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Speedy Ortiz - Foil Deer

Sexta-feira, 08.05.15

Os Speedy Ortiz de Mike Falcone (bateria), Sadie Dupuis (guitarra, voz), Darl Ferm (baixo) e Devin McKnight (guitarra), uma banda norte-americana de Northampton, no Massachussets. estão de regresso aos discos em 2015 com Foil Deer, um trabalho que chegou aos escaparates a vinte de abril, por intermédio da Carpark Records e que sucede ao EP Real Hair, editado o ano transato.

Foil Deer tem um alinhamento com doze temas e a banda encontra-se já em digressão a promover o conteúdo de um álbum que mantém os Speedy Ortiz na senda de temas plenos de guitarras, que do fuzz ao grunge, explodem em elevadas doses de distorção, com raízes no rock alternativo da década de noventa, como se percebe logo na imponente Good Neck, um tema tipicamente introdutório que baliza firmemente a orientação sonora de uma banda completa, no modo como roça quase sempre a genialidade a nível instrumental e na expressividade que coloca nas suas letras, que exprimem, geralmente, as típicas dores e dilemas do início da vida adulta.

Famosos igualmente pelos concertos impetuosos e pela atitude enérgica e rebelde em palco, os Speedy Ortiz firmam em Foil Deer, o segundo longa duração, uma posição de relevo no indie noise atual, com o produtor Nicolas Vernhes a ter um papel decisivo nesta firme impressão de poder e robustez transversal a todo o disco, muito à custa da cuidada exploração dos timbres da guitarra e uma grande ênfase nos arranjos. As cordas e os ruídos de fundo sintetizados de The Graduates são um claro exemplo deste vigor e desta expressão estética que, olhando de frente para alguns ícones do rock alternativo dos anos noventa, com os Sonic Youth à cabeça, estampa um olhar genuíno e único.

Se esta impressão geral de pujança e elevada amplitude sonora é uma constante, tal não é sinónimo de agressividade ou ausência de bom gosto melódico. Temas como a rugosa Puffer ou Dot X são exemplos óbvios do bom gosto que os Speedy Ortiz colocam na questão da densidade e da diversidade melódica e mesmo quando o red line das guitarras se aproxima de um nível potencialmente perigoso, há sempre a sensação plena de controle, inclusive quando a própria temática das canções que, como já referi, exploram a dura realidade da nossa existência, até convidaria a um maior manifestação, através da sonoridade, de uma certa raiva ou descontrole emocional.

Quem espera encontrar nos Speedy Ortiz um ombro amigo para consolar as suas angústias e problemas, escuta My Dead Girl e vai sentir-se defraudado e incompreendido porque eles estão cá para nos plasmar com alguns dos aspetos práticos do lado negro deste mundo e não para nos ensinar como lidar com ele; Em suma, as letras e a guitarra de Sadie Dupuis existem para nos mostrar a vida tal como ela realmente se apresenta diante de nós e para satisfazer uma raiva que, se muitas vezes transcende certos limites e resvala para uma obscuridade aparentemente imutável e definitiva, geralmente nunca perde aquela consciência que nos permite continuar a avançar e a fintar as adversidades, mesmo que existam nos dias de hoje, na sociedade ocidental, dita civilizada, alguns eventos politicos ou económicos, moralmente de difícil compreensão para o mais comum dos mortais. Espero que aprecies a sugestão...

1. Good Neck
2. Raising the Skate
3. The Graduates
4. Dot X
5. Homonovus
6. Puffer
7. Swell Content
8. Zig
9. My Dead Girl
10. Ginger
11. Mister Difficult
12. Dvrk Wvrld

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publicado por stipe07 às 21:30

Tame Impala – Eventually

Sexta-feira, 08.05.15

Tame Impala - Eventually

Os australianos Tame Impala de Kevin Parker continuam a divulgar a um ritmo frenético mais avanços para Currents, o sucessor de Lonerism, um novo trabalho que vai ver a luz do dia ainda em 2015.

Eventually é o novo tema divulgado, uma canção que sonoramente confirma uns Tame Impala menos dependentes das guitarras e a chamarem os sintetizadores para plano de maior destaque, mas sem deixarem de lado a sua típica groove viajante, mantendo-se a temática de revisão da psicadelia que busca pontos de encontro com o rock clássico, proposto há mais de quatro décadas por gigantes que se entregaram ao flutuar sonoro da lisergia. Desta vez fazem-no com uma toada mais épica, experimental e progressiva, numa canção dominada por um sintetizador imponente, um registo vocal em eco e um orquestral bastante encorpado, mas cheio de pequenos detalhes deliciosos.

Além de encontrarmos Currents nas lojas em breve, será possível também ver os Tame Impala em Portugal este ano, pois já estão confirmados no Festival Vodafone Paredes de Coura. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:26






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