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Suede – Bloodsports

Quarta-feira, 24.04.13

Os Suede estão de regresso aos discos com Bloodsports, o sexto álbum desta banda de rock alternativo britânica. Bloodsports foi editado no passado mês de março, sendo o primeiro trabalho da banda depois de um hiato de uma década, já que sucede a A New Morning, álbum de 2002. Nesse ano os Suede sairam de circulação na ressaca do movimento brit pop que liderou o rock alternativo na década de noventa e numa altura em que eram as bandas do lado de lá do atlântico, lideradas pelos The Strokes e pelos Interpol, que começavam a dar cartaz no universo musical alternativo.


Grupo que teve e tem como maiores referências os Smiths e os Commotions, os Suede andaram sempre à procura da direção certa e dos melhores cruzamentos sonoros dentro da esfera brit pop. Curiosamente, quando a banda se formou em 1989, num anúncio de jornal era pedido um baterista e o ex Smiths Mike Joyce candidatou-se ao cargo, mas logo desistiu quando percebeu que a sua anterior banda seria uma das bitolas dos Suede e que ele próprio poderia tornar-se num óbice dentro de um projeto que queria estabelecer uma identidade própria apesar de não renegar influências.

Ao longo da carreira, os Suede acabaram por conseguir estabelecer uma sonoridade muito peculiar e sua, graças não só à postura de Brett Anderson, o carismático líder, mas também devido aos detalhes sofisticados e aos arranjos únicos do guitarrista Richard Oakes. Não houve propriamente uma coesão em termos de sonoridade já que a discografia dos Suede não é particularmente homogénea; O primeiro álbum homónimo, editado em 1993, era um disco mais rock e Dog Man Star (1994) já mostrava uma faceta da banda mais obscura e de sonoridades sofisticadas. O terceiro, Coming Up (1996) mostrou um lado pop e melódico da banda, sendo até hoje o disco dos Suede mais bem sucedido comercialmente. Depois do experimentalismo em excesso com Head Music (1999) a banda lançou A New Morning (2002), trabalho cheio de arranjos acústicos e que apesar da qualidade não chamou muito a atenção do grande público.

Pouco mais de dez anos depois a banda regressa, curiosamente numa fase em que o retro e os anos noventa voltam a estar na moda e os Suede deixam para os fãs a possibilidade de eles próprios concluirem se o grupo foi capaz de lançar canções de qualidade e finalmente estabelecer a tal identidade que tanto procuraram toda a carreira. A própria banda deixa pistas já que em entrevistas recentes Brett Anderson disse que Bloodsports combina o lado mais lírico de Coming Up com os elementos obscuros de Dog Man Star.

Embora isso pareça estranho, não posso deixar de concordar que é esse o clima que permeia grande parte das canções deste novo álbum. Bloodsports está impregnado com os tais arranjos envolventes e sofisticados e transporta uma sensibilidade melódica muito aprazível. Há vários arranjos e riffs inspirados como em Snowblind e Starts And Ends With You e a melódica For The Strangers mostra um competente trabalho do guitarrista Richard Oakes e um clima que os Suede sempre exploraram de forma criativa. O primeiro tema do álbum, Barriers, talvez seja um dos pontos mais fracos do disco, mas gostaria de destacar a soturna Sometimes I Feel I'll Float Away, uma canção com uma toada inicial atmosférica, mas que depois cresce para um registo muito aditivo e linear. Gostei também da grandiosa Hit Me, tema que intercala uma excelente interpretação de Anderson com um trabalho habilidoso da restante banda. Já a fúnebre Always traz sons modulados e camadas sonoras que lhe dão um clima espectral.

Se no início de carreira os Suede não sabiam muito bem para onde iriam, após tantos discos lançados parece-me que ainda não terão chegado a um consenso sobre isso e talvez resida aí a sua maior virtude. Espero que aprecies a sugestão...

Suede - Bloodsports

01. Barriers
02. Snowblind
03. It Starts And Ends With You
04. Sabotage
05. For The Strangers
06. Hit Me
07. Sometimes I Feel I’ll Float Away
08. What Are You Not Telling Me?
09. Always
10. Faultlines

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publicado por stipe07 às 21:58

Curtas... XCVI

Quarta-feira, 24.04.13

Contendo treze canções cheias de participações especiais, chegará às lojas a vinte e um de maio Random Access Memories, o quarto disco da carreira dos franceses Daft Punk. Recentemente foi disponibilizado o single Get Lucky, tema que conta com as participações especiais de Pharrell Williams e Nile Rodgers. Confere o single Get Lucky e o alinhamento de Random Access Memories.

 

01 – “Give Life Back To Music” – feat. Nile Rodgers 
02 – “The Game Of Love” 
03 – “Giorgio By Moroder” – feat. Giorgio Moroder 
04 – “Within” – feat. Chilly Gonzales 
05 – “Instant Crush” – feat. Julian Casablancas 
06 – “Lose Yourself To Dance” – feat. Pharrell Williams e Nile Rodgers 
07 – “Touch” – feat. Paul Williams 
08 – “Get Lucky” – feat. Pharrell Williams e Nile Rodgers 
09 – “Beyond” 
10 – “Motherhood” 
11 – “Fragments Of Time” – feat. Todd Edwards 
12 – “Don’t It Right” – feat. Panda Bear 
13 – “Contact” – feat. DJ Falcon

 

Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser estão cada vez menos interessados na sonoridade pop psicodélica que abasteceu o disco de estreia dos MGMTOracular Spetacular (2007). Como já haviam feito no Congratulations (2010), a busca por sons experimentais deve guiar o futuro desta dupla norte americana, de acordo com o single Alien Days, o primeiro avanço para o terceiro disco do grupo e que será um homónimo.

Alien Days mergulha no experimentalismo feito com referências tão importantes como os Pink Floyd ou os The Flaming Lips e está impregnado de vozes submersas, teclados, uma percussão mística e guitarras intencionalmente sujas.

01. Alien Days
02. Message 7 From Hearty White


Depois de terem editado a três de setembro de 2012 All The Wars, os britânicos Pineapple Thief estão de regresso com mais novidades. Build A World, um dos singles desse disco, acaba de ver a luz do dia em formato EP. O novo trabalho inclui, além de Build A World e de uma remistura desse tema por Dirty HiFi, mais três inéditos.

01. Build A World
02. You Don’t Look So Innocent
03. What Are You Saying
04. You Drew Blood
05. Build A World (Dirty HiFi Remix)

 

Depois de no Curtas... LXXXVII ter divulgado Departure, Mikey Maleki, o músico norte americano envolvido nos projetos Kodak To Graph e Isle, continua as suas eletrificantes experimentações sonoras e na sua senda de apresentar mensalmente um tema, que irá disponibilizando, em modo ÉFV, através da Bad Panda Records, acaba de divulgar Aurescent, a canção de abril. Aurescent é o tema mais atmosférico da sequência, uma canção com uma percussão intrincada e com a voz peculiar de Mikey a assumir as rédeas. Confere...

 

Seis anos depois de os Vampire Weekend terem saído da sua toca em Nova Iorque para mostrar ao mundo um indie-rock influenciado por sons e batidas africanas, que culminou num aclamado disco de estreia e após o amadurecimeno patente em Contra, estas características manter-se-ão, com a maior naturalidade possível, no terceiro disco do quarteto, Modern Vampires of the City.

Curta, frenética e dançante, Diane Young é a primeira canção já conhecida desse novo álbum que chegarás às lojas em maio através da XL Recordings.

01. Diane Young

02. Step

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publicado por stipe07 às 13:10






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