man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Kasabian – 48:13
Lançado através do consórcio RCA/Columbia 48:13 é o tempo de duração exato e o nome do quinto álbum de estúdio dos Kasabian, o novo disco desta banda liderada por Tom Meighan e um trabalho produzido por Sergio Pizzorno, o guitarrista da banda.
48:13 é um álbum pesado, marcante, elétrico e explosivo e logo desde a primeira canção; Bumblebee traz consigo todo o esplendor festivo dos Beastie Boys e ao longo do tema sente-se a vibração a aumentar e diminuir de forma ritmada e damos por nós a desejar que o resto do disco seja assim. A urgente e grandiosa Stevie não fica atrás e, após seres bombardeado com uma percurssão muito vincada e uma guitarra cheia de fuzz, quando te apercebes já estás a cantar o refrão, devendo esta canção de ser uma das escolhas para single, algo que, na minha opinião, seria bem recebido pela crítica.
O festim é interrompido um pouco por Mortis, um dos dois interlúdios do disco, juntamente com Levitation, mas logo de seguida Doomsday e Treat levam-nos de volta ao indie rock cru e direto, que não descura a presença de sinteitzadores cheio de efeitos, com a função, várias vezes simultânea, de conferirem alguns detalhes e uma energia diferente ao corpo das canções que não defruadam quem quer abanar a anca ao som de algo grandioso. Esta Treat, uma canção que explora a temática do groove sobre diferentes espetros e Glass, um tema que conta com a paticipações especial do rapper Suli Breaks, são duas das faixas mais interessantes de 48:13, já que há um sintetizador com um cariz fortemente experimental e límpido a guiar às cançôes e abrem-se algumas pistas interessantes acerca do futuro discográfico dos Kasabian, que poderá partir em busca de ambientes pop mais épicos e etéreos, o que não deixa de ser curioso já que foi o guitarrista a produzir este álbum.
O eletro rock bem vincado, pulsante e visceral de Clouds e o agitado e ritmado single Eez-eh é mais uma grande sequência do disco e, pouco depois, ele termina com a apoteótica S.P.S, uma típica canção de fim de festa, daquele nascer do sol que incomoda o olhar depois de termos perdido a noção do tempo.
A perceçao final que fica é que, das guitarras que escorrem ao longo de todo o trabalho, passando pelos arranjos sintetizados, pelos efeitos e pelas vozes, tudo se movimentou de forma sempre estratégica, como se cada mínima fração de 48:13 tivesse um motivo para se posicionar dessa forma. Ao mesmo tempo em que é possível absorver a obra como um todo, entregar-se aos pequenos detalhes que preenchem o trabalho é outro resultado da mais pura satisfação, como se a banda projetasse inúmeras possibilidades e aventuras ao ouvinte em cada canção, assentes num misto de eletrónica, psicadelia e rock progressivo.
Ao quinto álbum os Kasabian voltam a procurar atingir o pico na busca constante do verdadeiro caminho e da sua sonoridade e confirmam o estilo, o método e a obsessão típicas de quem quer abalar definitivamente o atual sistema musical, trazendo uma nova sonoridade ao rock alternativo e ansiando continuar a ser um marco no cenário musical indie. Espero que aprecies a sugestão...
01. (Shiva)
02. Bumblebee
03. Stevie
04. (Mortis)
05. Doomsday
06. Treat
07. Glass
08. Explodes
09. (Levitation)
10. Clouds
11. Eez-eh
12. Bow
13. S.P.S.
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Speedy Ortiz - Bigger Party
A edição de 2014 da série Adult Swin Singles já começa a divulgar algumas surpresas bastante agradáveis. Recordo que esta iniciativa divulga e disponibiliza gratuitamente um single semanalmente, tendo a edição de 2013 treze singles no catálogo e a deste ano já cinco no cardápio.
E o single que estará disponível a partir do próximo dia catorze é Bigger Party, a contribuição dos Speedy Ortiz de Matt Robidoux (guitarra), Mike Falcone (bateria), Sadie Dupuis (guitarra, voz) e Darl Ferm (baixo), uma banda de Northampton que aposta num som cheio de guitarras, que do fuzz ao grunge, explodem em elevadas doses de distorção, com raízes no rock alternativo da década de noventa. Bigger Party obedece a essa fórmula assertiva. Confere...