01. Third Wave
02. Rad Racer
03. Pluto
04. Ice Wharf
05. Blue Steel
06. Cursive Ground
07. Dirty Dreams
08. License Io Drive
09. Art Of Progress
10. Boogie Lights
11. Delta
man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Work Drugs - Delta
Depois de no passado mês de julho terem lançado Absolute Bearing, os Work Drugs, uma dupla de Filadélfia formada por Louisiana Benjamim e Thomas Crystal eestão de regresso aos lançamentos discográficos com Delta, editado pela Bobby Cahn Records no passado dia quatro de dezembro. Delta sucede ao já citado Absolute Bearing e a Summer Blood (2010) e Aurora Lies (2011).
Os Work Drugs fazem um lo fi em forma de sedativo, que nos leva para junto do mar, numa espécie de moldura vintage. Dizem que fazem música especificamente para dançar, navegar, andar à vela, mandar mensagens sexuais e para viver. É fácil ouvir estas canções e deixar que a nossa imaginação nos transporte a bordo de um barco que navega em águas calmas, num dia de muito sol, apenas com uma leve brisa a fazê-lo mover. A prória sonoridade relaxante e cristalina da voz, apesar da produção lo fi, ajuda a acentuar esta perceção. Um belo exemplo disto é Pluto, o primeiro single retirado de Delta, uma pequena obra prima, onde a voz feminina é registada numa harmonia perfeita com a instrumentação e a melodia. E depois há Cursive Ground, uma canção muito nostálgica e melancólica, mas também bastante dançante, algo que resulta numa ótima combinação que perdura no nosso ouvido.
Este Delta, que teve a particularidade de também ser lançado numa edição especial em vinil, de apenas duzentos e cinquenta exemplares, representa um grande passo para uma banda que antes limitou-se a editar em plataformas digitais, nomeadamente o bandcamp. O álbum não deixa de ter a caraterística pop suave dos anos oitenta, mas atualizada com detalhes da eletrónica, um paralelismo com o próprio conceito de imagem da banda, que socorre-se habitualmente de imagens vintage, com recurso ao instagram.
Entretanto a dupla também lançou Misfits, um trabalho com oito canções que não são mais que covers e remisturas da autoria do grupo, de algumas das suas referências. Espero que aprecies as duas sugestões...
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He’s My Brother She’s My Sister – Nobody Dances In This Town
Os He's My Brother She's My Sister são uma banda de Los Angeles, líderada pelos irmãos Robert Kolar, um conhecido ator e escritor de canções (voz e guitarra) e Rachel Kolar, líder de uma companhia de teatro de Los Angeles (voz e percussão). Podem ser definidos como um circo de glam folk já que, além da sonoridade que exibem, apostam imenso na componente visual, chamando a atenção o fato de, por exemplo, Lauren Brown, a baterista, fazer percussão com sapateado (tap dancing) e o baixista Oliver Newell, um também conhecido artista e compositor, utilizar um baixo acústico, uma espécie de baixolão. O guitarrista Aaron Robinson também faz parte desta troupe, um músico que já tocou com os Sea Wolf e os Akron Family. Nobody Dances In This Town, editado no passado dia nove de outubro, é o primeiro álbum dos He's My Brother She's My Sister e foi lançado pela sua própria editora, a Park The Van Records.
A primeira imagem visual que se forma na nossa mente quando começamos a escutar Nobody Dances In This Town é a imagem de um salloon, onde se imagina a banda a tocar e as suas vozes, sempre muito sorridentes, a misturar-se com aquele glamour típico do deserto texano, numa festa cheia de cowboys e muito whisky. Os He's My Brother She's My Sister têm a perfeita noção do que é uma banda e de como a componente teatral poderá ser uma mais valia para as canções.
Da abertura com o tema rockabilly Tales That I Tell, ao fecho com o blues de Can't See The Stars, as canções atravessam paisagens musicais que nos levam fundamentalmente ao glam da década de setenta e à pop twist and shout dos anos sessenta. Mas isto não significa que os He's My Brother She's My Sister se sintam apenas confortáveis com sons do passado; A excelente The Same Old Ground é um dos melhores temas de country alternativo que ouvi em 2012 e encaixa perfeitamente nesta máquina do tempo que Nobody Dances In This Town encarna. Mas ainda há mais para apreciar neste disco verdadeiramente festivo, nomeadamente a teatral Clackin Heels, onde estão explícitos os tais dotes e atributos tap dancing de Lauren Brown e a guitarra cheia de reverb em que assenta Touch The Lightning.
