man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Man On The Moon, Take I - The Sweet Serenades
Man On The Moon já tem versão vídeo. Confere o Take I, referente ao álbum Help Me!, da autoria dos suecos The Sweet Serenades.
Este filme resulta de uma parceria com a Everything Is New, estando em fase de estudo e análise a continuação. Espero que gostes!
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The Weatherman - Weatherman (review & entrevista)
The Weatherman é o pseudónimo artístico criado em 2006 pelo multi-instrumentalista portuense Alexandre Monteiro e um projecto pop rock versátil e multifacetado, que se estreou em 2006 com Cruisin’ Alaska, ao qual se sucedeu Jamboree Park at the Milky Way (2009). Agora, no início de 2013, mais concertamente no passado dia vinte e oito de janeiro, chegou Weatherman, a terceira rodela deste cantautor cujo universo pop e pisicadélico sonoros nos remetem para um mundo sonoro diversificado e versátil, onde reina a nostalgia dos anos sessenta e onde nomes como The Beatles ou Beach Boys são referências incontornáveis, além de algumas marcas identitárias da eletrónica atual.
A primeira ideia implícita em Weatherman e que o autor não rejeita totalmente, apesar de considerar que não escreveu canções como se fossem propriamente um diário, ou com a intenção de se expor, nomeadamente na entrevista que me concedeu e transcrita abaixo, tem a ver com, em Weatherman, ter havido uma maior ousadia lírica, já que estas canções sabem ao próprio autor e poderão contar histórias da sua própria existência, através de letras pessoais e intimistas, em contraste aos registos anteriores.
Masterizado por Tim Debney (Thom York, Lilly Allen, Kasabian, Gorillazz, Super Furry Animals, entre outros) no Fluid Mastering em Londres e com uma produção impecável a cargo de João André, sonoramente o disco é homogéneo, tem canções muito alegres e que tanto dão para abanar a anca, como para apelar aos nossos sentimentos mais profundos. As mesmas estão cheias de sintetizadores, teclados e arranjos orquestrais que alternam entre a tal pop, o rock e a própria folk. Delas destaco o fantástico single Proper Goodbye, a belíssima Fab, a delicada I’ve Come Home e a divertida We All Jumped In.
Weatherman é uma sólida e consistente colecção de canções pop, onde o amor nas suas múltiplas vertentes e a procura de lugares reconfortantes como processo de auto conhecimento são a principal força motriz e confirma Alexandre Monteiro como um dos nomes mais promissores do panorama musical nacional. Espero que aprecies a sugestão...
O press release do novo álbum do projeto The Weatherman refere que estamos na presença do registo mais pop e simultaneamente mais auto biográfico. As canções falam de amor e despedidas, das imperfeições, alegrias e tristezas inerentes à condição humana. Estamos em presença de uma coleção de canções que de algum modo retratam a vida de Alexandre Monteiro?
R.: Pode-se dizer que sim, embora seja dificil detectar-se isso de uma forma linear. Não escrevi canções como se fosse propriamente um diário. Esses retratos estão dispersos pelas várias canções, nem eu tive a intenção de mostrar de uma forma demasiado exposta.
Quanto à vertente pop... Da música eletrónica à folk, ouve-se de tudo um pouco neste homónimo. Quais são as principais diferenças sonoras relativamente aos dois álbuns anteriores e, em termos de bandas e/ou autores, o que é que andas a ouvir e, além dos óbvios The Beatles e Beach Boys, quais são as tuas maiores influências?
R.: Em relação aos discos anteriores houve mais cuidado em termos de produção. Procuramos um som que deixasse as canções comunicarem de uma forma mais transparente. Nada aqui aparece escondido, é tudo assumido de uma forma clara. Houve também o objectivo de afirmar convictamente que eu não estou interessado em copiar coisas que foram feitas no passado. Eu sempre quis trazer algo de fresco ao panorama da música pop, em que sentes o peso da História e ao mesmo tempo sentes que faz sentido ouvir-se agora, e este disco penso que tira todas as dúvidas a esse respeito.
Porquê a escolha de Proper Goodbye para primeiro single?
