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Sleigh Bells - Bitter Rivals

Quarta-feira, 25.12.13

Lançado no passado dia oito de outubro pela Mom+Pop Records, Bitter Rivals é o novo álbum dos Sleigh Bells de Derek Miller e Alexis Krauss, uma dupla que criou logo um grande impacto com Treats, o disco de estreia editado em maio de 2010 e que marcou uma posição forte no universo sonoro alternativo através de um rock ruidoso, orgânico, irregular e visceral, que agregou imediatamente uma grande legião de seguidores em redor desta dupla nova iorquina.

Uma das máximas na música e nas artes em geral consiste na ideia de mudança contínua, para que não se caia no esquecimento, algo ainda mais urgente para quem conseguiu um sucesso estrondoso no primeiro sinal de vida. Bitter Rivals são dez canções que em cerca de meia hora personificam uma clara tentativa dos Sleigh Bells em conseguir abranger novos campos sonoros que não se restringam apenas ao típico noise rock que marca, desde essa bem sucedida estreia, o ADN da dupla. Em 2013, a ideia foi tentar absorver elementos sonoros também típicos da pop que mais agrada às massas e assim reaver algum daquele fulgor inicial que para estes dois músicos de Brooklyn parece estar cada vez mais distante.

Agora, no universo dos Sleigh Bells, temos uma espécie de pop rock, muito menos noise e bastante mais comercial, com a opção no processo de construção melódica e de definição dos arranjos a recair em elementos mais brandos e acessíveis e com a voz de Alexis Krauss a mostrar-se mais domada. A manutenção de alguns dos genes habituais dos Sleigh Bells é assegurada pela guitarra de Miller, que tendo aderido também há nova opção sonora, ainda debita os já habituais riffs e contratempos em alguns momentos e com a percurssão a manter-se umas vezes orgânica e outras vezes eletrónica. Sugarcane ou You Don’t Get Me Twice são bons exemplos desta nova roupagem sonora dos Sleigh Bells, assim como a eletrónica em que assenta Love SickTiger Kit e 24 são mais dois temas que apontam para as mudanças nas diretrizes da dupla, que agora apenas precisa de um pouco mais de criatividade no lado instrumental, para conseguir o tal impacto que já teve, mas com arraiais assentes num universo sonoro distinto.

Escutar Bitter Rivals pode dar a sensação que se está na preença de algo inovador, mas essa perceção será mais nítida apenas para quem não está acostumado com o som dos Sleigh Bells; Assim não irá estranhar o quanto ele é mais acessível, não só no fôlego, mas também na atitude da dupla, que ao ter optado por sons mais fáceis de serem assimilados, talvez consiga chegar a uma maior quantidade de ouvintes, assim como outros conseguem, mas que corre o sério risco de perder a identidade sonora com a qual se deu a conhecer e que tão bons frutos originou, por ter sido algo único e distinto. Espero que aprecies a sugestão...

01 Bitter Rivals
02 Sugarcane
03 Minnie
04 Sing Like a Wire
05 Young Legends
06 Tiger Kit
07 You Don't Get Me Twice
08 To Hell With You
09 24
10 Love Sick

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publicado por stipe07 às 21:58

Banda Sonora - Consoada 2013

Terça-feira, 24.12.13


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publicado por stipe07 às 17:23

The Battles Of Winter - Where Did You Get Those Fireworks

Terça-feira, 24.12.13

Os britânicos The Battles Of Winter são Alistair Gale (voz, guitarra), Lucas Manley (guitarra, efeitos), Graeme Dinning (baixo) e Martin Good (bateria), uma banda natural de Londres que se prepara para a estreia nos discos. Standing at the Floodgates é o nome do primeiro álbum deste quarteto, um trabalho que verá a luz do dia no início de outubro por intermédio da Ruby Music e Where Did You Get Those Fireworks o primeiro avanço já conhecido da rodela, uma canção disponível gratuitamente.

Algures entre os Interpol, os The National e Echo And The Bunnymen, esta é mais uma banda que aposta num indie punk rock simultaneamente sombrio e nostálgico, ambicioso e épico, com melodias fortes e um forte predomínio do baixo e da guitarra. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 16:45

We Are Us - And This Is You

Sábado, 21.12.13

Lançado no passado dia vinte e cinco de setembro, And This Is You é o EP de estreia dos italianos We Are Us, uma dupla de indie punk formada por Silvio Pasqualini e Maddalena Zavatta e que ainda se encontra numa fase muito embrionária da carreira. Silvio e Maddalena conheceram-se num festival de rock onde tocaram com as suas bandas anteriores.