Nesta fusão de rock, com soul, blues e funk, este é um disco pouco aconselhável a quem desdenha e lhe mete confusão um sempre recomendável e salutar abanar de ancas. Espero que aprecies a sugestão...
01. Tales That I Tell
02. Let It Live Free
03. Let’s Go
04. The Same Old Ground
05. Slow It Down
06. Wake Your Heart
07. Electric Love
08. Clackin’ Heels
09. Touch The Lightning
10. Choir Of The Dead
11. Can’t See The Stars
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The Winter Sounds – Runner
Não conheces a banda, começas a ouvir um tema chamado The Sun Also Rises e nunca imaginas que, devido à sonoridade que mistura o melhor dos Arcade Fire com os Mumford & Sons, estás na presença de um grupo de Nova Orleães, em pleno coração dos Estados Unidos. Refiro-me aos The Winter Sounds, uma banda de indie rock formada por Patrick Keenan, Paul, Sam, Joesss, Eric e que lançou recentemente Runner, através da etiqueta New Granada Records.
Runner remete-nos para a indie pop alternativa dos anos oitenta, ajudada por detalhes típicos dessa altura, nomeadamente a eletrónica caraterística dos Icicle Works e dos A-Ha. No entanto, os já citados Mumford & Sons e os Arcade Fire, assim como, em alguns momentos, os TV On The Radio, serão aquelas bandas que mais terão influenciado o processo de composição da banda, que foi muito inspirado pelas ocorrências posteriores ao furacão Katrina que, como todos sabemos, devastou a terra natal de Keenan, líder destes The Winter Sounds. Na altura, o vocalista, diretamente afetado pelo desastre natural, foi colocado perante o dilema de reconstruir a sua vida em Nova Orleâes ou mudar-se para outro local e optou por recomeçar tudo de novo em Atlanta, no estado vizinho da Georgia.
Em Nova Orleães Keenan fazia parte dos The Sydepunks; Essa banda terminou com essa sua mudança para Atlanta, local onde criou este novo projeto, que atualmente conta com um alinhamento um pouco diferente do original, o que se reflete, de acordo com alguma crítica que consultei, na sonoridade Runner, bastante diferente dos primeiros trabalhos do grupo.
Runner inicia com o tal single The Sun Also Rises, um tema assente no biómino guitarra e sintetizador e uma bela amostra da sonoridade geral do disco. Devils já adota uma onda um pouco mais new wave, um pouco à semelhança dos O.M.D, Depeche Mode, A Flock of Seagulls e outros grupos dos anos oitenta.Depois temos Run From The Wicked, uma canção com menos de três minutos, mas um dos temas mais intensos de Runner, devido à combinação da batida com as letras. Ritmos apelativos e que piscam até o olho às pistas de dança mantêm-se em Shoulders Above e Everything Wounded Comes Home To Die, um tema com um refrão bastante apelativo e que, na minha opinião, combina aspetos sonoros dos Pogues e dos Duran Duran.
Mas para mim o grande destaque do disco, aquele tema que comprova a habilidade musical dos The Winter Sounds e que deixou uma marca indelével durante a audição foi Robots Marching, uma canção que combina algum do melhor rock alternativo com outros elementos sonoros mais clássicos. O resultado desta mistura dá mesmo a ideia que o tema é interpretado por uma entidade não humana; A própria letra, ao cantar I came with a plan, reforça essa ideia.
Em suma, todas as doze canções de Runner são muito bem conduzidas, assentam em bases melódicas sólidas e diversificadas e encontram a banda no seu período de maior criatividade e pujança. Espero que aprecies a sugestão...
01. The Sun Also Rises
02. Devils
03. Run From The Wicked
04. Old Man Old Woman
05. Bird On Fire
06. Shoulders Above
07. Young Love
08. Don’t Change At All
09. Everything Wounded Comes Home to Die
10. You Had A Bad Dream
11. Robots Marching
12. Carousel
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San Cisco - San Cisco
Depois de em fevereiro ter divulgado o EP Awkward, os San Cisco, uma banda natural de Perth, na Austrália e formada por Jordi James (guitarra, voz e teclados), Josh Biondillo (guitarra, voz), Nick Gardner (baixo) e Scarlett Stevens (bateria), acabam de editar o disco homónimo de estreia, através da Columbia Records.
