man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Curtas... CXXVIII
Karen O, a líder dos Yeah Yeah Yeahs, participa na banda sonora de Her, o novo filme de Spike Jonze, que conta com Joaquin Phoenix no papel principal, a interpretar a personagem de um homem que se apaixona por um computador. O tema chama-se The Moon Song e no filme Phoenix e a voz do computador, interpretada por Scarlett Johansson, cantam-na em dueto. Confere a doce e delicada versão de Karen O...
Quatro anos depois de Yeah Ghost (2009), os Zero 7 de Henry Binns e Sam Hardaker estão de regresso com novidades. Este projeto essencial da chillwave e do trip hop mais intimista, parece estar cada vez mais a virar agulhas para outros universos sonoros, nomeadamente a pop. Confere Don't Call It Love, um dos novos temas dos Zero 7, já que On My Own terá direito a uma análise individual...
Lançado pela Best Fit Recordings, Skyer é um dos melhores discos de dream pop editados recentemente, sendo da autoria dos suecos Postiljonen. Algures entre Kate Bush e M83, os Postiljonen apostam numa sonoridade que tem tanto de etéreo como de criativo, sempre com os sintetizadores em pano de fundo. When All The Wild Things Die ficou de de fora de Skyer, apesar de ter sido criada durante o processo de gravação do disco, mas merece ser divulgada porque é tão mágica e flutuante como o restante cardápio sonoro deste trio. Confere...
A quinze de outubro, por intermédio da Columbia Records, chegará às lojas Static, o novo álbum dos Cults e anunciado já desde julho, quando foi dado a conhecer o single I Can Hardly Make You Mine. Agora chegou a vez de High Road, um hipnótico e inebriante tema, perfeito para o final deste verão. Confere...
Um dos discos que ando a ouvir é Nature Noir, o terceiro registo de originais dos Crystal Stilts. Esta banda de Nova Iorque vive muito de referências do passado, nomeadamente o garage rock dos anos sesenta e a psicadelia da década seguinte. Star Crawl, canção que teve direito a um video realizado por Daniel Fetherston, impressiona pela guitarra suja, a voz algo arrastada e uma densa poeira de sons que contrasta com o colorido do vídeo que vai tomando conta de um cenário a preto e branco. Confere o tema e o video e fica atento porque em breve divulgarei a minha review de Nature Noir...
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Coldplay - Atlas
Uma das grandes surpresas das últimas horas no universo musical indie pop é Atlas, uma nova canção dos Coldplay. Este tema foi gravado para fazer parte da banda sonora de Catching Fire, o segundo filme da trilogia cinematográfica Hunger Games e que conta com Jennifer Lawrence no elenco. Esta belíssima canção é a primeira a ser revelada pela banda de Chris Martin desde Mylo Xyloto (2011) e a estreia do grupo em composição de temas propositadamente para a banda sonora de filmes.
A ação da triologia Hunger Games baseia-se num best seller escrito por Suzanne Collins e decorre num futuro pós apocalítico, algures no continente americano e o enredo junta totalitarismo com mitologia, guerra e história, num país chamado Panem e onde, anualmente, vinte e quatro adolescente participam num reality show onde o vencedor é o único sobrevivente. No primeiro filme da triologia os Arcade fire foram um dos destaques da banda sonora.
Quanto à canção, Atlas tem a típica sonoridade pop dos Coldplay, com especial ênfase no piano e na voz de Chris Martim. Confere...
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Pure Bathing Culture - Moon Tides
Naturais de Nova Iorque mas atualmente a residir em Portland, no Oregon, os Pure Bathing Culture são uma dupla formada por Daniel Hindman e Sarah Versprille, antigos membros dos consagrados Vetiver e que começa a ser muito falada dentro do universo dream pop. Moon Tides, o disco de estreia, chegou às lojas a vinte de agosto via Memphis Industries/Partisan e a banda já divulgou dois singles, Pendulum e Dream The Dare, estando o primeiro disponível gratuitamente.
