man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Mister Lies - Mowgli
Nick Zanga é Mister Lies, um produtor que se estreou em 2012 com o EP Hidden Neighbors EP e que agora, quase um ano depois, chega aos discos com Mowgli, álbum editado pela Lefse no passado dia vinte e seis de fevereiro. Escondido no nome Mister Lies, Zanga desenvolve melodias sonoras ambientais e experimentais, que utilizam a sobreposição etérea de batidas, bases atmosféricas e com a voz a ser explorada apenas como um complemento sintético e que serve como um caminho direto para a nuvem climática que paira sobre a sua mente.
Enquanto Toro Y Moi, Washed Out e outros representantes do cenário chillwave atual absorvem a herança dos Boards Of Canada, Zanga parece movido pelo oposto. É como se o produtor partisse do final de tarde que Alan Palomo pinta de forma eletrónica no Era Extraña, o último disco do seu projeto Neon Indiana, para, com oito canções que se escutam como se fossem apenas uma só, construir a banda sonora para um nítido passeio noturno. Surgem assim composições articuladas de forma concisa, uma proposta eminentemente instrumental e com um delineamento sonoro essencialmente amargo e sofrido. Um canto sem voz, mas capaz de conduzir o ouvinte solitário por entre paredes de ruídos acinzentados e sintetizadores minimalistas, todo um acabamento que fragmenta o clima sombrio do R&B em diferentes blocos de som.
Mowgli é um trabalho que mantém no quase um curioso estímulo para o ouvinte permanecer no disco. Com exceção para o saxofone erótico de Trustfalls, não há aquela grandiosidade tantas vezes presente em álbuns do campo sonoro similar. É como se algumas morressem na praia, antes de atingirem um auge, que geralmente se adivinha. Mas isso, quanto a mim, não é um defeito, porque obedece à conceção ideológica de Mowgli e assim, com maior nitidez, Mister Lies expressa a tal amargura que parece querer transmitir e que, possivelmente, não corresponderá ao normal estado de espírito de Zanga, exatamente por assinar como Mister Lies.
Seja como for, Mister Lies não deixa de nos brindar com pequenos instantes de exaltação. É o caso de Align, canção que afasta o produtor da zona de conforto em que está inserido, para brincar com o uso das batidas de forma crescente. Entretanto, é na busca pelo som climático que Mister Lies orienta Mowgli, numa espécie de hipnose musical, um fluxo constante que encaminha o álbum para os tais instantes finais, após um nítido crescimento e que felizmente se deixam ficar pela intenção.
Mowgli pode muito bem vir a ser o começo de uma obra futura de enorme projeção para este produtor e a base da sua futura discografia. Com pitadas de Thom Yorke, Willian Bevan e Chaz Bundick, Mister Lies faz de Mowgli um cartão de visitas que nos obriga a ficar atentos aos seus lançamentos futuros. Espero que aprecies a sugestão...
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Sugiro... XXVI
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Old English – Prose And Kahns
Os Old English são uma banda canadiana, sedeada em Toronto e formada por Matt Henderson, Daniel Halyburton, Thom MacFarlane, Matt Froese, Mark Underdown, Jessica Underdown, Ben Bowen e Matt Masters. Disponibilizaram a oito de janeiro no bandcamp da banda uma preview com três temas de Prose And Khans, o álbum de estreia deste grupo, lançado no passado dia cinco de fevereiro. Este disco é resultado de um aturado trabalho de três anos de gravação e produção, em seis cidades e três países diferentes e contou com a contribuição de mais de vinte músicos.
Todos os temas foram escritos por Matt Henderson e a melancolia introspectiva é a pedra de toque temática de onze canções assentes na guitarra acústica e nos sintetizadores. Nelas, os Old English abraçam uma míriade sonora que vai do shoegaze de Pop Shop, à folk de Old Things e Anchors, passando pela brit-rock em The Corrections.