Poucas bandas causam tanta curiosidade junto do público antes do lançamento do disco de estreia, como foi o caso dos San Cisco. Há alguns meses começou-se a ouvir falar destes jovens australianos devido a Awkward e agora chamaram definitivamente a atenção geral com este disco homónimo de estreia.
Os músicos não pouparam a esforços e lançaram um álbum cheio de inéditos e esta coleção de novos temas é ótima, cheia de canções dançantes e aditivas; De Beach até Wild Things passando por Fred Astaire e No Friends vale a pena ouvir o album todo. O disco apresenta temas construídos sobre linhas de guitarra e sintetizadores, quase sempre uma forte componente melódica e refrões bastante luminosos, com destaque para os refrões de Beach e Girls Do Cry. Há no entanto, em alguns temas, uma certa sensação de dispersão.
Uma das maiores curiosidades desta banda é ter um elemento feminino na bateria, algo que, por si só, já chama bastante a atenção no cenário pop. Mas os San Cisco têm muito mais potencial do que aquele que é demonstrado pela belíssima Scarlett nas baquetas; A sonoridade de influências globais, uma espécie de pop inofensiva, com um leve tempero afro, faz com que sejam comparados a outros nomes consagrados do universo indie como os Vampire Weekend e os Clap Your Hands Say Yeah.
A opção pelo nome da banda para o disco de estreia será, certamente, uma estratégia de reforço da identidade, uma forma de querer mostrar o que realmente são e de estabelecerem desde já, mesmo que seja percetível ainda alguma falta de maturidade apesar do já apreciável talento, um vínculo forte com o público.
Uma nota final; Awkward, o grande destaque do EP lançado no início do ano foi uma das dez músicas mais tocadas na Austrália em 2012 e o vídeo teve mais de dois milhões de visualizações no youtube. Espero que aprecies a sugestão...
CD 1
01. Beach
02. Fred Astaire
03. Hunter
04. Wild Things
05. No Friends
06. Lyall
07. Metaphors
08. Mission Failed
09. Stella
10. Toast
11. Nepal
12. (Hidden Track)
CD 2
01. Awkward
02. Golden Revolver
03. Rocket Ship
04. Girls Do Cry
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Entrevista - Tobias Isaksson, aka Azure Blue
O projeto sueco Azure Blue foi uma das publicações do ano de 2012 neste blogue que melhor impressão causou nos leitores, uma banda que suscitou alguma curiosidade de quem acompanha, com alguma regularidade, as novidades que vou divulgando.
Assim, achei que seria interessante conseguir entrevistar Tobias Isaksson, o líder desta banda, principalmente se as questões fossem elaboradas pelos próprios leitores do blogue. Como certamente se recordarão, há algumas semanas atrás lancei um desafio nesse sentido a todos os ouvintes e leitores que, como sempre, teve uma adesão massiva! Finalmente recebi as respostas do Tobias e deixo desde já o agradecimento público ao Pedro Pereira pelo excelente trabalho de tradução das questões.
As we agreed, here are the questions that me and some of the followers of my blog have for you, related to your solo project, Azure Blue and the album Rule of Thirds.
- First of all, what are you main musical influences?
I listen to a lot of different music. These days I mainly listen to new modern pop, some dance music and some hiphop but my origin is classically written pop songs. Rule Of Thirds was inspired by a combination of Adult Oriented Rock music like Roxy Music’s Avalon and pop like The Go-Betweens, OMD and New Order.
- Do you think that the nostalgia emanating from the music of Azure Blue, like some other groups from nordic origin, it's related with the weather, or it's just an option that reflects your own personal taste, way of life or experiences?
I think it’s a combination of my growing up on the west coast near the water and my experiences in love and life in general.
- Did you ever thought to play in Portugal? Portuguese people are known to usually having loving relationship with nordic music groups!
Not yet, but I hope to go there. I have representation by Green UFO’s in Spain so hopefully they can help with Portugal in the future!
