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The Smashing Pumpkins - Oceania

Sábado, 30.06.12

Billy Corgan não desiste e há que dar mérito, antes de mais, à sua persistência, não só no projeto The Smashing Pumpkins, como na sonoridade das canções que fazem parte do alinhamento dos últimos álbuns desta banda, independentemente dos músicos que a compôem. Oceania, disco lançado no passado dia pela EMI, é mais um capítulo desta saga que se tornou penosa depois de Adore  e Machina e da saída da banda de James Iha, quanto a mim um elemento fulcral na extraordinária sonoridade que compôs Siamese Dream e Mellon Collie and the Infinite Sadness, dois discos que são para mim uma referência incontornável da música que ouvi apaixonadamente na década de noventa.

Ainda me recordo do teor emocionado que tomou conta de boa parte dos textos que exaltaram o retorno dos The Smashing Pumpkins em 2005. Depois de uma nada inteligente aventura a solo, que aproximou o músico de referências eletrónicas e do fiasco Zwan, Corgan estava de volta, acompanhado pelo baterista Jimmy Chamberlain e a apregoar aos quatro ventos uma mente cheia de criatividade. Zeitgeist chega em julho de 2007 e divide opiniões, havendo ainda quem ache possível que Billy consiga prendar-nos com algo de extraordinário, percepção que o músico de Illinois tratou de contrariar com o passar dos últimos anos e extinguir por completo com a chegada deste Oceania.

A sonoridade de Oceania pouco se altera relativamente ao que foi testado nos últimos três anos com o imenso e incompleto Teargarden by Kaleidyscope, disco inspirado no universo das cartas do tarot e com quarenta e quatro canções. O novo disco aponta ao rock progressivo, ao pós punk e ao heavy metal, padrões instrumentais e líricos estabelecidos há mais de quinze anos no clássico Mellon Collie and the Infinite Sadness e que há décadas acompanham o grupo, tentando, ao mesmo tempo, encaixar panorama musical atual. Parece que Crogan pretende começar do zero e atrair ouvintes que desconhecem a sua obra prévia, até porque algumas canções tresandam a versões de antigos sucessos, nmeadamente a  reformulação de Beautiful em Pinwheels, passando pela transformação acelerada do sucesso Rocket em The Chimera.

Na mente de Corgan tudo isto deve revelar-se sedutor, explosivo e envolvente, mas torna-se um pouco penoso assitir a este afundar numa instrumentalização que pouco ou nada remete para os bons momentos alcançados por ele na década de noventa. Comparar Oceania com Mellon Collie and the Infinite Sadness, Gish e Siamese Dream é um erro absurdo e este álbum é a mais sincera constatação de que o músico precisa de deixar o mundo imaginário em que vive e perceber que, tendo ainda muito para dar ao rock, terá de o fazer noutros moldes e com outras fórmulas sonoras. Oceania só comprova que alguns artistas e figuras típicas da década de noventa nunca deveriam ter saído de lá. Espero que aprecies a sugestão...

01. Quasar
02. Panopticon
03. The Celestials
04. Violet Rays
05. My Love Is Winter
06. One Diamond, One Heart
07. Pinwheels
08. Oceania
09. Pale Horse
10. The Chimera
11. Glissandra
12. Inkless
13. Wildflower

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publicado por stipe07 às 12:49






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