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Tindersticks – The Something Rain

Quarta-feira, 22.02.12

Os Tindersticks, uma das melhores bandas que surgiu na Inglaterra nos anos 90 e que trouxeram para o rock independente e alternativo uma elegância sombria inimitável, completam em 2012 vinte anos de uma carreira irrepreensível e acabam de lançar The Something Rain, o novo álbum deste grupo de Nottingham. O disco foi gravado ao longo de um ano, de maio de 2010 a agosto de 2011 e misturado em setembro e outubro passados. Foi, de acordo com o grupo, um tempo de experimentação, de pesquisa e de aperfeiçoamento de uma nova forma de fazer música. O disco saiu na passada segunda feira, dia vinte e um de fevereiro, pelos selos Constellation (nos EUA e Canadá), City Slang (na Europa) e Lucky Dog, etiqueta da banda, no Reino Unido e sucede ao excelente Falling Down A Mountain, de 2010 e à caixa Claire Denis Film Scores 1996-2009, com as canções dos Tindersticks para as bandas sonoras dos filmes de Claire Dennis, lançada em 2011.

Em The Something Rain, Stuart Staples e companhia assentam as canções em arranjos sofisticados e numa pose teatral e dramática, quase sempre personificada na voz do lider da banda, sendo a sonoridade global do disco bastante jazzística e complexa. Pianos, metais e xilofone, são instrumentos presentes e muitas das músicas, além de serem longas (Chocolate abre o disco com nove minutos), andam lado a lado com a guitarra, baixo e bateria. Toda esta míriade instrumental originou canções densas e elaboradas, ricas em pequenos detalhes e muitas delas deliciosamente hipnóticas.

O primeiro single do disco é a já citada Chocolate, uma história de amor pontuada por saxofones exclamativos e que não poderia ser guardada para o fim; Foi usada e bem para abrir um disco que corre depois, caudaloso e reverente, até à soul mais sombria, de forma bastante sedutora. De seguida, Show Me Everything traz de volta o melhor da voz de Staples e tresanda subtilmente ao funk dos anos setenta carregado de classe, devido à adição da voz feminina e de uma guitarra nervosa que corta a direito toda a canção. Show Me e Frozen são duas canções carregadas de virilidade e com um intenso odor quase sexual, que me fazem achar que Staples é um dos maiores poetas do meu tempo.

The Rain Something acaba por encarnar ideias como o auto isolamento e a obsessão, mas isso não tem de ser visto com algo depreciativo porque se nos deixarmos invadir pela atmosfera sedutora destas canções, poderemos descobrir o que delimita alguma decadência pessoal e estrutural que exista dentro de nós, para então depois conseguirmos apreciar devidamente tudo aquilo que de belo existe em nosso redor e acima de tudo na pessoa que amamos.

Poucas bandas igualam os Tindersticks nesta capacidade de envolver o ouvinte, pintar um quadro sonoro tão concreto e cercar-nos, com a sua música, de sensações tão reais como nós próprios e os nossos medos e euforias. A banda regressa a Portugal para dois concertos, no Festival Para Gente Sentada, em Santa Maria da Feira, e no Cinema São Jorge, em Lisboa, nos dias 25 e 26 de Março, respectivamente. Espero que aprecies a sugestão... 

01. Chocolate
02. Show Me Everything
03. This Fire Of Autumn
04. A Night To Still
05. Slippin’ Shoes
06. Medicine
07. Frozen
08. Come Inside
09. Goodbye Joe

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publicado por stipe07 às 19:31

Perfume Genius – Put Your Back N 2 It

Terça-feira, 21.02.12

Perfume Genius é o nome do projeto do cantor Mike Hadreas,  natural de Seattle e cujo trabalho de estreia, Learning, lançado em 2010, fez dele um dos músicos mais excitantes do cenário alternativo local. Put Your Back N 2 It, o sempre difícil segundo disco, é lançado hoje, dia 21 de fevereiro, através da Matador Records e foi gravado na Seattle natal e em Inglaterra com os produtores Andrew Morgan e John Goodmanson.