And This Is You são três magníficas canções, You, Talking To My Baby e Call Me, que do punk ao rock, passando pela new wave, abarcam diferentes espetros sonoros e que me deixaram a salivar quanto ao futuro dos We Are Us.  São canções assentes na voz delicada e com uma toada muito pop de Maddalena, a que se junta os riffs rasgados das guitarras de Pasqualini.Ficarei muito atento a esta dupla e espero que aprecies a sugestão..

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publicado por stipe07 às 23:19

Young Knives – Sick Octave

Sexta-feira, 20.12.13

Tendo iniciado a carreira discográfica com Voices Of Animals And Men e depois Superabundance, os Young Knives dos irmãos Henry e Thomas Dartnall, aos quais se juntou Oliver Askew, obtiveram rapidamente uma boa reputação e um interessante sucesso comercial de vendas. Depois, em 2011 com Ornaments From The Silver Arcade, chegaram ainda mais longe na divulgação da sua música, mudaram um pouco o seu som, dando-lhe uma componente mais soul, introduziram novos instrumentos no processo de gravação, contaram com o reputado produtor Nick Launay e alguns músicos, cantores e percussionistas e, através desse trabalho, plasmaram o gosto pelo experimentalismo e pela chamada música de dança. O resultado foi uma míriade de sonoridades, assentes no punk, mas com pinceladas de groove, house, soul, jazz e até alguma eletrónica.

Agora, quase no final e 2013, chegou mais um álbum dos Young Knives, um trabalho dinâmico e cheio de pequenas surpresas. O disco chama-se Sick Octave e propõe uma viagem intensa por diversas sonoridades, climas, emoções e inspirações.

Sick Octave foi pensado e desenvolvido numa atmosfera de total liberdade criativa; Os Young Knives decidiram fazer um lançamento independente, trabalhar com os próprios recursos financeiros do grupo e sem reportar fosse a quem fosse o andamento do trabalho e o conteúdo sonoro do mesmo. Assim, uma das grandes virtudes de Sick Octave está no fato de poder plasmar genuinamente o som que mais agrada ao trio e que parece ser, pelo conteúdo, uma enorme heterogeneidade de influências e carateristicas sonoras que atravessam diferentes décadas e géneros, abraçando o indie rock, o post punk e a eletrónica.

Sick Octave tem instantes sombrios e luminosos, outros bastante melancólicos e ainda momentos inusitados, nomeadamente a introdução, 12345, cantada por crianças, ou o interlúdio Score, que leva o reportório dos Young Knives para um lugar novo e diferente. Na verdade, a impressão que fica é que cada música possui esse mesmo papel, de invocar diferentes mundos e géneros, ainda que algumas se destaquem justamente por isso.

Sick Octave é o tipo de disco que melhora à medida que o alinhamento avança e o número de audições aumenta. Tem muitos destaques, como as mudanças dentro de All Tied Up, a animação de Green Island Red Raw ou Bed Warmer, ou mesmo as guitarras de Something Awful, mas White Sands acaba por se destacar das demais e ser aquela canção que te deixa de algum modo extasiado com o disco.

Sick Octave é uma excelente proposta para quem gosta de discos que contagiam com bruscas mudanças de direção e que nos impressionam constantemente com algo inesperado e diferente. Espero que aprecies a sugestão...

Young Knives - Sick Octave01. 12345

02. Owls Of Athens
03. We Could Be Blood
04. All Tied Up
05. White Sands
06. Something Awful
07. Preset Columns/Default Comets
08. Bella Bella
09. Marble Maze
10. Green Island Red Raw
11. Score
12. Bed Warmer
13. Maureen

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publicado por stipe07 às 17:42

Sisyphus - Calm It Down

Sexta-feira, 20.12.13

Depois de se terem estreado em 2012 com Beak & Claw, Sufjan Stevens, Son Lux e o rapper Serengeti estão de volta com o seu projeto alternativo, agora batizado de Sisyphus. Este novo grupo segue as pistas do anterior que se chamava S / S / S, ou seja, enquanto Stevens e Lux arquitetam o cenário instrumental que define as canções, cabe ao rapper Serengeti espalhar por elas um verdadeiro catálogo de rimas.

Em Calm It Down, primeiro single que marca o regresso do trio com um homónimo a dezoito de março do próximo ano, todas as referências lançadas no disco anterior caminham em direção aos anos noventa, cruzando sintetizadores e vozes, numa canção com uma forte toada nostálgica e contemplativa e com fortes reminiscências nos esboços sintéticos produzidos por Stevens em The Age Of AdzConfere...

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publicado por stipe07 às 14:11

Anna Calvi - Fire

Sexta-feira, 20.12.13

191213_calvi

Na semana em que deu dois concertos em Portugal, Anna Calvi lançou o single Suddenly acompanhado por uma versão de Fire, um original de Bruce Springsteen, editado em finais da década de setenta.