Esta dupla começou por causar furor em 2012 com um EP homónimo que desde logo chamou a atenção da crítica especializada, mas que confesso que passou despercebido por cá. Felizmente consegui escutar Moon Tides e fiquei logo convenvido sobre o enorme potencial que os Pure Bathing Culture provam ter.
Produzido por Richard Swift, um dos principais membros dos The Shins, Moon Tides é uma viagem sonora carregada de espiritualidade e misticismo por um universo sonoro governado por uma indie pop que flutua algures entre os Beach House e os Cocteau Twins, sem desprezar a doçura que se escutava nos anos setenta por intermédio de uns tais de Fleetwood Mac.
Não é fácil destacar um tema de Moon Tides já que um dos principais aspectos do disco é a homogeneidade sonora que o sustenta; Seja como for, há que realçar a luminosidade evidente do single Pendulum, uma canção onde os acordes da guitarra e o teclado atmosférico nos fazem planar de forma quase surrealista. No entanto, Dream The Dare também nos transporta facilmente para ambientes etéreos e onde a pop dos anos oitenta dita as suas regras.
Álbum conceptual acerca da relação entre a Lua e a Terra e a influência que o nosso astro tem nas marés, Moon Tides fala muito de água, de movimento e do efeito que os elementos têm na vivência humana e nas nossas emoções, representadas pelo constante movimento da água. Aliás, de acordo com o guitarrista Daniel Hindman, a ideia de constante transformação é a mensagem que está sublimada em Moon Tides.
Moon Tides é uma das grandes surpresas deste ano, um dos mais interessantes lançamentos ds últimos tempos e um trabalho que tem tido uma excelente aceitação da crítica. Os Pure Bathing Culture não são os primeiros a apropriar-se da sonoridade pop de há trinta anos atrás, mas conseguem demarcar-se da concorrência devido ao charme e ao bom gosto que colocam na reciclagem que fazem de um género sonoro que facilmente nos emociona e nos relaxa. Se não aprecias a típica sonoridade de uns Beach House então é melhor atravessares para o outro lado da rua caso te depares com esta dupla norte americana que é capaz de muito em breve vir a competir com Victoria Legrand e Alex Scally pelo domínio da dream pop. Espero que aprecies a sugestão...
01. Pendulum
02. Dream The Dare
03. Ever Greener
04. Twins
05. Only Lonely Lovers
06. Scotty
07. Seven to One
08. Golden Girl
09. Temples Of The Moon
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Mountain Range - Adjustments EP
Lançado no passado dia três de serembro pela insuspeita Bad Panda Records, Adjustments é o novo EP do projeto Mountain Range liderado por Stuart Thomas, um produtor natural de Leeds, na Inglaterra. Este trabalho está disponível no bandcamp da Bad Panda Records e sucede a A Heart Upon, o EP de estreia do projeto, lançado há cerca de um ano e que podes ouvir abaixo.
O EP tem quatro canções guiadas por uma eletrónica minimal, muito etérea e comtemplativa, que nos remete para o universo nórdico de uns Mum, Sigur Rós ou Efterklang. São peças instrumentais interligadas, cheias de deliciosos detalhes e sustentadas por uma percurssão muito subtil, mas preciosa, porque funciona como uma espécie de batimento cardíaco das canções, dando-lhes vida e espaço para o Stuart ir insuflando alguns arranjos que variam entre sons da natureza, ecos humanos e sons sintetizados.
Durante pouco mais de vinte minutos Adjustments permite-te levitar para um outro mundo, ou apenas abstraires-te um pouco deste que nos rodeia e teres algum tempo,espaço e banda sonora para refletires um pouco sobre ti e os teus.
Para quem tiver crianças ou bebés, este EP também poderá ser uma excelente escolha para um doce embalar, ou apenas para um simples contacto com uma realidade musical um pouco diferente daquela que é geralmente oferecida ao universo infantil, mas igualmente acolhedora. Espero que aprecies a sugestão...