As letras estão carregadas de metáforas cheias de significado, sendo a natureza do amor e os seus segredos intrincados a base temática (This can’t be what you meant, for our knees to bruise but barely leave a dent ou, Oh, these days it’s hard to know/a temporary spine from customary home). Cada canção vai dando pistas para desvendar uma espécie de puzzle complexo, uma novela que fala de sonhos falhados (Lotteries And Tents) e da beleza do primeiro amor e dos seus riscos e frustrações (Pop Shop). Outro tema curioso é My Dear Neighbours, cuja letra fala de alguém que tenta submergir atà á superfície da água num oceano de memórias que clamam por liberdade. Mas a luminosa celebração que se escuta em We’ve Been Here Before é, sem dúvidas, o maior destaque de um álbum, que também tem, curiosamente alguns momentos instrumentais, interlúdios de enorme interesse e beleza, além de um banjo encantador (Old Things).
Em suma, este coletivo liderado por Henderson e que inicialmente se chamava Matt Henderson and the Mouth Breathers, por ser um projeto a solo, criou na estreia um poético mundo colorido mas onde também cabem os nossos medos e imperfeições. Espero que aprecies a sugestão...
01. Runner-Up
02. Anchors
03. We’ve Been Here Before
04. The Corrections
05. Lotteries And Tents
06. Older Things
07. We Can Never Have It All
08. Layaway
09. Farmer’s Tan
10. Pop Shop
11. My Dear Neighbours
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Curtas... LXXXVIII
Os finlandeses Black Lizard de Paltsa-Kai Salama (voz, guitarra), Joni Seppänen (sintetizador, guitarra), Lauri Lyytinen (baixo) e Onni Nieminen (bateria), estão quase a editar o seu disco de estreia. Será um homónimo, que verá a luz do dia através da Soliti Records, a cinco de abril. As sessões de gravação de Black Lizard decorreram entre Helsínquia e Berlim e Love Is A Lie, o primeiro single, acaba de ser disponibilizado gratuitamente.
Os BRAINSTORM, um grupo de pop experimental sedeado em Portland, acabam de revelar uma nova canção. Chama-se She Moves, foi disponibilizada, em modo ÉFV, pela Tender Loving Empire e segue-se ao disco de 2012, Heat Waves.
Os norte americanos Low, uma das mais lendárias bandas de indie rock da atualidade, acabam de revelar So Blue, uma canção com um piano extrordinário e mais um tema que fará parte do próximo álbum do grupo e que se chamará The Invisible Way. O disco sairá para os escaparates em março, por intermédio da Sub Pop Records.
Mikey Maleki, o músico norte americano envolvido nos projetos Kodak To Graph e Isle, continua as suas eletrificantes experimentações sonoras e agora decidiu apresentar mensalmente um tema, que irá disponibilizando, em modo ÉFV, através da Bad Panda Records. Departure é o primeiro single desta excelente ideia. Confere...
Na lista dos melhores discos de 2012 em Man On The Moon encontra-se Swing Lo Magellan, o surpreendente álbum dos nova iorquinos Dirty Projectors. Pelos vistos, do processo de gravação sobraram algumas algumas composições e que pouco a pouco estão a chegar até nós. Uma delas é There’s A Fire, um lado b que foi impresso com tiragem limitadas em registo de sete polegadas, propositadamente para o último concerto da banda em Carnegie Hall. Estão lá as guitarras temperadas pelo swing, a voz inusitada e melódica de David Longstreth, os coros de vozes complementares e a habitual ausência de linearidade que orienta o trabalho do grupo. São quase três minutos que poderiam facilmente ter feito parte de Swing Lo Magellan, sem prejudicar a bitola qualitativa da obra.
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STRFKR - Miracle Mile
Os STRFKR (Starfucker) são uma banda norte americana de Portland, no Oregon, formada por Josh Hodges, Keil Corcoran, Shawn Glassford e Patrick Morris. Conforme anunciei no Curtas... LXXVI, Miracle Mile é o último disco da banda, lançado no passado dia dezanove de fevereiro pela Polyvinyl Records.
Os STRFKR (Starfucker), antigos Pyramids, sempre foram uma banda de grandes melodias, letras aditivas e uma sonoridade impecável. Isso é bem evidente ao longo de toda a discografia deste coletivo, disponível para audição gratuita e integral no sitio da editora e com um conteúdo assente em sintetizadores e numa voz peculiar e bem enquadrada. Tem sido assim desde o surgimento do grupo, em 2007, marca que se repete no homónimo lançado em 2008 e no Reptilians de 2011. Após meia dúzia de anos, este era o momento certo para o grupo arriscar um pouco mais, o que aconteceu neste Miracle Mile, o álbum mais coerente e com melhor estratégia musical do grupo.
