man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Concurso #1 Man On The Moon / The Narcoleptic Dancers
O blogue Man On The Moon tem para oferecer um exemplar de Never Sleep, o disco de estreia da dupla The Narcoleptic Dancers. O vencedor receberá o disco na morada que indicar e terá de demonstrar que conhece e ouve os The Narcoleptic Dancers, que é leitor assíduo de Man On The Moon, além de ajudar a divulgar o blogue.
O Concurso #1 Man On The Moon / The Narcoleptic Dancers tem duas fases e decorre até ao final de quarta feira, dia 28 de novembro e o vencedor será anunciado no dia seguinte, quinta-feira, dia 29 de novembro.
1.ª Fase:
Até ao final da próxima sexta feira, dia 23 de Novembro, deves partilhar a página de Man On The Moon e angariar novos seguidores. Os novos seguidores da página, após clicarem no Gosto deverão escrever uma mensagem com o nome do leitor que os indicou.
Os 5 leitores que anagariarem mais Gostos ficarão apurados para a segunda fase, relacionada com os The Narcoleptic Dancers.
2.ª Fase:
Na próxima segunda feira, dia 26 de novembro, os 5 leitores que venceram a primeira fase, receberão um email, ou uma mensagem via FB, com um questionário único sobre a banda. O vencedor será aquele que der mais respostas corretas; o segundo critério, para um eventual desempate, será a rapidez na resposta.
Boa sorte a todos(as)!
E ao longo do disco encontramos as mais diversas referências, desde Pizzicato Five aos B-52, passando pelos admiráveis Saint Etiénne e por Feist, uma influência evidente em MoonThrill e na própria Rastakraut, por exemplo. As minimalistas Again and Again e LittleClown também são grandes momentos, inteligentes e viciantes. E não falta até uma pequena amostra de surf rock em Cowboy Dust.
As letras são bem trabalhadas e o produto final é uma fatia sucinta de pop harmoniosa e particularmente agradável e eficaz. Os The Narcoleptic Dancers demonstram não ter receio de cantar e compôr com o coração, para expôr sentimentos com sinceridade, encanto e doçura. Espero que aprecies a sugestão...
Man On The Moon - 13.02.2012
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Ty Segall - Twins
Ty Segall é uma máquina de fazer discos. Não apenas trabalhos aleatórios, composições frias ou registos descartáveis, mas lançamentos de peso dentro da cena independente norte-americana. Dono de uma infinidade de projetos paralelos cada um deles com vários álbuns lançados, é quando assume as guitarras na carreira a solo que este californiano, natural de São Francisco, alcança o melhor desempenho. Assim, depois do grandioso e amplamente elogiado Goodbye Bread, de 2011, Ty está de volta com Twins, mais um conjunto de canções assentes em riffs assimétricos, ruídos pop e todo o assertivo clima do garage rock, o que faz dele um dos artistas de maior relevância no panorama atual.
Twins foi lançado pela Drag House e, inicialmente, não se identifica logo importantes diferenças realtivamente ao antecessor. No entanto, assim que começa e se ouve as guitarras de Thank God for Sinners, torna-se claro um ambiente mais grandioso, menos caseiro, mais festivos e com acordes e linhas melódicas mais acessíveis.
Uma menor tendência lo fi e uma maior aproximação ao clima natural de um Jack White ou de uns Guided By Voices, são duas evidências e Ty não receia transitar entre o presente e o passado, através da definição de um som atento às tendências atuais, mas que também bebe da nostalgia instrumental firmada há três ou quatro décadas. Por exemplo, a sonoridade ensolarada da década de sessenta e o rock de garagem dos anos setenta estão por todo o lado. Ao acrescentar guitarras sujas às melodias de vozes testadas por diversas bandas ao longo da década de sessenta, nomeadamente os The Beach Boys, o músico estabelece um trabalho recheado pelo contraste, algo bem audível no single The Hill, uma canção que nos espanca com a extraordinária sequência de ruídos estrondosos.
Em Twins, Ty Segall tenta, a todo o custo, parecer grande, nomeadamente quando abraça a psicadelia em Ghost e em There Is No Tomorrow, duas canções que deixam de lado os tais limites do rock caseiro e convertem-se em momentos de pura exaltação, em busca de um lugar no meio de outros gigantes da cena alternativa.
Felizmente, por muito que legitimamente Ty Segall, procure abarcar novos horizontes sonoros e expandir o seu cardápio de influências, é fantástico perceber que a tal não identificação de importantes diferenças realtivamente aos discos anteriores, assenta em algo que nunca muda, o habitual nível de anarquia firmada na execução de todos os registos que precedem Twins e o mesmo desequilíbrio particular de outrora, sem sofrer de desgaste ou possíveis redundâncias. Espero que aprecies a sugestão...
01. Thank God For Sinners
02. You’re The Doctor
03. Inside Your Heart
04. The Hill
05. Would You Be My Love
06. Ghost
07. They Told Me Too
08. Love Fuzz
09. Handglams
10. Who Are You
11. Gold On The Shore
12. There Is No Tomorrow