R.: Numa fase mais atrasada do disco, decidimos escolher uma canção que naquela altura nos parecia mais radio-friendly, e esta enquadrava-se bem. Além disso tinha inenrente um certo feeling de final de Verão, o que se adequava à época em que seria lançada (finais de Agosto). Além disso eu confesso que gosto de baralhar as expectativas do público, e então a ideia de eu reaparecer em cena com uma música despedida pareceu-me perfeito!
Adoro o videoclip e identifiquei-me muito com ele. Partilhamos o desejo que a maioria das crianças tinham de ser astronautas quando fossem grandes?
R.: Obrigado! Sim, lembro-me que algures na minha infância e talvez pré-adolescência andei completamente fascinado por astronomia. Devorei tudo o que era livros sobre astronomia, incluindo livros de ficção científica, e lia tudo o que encontrava sobre OVNIS. Cheguei mesmo a dizer aos meus pais que provavelmente eu ir ser astrónomo, mas a música deitou isso por terra. Se calhar ainda vou a tempo... A ideia do vídeo foi mesmo pegar nesses desejos de infância e transpor isso como se se tratasse da despedida “ideal”. Sou ambicioso, e o que é certo é que pode-se dizer que consegui mesmo cumprir esse sonho de ser astronauta ao fazer este vídeo. Claro que quando soube que o Neil Armstrong morreu fiquei emocionado, e calhou logo na véspera do lançamento (do vídeo).
Já agora, tens uma canção preferida em Weatherman?!
R.:Tenho algumas preferidas, mas não me consigo decidir por apenas uma, francamente.
Como foi o processo de escrita e composição destas canções?
R.: Não foi nada de planeado. Eu tenho suficiente confiança em mim próprio como compositor, por isso sei que é escusado forçar. Foi um processo tão natural, que não me sei situar nem no tempo nem no espaço em relação à composição da maior parte dos temas. Assim que eu sentia que tinha algo a dizer através da minha música, sentava-me a compor, ora ao piano, ora à guitarra.
A estreia com Cruisin'Alaska, foi um trabalho apenas composto e tocado por ti. Mas depois disso, em Jamboree Park at the Milky Way e neste Weatherman já há uma banda e convidados. A que se deveu essa inflexão?
R.: Penso que comecei a sentir saudades de trabalhar em banda, algures a meio do percurso. Aliás, sempre foi meu objectivo tocar com uma banda de apoio nos concertos. Penso que é esse o meu objectivo desde sempre e é assim que resulta melhor: eu compor as músicas, e já depois numa fase mais avançada, de escolher os arranjos, buscar outros músicos para colaborarem.
Como é que foi possível a escolha de joão andré para colocar as mãos na produção do disco?
R.: Ele propôs-me produzir este disco logo assim que nos conhecemos. Foi em 2009, na altura em que ele deu alguns concertos comigo, ainda de promoção do meu segundo disco. Penso que ele teve desde logo uma ideia daquilo que poderia ser o meu caminho num futuro disco em termos sonoros. Acabou por ser um processo muito longo, e mesmo ainda que nem sempre com as condições ideais, conseguimos fazer um bom trabalho, penso eu.
E os próximos espetáculos? Onde é que os leitores de Man On The Moon te podem ir ver e ouvir nos próximos tempos? Das actuações ao vivo, devem-se esperar performances a solo ou acompanhado?
R.: Vou fazer inúmeros showcases acústicos, munido apenas de voz e guitarra. Pelo meio, vou ter os concerto de apresentação oficial do disco, com banda completa, no Porto, no Passos Manuel no dia 22 Fevereiro, e em Lisboa, algures em Março.
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Sin Fang - Flowers
Depois de alguns meses a trabalhar com Alex somers, habitual produtor de Jónsi e dos Sigur Rós, o músico experimental islandês Sin Fang (aka Sindri Már Sigfússon), vocalista dos Seabear, está de regresso aos lançamentos discográficos a solo com Flowers, rodela editada na europa no passado dia um de fevereiro por intermédio da Morr Music.