Em canções como Julius, Florida e mesmo na versão do clássico Girls Just Want To Have Fun de Cyndi Lauper, o novo álbum deixa os teclados fluírem de forma suave e muito encantadora. De mãos dadas com a pop durante toda a audição, este novo disco deixa de lado uma aúrea algo cinzenta que pairava nos outros discos e, tal como a capa colorida de Miracle Mile, os STRFKR operam um pequeno milagre sonoro e tornam-se mais expansivos e luminosos, com uma sonoridade alegre, floral e perfumada pelo clima ameno da primavera que está quase a chegar. E o mais interessante é que conseguem fazê-lo sem grande excesso e com um belíssimo acabamento açucarado, duas das permissas que justificam a tal coerência e acerto na estratégia musical.
Em Miracle Mile há menos pressa e menos sofreguidão na forma como as guitarras e o sintetizador se cruzam musicalmente entre si e as aproximações com a eletrónica, que sempre fizeram parte do ADN dos STRFKR, agora abrem espaço para uma simbiose entre a indie pop da década passada e a folk confortável da década de noventa. Basta contactarmos com o cenário mágico de Say To You ou o clima nostálgico de Fortune’s Fool para ficarmos plenamente convencidos que Miracle Mile é um belíssimo álbum, com um desempenho formidável, ao nível instrumental e da voz e que apesar de faltarem mais canções com um cariz tão comercial como a primeira, não é difícil ficarmos rendidos ao seu conteúdo.
De Toro Y Moi a Foster The People, passando pela synthpop de Leave It All Behind, um tema que passeia pela década de oitenta sem colocar de lado a música pop mais recente, nomeadamente os Passion Pit do álbum Gossamer ou os Ra Ra Riot no recente Beta Love, estamos na presença de uma obra com um conteúdo grandioso e experimentações que interagem com a pop convencional. Em suma, um tratado musical leve e cuidado e que encanta. Espero que aprecies a sugestão...
01. While I’m Alive
02. Sazed
03. Malmö
04. Beach Monster
05. Isea
06. YA YA YA
07. Fortune’s Fool
08. Kahlil Gibran
09. Say to You
10. Atlantis
11. Leave It All Behind
12. I Don’t Want to See
13. Last Words
14. Golden Light
15. Nite Rite
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Curtas... LXXXVII
Na sequência do lançamento de Northern Lights & Southern Skies, disco que divulguei oportunamente, os norte americanos The Capsules acabam de editar Rarities & Outtakes, um EP com alguns temas que ficaram de fora desse disco. E Some Days Like This, a última canção desse pequeno trabalho, está a ser disponibilizada pela banda. Confere...
O sexto disco dos norte-americanos The National deverá chegar em maio. A novidade foi adiantada pela própria banda, em declarações à revista britânica Uncut. Bryce e Aaron Dessner, os guitarristas gémeos da banda do Ohio, radicada em Nova Iorque, têm composto um grande número de canções e estão entusiasmados com o disco e otimistas com o conteúdo do sucessor de High Violet , lançado em 2010.
Este novo álbum poderá ser fortemente influenciado pelo casamento e paternidade de Matt Berninger, o vocalista da banda. Enquanto não chega, recordemos England, um dos destaques de High Violet.
Os Yeah Yeah Yeahs acabam de revelar a primeira amostra do seu próximo álbum, que se chamará Mosquito. O primeiro single do disco, Sacrilege, foi anunciado por Zane Lowe na BBC Radio 1 e trata-se de uma canção forte, com a voz de Karen O em destaque, enquanto uma linha de guitarra constrói a melodia. A canção ganha corpo e consistência e culmina num coro gospel grandioso e envolvente.
Mosquito chega a dezasseis de abril por intermédio da Interscope e será produzido por Dave Sitek, dos TV On The Radio, nome que já assumiu as rédeas no It’s Blitz!. E, pelos vistos, James Murphy também pôs as mãos num dos temas do álbum.
