music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Sun Kil Moon é o projeto atual de cantor e compositor Mark Kozelek, que ficou conhecido por ter sido o líder dos carismáticos Red House Painters. Sun Kil Moon encontra então Kozelek ao volante de uma banda que também inclui no alinhamento Tim Mooney, Anthony Koutsos (outro ex-membro dos RHP) na bateria e Geoff Stanfield no baixo. O álbum de estreia deste grupo chamou-se Ghosts of the Great Highway, foi escrito na íntegra por Kozelek e editado pela Jetset Records em 2003. Agora, a vinte e nove de maio, os Sun Kil Moon lançaram Among The Leaves, através da Caldo Verde Records.
Se os Red House Painters eram uma instituição da expressão indie, Mark Kozelek, com a máscara de Sun Kil Moon, afirma-se como um compositor com uma sonoridade ainda mais frágil e cândida. Este Among the Leaves é um belíssimo tratado de folk acústica onde a simplicidade melódica coexiste com uma densidade sonora suave e canções como Young Love e Red Poison, exemplos extraordinários de temas que transbordam uma majestosa e luminosa melancolia.
A guitarra com cordas de nylon usada com mestria por Mark consegue enriquecer as harmonias sem complicar, num ambiente sonoro descontraído, bem patente em canções como Sunshine in Chicago (Sunshine in Chicago makes me feel pretty sad, My band played here a lot in the ’90s when we had, Lots of female fans and, fuck, they all were cute, Now I just sign posters for guys in tennis shoes) e Track Number 8. As próprias letras evidenciam essa forma descontraída, já que observações sobre gatos e um determinado tique de um vizinho, assim como relatos de experiências de viagens e acontecimentos que só acontecem a quem anda na estrada em digressão, como se pode ler na letra de Sunshine in Chicago, são algumas das temáticas percetiveis no imediato. Curiosa é a também a letra de Song for Richard Collopy, que Mark dedica de forma simpática e emotiva ao artesão que lhe fabricava as guitarras.
Há no disco títulos tão fantásticos como The Moderately Talented Yet Attractive Young Woman vs. The Exceptionally Talented Yet Not So Attractive Middle Aged Man ou Not Much Rhymes With Everything’s Awesome At All Times. Li algures que Among The Leaves é aquele disco que saiu da mente genial de Mark, quando comparado com toda a discografia que debitou ao longo de quase três décadas. E a justificação para tal zénite tem a ver com o simples fato de este ter sido o primeiro disco em que, à priori, Mark decidiu que iria compor livremente, sem qualquer tipo de restrições e sem querer saber minimamente de qualquer conselho ou tentativa exterior de o influenciar durante o processo de composição.
Tal grau de pureza e objetividade em relação às suas convicções e desejos acabou por colocar a nú muita da emocionalidade pessoal de Mark (o autor já confessou publicamente que em The Moderately Talented Yet Attractive Young Woman vs. The Exceptionally Talented Yet Not So Attractive Middle Aged Man, ele é o Middle Aged Man), um risco que valeu a pena quando se percebe que isso também fez eclodir o melhor das suas capacidades musicais. Espero que aprecies a sugestão...
01. I Know It’s Pathetic But That Was The Greatest Night Of My Life 02. Sunshine In Chicago 03. The Moderately Talented Yet Attractive Young Woman Vs. The Exceptionally Talented Yet Not So Attractive Middle Aged Man 04. That Bird Has A Broken Wing 05. Elaine 06. The Winery 07. Young Love 08. Song For Richard Collopy 09. Among The Leaves 10. Red Poison 11. Track Number 8 12. Not Much Rhymes With Everything’s Awesome At All Times 13. King Fish 14. Lonely Mountain 15. UK Blues 16. UK Blues 2 17. Black Kite
Bonus Disc 01. Among The Leaves (Alt Version) 02. The Moderately Talented Young Woman (Alt Version) 03. That Bird Has A Broken Wing (Live) 04. UK Blues (Live) 05. Black Kite (Live)
O Curtas de hoje é especial, única e exclusivamente dedicado ao lançamento do novo disco dos belgas dEUS, liderados por Tom Barman, sucessor de Keep You Close, editado em 2011 e um dos discos do ano para Man On The Moon.
A banda regressa a Portugal já este Verão para um concerto na vigésima edição do Festival Paredes de Coura e começam bem o mês de Junho a surpreender-nos com Following Sea, sem qualquer aviso prévio. Desde quinta feira haviam algumas dicas quando actualizaram a sua perfil do Facebook com a capa do novo álbum.
Não se sabia capa, alinhamento nem qualquer tema de avanço, mas já o podemos ouvir em streaming aqui e até fazer o download através do iTunes. Following Sea tem dez canções, sendo o tema de avanço Quatre Mains e com o vídeo oficial lançado ontem.
A versão física do sucessor de Keep You Close chega às lojas dia onze de Junho. Brevemente deixarei a minha crítica ao disco...
01. Quatre Mains 02. Sirens 03. Hidden Wounds 04. Girls Keep Drinking 05. Nothings 06. The Soft Fall 07. Crazy About You 08. The Give Up Gene 09. Fire Up the Google Beast Algorithm 10. One Thing About Waves