01. Panic In Babylon
02. Viholliseni Maalla
03. Gaz Hilarant
04. Illuminomi
05. I Wanna Hold Your Other Hand
06. Face Down On The Moon
07. The Clouds Are Lies
08. Stairway To The Best Party
09. Seven Kinds Of Wonderful
10. Waking Up To Hand Grenades
11. Blue Order / New Monday
man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Brian Jonestown Massacre – Aufheben
Os Brian Jonestown Massacre surgiram em 1990, na Califórnia e são conhecidos pela mistura de psicadelia com o folk. Aufheben, lançado no passado dia um de maio, é o décimo terceiro álbum de estúdio desta banda de Anton Newcombe e sucede a Who Killed Sgt. Pepper?, de 2010. Este disco, gravado em Berlim nos estúdios de Anton e lançado pela A. Records, selo do próprio Newcombe, marca o regresso de Matt Hollywood à banda e conta com as contribuições de Will Carruthers (Spacemen 3, Spritualized), Constatine Karlis (Dimmer) e Thibault Pesenti (Rockcandys).
Newcombe considera que o regresso de Matt ao grupo foi decisivo para o conteúdo deste disco(He's a very creative person, even if he's playing a piano part or something. It's strange how we both understand each others' ideas, and also contribute unique things, i.e. since we taught each other to play music, we both have the same approach to writing and playing and at the same time and end up with totally different ideas to contribute. The best of both realms.)
Aufheben é um mergulho profundo no lado mais lisérgico da mente do seu criador. Em vez de distorções, encontramos cítaras, flautas e texturas sonoras que se aproximam do shoegaze, uma marca forte na discografia da banda.
Neste caldo psicadélico destacam-se as influências dos Stones Roses, mas também um pouco de Jefferson Airplane, sendo bom exemplo disso a viagem vocal de Eliza Karmasalo na doce Seven Kinds of Wonderful. Mas além deste travo setentista também se escuta krautrock, nomeadamente no single Viholliseni Maalla, outra canção onde a voz de Eliza é preponderante. Outros momentos trazem à memória os New Order, seja nas batidas, nos sintetizadores, na voz de Waking Up To Hand Grenades, ou simplesmente no trocadilho do título da canção Blue Order/New Monday.
Anton Newcombe é um dos poucos génios do rock atual. Reinventa a sua banda em cada novo álbum e deixa sempre claro que é irrepreensível na interpretação das suas influências, que constantemente se renovam e se alteram. Espero que aprecies a sugestão...