Mike Hadreas é um verdadeiro aprendiz. Vindo de Seattle, o jovem músico passou a última década a ouvir o habilidoso Sufjan Stevens e toda a gama de mestres da melancolia norte americana. Depois converteu todo esse acumulado de experiências nas bases para o Learning, de 2010,  o seu disco de estreia. Com este Put Your Back N 2 It, Hadreas abandonou definitivamente a faceta de aprendiz para se transformar também ele num mentor.

Em cada canto de Put Your Back N 2 It, ouve-se um disco bem estruturado, soturno e abertamente sofrido e com um forte conteúdo homossexual, que transita por cada uma das doze canções, pelos vistos porque Hadreas teve recentemente um relacionamento que não deu certo. A própria capa do disco evoca levemente a temática gay do álbum, mas as canções são acessíveis e devem ser escutadas e apreciadas pelo mais diverso público.

Um belíssimo aspecto sonoro do disco é a voz leve de Hadreas, que passeia pelo álbum quase sempre acompanhada por um um piano choroso, que serve de base à maioria das canções, quer através de teclados obscuros e marcados por um tom atmosférico, quer por teclados um pouco mais alegres, que depois recebem a companhia ilustre da viola e alguns instrumentos de percussão, uma novidade na obra dos Perfume Genius.

Put Your Back N 2 It faz então uso de uma sonoridade mais ampla e o músico consegue até ser um pouco mais comercial; É o caso do primeiro single, Hood (com a marcante estrofe You never call me baby, If you knew true, All that I waited so long, For you love, I will fight baby not to do) e de outras canções dotadas da mesma acessibilidade poética e lírica, tal como Take Me Home e Dark Parts, ambas permeadas por versos deliciosos e uma instrumentação bastante harmónica.

Utilizando a dor como principal ferramenta para o alcance da maturidade no disco, Mike Hadreas impressiona não apenas por transformar a sua intimidade em algo universal, mas pela maneira como aborda de forma inédita o fim das relações. E esse caráter de ineditismo está plasmado na honestidade derramada pelo músico durante todo o álbum, transformando versos muitas vezes simples, num retrato sincero de sentimentos, que poderia bem fazer parte de um manual de auto ajuda para quem procure forças para superar os percalços de uma vida que possa estar emocionalmente destruída. Espero que aprecies a sugestão...

Ouvir

01. Awol Marine
02. Normal Song
03. No Tear
04. 17
05. Take Me Home
06. Dirge
07. Dark Parts
08. All Waters
09. Hood
10. Put Your Back N 2 It
11. Floating Spit
12. Sister Song

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publicado por stipe07 às 20:39

Coast Jumper - Grand Opening

Segunda-feira, 20.02.12

Os Coast Jumper são uma nova banda norte americana, natural de Oakland, em início de carreira e que no verão passado lançou, Grand Opening, o disco de estreia, produzido por Kevin Harper.

Rezam as crónicas que os elementos da banda conheceram-se em Nova Iorque e passaram quatro anos juntos, sob o mesmo teto, a partilhar tudo e a suportar juntos os rigores do clima e de uma vida que muitas vezes e para imensa gente inicia no dealbar dos vintes. Começaram a fazer música juntos e, dentro do rock experimental e progressivo, pelos vistos acharam que conceitos como o ambiente, agressão, harmonia e libertação, amores perdidos e o crescimento, seriam boas temáticas para as suas canções, assentes, quase sempre, numa melodiosa alquimia lisérgica, coberta de acordes quase tão hipnóticos como qualquer caleidoscópio ácido.

A canção de abertura, Sutures I, tem uma sonoridade grandiosa, seguida da beleza quase etérea de For Youth; Esta canção parece que foi matematicamente pensada, com uma voz e acordes que destoam de uma sequência normal na maioria das músicas. As ditas vozes fazem vir à tona lembranças psicadélicas setentistas e as mudanças que o cantor vai efetuando no andamento, faz com que os nossos ouvidos sejam agarrados a cada acorde. ao longo da audição, certamente irás fazer óbvias comparações com bandas como os Bombay Bicycle Club, mas se o disco for ouvido com imparcialidade, canções como Disabler e Please, Stay Awake possuem muito mais do que aquela simples pop chiclete nas suas artérias.

Vale bem a pena a audição desta estreia dos Coast Jumper que podes adquirir gratuitamente, ou doar as quantia que quiseres, no bandcamp da banda. Espero que aprecies a sugestão...