Ao transformar a pop sintetizada de The Mother We Share numa das composições mais incríveis do último ano, os britânicos CHVRCHES tornaram-se numa das grandes apostas para 2013. Este trio de Glasgow está prestes a lançar o EP de estreia e já é conhecido o single homónimo, Recover, mais uma boa prova da qualidade da banda. Com uma sonoridade de base nos anos oitenta e vozes reforçadas pela eletrónica, este é já um dos grandes temas do início do ano.
Imagina um estúdio onde Gold Panda, Grimes e as experimentações climáticas de Grouper partilham expriências e criam uma sonoridade harmoniosa e mágica. Tudo isso pode-se ouvir nos pouco mais de quatro minutos que Nathan Broadus dissolve no mais novo single do seu projeto Evenings. O tema chama-se Friend (Lover) e foi lançado logo após o produtor norte-americano ter assinado com o selo Friends of Friends. A canção anuncia a chegada do primeiro registo oficial do músico, Yore, previsto para o dia dezasseis de Abril deste ano.
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The Ropes – Post-entertainment
Os The Ropes são uma dupla norte americana, de Nova Iorque, formada por Sharon Shy, na voz e Toppy nos instrumentos. Conforme podes conferir abaixo, a dupla tem lançado alguns EPs e singles desde 2008, mas agora chegou, finalmente, o primeiro longa duração. Post-entertainment foi lançado pela SINLO Records e está disponível gratuitamente no bandcamp da banda, com a possibilidade de doares um valor pelo mesmo.
01. America Will Copy
02. Ice Cube In An Ocean
03. Black All Day, Bright All Night
04. People Are Living Longer, But Dying Younger
05. Another Safe Landing
06. Hey Faggot
07. Windows of Windows Of Windows
08. Post-entertainment
09. The 57th Floor
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Unknown Mortal Orchestra - II
Os Unknown Mortal Orchestra vêm da Nova Zelândia e são liderados por Ruban Nielsen, vocalista e compositor, ao qual se juntaram, Jake Portrait e Greg Rogove. II é o segundo álbum da banda, viu a luz no passado dia cinco de fevereiro, sucede ao homónimo de 2011 e reforça de forma comercial e ainda assim específica o que há de mais tradicional e inventivo na curta trajetória da banda, estreitando os laços entre a psicadelia e o R&B.
Em II, os Unknown Mortal Orchestra aperfeiçoam letras e ruídos, duas vertentes essencias do seu cariz identitário. Em relação à estreia, tem uma sonoridade mais grandiosa e controlada, ao mesmo tempo. As canções têm um maior volume e densidade, mas continuam a soar muito bem em ambientes fechados e reduzidos. A simplicidade não deixa de se fazer notar e o disco flutua num ambiente próprio, livre de exageros e coerente com a proposta determinada pela banda e que, como ficou patente na estreia, sustenta-se na dualidade existente nos tais laços entre a psicadelia e o R&B. Assim, há uma espécie de contraste sequencial; Enquanto a dolorosa So Good At Being In Trouble, por exemplo, se perde em passagens sombrias pelo passado recente do vocalista, One At A Time quebra esse mesmo regime de sofrimento e morosidade musical com acordes sujos que tocam no garage rock. Liricamente, ao reforçar o disco com as confissões de Ruban Nielson, a banda pisa um território de transformações expressivas e trata da intimidade e da dor de forma adulta.
No que diz respeito à produção, as aproximações ao lo fi patentes em Unknown Mortal Orchestra, foram relegadas para um novo plano e a relação com os sons marcantes da década de setenta ocupam um lugar fundamental na construção da obra, transformando II num trabalho de referências bem estabelecidas. Esta arquitetura musical que solidifica o álbum, garante ao grupo a impressão firme da sua sonoridade típica e ainda permite-lhes terem margem de manobra para futuras experimentações. Faded In The Morning é um tema que não destoa no disco, mas que nos seus pouco mais de quatro minutos de duração abrange as referências musicais e a estética de II, além de reviver marcas típicas do rock novaiorquino do fim da década de setenta. A própria Secret Xtians, canção que encerra o disco, ao ressuscitar referências dos The Velvet Underground, aponta marcas do que pode vir a ser encontrado num futuro próximo, quando o sucessor de II for entregue.
