man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Bombay Bicycle Club – So Long, See You Tomorrow
Lançado no passado dia três de fevereiro, So Long, See You Tomorrow é o quarto álbum de estúdio dos britânicos Bombay Bcycle Club, um disco produzido por Jack Steadman, o vocalista do grupo e que viu a luz do dia através da Island Records.
Em So Long, See You Tomorrow, esta banda formada pelo tal Jack Steadman e por Jamie MacColl, Ed Nash e Suren de Saram, mantém-se no trilho da eletrónica, à semelhança do que tinha sucedido com o antecessor A Different Kind Of Fix (2011), com a particularidade de, desta vez, usarem, nos arranjos, alguns samples e detalhes típicos da world music, muito por influência de uma viagem de Jack à Índia, Turquia e Japão, durante a qual escreveu alguns temas do disco. A melodia de Luna, um dos primeiros singles deste disco e o sample inicial de Feel, retirado de um filme antigo de Bollywood, são apenas dois exemplos das influências desta viagem, em particular da presença na Índia.
Com as participações especiais de Lucy Rose e Rae Morris na voz, So Long, See You Tomorrow é um trabalho instrumentalmente muito rico e variado, com as guitarras a terem um papel cada vez mais discreto, algo que, como já referi, mostra a vontade dos Bombay Bicycle Club em se difrenciarem da vasta miríade de bandas que apostam no típico indie pop festivo e trilhar novos percursos sonoros, menos superficiais e mais ricos.
O disco tem um início muito promissor com Overdone, uma canção bastante enérgia e aquela onde as guitarras mais se destacam e com a animada It's Alright Now, um tema repleto de camadas de sintetizadores e efeitos, duas canções a conseguirem, simultaneamente, proporcionar o efeito da novidade, no que diz respeito aos arranjos e ao clima das canções, orelhudas, singles instantâneos que assimilamos facilmente e que sorvemos com particular agrado. Não há aqui um clima emotivo ou emocionante, algo que este quarteto britânico muitas vezes procurava, mas apenas o simples desejo de nos fazer dançar e cantarolar, algo que ganha particular ênfase em Carry Me, um tema com um refrâo particularmente orelhudo. Seja como for, a conhecida delicadeza vocal de Steadman e as diversas sobreposições que executa em busca de tons muito agudos, dificlmente deixam de nos causar algum tipo de arrepio.
Este início portentoso deixa-nos novas e diferentes referências e, através delas, os Bombay Bicycle Club conseguem passar a mensagem e fazer-nos crer que são capazes de, com mestria, conjugar uma vertente experimental com a indispensável comercial que quer atrair e conquistar multidões.
Quem conhece o percurso dos Bombay Bicycle Club sabe que estamos na presença de uma banda que se preocupa imenso com a própria imagem e que gosta de saber como é abosrvida pelo público e onde se encaixam dentro do cenário musical. Terem conseguido conjugar as duas vertentes referidas com estas condicinonantes intrínsecas à própria filosofia do grupo, terá sido algo bastante desafiante e, quanto a mim, claramente superado.
O disco segue na mesma toada e até ao seu final há que destacar o single Feel, talvez o tema mais expressivo do disco, onde além da já citada abordagem indiana, ampliada, além do sample, pela audição de uma cítara, também impressiona a percussão. Depois há ainda a também já mencionada Luna, um tema bastante alegre e com a participação de Rae Morris na voz. Até ao epílogo, algumas melodias mais pop podem ser ouvidas em Come To e Eyes Off You, que começa no piano e na voz com reverb. O tema homónimo encerra o álbum com uma viagem até territórios típicos da new age.
So Long, See You Tomorrow é um disco que exige um estado de espírito solto e alegre para ser devidamente apreciado e absorvido. É um álbum que engrandece o percurso discográfico dos Bombay Bicycle Clube e que além de apontar novos caminhos, na senda do antecessor, mostra que um bom álbum não tem de ter sempre a vertente emocional como pedra de toque do âmago das canções que o sustentam. Espero que aprecies a sugestão...
01. Overdone
02. It’s Alright Now
03. Carry Me
04. Home By Now
05. Whenever Wherever
06. Luna
07. Eyes Off You
08. Feel
09. Come To
10. So Long, See You Tomorrow
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PUJOL - Pitch Black
Natural de Nashville, Daniel Pujol é o grande líder e mentor dos PUJOL, uma banda que aposta num indie rock de garagem, com travos de grunge e punk e que se estreou nos discos em 2012 com United States Of Being.
No próximo dia vinte de maio vai chegar às lojas Kludge, o segundo disco dos PUJOL, um trabalho que irá ver a luz do dia através da Saddle Creek Records e que foi produzido por Doni Schroader.
Kludge foi gravado no Tennessee e Pitch Black é o primeiro avanço do trabalho, um tema disponibilizado gratuitamente pela editora e que comprova a apetência dos PUJOL para criar excelentes melodias assentes no típico rock n'roll que vive de refrões orelhudos e de uma forte toada blues. Sem dúvida que exemplos como os Rolling Stones serão referências importantes deste projeto. Confere...
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La Sera - Losing To The Dark
O trio de indie rock Vivian Girls anunciou há algum tempo fim da banda e deram concretos de despedida em Nova Iorque, de onde são naturais, mais concretamente de Brooklyn e em Los Angeles.
Quem não perdeu tempo e anunciou novidades no que diz respeito à sua carreira a solo é a baixista Katy Goodman. Na próxima primavera, mais concretamente a treze de maio e através da Hardly Art, ela vai editar Hour Of The Dawn, o seu terceiro álbum, que gravou sob o pseudónimo La Sera.
Katy adiantou que Hour Of The Dawn será um trabalho mais alegre que os antecessores algo que o pop punk de Losing To The Dark, o tema de abertura do disco, parece demonstrar claramente. Confere o single, disponível para download gratuíto e a tracklist de Hour Of The Dawn...
01 “Losing To The Dark”
02 “Summer Of Love”
03 “Running Wild”
04 “Fall In Place”
05 “All My Love Is For You”
06 “Hour Of The Dawn”
07 “Kiss This Town Away”
08 “Control”
09 “10 Headed Goat Wizard”
10 “Storm’s End”