- Ever thought (or proposed) to change your music style to something more commercial in order to try achieve more success in a particular target audience or just to sell more? If so, why not accepted?
It’s not that important to me with the commercial hooks. It’s more about having material that’s fun to play live in the long run, so I have a new album coming up which is slightly more upbeat. I accept all music, my songs are actually published by a major, Warner Chappell.
- I loved Dreamy Eyes… Do you have a favorite song in Rule of Thirds?
I don’t have any favorite right now, but I have a few songs that I don’t play live anymore. But everyone can hav his/her own favorite!
- How has it been promoting Rule of Thirds? And the concerts?
It’s been a great journey with a lot of great moments, but also long travels with some disappointing shows in terms of audience outcome. But all and all I am very happy for where I am right now.
- At Soundcloud I noticed that Azure Blue also as some remixes of songs from other musicians. Is this work as serious that could even lead to an album or it's more like an hobbie?
There will be a remix album with other artists remixing my songs and my remixes of other songs have been released on various records already. So it’s serious. The only thing I keep in mind is to not get stuck too long in a remix. My remixes are made very fast and spontanous. I don’t like to chop up the songs too much I just dress them in Azure Blue sounds.
- Azure Blue had won the Swedish Independent Grammy Awards - Manifest 2012, at Best Pop category. What was it like succeed to names as important as The Knife, Jens Lekman, The Embassy, The Honeydrips or El Perro Del Mar?
It was incredible. Unbeliavable. At the same time it puts some pressure on me now and I focus on making new music. I thing the upcoming stuff will be better!
- In the future what can we expect from Azure Blue? What is the next step?
The remix album, a new single and then a new album in the Spring 2013.
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Kopecky Family Band – Kids Raising Kids
Kids Raising Kids é o disco de estreia dos Kopecky Family Band, de Kelsey Kopecky, uma das últimas e mais excitantes novidades do sempre florescente universo índie de Nashville. Este trabalho vé o resultado de cinco anos de estrada e vários EPs e foi editado no passado dia vinte e três de outubro. Heartbeat é o primeiro single extraído e está disponível para download gratuito na Rolling Stone.
Acompanham Kelsey nesta aventura Gabe, a outra vocalista e Steven, Markus, David e Corey. E a primeira sensação que Kids Raising Kids transmite, no imediato, é que estamos na presença de um grupo muito unido, uma verdadeira família. Isso transparece, com clareza, na alegria que transborda das canções, na harmonia vocal e instrumental e na luminosidade melódica.
Os Kopecky Family Band fazem a música que gostam e colocam toda a sua energia nisso! No seio de uma notória maturidade instrumental criativa, a sonoridade que exploram e as letras que acompanham deixam-nos sempre naquela ânsia de sorver de imediato o conteúdo do disco, de querer ouvir logo o que vem a seguir. E esta sensação é, na minha opinião, sendo verdadeira, a que melhor determina estarmos, ou não, na presença de um bom disco. Das guitarras e do baixo, ao xilofone, passando pelas teclas e pelo violoncelo, ouve-se de tudo um pouco e as canções alcançam uma míriade de estilos sonoros que vão da dream pop à vibe dos primórdios do rock alternativo dos anos sessenta. A interação entre os vários intérpretes e, principalmente, entre as vozes de Kelsey e Gabe, remete imediatamente para exemplos como os Grouplove. Numa visão mais ampla, arrisco à improvável e inusitada comparação de dizer que os The XX, se fossem suportados por uma maior base instrumental, poderiam muito bem soar a algo parecido com aquilo que fazem estes Kopecky Family Band.
Kids Raising Kids é um excelente disco feito por uma banda que aposta numa ampla diversidade sonora e preenchida com músicos dedicadas, coesos, onde cada um deles dá o melhor para que uma máquina de fazer música bastante aditiva e luminosa funcione na perfeição.
O grupo, com referi no início, tem estado muito ativo e tocaram em alguns dos festivais mais importantes dos Estados Unidos, nomeadamente o Bonnaroo, SXSW, New York’s CMJ Festival e o Austin City Limits Music Festival. Também andaram em digressão com os The Lumineers e a abrir concertos dos Gomez e dos Devothcka. Espero que aprecies a sugestão...