Coerente com vários discos que têm revivido os sons outrora desgastados das décadas de sessenta e setenta, II é uma viagem ao passado sem se desligar das novidades e marcas do presente. Espero que aprecies a sugestão...
01 – From The Sun
02 – Swim And Sleep (Like A Shark)
03 – So Good At Being In Trouble
04 – One At A Time
05 – The Opposite Of Afternoon
06 – No Need For A Leader
07 – Monki
08 – Dawn
09 – Faded In The Morning
10 – Secret Xtians
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Millionyoung – Variable
Millionyoung é o projeto musical de Mike Diaz, um músico e produtor norte americano, natural de Miami, na Flórida.
Depois de ter lançado Amanecer em julho de 2012, cerca de sete meses depois está de regresso aos lançamentos discográficos com Variable, um álbum lançado no passado dia doze de fevereiro pela Old Flame Records/Rix Records.
Variable é um álbum muito linear e uniforme, já que todos os temas têm uma sonoridade bastante similar e que se baseia numa espécie de simbiose entre a chillwave e o r&b. É um conteúdo sonoro um pouco à semelhança do que fez recentemente Toro Y Moi, no excelente Anything In Return. O disco tem imenso groove e além de destacar o efeito da voz em reverb, que geralmente é um detalhe do meu agrado, também não quero deixar passar em claro a toada funk das linhas de baixo sintetizadas, que dão um certo charme inconfundível aos temas e plasmam o que de melhor se faz atualmente no campo da chillwave. Além do single homonimo, destaco Lovin, uma música que me levou até aos Memory Tapes e o album Seek Magic (2009), uma intrincada composição e que, no seio do disco, representará uma espécie de catarse sónica do seu conteúdo.
É pois muito agradável ouvir o disco na íntegra e a transição entre os temas muitas vezes mal se percebe, já que é tudo muito melódico e bem estruturado. Mais do que para cantar ou dançar, Variable é uma rodela perfeita para relaxar e descontrair. Espero que aprecies a sugestão...
01. Variable
02. Lovin
03. Reciprocal
04. Swish
05. Grow
06. Nao
07. Keeps
08. Everyday
90. It’s Fun To Remember
10. Into Your Heart
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The Little Ones – The Dawn Sang Along
Os The Little Ones são Lee LaDouceur, Kevin Lenhart, Ian Moreno, Brian Reyes, Ed Reyes e Ryan Wilson, uma banda de indie surf pop de Los Angeles.
The Dawn Sang Along é o mais recente trabalho dos The Little Ones e sucede a Morning Tide, o trabalho de estreia do grupo, lançado em 2008; Foi gravado nos estúdios Rollercoaster Recording e produzido por David Newton dos The Mighty Lemon Drops, proprietário do estúdio e pelos próprios The Little Ones. The Dawn Sang Along foi lançado no passado dia doze de fevereiro pela Branches Recording Collective e está disponível para audição no bandcamp da banda.
Para quem estiver já cheio de vontade de antecipar na sua mente o próximo verão e as férias que se avizinham ainda para alguns, The Dawn Sang Along é um excelente disco para esse propósito. O álbum tem onze canções simples e animadas, com a musicalidade extremamente jovem, adolescente e com uma forte aúrea pop que já se escutava em Morning Tide.
As guitarras dominam o cenário montado e criam melodias dançantes que chegam a ser acompanhadas, por exemplo, com ritmos de xilofones, como podemos notar em Argonauts, a primeira canção do álbum e com um vídeo cheio de praia e surf, dirigido pelo próprio Lee LaDouceur. As seguintes seguem no mesmo molde, ajudadas pelo embalo da voz aguda do vocalista e pelos teclados.
Por abarcarem o mesmo território sonoro de bandas como os Phoenix e os Two Door Cinema Club, os The Little Ones estão a optar por uma sonoridade que está na ordem do dia e com elevado potencial de aceitação junto do grande público, em especial o mais jovem que aprecia dar alguns passos de dança no quarto ou numa festa junto de uma psicina. Espero que aprecies a sugestão...
01. Argonauts
02. Boy On Wheels
03. Little Souls
04. Forro
05. Catch The Movement
06. Shake Your Sign
07. AWOL
08. Art In The Streets
09. Super Bros.
10. Body
11. Ain’t It Like You And Me