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Wild Belle - Isles

Sexta-feira, 26.04.13

Os Wild Belle são Natalie Bergman e Elliot Bergman, dois irmãos de Chicago que têm no rock pasicadélico com travos folk, reggae e ska as suas principais influências. Isles, o disco de estreia, foi editado por intermédio da Columbia Records no passado dia onze de março.

Uma das particularidades de um disco que frequentemente me chama a atenção é a capa do mesmo. Tenho um interesse particular por perceber as escolhas das bandas e, antes de me debruçar naquilo que talvez mais interesse, que é o conteúdo, não resisto a divulgar a justificação do art work da capa de Isles. A pintura selecionada é um quadro que foi feito pela mãe dos músicos e uma homenagem à mesma, que faleceu recentemente.

Referências à tristeza e à dor que essa perca provocou nos Wild Belle seriam perfeitamente naturais e compreensíveis, tendo em conta essa perca física recente da figura maternal. No entanto, o clima proposto é exatamente o oposto. Isles é como que um arquipélago musical onde existem diferentes canções, sendo cada uma delas uma ilha particular, com um ambiente sonoro particular e onde a criatividade é transversal aos onze temas do disco.

Isles está estruturado no típico groove recheado de metais e ruma frequentemente até trilhos sonoros dominados pelo ska e outras influências que os dois irmãos agregam com mestria. A voz de Natalie carrega em si uma essência vocal que facilmente se associa a nomes como Lily Allen e Alex Winston e destaca-se particularmente em Keep You, It's Too Late e Backslider. Já Another Girl reacende um passado pelo qual Adele e Duffy poderiam fazer parte numa versão acústica.

Isles pode facilmente vir a ser uma boa referência futura para uma ampliação ainda mais vasta do reggae, que tem aqui os seus traços identitários bem identificados e ao mesmo tempo diluídos numa pop leve e que caberia muito bem na banda sonora de uma festa de verão junto ao mar, com tiques sonoros mais contemporâneos e refrescantes. Sobram referências culturais direcionadas a lugares como África, Jamaica e Hawai, bem notadas em canções como Twisted, June e Love Like This, que se destacam pelos arranjos simples e pela sonoridade típica desses locais, onde o reggae tem uma forte implementação.

Se teoricamente cada canção de Isles conta diferentes histórias, melodicamente Wild Belle assenta num leque de influências sonoras, muito bem distribuídas em cada um dos temas, o que confere uma notável homogeneidade e identidade ao disco.  Se realmente será uma realidade a tal transformação de Isles numa referência futura para quem queira vir a apostar nesta fusão sonora, ainda é um pouco cedo para o dizer com absoluta certeza; Seja como for, encontrar os típicos ambientes do verão que se aproxima, é algo muito possível nesta estreia dos Wild Belle. Espero que aprecies a sugestão...

Wild Belle - Isles

01. Keep You
02. It’s Too Late
03. Shine
04. Twisted
05. Backslider
06. Happy Home
07. Another Girl
08. Love Like This
09. When It’s Over
10. June
11. Take Me Away

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publicado por stipe07 às 22:47

Curtas... XCVII

Sexta-feira, 26.04.13

Depois de Hello Sadness, os escoceses Los Campesinos! estão de regresso com A Good Night for a Fistfight, o primeiro álbum ao vivo do grupo, gravado em dezembro último na Islington Assembly Hall de Londres. We Are Beautiful, We Are Doomed é o primeiro tema já divulgado...


 Os Sigur Rós acabam de apresentar mais uma nova música do próximo álbum. Desta vez, apenas o som e a letra. É a primeira vez que os Sigur Rós disponibilizam um "lyric vídeo". O álbum sai a 17 de junho...


Depois de Blood Orange, também os Dirty Projectors já apresentaram a sua remistura para Entertainment, o primeiro avanço de Bankrupt!, o próximo álbum dos Phoenix. Confere...

 

Quem duvida que depois de Coexist (2012) os The XX seria incapazes de criar um som tão melancólico e hipnótico como que se ouvia no álbum homónimo de 2009, certamente deixará de ter dúvidas depois de ouvir Together, o tema que a banda apresentou recentemente e que fará parte da banda sonorda de The Great Gatsby. A canção mantém as aproximações à pop eletrónica, sendo guiada pelo conforto das vozes de Romy Madley Croft e Oliver Sim e exemplarmente produzida por Jamie Smith. Com direito a um arranjo de cordas fundamental, a canção entra facilmente para a lista das grandes composições já lançadas pelo trio.


Opala é um projeto carioca, do Rio de Janeiro portanto, encabeçado por Maria Luiza Jobim em parceria com Lucas de Paiva. Come Home é o single mais recente da dupla, disponível para download, um tema que se acomoda em referências que dançam pelo tempo, já que tem ecos dos anos oitenta e do presente. A canção é um tratado de natureza minimalista, compacta, como se fosse uma versão feminina dos suspiros de Nicolas Jaar em Space Is Only Noise (2011). Confere...

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publicado por stipe07 às 10:50






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