man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Cold Mailman – Heavy Hearts
Editado já a doze de abril pela Beyond Records, Heavy Hearts é o novo disco dos Cold Mailman, uma banda norueguesa que começou por ser um projeto a solo liderado por Ivar Bowitz, mas ao qual se juntam agora, Martin Bowitz, Torbjørn Hafnor, Stian H fra skivika, Martin Smådal Larsen e Catharina Sletner e com já uma década de carreira. Este coletivo é maioritariamente formado por elementos oriundos da localidade de Bodø, junto ao Círculo Polar Ártico, mas está sedeado na cosmopolita cidade de Oslo, que é hoje, musicalmente, uma das cidades mais importantes do mundo. Com este novo trabalho, que foi produzido, misturado, gravado e masterizado pela própria banda, os Cold Mailman obtiveram bastante atenção e são hoje um dos nomes mais importantes do cenário indie pop e alternativo norueguês.
Um dos destaques deste disco é, desde logo, o single My Recurring Dream, uma música fabulosa e que teve direito a um vídeo que tem tanto de sensível como hipnótico, dirigido pelo norueguês André Chocron. É um daqueles filmes que merece ser visto do princípio ao fim com o desfile de todas as suas personagens que vão desde mulheres estranhas num comboio, a dançarinos subaquáticos, passando por paisagens de perder o fôlego, corredores de hospitais, executivos em skates, enfim... uma sucessão de acontecimentos que nos mantém embalados pela melodia.
E ao escutarmos essa canção ficamos desde logo esclarecidos sobre o que esperar de Heavy Hearts, um disco que, como já referi, foi trabalhado intregralmente pelo próprio grupo, que tem a sorte de poder contar no seu alinhamento de músicos, com o baixista Martin Bowitz, que é hoje um dos mais conceituados produtores noruegueses.
Fazerem tudo sozinhos permitiu-lhes total independência sonora e chegar perto da perfeição, devido à possibilidade de poderem eles próprios decidir, até ao mais ínfimo detalhe, a condução melódica e o cardápio de arranjos que sustentam as dez canções de Heavy Hearts e, obviamente, o grande talento da banda.
Heavy Hearts é um trabalho acessível e que agradará facilmente a todos os apreciadores quer da pop, quer do próprio rock alternativo. Além de depararmos com cerca de quarenta minutos assentes numa instrumentação dominada pela luminosidade das cordas, há fantásticos momentos de interação entre vozes masculinas e femininas, com particular ênfase para Mountaineer's Foot. A pop sintetizada dos anos oitenta também faz a sua aparição, com Venetian Blinds a ser um bom exemplo de como soariam hoje uns Pet Shop Boys tão criativos como eram há trinta anos atrás, algo que Shakedown 1982 também ajuda a perceber. I Was Wrong surpreende um pouco no restante alinhamento, mas isso não significa que destoe; Falo de um tema que leva-nos para ambientes mais sombrios e atmosféricos, através de um interessante soft rock que inclui um solo experimental de guitarra.
É toda esta diversidade que podemos encontrear em Heavy Hearts, alida a um grupo que coloca todo o seu empenho e paixão pela música ao serviço da criação de belíssimas paisagens sonoras, que faz deste trabalho um disco tão mágico, surpreendente e consistente. Espero que aprecies a sugestão...
01. Intervention
02. Lighthearted Love
03. Future Ex
04. Mountaineer’s Foot
05. Ventian Blinds
06. I Was Wrong
07. Returnity
08. My Recurring Dream
09. Shakedown 1992
10. A Heavy Heart
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You Can't Win Charlie Brown - Be My World
Depois do sucesso alcançado em 2011 com Chromatic, o disco de estreia e a recriação ao vivo dos Velvet Underground, no final de 2012, o coletivo You Can't Win Charlie Brown vai regressar aos lançamentos já no próximo mês de janeiro com Diffraction / Refraction, o segundo disco desta banda formada por Tomás Sousa (bateria) Afonso Cabral (voz, piano e guitarras), Salvador Menezes (voz, guitarra acústica e baixo), David Santos (voz, teclados, metalofones), Luís Costa (guitarra eléctrica) e João Gil (guitarra acústica e teclados.
A primeira amostra de Diffraction / Refraction já é conhecida. O tema chama-se Be My World, um sentido quadro sonoro, quatro minutos pintados com belíssimos arranjos de cordas e uma voz contagiante.
Além da canção, também foi dado a conhecer o vídeo de Be My World; O filme serve para antecipar as múltiplas atmosferas que poderemos vislumbrar em Diffraction / Refraction, que foram concebidas, desenhadas e realizadas pelo baterista da banda, Tomás Sousa
Diffraction / Refraction foi gravado, à semelhança do disco de estreia, nos estúdios da Pataca Discos, produzido pelos próprios You Can't Win Charlie Brown, misturado por Luís Nunes (Walter Benjamim) e masterizado por Rafael Toral. Confere...
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Band Of Skulls - Asleep At The Wheel
Produzido por Nick Launay, um produtor que já trabalhou com os Yeah Yeah Yeahs, Arcade Fire e Nick Cave and the Bad Seeds, Himalayan é o nome do próximo disco dos Band Of Skulls, o sucessor de Sweet Sour, um disco que a banda britânica lançou em 2011.
Oriundo de Southampton, este trio formado por Matthew Hayward (bateria), Russell Marsden (guitarra e voz) e Emma Richardson (baixo e voz), preparara-se para fazer juz ao título do álbum e subir bem alto com a nova coleção de canções, já que, de acordo com Asleep At The Wheel, a primeira amostra divulgada de Himalayan, será o rock épico e visceral, psicadélico, rugoso e carregado de distorção, a alimentar o seu conteúdo.
Neste momento os Band Of Skulls estão na estrada, como banda de suporte da digressão europeia dos Queens Of The Stone Age. Confere...