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Pond – Hobo Rocket
Citados há algumas semanas em Curtas... CXXII, os Pond são mais uma novidade oriunda de Perth, na Austrália, país de onde continuam a chegar belíssimas surpresas relacionadas com o indie rock shoegaze e psicadélico. Os Pond são um sério aviso aos Tame Impala e o fuzz rock a pedra de toque de Hobo Rocket, o álbum mais recente da banda e já o quinto da carreira, um trabalho que foi lançado no passado dia seis de agosto por intermédio da Modular e que sucede a Beards, Wives And Denim.
Os Pond sempre foram vistos como uma espécie de projeto paralelo dos Tame Impala até porque a sua formação é liderada pelo baixista Nick Allbrook, um antigo membro dos Tame Impala e também inclui dois músicos, Jay Watson e Cam Avery, que fazem parte da formação atual da banda liderada por Kevin Parker. Já agora, este quinteto fica completo com Joseph Ryan e Jamie Terry.
Tal como acontece com os Tame Impala, da psicadelia, à dream pop, passando pelo shoegaze e o chamado space rock, são várias as vertentes e influências sonoras que podem descrever a sonoridade dos Pond, de certa forma mais experimentais e livres de alguns condicionalismos editoriais que já influenciam o processo criativo dos Tame Impala.
Hobo Rocket dura apenas trinta e cinco minutos, mas as suas sete canções demonstram que os Pond desta vez apostaram mais nas guitarras com acordes rápidos. E a primeira, Whatever Happened To The Million Head Collide?, impressiona desde logo pela secção rítmica feita com uma baixo bastante pulsante e uma bateria com um forte cariz étnico; Quando essa secção rítmica é literalmente cortada a meio por um riff de guitarra que nos remete para grandes momentos de acidez dos Zeppelin, percebemos imediatamente quem são os Pond atualmente e como deverá ser fantástico descobrir e escutar o resto do álbum.
Logo de seguida enfrentamos a energia contagiante de Xanman, o primeiro single retirado de Hobo Rocket, um tema que assenta numa voz viciante e numa espiral de sons sintetizados, fortemente lisérgicos e aditivos. Já agora, convém referir que o vigor com que Nick canta ao longo de Hobo Rocket chega a impressionar, como se usasse estas canções para espantar alguns dos seus demónios. Pouco depois, o ritmo acelerado de Giant Tortoise é algo enganador porque a canção é subitamente interrompida, deixando-nos em suspense relativamente ao que resta ouvir da composição e que acaba por ser uma forte cabeçada que nos agita a mente na forma de um riff assombroso, carregado de distorção e perfeitamente diabólico.
01. Whatever Happened To The Million Head Collide
02. Xanman
03. O Dharma
04. Aloneaflameaflower
05. Giant Tortoise
06. Hobo Rocket
07. Midnight Mass (At The Market Street Payphone)
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The Blood Arm – Infinite Nights
Com origem em Los Angeles, mas atualmente sedeados em Berlim, os The Blood Arm são Zebastian Carlisle (guitarra), Nathaniel Fregoso (voz), Matthew Wheeler (bateria) e Dyan Valdés (teclados). Já compôem, gravam e tocam juntos há dez anos e no passado dia dezassete de junho editaram Infinite Nights, o seu quarto álbum de estúdio, por intermédio da RIP Ben Lee Records.
A mudança dos The Blood Arm de Los Angeles para Berlim foi uma opção bastante ponderada pela banda, nomeadamente por Dyan Valdes e Nathaniel Fregoso e sucedeu porque eles próprios sentiram a necessidade de mudar de ares, nomeadamente após o lançamento, em 2006, de Lie Lover Lie e há dois anos de Turn And Face Me, dois trabalhos muito aclamados pela crítica. A mudança teve o apoio de alguns fãs alemães que estão ser recompensados com uma digressão que os The Blood Arm têm andado a fazer pela Alemanha nos últimos tempos.
