01. Need Your Love
02. London’s Burning
03. Trembling Hands
04. The Sea Is Calling
05. Miracle
06. This Isn’t Happiness
07. Where Do We Go From Here
08. Never Again
09. Dreams
10. Rabbit Hole
11. I’m Gonna Wait
12. Leaving Heartbreak Hotel
13. Want (Bonus)
14. The Trouble With Pain (Bonus)
15. Everybody Leaves In The End (Bonus)
man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Temper Trap – The Temper Trap
Os australianos The Temper Trap, banda formada em 2005, liderada por Dougy Mandagi e conhecida pelo som atmosférico, com guitarras e um grande conjunto de ritmos pulsantes, só viram o sucesso em 2009 quando Sweet Disposition, extraído do seu álbum de estreia Conditions, se tornou num verdadeiro fenómenos à escala mundial. Agora, em maio de 2012, regressaram aos lançamentos com um disco homónimo lançado através da Infectious Records.
Os The Temper Trap são aquela típica banda que lança um primeiro álbum que conquista milhares de fãs e que acabam por criar uma tremenda expectativa para o segundo álbum e que muitas vezes sai um pouco defraudada.
O disco abre com a épica Need Your Love, uma canção carregada de metáforas, mas logo a seguir vem uma das canções mais curiosas deste The Temper Trap e que denota uma enorme vontade de deixar, desde logo, a sonoridade de Conditions para trás; Falo de London’s Burning, uma canção onde o grupo canta sobre os distúrbios que ocorreram na capital britânica o ano passado, sendo de referir que a banda reside nessa cidade desde 2009, com o firme propósito de fabricar o sucessor de Conditions e replicar o sucesso da estreia. Naturalmente, vivendo o fenómeno de perto, deixaram-se inspirar pelo mesmo, o que não implica necessariamente que os The Temper Trap queiram assumir que são um grupo com fortes convicções políticas e sociais.
Ao longo dos disco a voz de Mandagi assemelha-se algumas vezes ao registo de um Jeff Buckley e é uma voz que é feita com doloridas expressões faciais. A mesma serve para dar vida a canções assentes numa guitarra carregada de efeitos e em sintetizadores. Essa busca quase obsessiva por uma nova identidade sonora e pela ruptura com a estreia, fá-los, neste homónimo, aproximarem-se demasiado de uma sonoridade dos anos oitenta que tanto oscila entre o rock de estádio de uns Scorpions, como a pop baladeira e melancólica dos Spandau Ballet. Mesmo quando em Miracle Mandagi volta ao seu reconhecível falsete e a uma sonoridade mais familiar, ele parece que está a recriar algo que já existe em vez de desbravar novos caminhos.
Em suma, neste homónimo os The Temper Trap assumem a louvável vontade de experimentar, mas acabam por ter o handicap de não produzir nada tão acessível como Sweet Dispositions ou Fader. Espero que aprecies a sugestão...
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Curtas... XL
Depois do EP Assembly, a dupla Elephant, e formada pela francesa Amelia Rivas e por Christian Pinchbeck, com uma sonoridade assente numa pop etérea e lo-fi e fortemente influenciados pelo hip-hop francês e pela eletrónica dos anos oitenta, acaba de divulgar uma nova canção, o single Golden, disponível para download gratuito e que mantém a sonoridade descrita acima. Confere...
Elephant - Golden by memphisindustries
A cada nova composição, Shrines, primeiro álbum da dupla Purity Ring parece ser uma das grandes estreias do ano. Depois da ótima Obedear e do clipe obscuro montado para a já conhecida Belispeak, chega a vez da dupla Corin e Megan apresentarem mais uma inédita composição. Mantendo o mesma clima ambiental e as batidas lânguidas das outras canções, Finishrine mostra toda a habilidade da banda em incorporar elementos da música pop, algo que a voz encantadora e a sonoridade nada óbvia justificam a todo o momento. O lançamento do álbum está marcado para vinte e quatro de julho e a expetativa é cada vez maior.
Depois de dezassete anos afastados, os Beach Boys voltaram a gravar um novo disco. Com as habituais melodias agradáveis típicas do começo da carreira, a banda californiana fez de That’s Why God Made the Radio um excelente retorno, resultado que se torna visível logo no começo do disco, quando os teclados e as harmonias de vozes dão forma à deliciosa canção título. Mantendo a mesma proposta em alta, o grupo apresentou também já o vídeo da canção, cheio de miúdas de biquini, passeios de carro e um clima que nos leva direto para os anos sessenta.
Fragrant World, terceiro álbum da banda nova-iorquina Yeasayer tem data de lançamento prevista para o dia 20 de agosto, mas aos poucos a banda desvenda o seu conteúdo com novas canções. Depois de Henrietta ter sido lançada há poucas semanas, mostrando uma aproximação do grupo como o dub e uma maior incorporação da psicadelia, Longevity arrasta a banda de volta para a mesma sonoridade pop e experimental do disco anterior. Com pouco mais de três minutos, a música mistura cores, teclados, vozes e versos fáceis de maneira a reviver hits como Ambling Alp e I Remember.
Depois do bom desempenho do disco Burst Apart no ultimo ano, seguido do EP Together, os The Antlers já preparam para julho o lançamento de um novo registo. Trata-se do EP Undersea, álbum que como o próprio título aponta chega inspirado pelas referências marítimas. Com previsão de lançamento para o dia vinte e quatro de julho, o registo tem como primeira canção lançada a melancólica Drift Drive, música que absorve as mesmas referências exploradas no último disco oficial da banda de forma extensa e bem produzida, com o grupo mais uma vez a chegar próximo do pós rock e de outras referências sonoras mais etéreas.
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