Por cá, o sol começa, hesitante, a espreitar de novo e a aquecer um pouco os nossos dias, já fartos do manto de névoa húmida e cinzenta que tem descolorido este longo inverno. E enquanto não o temos em pleno e descaradamente, convido-te a descobrires este disco e assim visitares um dos lugares mais solarengos e radiantes da pop nórdica. Flowers convida a investidas primaveris e é sobre o eixo antecipado do solstício de verão que o recebemos.
Ao terceiro álbum a solo, o vocalista dos Seabear vive profundamente enraizado numa indie pop que faz dele um mestre na costura de diferentes camadas e contrastes sonoros, feitas com sintetizadores, guitarras e voz e uma orquestração intemporal. O resultado final desta sobreposição são dez temas envolvidos por um manto cristalino e vibrante de canções que invocam uma intimidade contida e retraída por uma delicadeza cautelosa, com especial destaque para Young Boys e Feel See.
Em relação a Summer Echoes, o antecessor, Flowers é um álbum mais encorpado e assumido, uma síntese amadurecida do cardápio sonoro de Sigfússon, agora mais complexo, completo e palpável, mas, ao emesmo tempo, sem pôr de lado a maravilhosa sensação de pureza e simplicidade típicas da sua música e da musicalidade do seu país de origem.
Flowers é uma tempestade melódica primaveril e um apelo desenfreado aos nossos sentidos. Neste álbum, Sin Fang liga as luzes do palco e abre o pano para darmos as boas vindas a um novo mundo cheio de luz e cor, onde os sentimentos mais ingénuos têm lugar de destaque e o amor e a rejeição, com os seus momentos felizes e tristes, são as personagens principais de um enredo que poderia muito bem ter sido inspirado na vida de qualquer um de nós. Flowers é para sentir, para ver, para descobrir e para mergulhar. Espero que aprecies a sugestão...
01. Young Boys
02. What’s Wrong With Your Eyes
03. Look At The Light
04. Sunbeam
05. Feel See
06. See Ribs
07. Catcher
08. Everything Alright
09. Not Enough
10. Weird Heart
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Villagers – {Awayland}
Produzido por Tommy McLaughin, {Awayland} é o disco mais recente dos irlandeses Villagers de Conor O'Brien, uma banda que se notabilizou há dois anos com Becoming a Jackal, o trabalho de estreia, rodela que valeu a nomeação da banda para um Mercury Prize. {Awayland} chegou às lojas no passado dia catorze de janeiro, por intermédio da Domino Records.
{Awayland} era aguardado no universo indie folk com uma certa expetativa, porque a estreia, criativa e carregada com o típico sotaque irlandês, tinha colocado os Villagers na linha da frente, num país com fortes raízes e tradições neste género musical.
Apesar do minimalismo de The Lighthouse, um tema simples feito quase só com a voz e a guitarra e que nos abre a porta do disco, ele não nos dá, desde logo, a exta noção do mesmo. Apenas a partir de Earthly Pleasure , o meu grande destaque deste álbum, é que se chega aos arranjos e a um trabalho de composição mais elaborado, um bom exemplo de consistência técnica, que estará na génese do restante alinhamento.
Daí para a frente, as cordas estão sempre muito presentes, como não podia deixar de ser, mas alguns detalhes da eletrónica, nomeadamente em Waves, aguçam sonoridades mais contemporâneas e alargam o panorama cénico e a ginástica linguística das canções para lá dos patamares folk em que se parecem desenhar as bases genéticas mais profundas da identidade dos protagonistas. Assim, {Awayland}, o sempre difícil segundo disco, dá um passo em frente e confirma que a folk, apesar da sua história, popularidade e raízes, que muitos puristas não gostam de ver quebradas, pode sempre atualizar-se e procurar novos caminhos, sem perder a sua génese.
Uma das particularidades dessa mesma folk é a constatação da forte relação de proximidade entre a melodia e as letras. Isso está patente, em {Awayland}, nos tais belos arranjos aliados a letras profundas, de forte teor sentimental, que nos remetem para Bob Dylan, Nick Drake e Grizzly Bear. Portanto, {Awayland} terá importância para ti dependendo do que considerares mais relevante no seu conteúdo e se procuras neste álbum folk a letra, a melodia, ou um feliz casamento entre ambos. Espero que aprecies a sugestão...