Quanto a Infinite Nights, o disco tem muito a ver com a esperança e as expetativas, algo compreensível quando há uma importante mudança, sendo o rock a grande pedra de toque das doze canções. A própria participação especial de Matthew Wheeler dos The Rumble Strips, na voz e na bateria, é mais uma achega para um certo virar de agulhas para outras direções, também sonoras. O alinhamento tem alguns destaques; Logo no início temos a intrigante, introspetiva e charmosa Wrong Side Of The Law, com o disco a acelerar em Midnight Moan, compreensivelmente o grande destaque do disco e single principal, uma canção assente num rock com pitadas de blues que Jack White não se importaria certamente de ter criado.
A calma e melódica Oh Ali Bell!, é uma ligeira mudança na direção do disco, mas sem fugir da toada geral, algo que se aplica também a Happy Hour e Let Me Be Your Guide. Mas há um certo reverso da moeda em Bubblegum, um tema algo destoado do restante conteúdo de Infinite Nights, mas cuja toada mais experimental não ultrapassa os limites sonoros que a banda sempre impôs a si própria.
Não posso terminar a sucinta análise a este disco sem falar de Sex Fiend, uma injeção frenética e peculiar de um rock enérgico e genuíno e de uma indie pop típica de, por exemplo, uns B-52, uma canção que contribui para que Infinite Nights seja um excelente compêndio sonoro para quem quiser conhecer mais um projeto musical no universo do indie rock que talvez merecesse maior projeção. Espero que aprecies a sugestão...
01. Wrong Side Of The Law
02. Midnight Moan
03. Oh Ali Bell!
04. Revenge
05. Happy Hour
06. Torture
07. Infinite Nights
08. Sex Fiend
09. Bubblegum
10. Matters Of The Heart
11. Let Me Be Your Guide
12. Another Stop Along The Way
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Zero 7 - On My Own
Um dos nomes fundamentais da eletrónica downtempo e da chillwave são os britânicos Zero 7, que já não davam sinais de vida há quatro anos, desde Yeah Ghost (2009). Mas agora, quase sem aviso prévio, Sam Hardaker e Henry Binns estão de regresso com o lançamento de um single de doze polegadas intitulado On My Own, onde se destacam o tema homónimo e Don't Call It Love.
Talvez ainda mais surpreendente do que este súbito ressurgimento dos Zero 7 é a sonoridade adoptada, agora mais virada para a pop e para o house, certamente com as pistas de dança ainda mais na mira. Estas duas canções contam também com as vozes de dois intérpretes que ainda não tinham cantado para os Zero 7. Em On My Own canta Danny Pratt (aka Danny Boy), um australiano natural de Canberra e que brevemente, de acordo com a dupla, irá colaborar novamente com os Zero 7; Em Don't Call It Love, o meu tema preferido deste pequeno trabalho, ouve-se a voz sedutora e misteriosa de Tom Leonard.
Estas duas músicas têm um forte cariz hipnótico e efervescente e, quer uma quer outra, contam com guitarras melódicas, sintetizadores inebriantes e as vozes já citadas com um registo muito quente e a apelar à soul. No entanto, aquele típico registo sonoro dos Zero 7, ao nível dos detalhes e efeitos, permanece lá e quem acompanhou a carreira da dupla, irá facilmente reconhecê-los.
On My Own foi editado no passado dia vinte e seis de Agosto, via Make Records. Confere...
01. On My Own (12″ Version)
02. Don’t Call It Love (12″ Version)
03. On My Own (Dub Version – Bonus Track)
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Salt Cathedral - Salt Cathedral EP
Os norte americanos Salt Cathedral são uma verdadeira fusão de continentes e culturas e quando um grupo destes surge cria sempre elevadas expetativas já que poderá fundir diferentes gostos musicais e tendências sonoras, num caldeirão sonoro feito com uma grande variedade instrumental. Estamos então na presença de um quinteto formado por dois colombianos, dois norte americanos e um canadiano; Do país do café, nomeadamente da capital Bogotá, vêem o guitarrista Nicolas Losada e a vocalista Juliana Ronderos, do Canadá o baterista Stefan Bildy e dos Estados Unidos o guitarrista Silvio Vega (Flórida) e o baixista Tommy Hartman (Nova Jersey).
Move Along
Dirty Me
Fields
Black And White
Take Me To The Sea
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Belle And Sebastian – The Third Eye Centre
The Third Eye Centre é o novo trabalho dos escoceses Belle And Sebastian, uma compilação de dezanove canções disponibilizada no passado dia vinte e seis de agosto por intermédio da Matador Records. Os temas que constam do alinhamento de The Third Eye Centre são lados b, raridades, remisturas e outros temas que ficaram de fora de Dear Catastrophe Waitress (2003), The Life Pursuit (2006) e Write About Love (2010), os três últimos discos dos Belle And Sebastian. Convém esclarecer que The Third Eye Centre só abarca estes três últimos álbuns do grupo porque esta não é a primeira compilação de lados b e raridades dos Belle And Sebastian; Em 2005 eles editaram Push Barman To Open Old Wounds, a primeira coletânea em cujo alinhamento constavam os singles que tinham sido editados pelo grupo até ao fantástico Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant, de 2001.
O lançamento desta compilação coincide com uma digressão europeia que recentemente passou por Portugal, com um memorável concerto em Paredes de Coura.
Quem acompanhou sempre atentamente a discografia deste colectivo escocês e adquiriu os singles que o grupo foi lançando na última década dificilmente encontrará algo de novo nesta compilação. No entanto ela revela-se extremamente útil para todos os apreciadores dos Belle And Sebastian já que junta todos esses singles que, como sabemos, contêm no alinhamento mais um ou dois temas, que poderão ser os chamados lados b ou remisturas de originais do grupo. Assim, além de Third Eye Centre ser uma bela oportunidade para os seguidores da banda actualizarem a sua discografia, é um trabalho fundamental para percebermos melhor toda a obra discográfica dos Belle And Sebastian e do seu cardápio sonoro, algo só possivel quando se escuta e entende o outro lado que todas as bandas têm, quando são mais experimentais e, tantas vezes, compôem alguns temas livres de pressões comerciais e editoriais.
Na sequência de dezanove temas há alguns destaques; Um deles é a remistura dos australianos Avalanches para I'm A Cuckoo e Suicide Girl e Last Trip, lados b de Write About Love, mostram-se ao mesmo nível dessa canção. Depois há outros lados b, como Desperation Made a Fool of Me, I Took a Long Hard Look e Stop, Look and Listen que também se equiparam aos temas com que foram editadas. Finalmente, como último destaque, sugiro o inédito dos Miaoux, Miaoux, Miaoux para Your Cover's Blown, um tema que teve direito a um excelente video realizado por Greame O'Hara e que conta com a participação especial de Stuart Murdoch e Hannah Murray (Game of Thrones e Skins).
Em termos gerais, The Third Eye Centre é uma obra obrigatória para os aficionados deste grupo escocês e excelente para saciar enquanto não chega um novo disco. Espero que aprecies a sugestão...
01. I’m a Cuckoo (Avalanches Remix)
02. Suicide Girl
03. Love on the March
04. Last Trip
05. Your Secrets
06. Your Cover’s Blown (Miaoux Miaoux Remix)
07. I Took a Long Hard Look
08. Heaven in the Afternoon
09. Long Black Scarf
10. The Eighth Station of the Cross Kebab House
11. I Didn’t See it Coming (Richard X Mix)
12. (I Believe in) Travellin’ Light
13. Stop, Look and Listen
14. Passion Fruit
15. Desperation Made a Fool of Me
16. Blue Eyes of a Millionaire
17. Mr. Richard
18. Meat and Potatoes
19. The Life Pursuit