man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Old English – Prose And Kahns
Os Old English são uma banda canadiana, sedeada em Toronto e formada por Matt Henderson, Daniel Halyburton, Thom MacFarlane, Matt Froese, Mark Underdown, Jessica Underdown, Ben Bowen e Matt Masters. Disponibilizaram a oito de janeiro no bandcamp da banda uma preview com três temas de Prose And Khans, o álbum de estreia deste grupo, lançado no passado dia cinco de fevereiro. Este disco é resultado de um aturado trabalho de três anos de gravação e produção, em seis cidades e três países diferentes e contou com a contribuição de mais de vinte músicos.
Todos os temas foram escritos por Matt Henderson e a melancolia introspectiva é a pedra de toque temática de onze canções assentes na guitarra acústica e nos sintetizadores. Nelas, os Old English abraçam uma míriade sonora que vai do shoegaze de Pop Shop, à folk de Old Things e Anchors, passando pela brit-rock em The Corrections.
As letras estão carregadas de metáforas cheias de significado, sendo a natureza do amor e os seus segredos intrincados a base temática (This can’t be what you meant, for our knees to bruise but barely leave a dent ou, Oh, these days it’s hard to know/a temporary spine from customary home). Cada canção vai dando pistas para desvendar uma espécie de puzzle complexo, uma novela que fala de sonhos falhados (Lotteries And Tents) e da beleza do primeiro amor e dos seus riscos e frustrações (Pop Shop). Outro tema curioso é My Dear Neighbours, cuja letra fala de alguém que tenta submergir atà á superfície da água num oceano de memórias que clamam por liberdade. Mas a luminosa celebração que se escuta em We’ve Been Here Before é, sem dúvidas, o maior destaque de um álbum, que também tem, curiosamente alguns momentos instrumentais, interlúdios de enorme interesse e beleza, além de um banjo encantador (Old Things).
Em suma, este coletivo liderado por Henderson e que inicialmente se chamava Matt Henderson and the Mouth Breathers, por ser um projeto a solo, criou na estreia um poético mundo colorido mas onde também cabem os nossos medos e imperfeições. Espero que aprecies a sugestão...
01. Runner-Up
02. Anchors
03. We’ve Been Here Before
04. The Corrections
05. Lotteries And Tents
06. Older Things
07. We Can Never Have It All
08. Layaway
09. Farmer’s Tan
10. Pop Shop
11. My Dear Neighbours
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Curtas... LXXXVIII
Os finlandeses Black Lizard de Paltsa-Kai Salama (voz, guitarra), Joni Seppänen (sintetizador, guitarra), Lauri Lyytinen (baixo) e Onni Nieminen (bateria), estão quase a editar o seu disco de estreia. Será um homónimo, que verá a luz do dia através da Soliti Records, a cinco de abril. As sessões de gravação de Black Lizard decorreram entre Helsínquia e Berlim e Love Is A Lie, o primeiro single, acaba de ser disponibilizado gratuitamente.
Os BRAINSTORM, um grupo de pop experimental sedeado em Portland, acabam de revelar uma nova canção. Chama-se She Moves, foi disponibilizada, em modo ÉFV, pela Tender Loving Empire e segue-se ao disco de 2012, Heat Waves.
Os norte americanos Low, uma das mais lendárias bandas de indie rock da atualidade, acabam de revelar So Blue, uma canção com um piano extrordinário e mais um tema que fará parte do próximo álbum do grupo e que se chamará The Invisible Way. O disco sairá para os escaparates em março, por intermédio da Sub Pop Records.
Mikey Maleki, o músico norte americano envolvido nos projetos Kodak To Graph e Isle, continua as suas eletrificantes experimentações sonoras e agora decidiu apresentar mensalmente um tema, que irá disponibilizando, em modo ÉFV, através da Bad Panda Records. Departure é o primeiro single desta excelente ideia. Confere...
Na lista dos melhores discos de 2012 em Man On The Moon encontra-se Swing Lo Magellan, o surpreendente álbum dos nova iorquinos Dirty Projectors. Pelos vistos, do processo de gravação sobraram algumas algumas composições e que pouco a pouco estão a chegar até nós. Uma delas é There’s A Fire, um lado b que foi impresso com tiragem limitadas em registo de sete polegadas, propositadamente para o último concerto da banda em Carnegie Hall. Estão lá as guitarras temperadas pelo swing, a voz inusitada e melódica de David Longstreth, os coros de vozes complementares e a habitual ausência de linearidade que orienta o trabalho do grupo. São quase três minutos que poderiam facilmente ter feito parte de Swing Lo Magellan, sem prejudicar a bitola qualitativa da obra.