01. Sutures I
02. For Youth
03. Lawless
04. Don’t Talk (Put Your Head On My Shoulder)
05. Disabler
06. Please Stay Awake
07. Infinite Something
08. Windowsill
09. Sutures II
10. …To The West!

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publicado por stipe07 às 10:00

Little Comets - Worry EP

Domingo, 19.02.12

Depois de em 2010 terem lançado videos fantásticos para Joanna, Isles e One Night in October e de em janeiro de 2011 terem editado o álbum In Search Of Elusive Little Comets, álbum muito bem produzido por Rich Costey, que também já pôs a mão em discos dos MGMT, no passado dia treze de dezembro os Little Comets lançaram um novo EP, baptizado como Worry, que é também o nome de um dos temas do EP.

Vindos de Newcastle, os quatro rapazes liderados por Robert Coles fazem um típico indie rock britânico tipicamente dos anos 2000 com uma sonoridade bastante afro, que remete no imediato para os Vampire Weekend. Instrumentalmente a sonoridade do EP é muito forte e alegre e destaca-se por um vocalista sensacional. A canção homónima já tem um video que prova que a banda tem uma dinâmica  em palco elogiável, mas a música que mais retive foi a melancólica His Thunder, que se destaca nos arranjos cuidadosos, na viola e na belíssima voz de Robert Coles, em substituição dos habituais riffs de guitarra. A banda tem aparecido nos cartazes dos melhores festivais da Europa em 2012 e fiquei na expectativa dos próximos álbuns do grupo que estão cada vez melhores no que fazem. Espero que aprecies a sugestão...

01. Worry
02. Waiting In The Shadows In The Dead Of Night
03. His Thunder
04. Worry (Acoustic)
05. Figures

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publicado por stipe07 às 21:29

Walk The Moon – Anna Sun EP

Sábado, 18.02.12

Os Walk The Moon são uma banda indie, liderados por Nicholas Petricca (vozes e teclados), naturais de Cincinnati e completam em 2012 dois anos de existência. Segundo a sua biografia, são confessos fãs dos Animal Collective, Local Natives e Talking Heads.
O vídeo que podem ver abaixo, do tema Anna Sun, é o single de apresentação deste novo EP de estreia, lançado no passado dia sete de fevereiro e fomentado pela própria banda, já que não têm ainda uma editora, à semelhança do que fizeram em 2010 quando lançaram i want! i want!, o disco de estreia. Este vídeo tem feito furor na MTV norte americana, onde tem rodado com alguma insistência.

Os Walk The Moon estão a ultimar o disco de estreia, que será lançado na RCA Records e produzido por Ben H. Allen (Gnarls Barkley, Animal Collective). O álbum incluirá novas canções e versões renovadas de temas da banda, incluidos em i want! i want! e neste Anna Sun EP. Espero que aprecies a sugestão...

01. Tightrope
02. Anna Sun
03. Next In Line

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publicado por stipe07 às 16:44

Curtas... XXVII

Sábado, 18.02.12

Os The Wave Pictures estão de regresso e, com um clima misterioso e sombrio, o single Eskimo Kiss é a primeira música conhecida do álbum Long Black Cars, que será lançado em Abril pela Moshi Moshi Records. Esta canção tem a curiosidade de contar com o baterista Jonny ‘Huddersfield’ Helm na voz.

01. Eskimo Kiss
02. Stay This Way A Little While

 
O cantor e compositor britânico Eugene McGuiness revelou recentemente o vídeo para o single Shotgun, que será editado no dia 26 de Março, juntamente com o lado B Trigger The Alarm. Shotgun é o segundo single do seu novo álbum, com edição prevista para Junho. A realização do video é assinada por Will Lovelace e Dylan Southern, que já trabalharam com os Blur, Franz Ferdinand e James Murphy, entre outros. Podem também obter gratuitamente outro novo tema, Thunderbolt, no Facebook do músico.

 

 

Bosco Delrey lançou recentemente um excelente vídeo para o single Baby’s Got A Blue Flame e que conta com fotografia a preto e branco e imensas imagens desfocadas a simular uma festa nos anos sessenta, realizado por Matthew Caron. