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La Sera - Losing To The Dark

Quinta-feira, 06.03.14

O trio de indie rock Vivian Girls anunciou há algum tempo  fim da banda e deram concretos de despedida em Nova Iorque, de onde são naturais, mais concretamente de Brooklyn e em Los Angeles.

Quem não perdeu tempo e anunciou novidades no que diz respeito à sua carreira a solo é a baixista Katy Goodman. Na próxima primavera, mais concretamente a treze de maio e através da Hardly Art,  ela vai editar Hour Of The Dawn, o seu terceiro álbum, que gravou sob o pseudónimo La Sera.

Katy adiantou que Hour Of The Dawn será um trabalho mais alegre que os antecessores algo que o pop punk de Losing To The Dark, o tema de abertura do disco, parece demonstrar claramente. Confere o single, disponível para download gratuíto e a tracklist de Hour Of The Dawn...

01 “Losing To The Dark”
02 “Summer Of Love”
03 “Running Wild”
04 “Fall In Place”
05 “All My Love Is For You”
06 “Hour Of The Dawn”
07 “Kiss This Town Away”
08 “Control”
09 “10 Headed Goat Wizard”
10 “Storm’s End”

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publicado por stipe07 às 12:40

Astari Nite – Stereo Waltz

Quarta-feira, 05.03.14

Editado no passado dia vinte e três de janeiro e produzido por Steve Thompson, Stereo Waltz é o terceiro e novo álbum dos Astari Nite, uma banda norte americana de Miami, na Flórida, formada por Mychael Ghost (voz), Illia Tulloch (bateria), Michael Setton (guitarra) e M. Sallons (baixo).


O som progressivo com tonalidades típicas do rock mais gótico e da eletrónica cheia de tiques da darkwave é a atmosfera sonora que norteia os Astari Nite e Stereo Waltz é uma coleção de dez canções enérgicas e inpecavelmente produzidas. Os sintetizadores, as guitarras cheias de distorção, o baixo vigoroso e uma percussão vibrante conduzem os temas e dão-lhes aquela tonalidade retro que nos faz recuar até aos primórdios de bandas como os Cure, Depeche Mode ou os New Order, em plenos anos oitenta.

De tonalidades mais pop, expressas no single Pyramids até ao clima negro de I.O. 1987, ou o indie rock mais clássico de Prayer For Lovers, há uma constante sensação vintage, uma vibração que nos faz viajar entre o nostágico e o contemporâneo, já que hoje também há vários exemplos concretos de projetos a fazer escola neste conteúdo sonoro, nomeadamente os ColdCave, os Weekend, ou os próprios Crystal Stilts.

Stereo Waltz é um disco obrigatório para os apreciadores do rock alternativo dos anos oitenta, firmado num estilo sonoro que tanto tem um sabor algo amargo e gótico como, ao mesmo tempo, encontra raízes numa espécie de hardcore eletrónico e luminoso. Espero que aprecies a sugestão...

Astari Nite - Stereo Waltz

01. Contentment
02. Astrid
03. Pyramids
04. Coven
05. I.O. 1987
06. Prayer For Lovers
07. Violently We Try
08. Wendy Darling
09. Red Letter Day
10. Waves

 

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publicado por stipe07 às 21:58

Thee Oh Sees - The Lens

Quarta-feira, 05.03.14

Thee Oh Sees cover

Depois de ter anunciado que os The Oh Sees de John Dwyer estariam numa espécie de período sabático e que Dwyer estava concentrado num novo projeto a solo chamado Damaged Bug, a banda surpreendeu, mostrou-se ativa e tem um novo disco praticamente pronto. O álbum chama-se Drop e irá ver a luz do dia a dezanove de abril, o próximo Record Store Day, através da Castle Face, a editora do prório Dwyer. Penetrating Eye, o visceral tema de abertura de Drop, foi o primeiro single do álbum divulgado e agora chegou a vez da balada The Lens que surpreende pelos belíssimos arranjos orquestrais onde não faltam inéditos instrumentos de sopro. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:22

Guided By Voices - Bad Love Is Easy To Do

Quarta-feira, 05.03.14

Guided By Voices - Cool Planet

Depois de uma separação algo conturbada e uma reconmciliação muito aplaudida, os Guided By Voices de Robert Pollard não param de editar discos, tendo o último, um trabalho chamado Motivational Jumpsuit, visto a luz do dia à cerca de um mês.

Parece que esta banda icónica de indie rock natural do Ohio tinha mais músicas compostas já que acabam de anunciar para o próximo dia dezanove de maio mais um registo de originais, o segundo do ano, portanto. Esse novo trabalho dos Guided By Voices irá chamar-se Cool Planet, será o sexto álbum da banda após a reconciliação e irá ver a luz do dia por intermédio da Fire Records. Cool Planet terá dezoito canções no seu alinhamento e Bad Love Is Easy To Do é o primeiro single já divulgado. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 12:01

Gardens & Villa - Dunes

Terça-feira, 04.03.14

Lançado no passado dia quatro de fevereiro através da Secretly Canadian, Dunes é o novo álbum dos Gardens & Villa, um quinteto norte americano de Santa Bárbara, na Califórnia, formado por Chris Lynch, Adam Rasmussen, Shane McKillop, Levi Hayden e Dustin Ineman. Dunes foi gravado com Tim Goldsworthy (Cut Copy, DFA Records, LCD Soundsystem) em Michigan.

Oriundos de uma Santa Barbara que funciona um pouco como uma espécie de subúrbio rico de uma Los Ageles cosmopolita, os Gardens & Villa destacaram-se logo em 2011 quando lançaram o disco de estreia, homónimo, que foi muito bem aceite pela crítica.

Algures entre o andrógeno e o poético, Chris Lynch usa a sua voz para dar cor a sequências melódicas, em dez temas onde as guitarras são o fio condutor de praticamente todas as músicas, mas há também outros instrumentos que remodelam musicalmente a banda, que parece flutuar entre a estrutura de composição típica dos Foals e a pop madura dos Phoenix. Sintetizadores, metais, vozes em coro e uma bateria mais crua, são detalhes e particularidades musicais que ampliam consideravelmente os horizontes dos Gardens & Villa.

Estamos na presença de um álbum pop bem sucedido, um tratado com um propósito comercial, bem patente no single Colony Glen. Dunes é um disco melódico e acessível a vários públicos, que busca uma abrangência, mas que não resvala para um universo de banalidades sonoras que, em verdade se diga, alimentam há anos a indústria fonográfica.

Dunes é um trabalho onde os Gardens & Villa fazem crescer em cada nota, verso ou vocalização, todos os ingredientes que definem as referências principais da pop e destacam-se porque a tudo isto acrescentam aspetos da música negra, brincam com a eletrónica de forma inédita e conduzem-nos para a audição de um disco doce e na mesma medida, pop. Melódicos e intencionalmente acessíveis na mesma medida, transformam cada uma das canções deste trabalho em criações duradouras, ricas em texturas e versos acolhedores que ultrapassam os limites do género. A pop mantém-se na moda e não há vergonha nenhuma em constatá-lo. Espero que aprecies a sugestão...

01. Domino
02. Colony Glen
03. Bullet Train
04. Chrysanthemums
05. Echosassy
06. Purple Mesas
07. Avalanche
08. Minnesota
09. Thunder Glove
10. Love Theme

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publicado por stipe07 às 20:41

Sharon Van Etten - Taking Chances

Terça-feira, 04.03.14

Sharon Van Etten 2014 press pic

Sharon Van Etten anunciou recentemente o lançamento de Are We There, o seu novo e terceiro registo de originais, um disco produzido pela própria e Stewart Lerman e que chegará às lojas a vinte e sete de maio por intermédio da Jagjaguwar, mas só agora é que foi divulgado o primeiro single desse trabalho.

Taking Chances é o primeiro avanço de Are We There, uma canção que surpreende e que representa uma mudança de direção na habitual sonoridade desta cantora natural de Brooklyn, Nova Iorque. O disco estará certamente cheio de letras que exploram as narrativas pessoais mais íntimas e dolorosas, decisões impossíveis, antecipação e resolução. Uma colecção de canções de excepcional confidência e sublime generosidade que nos desafia a perdermo-nos nos confins da sua alma, os seus desejos, memórias, as perdas, medos e anseios. Confere...

  1. Afraid of Nothing
  2. Taking Chances
  3. Your Love Is Killing Me
  4. Our Love
  5. Tarifa
  6. I Love You But I’m Lost
  7. You Know Me Well
  8. Break Me
  9. Nothing Will Change
  10. I Know
  11. Every Time the Sun Comes Up

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publicado por stipe07 às 17:17

Beck – Morning Phase

Segunda-feira, 03.03.14

Depois de seis anos de solidão, o músico que no início da década de noventa atuava em clubes noturnos vestido de stormtrooper e que da aproximação lo-fi ao hip-hop de Mellow Gold e Odelay, passando pela melancolia de Sea Change e a psicadelia de Modern Guilt, nos habituou a frequentes e bem sucedidas inflexões sonoras, está de regresso em 2014 com dois discos, um deles chamado Morning Phase, o décimo segundo da sua carreira e que viu a luz do dia a vinte e cinco de fevereiro por intermédio da Capitol Records. Falo, obviamente, de Beck Hansen, uma referência icónica da música popular das últimas duas décadas, um cantor e compositor com quase quarenta e quatro anos e que tantas vezes já mudou de vida como de casaco e que agora se prepara, com um novo fôlego na sua carreira, para mais um recomeço.

A introdução de Morning Phase, com os violinos de Cycle e uma melodia cinematográfica, prepara-nos para a entrada num universo muito peculiar, que ganha uma vida intensa e fica logo colocado a nú, sem truques, no dedilhar da viola de Morning e nos efeitos sintetizados borbulhantes e coloridos que a acompanham. Beck está, assim, de regresso a um universo que só faz sentido se pulsar em torno de uma expressão melancólica acústica que este músico norte americano herdou de Neil Young e que sabe hoje, na minha opinião, melhor que ninguém, como interpretar.

Morning Phase é uma benção caída do céu para todos aqueles que, como eu, têm alinhada na sua prateleira, cronologicamente, toda a vasta discografia de Beck e que acabam por, invariavelmente, ir desfolhar sempre aquele setor mais central, algures entre Mutations e, principalmente, Sea Change. No entanto, convém esclarecer os mais desatentos e menos familiarizados com o historial de Beck, que as semelhanças ficam por aqui; Apesar de Cycles iniciar com o mesmo acorde Mi da também introdutória Golden Age do disco de 2002, e se Morning mantém a toada, há doze anos Beck exorcizava os seus fantasmas após o final de um relacionamento com uma namorada de muitos anos, vendo-se assim refém de uma obra que representava o seu estado de profunda tristeza e melancolia, mas hoje Morning Phase é reflexo de uma fase muito mais feliz da sua vida, que tem aproveitado devidamente com a sua esposa, Marissa Ribisi e os dois filhos (Cosimo e Tuesday) e que os arranjos coloridos de Heart Is A Drum, um tema que ganha vida através de um blues da melhor qualidade, parecem claramente expressar. Esta canção cheia de efeitos na voz do músico que iluminam o ambiente e a música, é um dos meus destaques deste álbum.

Mas Morning Phase tem outros momentos cheios de esplendor e que importa realçar; Blackbird Chain é a banda sonora perfeita para uma declaração de amor sentida e Unforgiven salta ao ouvido por se afastar do formato mais acústico e servir-se dos sintetizadores e de uma orquestra de fundo para aguçar o nosso espírito. Já Wave impressiona pelas fantasticas linhas do mesmo violino que nos tinha deslumbrado na abertura; Os arranjos densos, orquestrados e quase góticos desta canção, dão-nos uma visão panorâmica de um Beck pequeno e isolado diante da imensidão ao seu redor, como se estivéssemos a contemplar uma figura distante, cada vez mais desfocada e misteriosa. De referir ainda o banjo ternurento de Say Goodbye, a inspiração romântica e a exuberância orquestral de Waking Light e a folk animada de Blue Moon, uma referência direta a Nick Drake, um dos grandes inspiradores deste músico nascido em 1970 em Los Angeles, filho de uma atriz e um compositor.