01. My Lighthouse
02. Earthly Pleasure
03. The Waves
04. Judgement Call
05. Nothing Arrived
06. The Bell
07. {Awayland}
08. Passing A Message
09. Grateful Song
10. In A Newfound Land You Are Free
11. Rhythm Composer
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Curtas... LXXXIII
Os neozelandeses The Phoenix Foundation estão quase a regressar aos discos. Fandango irá ser lançado no próximo dia vinte e seis de abril no país natal, pela universal e três dias depois na europa, pela Memphis Industries. O primeiro single de Fandango chama-se The Captain e foi disponibilizado para download pela banda. Confere...
A banda italiana de pop psicadélica Dumbo Gets Mad tem um novo tema intitulado American Day. Esta canção é uma das mais estranhas, psicadélicas e experimentais de Quantum Leap, o próximo disco do grupo, prestes a chegar aos escaparates através da Band Panda Records.
O primeiro álbum dos How To Destroy Angels, de Trent Reznor, tem como título Welcome Oblivion e data de saída marcada para cinco de Março. A edição é da Columbia e o vinil vai incluir duas canções extra contidas num CD. A estreia em palco da banda do líder dos Nine Inch Nails, da mulher Mariqueen Maandig e dos músicos Atticus Ross e Rob Sheridan está marcada para o festival de Coachella.
Já é conhecido Heaven, o novo single dos Depeche Mode, que serve de apresentação ao novo álbum, Delta Machine, o sucessor de Sounds Of The Universe (2009), décimo terceiro da banda, a lançar no dia 25 de março. Delta Machine será mostrado ao vivo em Portugal durante o festival Optimus Alive, no dia 13 de julho e nele os Depeche Mode voltaram a trabalhar com Ben Hillier, que dividiu a produção do novo disco com o guitarrista Martin Gore.
Delta Machine será composto por treze temas, mas a edição especial do álbum incluirá quatro canções extra, para além de um livrete com fotos da autoria de Anton Corbijn, colaborador de longa data dos Depeche Mode.
01. Heaven
02. All That’s Mine
The Track I’ve Been Playing That People Keep Asking About And That Joy Used In His RA Mix And Daphni Played On Boiler Room, é o nome do mais novo lançamento do incansável Four Tet. Com vinte e quatro palavras, a canção afasta o produtor da mesma sonoridade sintética assumida no disco anterior, Pink (2012). Afinal, trata-se de uma composição com foco na mesma sonoridade proposta em Jialong, último registo em estúdio do canadiano Daphni. Misto de eletrônica e afrobeat, a canção sobrepõe batidas convidativas enquanto vozes tribais se elevam ao fundo da canção. Confere...
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Blue Hawaii - Untogether
Os Blue Hawaii são um projeto canadiano formado pelo enigmático casal Agor e Raph (na verdade chamam-se Alexander Cowan e Raphaelle Standell-Preston), uma dupla originária de Montreal e que se estreou nos discos em 2010 com Blooming Summer. O sucessor chama-se Untogether e viu a luz do dia na última semana por intermédio da Arbutus Records, a mesma etiqueta que deu a conhecer o excelente Visions, o segundo álbum dos Grimes e um dos discos fundamentais de 2012.
Visions foi um disco importante no panorama musical canadiano porque abriu uma espécie de caixa de pandora; Apesar de se fechar dentro de um universo próprio ao materializar musicalmente das estranhezas que habitam a mente de sua idealizadora, essa mistura entre o pop e a eletrónica abriu espaço para muitos outros artistas, como Blood Diamonds, Doldrums, Majical Cloudz, e outros amantes dos inventos eletrónicos, onde também se podem incluir os Blue Hawaii.
Estamos então na presença de uma dupla que usa sonoridades ambientais, onde a voz tem um papel preponderante, para inventar e criar canções pouco óbvias, que fogem à habitual formatação e que usam a eletrónica como principal estímulo. Untogether, o trabalho mais recente dos Blue Hawaii, está cheio de densas cargas de vozes, sendo um trabalho que prima essencialmente pelo minimalismo e estabelece um campo de atuação em que o detalhe e a sobreposição de elementos mínimos jamais abraçam o excesso.