01. Wandering Eyes
02. Heartbeat
03. My Way
04. Are You Listening
05. The Glow
06. Change
07. Hope
08. She Is The One
09. Waves
10. Angry Eyes
11. Ella
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Asaf Avidan – Different Pulses
Asaf Avidan é um cantor, músico e compositor nascido em Israel, filho de diplomatas israelitas e que, por isso, passou parte da infância na Jamaica. Após o serviço militar obrigatório em Israel, Avidan estudou animação na Academia de Artes e Design de Jerusálem e fez uma curta metragem que venceu o Festival de Cinema de Haifa. Depois de concluir os estudos, mudou-se para Tel Aviv onde trabalhou como animador, até que o final de uma relação amorosa o fez voltar para Jerusalém e virar-se definitivamente para a música.
Assim, além de ter uma banda, os Asaf Avidan & The Mojos, com Roei Peled (guitarra), Yoni Sheleg (bateria), Ran Nir (baixo) e Hadas Kleinman (violoncelo) e com a qual editou três álbuns que lhe grangearam enorme sucesso em França, Alemanha e Estados Unidos, Asaf também tem um projeto a solo e estreou-se com o EP Now That You’re Leaving lançado de forma independente em 2006 e aclamado pela crítica. Agora, em 2012, editou Different Pulses, através da Telmavar Records, um álbum que chegará ao mercado internacional no início de 2013.
A sonoridade deste Different Pulses é eminentemente rock mas também abraça a eletrónica, a folk e o blues. Alguns temas são bastante hipnóticos, conduzidos por linhas de guitarra criadas pelo próprio Asaf, nomeadamente o single homónimo e, para mim, grande destaque do álbum, Setting Scalpels Free e Love It Or Leave It. A voz é muitas vezes comparada a Janis Joplin e a Robert Plant, músico com quem Asaf Avidan partilhou o palco numa digressão em 2011. No projeto a solo Avidan conta com o apoio de Karnii Postal, nas teclas e violoncelo, Tom Daron, nas teclas, Michal Bashiri na percurssão e Hagai Frishtman na bateria. Espero que aprecies a sugestão...
01. Different Pulses
02. Setting Scalpels Free
03. Love It Or Leave It
04. Cyclamen
05. 613 shades Of Sad
06. Thumbtacks In My Marrow
07. Conspiratory Visions Of Gomorrah
08. A Choice And A Gun
09. Turn
10. The Disciple
11. Is This It
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Curtas... LXXVI
Os STRFKR (Starfucker) estarão de regresso aos discos logo no início de 2013 com Miracle Mile. Entretanto já é conhecido o primeiro single desse novo trabalho da banda de Portland. A canção chama-se While I'm Alive e foi disponibilizada pela Polyvynil Records.
West Coast Christmas EP Collection é o novo trabalho que os canadianos Said The Whale lançaram nos últimos dias. Como o próprio título indica, é uma coleção de dez temas relacionados com a época do ano festiva que atravessamos e que a banda gravou desde que se formou, em 2007. O EP está disponível para download no bandcamp da banda, até ao próximo mês de março.
01. The Bones Of Winter (2007)
02. Christmas Under The Clouds (2007)
03. Puddleglum (2008)
04. Wanting Like Veruca (2009)
05. Weight Of The Season (2009)
06. Brightest On My Street (2010)
07. 24 Days Of Xmas (2010)
08. Joy And Love (2011)
09. Smoke Signals (2011)
10. Hope And Peace (2011)
E as novidades natalícias continuam... A banda Los Campesinos! acaba de oferecer a todos os fãs e a quem queira, o seu tema de Natal. A canção chama-se A Doe To A Deer e está disponível na página da banda.
Luis Vasquez, um produtor de Oakland que assina The Soft Moon, acaba de disponibilizar uma remistura da sua autoria de Ice Age, um original do coletivo How To Destroy Angels, liderado por Trent Reznor. O original faz parte do EP Omen, que divulguei oportunamente.
O download está disponível por um período limitado, portanto, apressa-te!
Os Dead Times, uma dupla de Los Angeles formada por Calvin Markus e Travis Bunn, dedicaram-se, em 2012, a compor temas que misturam, com mestria, R&B e indie pop, seguindo as pisadas de outros percursores, nomeadamente James Blake e Ofei. Um dos novos temas dos Dead Times é Feel, uma música que me chamou a atenção pela belíssima melodia, os samples de vozes e a batida feita com palmas. No Bandcamp do grupo está disponível o EP de estreia deste projeto.
