01. Aeolus
02. Land Features
03. Follow Through
04. Spitting Image
05. Locked Out
06. Dig Into Waves
07. Red Star
08. Winter Seeds
09. The Nothing
10. DNA Bank
11. Emergence Exit
man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Freelance Whales – Diluvia
Os Freelance Whales começaram por tocar nos metros e nas ruas de Nova Iorque em formato quinteto e foi desta forma que chegaram aos ouvidos das pessoas certas. O segundo disco deste grupo, produzido por Shane Stoneback, chama-se Diluvia, foi lançado no passado dia nove de outubro pelo selo Mom+Pop e sucede a Weathervanes, o disco de estreia e uma das pérolas mais bem guardadas de 2009. Esse álbum, graças à sua mistura de folk e elementos eletrónicos, conquistou fãs dos mais diversos géneros, devido ao rodopio de banjos, harmonias vocais, instrumentos de sopro e percussão variada, que conferem à banda aquele indie folk luminoso e melodicamente rico.
Com o novo lançamento da banda, Diluvia, os Freelance Whales parecem passar com facilidade no temido teste do segundo disco, já que é evidente um amadurecimento melódico e uma produção etérea, que começa com violões acústicos, misturados com sintetizadores banjos, pianos e trompetes. Tudo isto está patente em canções como Spitting Images e Dig Into Waves, dois dos singles já conhecidos de Diluvia. A primeira canção referida é o meu grande destaque do disco, devido à sonoridade ampla, pop e destemida, mas também por contar, pela primeira vez no grupo, com a voz da baixista Doris Cellar, em vez do vocalista principal da banda, Judah Dadone. Em vez do banjo, a canção assenta no sintetizador e conta com uma luxuosa e explosiva produção, com direito a sinos, harmonias vocais grandiosas semelhantes aos Arcade Fire e os tais sintetizadores furiosos que soam simultaneamente trágicos e felizes e que evocam uma aura nostálgica.
Se as canções do primeiro disco eram classificadas imediatamente como um pouco ingénuas e simples, Diluvia é mais épico, instrumentalmente rico e mostra uma promissora evolução ao expandir a sonoridade da banda, ao mesmo tempo que mantém o charme da estreia. Esta seria a banda sonora para um filme de cariz épico, numa toada feliz e esperançosa. Diluvia é inteligente, bonito e preenche até o dia mais cinzento. Ora ouçam e comprovem.