01. Lighthouse
02. Blackwind
03. Step Out For Awhile
04. The Quiet Crowd
05. Into Giants
06. Morning Sheets
07. Words In The Fire
08. Things We Do
09. Strange Crooked Road
10. Noisey Sunday
11. Adventures In Your Own Backyard
12. Swimming Pools
13. The Things We Do
man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Patrick Watson – Adventures In Your Own Backyard
Adventures In Your Own Backyard, lançado pela Domino Records, é o disco mais recente de Patrick Watson, mas poderia ser os Patrick Watson, porque falamos de uma banda que adoptou o nome do músico principal e grande mentor do projeto. Já agora, o guitarrista Simon Angell, o percurssionista Robbie Kuster e o baixista Mishka Stein são os outros elementos da banda.
Watson é um dos músicos canadianos mais conceituados da atualidade e que ganhou notoriedade com o álbum Close To Paradise, de 2006 (vencedor do Polaris Music Prize em 2007), servindo para muitos de cartão de visita para a sua música deste lado do Atlântico. Recordo que o Canadá, a partir deste milénio, passou a ser uma das principais referências do cenário indie, devido ao impacto dos Arcade Fire, ao qual se juntaram nomes como os de Owen Pallett, The Hidden Cameras ou Broken Social Scene e que se vieram juntar a artistas de renome, dos quais destaco Neil Young, Rufus Wainwright ou Leonard Cohen.
Depois desse já citado Close To Paradise, Patrick editou em 2009 Wooden Arms, o seu terceiro disco e que acabou por dar a estocada final em quem ainda poderia duvidar da sua capacidade em atingir o sucesso absoluto no universo da folk pop.
Este Adventures In Your Backyard, o quarto álbum do músico, mantém firme as marcas identitárias da sua discografia. Foi gravado no Quebeque, perto do local onde reside e é um disco de plácidas visões feitas de canções com um interesse na exploração orquestral dos arranjos, onde a sua voz, frequentemente em falsetto, é o elemento protagonista numa sucessão de quadros sonoros feitos de horizontes abertos, luminosos, tranquilos e algo melancólicos, mas sem sinais de dor maior. É um disco familiar tanto na capacidade de sugerir um espaço de intimidade pessoal como nas trovas de um quotidiano vivencial. As melodias calmas e bem trabalhadas que exploram o instrumentalismo fazem do álbum um exercício de audição porque parece exaltar o silêncio e a calmaria, enquanto paradoxalmente utiliza o som. Espero que aprecies a sugestão...