Como a voz é o destaque maior deste álbum, Raphaelle (que também integra o projeto Braids) dança algo solitariamente enquanto o parceiro passeia em redor, a encaixar pequenas referências sintéticas de forma a adornar as suavizadas formas de som expressas pela artista. Acaba por haver uma homogeneidade ao longo do álbum e até à última música está fixado um encaminhamento de extrema proximidade entre os temas.
Apesar da primazia da voz, não se pode desprezar as referências instrumentais de que Alexander se serve para adornar os temas; A abertura, ao som de Follow, deixa fluir a estrutura abstrata da obra, Try To Be, apresentada logo em sequência, muda completamente essa proposta, transitando entre os Goldfrapp e Toro Y Moi. Até ao fim o casal ainda percorre as climatizações exóticas do trip-hop (Flammarion), a chamada ambient music (Reaction II) e até mesmo a eletrónica mais convencional, nomeadamente em In Two, o meu destaque deste trabalho. Depois, In Two II absorve de maneira particular as vozes e o ritmo próprio do R&B e Daisy e as batidas matemáticas que envolvem a composição, engrandecem o contibuto do músico e aproximam os Blue Hawaii da discografia dos Four Tet.
Obra que necessita de uma audição cuidada, Untogether abarca toda esta míriade de influências mas, como referi no início, raramente se desvia da proposta climática que tanto caracteriza o álbum. Não há variações bruscas ao longo da audição e encontra-se em cada nova composição assinada por Agor e Raph uma variedade rica de preferências sonoras que acomodam o disco num cenário algo distinto e dá continuidade a tudo o que de mais complexo, mas atrativo, tem sido editado recentemente. Espero que aprecies a sugestão...
01. Follow
02. Try To Be
03. In Two
04. In Two II
05. Sweet Tooth
06. Sierra Lift
07. Yours to Keep
08. Daisy
09. Flammarion
10. Reaction II
11. The Other Day
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Sugiro... XXIV
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Social Studies – Developer
Lançado no passado dia treze de novembro de 2012 pela Antenna Farm Records, Developer é o último disco dos Social Studies, uma banda de São Francisco liderada pela vocalista Natalia Rogovin, à qual se juntou Michael Jirkovsky, Jesse Hudson, Tom Smith e Ben McClintock e que se estreou nos lançamentos discográficos em 2010 com Wind Up Wooden Heart. Developer foi misturado por Eli Crews (tUnE-yArDs) e produzido por ele e pela própria banda. A propósito das diferenças entre Developer e a estreia, Natalia recentemente afirmou: Before, we were rebellious. We fucked with things just because we wanted to push limits and boundaries. Developer is a more adult record. We tried to explore sounds and draw out parts to write more moving and focused songs.
É incontornável estabelecer-se alguns elos de ligação com os Beach House assim que se começa a ouvir o álbum; You Still Laughing e Sans são duas canções onde as belíssimas texturas melódicas as remetem de imediato para a dupla de Los Angeles. No entanto, Developer parece expandir o som da banda para novos horizontes. O disco de 2010, Wind Up Wooden Heart, era composto basicamente por breves canções indie pop, mas o primeiro single deste novo registo, Terracur, mostra uma banda pronta para sair da zona de conforto em busca de uma sonoridade mais adulta, complexa e refinada. Uma das sensações muito presentes neste álbum e que este single também demonstra, é a sensação de espaço, ou seja, onde muitas bandas às vezes se perdem em efeitos lo fi e ecos, os Social Studies privilegiam a instrumentação mais clássica e são simples e sintéticos nos arranjos. Depois há a voz soul de Natalia, uma âncora fundamental nas canções, com harmonias que proporcionam um belo contraste de fundo, sendo a minha interpretação preferida o tema Delicate Hands.
Em Developer os Social Studies passeiam tanto pelo rock clássico como pela pop sintética atual e o resultado é uma espécie de rock sintético, feito com excelentes guitarras (Away For The Weekend, por exemplo) e surpreendentes sintetizadores. Espero que aprecies a sugestão...
01. Delicate Hands
02. Away For The Weekend
03. Terracur
04. Still Life
05. Think Of The Sea
06. Western Addition
07. You Still Laughing
08. Developer
09. Sans
10. Paint