Among Animals
  • LNZNDRF
  • DIIV
  • Wussy
  • James Supercave

My Town

  • Estarreja
  • Os Morenos
  • CDE
  • Bioria
  • Cine-Teatro
  • Carnaval Estarreja
  • Pacopar
  • Festival S.I.R.E.N.E.S.

eu...

  • myspace
  • Glorioso
  • hi5
  • youtube
  • facebook

Outros Planetas...

  • mojorising
  • backtobasic
  • Cleopatra
  • Cerejinha
  • Kafia
  • Sigacafe
  • Ruim
  • Ângela
  • Og ég fae blódnasir
  • Xetahtica
  • Tchetcha
  • Perplex3r
  • Nuvemzinha
  • Tuga em Londres
  • O Hemiciclo
  • Pedro
  • Johnny Cunhado
  • Alfacinha
  • No Mundo de Pi
  • Carlos Rodrigues
  • Peixe Frito
  • Amigos do Rio Sardoura
  • Marisa Gouveia
  • Music Lounge
  • Caderno Escuro
  • R.E.M. News - Brasil
  • Bizantino
  • Sound Vision
  • Jonasnuts
  • Golden Ticket
  • Música Em Stock
  • Berlaitadas
  • Fotografei voce no meu movil
  • Alternative Nation
  • Atlas And The Anchor
  • Toxicidades
  • Luis Soares
  • Grandes Sons
  • Tape Songs Blog
  • Breaking More Waves
  • Tudo Música
  • 1 Música Para Cada Dia
  • Para Fantasmas Reformados
  • It Will Not Pass You By
  • Opus Sound
  • Blog do Puto
  • Intervenções Sonoras
  • Coisa Moderna
  • The Music Spot
  • Somos Mais indie Que Você
  • X-Acto

Isto interessa-me...

  • Banco Alimentar Animal
  • Pata Vermelha
  • takkiceland10
  • Indie Rock
  • Cimeira de Copenhaga
  • Indie Rock Café
  • Spinner
  • Cinco Quartos de Laranja
  • Todos Diferentes Todos Especiais
  • NME
  • Blogotheque
  • SOS Rio Paiva
  • Stereo Beatbox
  • Projecto CicloRia
  • Dear New Orleans
  • linha dentária
  • O alfaiate lisboeta
  • Bruaá Editora
  • SLB
  • Cozinhar Com Os Anjos
  • BIRP
  • Posso Ouvir Um Disco?
  • Pa Lamber!
  • HenriCartoon
  • Zooey
  • Estação Islândia
  • Impactus
  • Gogoyoko
  • Grapevine
  • Serious Feather
  • Take the Pills
  • Indie Nation
  • Stereogum
  • Ponto Alternativo
  • Icelandic Music Maffia
  • Eu Escuto
  • ABEANO
  • Any Decent Music
  • The Line Of Best Fit
  • The Fly
  • The Blue Indian

Rádio

  • INDIEpendência Sonora
  • XFM Portugal

Na Escola

  • Agrup. Escolas Estarreja
  • Turminha Fabulosa
  • Saber Pequenino
  • Sementes do Jardim
  • Gotinhas da Póvoa
  • EB1 Santo António de Ossela
  • Aprender Todos Juntos

Free MP3 Downloads

  • DiscoDemons
  • Above & Beyond Magazine
  • Levi's Pioneer Sessions
  • GoSong
  • Faronheit
  • spinner
  • BitSounds
  • Littlestsounds
  • BlocSonic
  • iD.EOLOGY
  • Gorilla vs Bear
  • Prefix
  • Dying For Bad Music
  • Zooey
  • Loud And Quiet
  • Obscure Sound
  • BBC Radio 6 Music

Cinema

  • Total Sci-Fi
  • Warner Brothers
  • Blog de Cinema
  • Portal de Cinema
  • Cinema em Casa

Editoras

  • Polyvinyl Records
  • Parlophone
  • 23 Seconds Label
  • Mom + Pop Music
  • Matador Records
  • XL Recordings
  • Drag City
  • Merge Records
  • Souterrain Transmissions
  • GAEA Records
  • Stolen Recordings
  • Misra Records
  • Secretly Canadian
  • SnowStar Records
  • Full Time Hobby
  • Modern Outsider
  • Rice Is Nice
  • 4AD
  • Better Looking Records
  • ANTI
  • DFA
  • Tigerspring
  • Dull Tools
  • New Granada Records
  • Vespera Records
  • Morr Music
  • Holidays For Quince Records
  • Branches Recording Collective
  • Melodic Records
  • Adrian Recordings
  • Fleeting Youth Records

Records Stream

  • NY Times

calendário

Maio 2015

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31
  • « Abr
  • Jun »

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.


arquivos

2021

  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2020

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2019

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2018

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2017

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2016

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2015

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2014

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2013

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2012

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2011

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2010

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2009

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março
  • Fevereiro
  • Janeiro

2008

  • Dezembro
  • Novembro
  • Outubro
  • Setembro
  • Agosto
  • Julho
  • Junho
  • Maio
  • Abril
  • Março


Esta página utiliza cookies. Consulte a nossa Política de cookies.