O Beck que antes brincava com o sexo (Sexx Laws) ou que gozava com o diabo (Devil's Haircut) faz agora uma espécie de ode à ideia romântica de uma vida sossegada, realizada e feliz usando a santa triologia da pop, da folk e da country. A receita é extremamente assertiva e eficaz; Com as participações especiais de músicos tão conceituados como o baterista Joey Waronker (Atoms For Peace) e o baixista Justin Meldal-Johnsen, Morning Phase reluz porque assenta num som leve e cativante e contém texturas psicadélicas que, simultanemente, nos alegram e nos conduzem à introspeção, com uma sobriedade distinta, focada numa instrumentação diversificada e impecavelmente produzida. Fica claro em Morning Phase que Beck ainda caminha, sofre, ama, decepciona-se, e chora, mas que vive numa fase favorável e tranquila. Espero que aprecies a sugestão...

Beck - Morning Phase

01. Morning
02. Heart Is A Drum
03. Say Goodbye
04. Waking Light
05. Unforgiven
06. Wave
07. Don’t Let It Go
08. Blackbird Chain
09. Evil Things
10. Blue Moon
11. Turn Away
12. Country Down

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publicado por stipe07 às 17:28

Coldplay - Magic

Segunda-feira, 03.03.14

É oficial. Os Coldplay de Chris Martin regressam aos discos muito em breve, mais concretamente em maio e, como sempre, por intermédio da Parlophone. O sexto álbum de estúdio desta banda britânica vai chamar-se Ghost Stories e já é conhecido o seu alinhamento. Além disso, depois de na semana passada ter sido revelado Midnight, nas últimas horas chegou a vez de Magicum tema a fazer recordar bastante o período Kid A / Amnesiac dos Radiohead, com um baixo vibrante e uma percussão bastante vincada, mas com alguns arranjos, nomeadamente do piano, a conferirem o habitual cariz pop, épico e melancólico. Confere Magic e o alinhamento de Ghost Stories...

01 “Always In My Head”
02 “Magic”
03 “Ink”
04 “True Love”
05 “Midnight”
06 “Another’s Arms”
07 “Oceans”
08 “A Sky Full Of Stars”
09 “O”

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publicado por stipe07 às 10:53

Gentle Friendly - Rrides EP

Domingo, 02.03.14

Enquanto não chega o novo álbum, os britânicos Gentle Friendly disponibilizaram gratuitamente no soundcloud da Fat Cat Records Rrides, o novo EP do grupo. Já agora, convido a espreitarem o Bandcamp luxuoso deste projeto sedeado em Londres e formado por David Morris e Richard Manber.

Estes Gentle Friendly eram-me completamente desconhecidos até ter encontrado esta coleção de sete canções chamada Rrides, que me obrigou a vasculhar um pouco mais a discografia do grupo, até porque, do alinhamento deste EP constam temas retirados de vários trabalhos anteriores do grupo, além de dois novos temas, Autumn Nite e You Are The Brother que, pelos vistos, poderão vir a constar do alinhamento do próximo longa duração da banda, que também irá ver a luz do dia por intermédio da Fat Cat Records. Já agora, RIP Static, Vincentt e Clean Breaker faziam parte do álbum Ride Slow (2009) e Speakers constava do disco Rrrrrrr (2011), ambos lançados por intermédio da Upset The Rhythm Records.

A impressão geral com que fiquei é que, independente da pluralidade de acertos que caracterizam a sonoridade dos Gentle Friendly, o que realmente lhes importa é transpôr barreiras, encontrar novos detalhes e levar a experimentação sonora ao limite máximo da criatividade da banda e da miríade instrumental que têm ao dispôr ou que se lembram de utilizar.

Assim, em Rrides EP, encontramos sete temas com uma elevada toada experimental e que impressionam, principalmente, pela percurssão eletrónica, pela voz sintetizada e por refrões verdadeiramente hipnóticos. Se na novíssima Autumn Nite conseguiram transformar o aparentemente ruidoso em algo melódico e em RIP Static mostrar interessantes pormenores típicos da pura e dura psicadelia, já em Vincentt, o meu maior destaque do EP, levaram a vertente experimental a um expoente tal que, quase sem se aperceberem (digo eu), aproximaram-se estranha e perigosamente da pop, muito à imagem de alguns dos melhores momentos de uns Animal Collective. Espero que aprecies a sugestão...

gentlefriendly.co.uk/

www.facebook.com/pages/Gentle-Fri…/182537195119773
twitter.com/gentlefriendly
gentlefriendly.bandcamp.com/ 

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publicado por stipe07 às 21:11


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