Depois de uma versão acústica na antena da rádio francesa OÜI, a cantora britânica partilhou agora uma versão de estúdio do tema. Anna Calvi deu uma nova vida à canção, com a sua voz marcante, numa versão minimalista, mas com uma forte toada psicadélica.

O segundo longa duração de Anna Calvi, One Breath, foi editado no passado mês de Outubro com o selo da Domino Records. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:19

Ulrich Schnauss & Mark Peters - Tomorrow Is Another Day

Quinta-feira, 19.12.13

Lançado no passado dia vinte ecinco de outubro pela Bureau B, Tomorrow Is Another Day é um dos mais interessantes discos que chegou à minha redação, até pela sonoridade singular, pouco habitual no blogue. O disco é da autoria do projeto Ulrich Schnauss & Mark Peters que, conforme o nome indica, resulta da colaboração de dois músicos que dessa forma deram origem a uma dupla de pop eletrónica.

Ulrich Schnauss nasceu em Kiel, no litoral norte de Alemanha, em 1977 e começou por destacar-se no cenário drum n'bass da Berlim dos anos noventa, tendo integrado os projetos A Long Way to Fall e A Strangely Isolated Place. Mark Peters é um britânico nascido em 1975 , natural de Liverpool e um dos membros da banda Engineers. Schnauss juntou-se aos Engineers em 2010 como teclista e a partir daí nasceu uma forte amizade entre estes dois músicos, que começaram a explorar juntos algumas vertentes mais instrumentais do cenário indie pop e eletrónico que sempre norteou o processo de criação melódica de ambos.

Tomorrow Is Another Day é já o segundo disco desta parceria que começou com Underrated Silence e o trabalho onde os dois integrantes aprimoram a forma como exploram paisagens sonoras expressionistas, através das teclas de Schnauss e a guitarra de Peters, as grandes referências instrumentais neste processo de justaposição de vários elementos sonoros.

Das Volk Hat Keine Seele é o grande destaque de Tomorrow Is Another Day, um trabalho produzido pelo próprio Schnauss e onde quase todos os temas sáo apenas instrumentais. É o disco que consolida a parceria da maturidade que a mesma já demonstra, um trabalho onde o diálogo feliz e profícuo entre o contraste das preferências sonoras da dupla melhor se sublima e onde se destaca a emoção com que a música criada por ambos consegue transportar bonitos sentimentos.

Há uma forte dinâmica criativa no seio deste projeto e apesar das diferentes origens musicais, nenhum estilo musical domina o outro e o efeito é o de duas vozes igualmente magistrais numa conversa coerente celebrando a natureza dinâmica da combinação instrumental e explorando um novo método de abordagem criativa, que permite a concordância e a discordância, por sua vez. Espero que aprecies a sugestão... 

1. Slow Southern Skies
2. Tomorrow Is Another Day
3. Das Volk Hat Keine Seele
4. Inconvenient Truths
5. One Finger And Someone Else's Chords
6. Additional Ghosts
7. Walking With My Eyes Closed
8. Rosmarine
9. Bound By Lies
10. There's Always Tomorrow

 

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publicado por stipe07 às 21:58

Ether Teeth - Autumn Sky

Quinta-feira, 19.12.13

Com origem em Phoenix, no Arizona, Ether Teeth é um projeto que começou por ser apenas de Shane Dinet (guitarra, voz, percurssão, programação), mas que agora também já inclui Chris Nagy (guitarra) e Stacey Porrazzo (teclados, percurssão e voz). Depois de há quase um ano terem surpreendido com a canção Memory Leek, acabam de revelar Autumn Sky, um novo tema assente numa sonoridade algo lo fi e bastante atmosférica que mistura elementos do trip-hop, da dream pop e do shoegaze.

Este projeto ainda não tem qualquer disco editado, mas preve-se que a estreia ocorra em 2014. E destaco também a remistura que fizeram para Lotus Flower, um original dos Radiohead. Todos estes temas estão disponíveis gratuitamente. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:47

Soliti Records - Zip Vol 3

Quinta-feira, 19.12.13

A editora Finlandesa Soliti Records acaba de disponibilizar ZIP Vol 3, uma coletânea com oito temas de algumas das bandas do seu catálogo e que em 2013 foram, quase todas, citadas em Man On The Moon. De Paperfangs a Black Lizard, passando por Black Twig, Delay Trees ou the New Tigers, este é um compêndio essencial para os amantes do indie pop rock alternativo e contém algumas das canções que marcaram 2013, todas disponíveis gratuitamente. Confere...

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publicado por stipe07 às 09:51







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