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12 Dirty Bullets – 12.12.12
Os 12 Dirty Bullets são uma banda indie rock de Londres fundada em 2007 e formada por Jamie Jamieson (voz e guitarra), Michael Smith (guitarra), Josh Jamieson (baixo e voz) e Joe Cotterill (bateria). Ontem, dia doze de dezembro, deram a conhecer e disponibilizaram para download gratuito no seu sitio oficial, 12.12.12, um trabalho com doze canções e lançado no dia exato. Este 12.12.12 sucede a Downsides To Make A Living e a Riddles, álbuns editado em 2009 e já este ano pela Fatman Records.
She Could Love You Forever é o single já retirado de 12.12.12 e o grande destaque deste trabalho com a típica sonoridade indie rock das bandas britânicas que optam por melodias simples mas aditivas. Numa época em que proliferam as propostas dentro deste universo musical sonoro, estes quatro rapazes de Londres fazem canções simples e diretas, dominadas pelas guitarras, vivendo na senda do que propôem nomes tão consagrados como os Vampire Weekend, The Kooks, The Cribs, os Libertines e principalmente os Arctic Monkeys. Espero que aprecies a sugestão...
01. Downsides To Making A Living
02. Slow Down
03. Why Do We Shoot?
04. She Could Love Your Forever
05. Indiscretions
06. Emily
07. Sweet Susie
08. Dream For A Friend
09. Away With The Stars
10. Still Enough Room For You
11. A Tune For A Man Called Johnny
12. Tell Your Mother Baby
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Reptile Youth - Reptile Youth
Os Reptile Youth são uma dupla dinamarquesa, de Copenhaga, formada em 2009 por Mads Damsgaard Kristiansen (voz) e Esben Valløe (baixo), mas podia muito bem ser uma banda de Brooklyn, em Nova Iorque, já que, tendo em conta o disco homónimo de estreia, editado no passado dia vinte e um de setembro pela Hfn Music, apostam num post punk que traça uma tangente a nomes tão consagrados como os The Rapture ou os Radio 4. Não surpreende esta referência geográfica já que Reptile Youth começou a ser gravado por Mark Ralph, um nome que ainda recentemente produziu os Hot Chip; Esse trabalho inicial teve depois sequência com Dave M. Allen, conhecido pelo seu desempenho com nomes como os The Cure, Sisters of Mercy e os Human League.
Este disco que hoje divulgo surpreendeu-me logo nos primeiros segundos de audição e imediatamente percebi que havia ali algo que me faz continuar a acreditar na música deste tempo. O disco tem dois meses, mas o que a crítica mais tem apreciado nestes Reptile Youth são os extraordinários concertos que dão, que pelos vistos conseguem incendirar plateias, sendo ainda escassas as referências ao conteúdo do álbum. Seja como for, só pelos fantásticos singles Speeddance e Black Swan Born White, já vale a pena ouvir todo o álbum, que combina a energia punk com sons eletrónicos. O último já foi alvo de várias remisturas por nomes tão consagrados como os Terranova, Keep Shelly In Athens e S.C.U.M., entre outros. O teledisco da remistura dos Keep Shelly In Athens foi filmado entre o Porto e Barcelona e realizado pela modelo Rita Lino.
Será na fusão da potência vocal de Kristiansen, algures entre Bono e Matt Bellamy, e os graves vincados do baixo de Esben Valløe que está a génese sonora original e única que os Reptile Youth pretendem assumir para a sua carreira. A dupla parece muito confortável com o que propôe neste Reptile Youth e o próprio baixista afirmou recentemente que o seu desejo é to always be as in love with this band as I am right now. Com um sentimento tão vincado e uma estreia tão sólida é de esperar que nos próximos anos se possa contar com esta dupla dinamarquesa para incendiar salas de concertos e pistas de dança um pouco por todo o mundo. Espero que aprecies a sugestão...
01. Black Swan Born White
02. Morning Sun
03. Dead End
04. Speeddance
05. By My Yoko Ono
06. A Flash In The Forest
07. Shooting Up Sunshine
08. It’s Easy to Lose Yourself
09. Heart Blood Beat
10. Fear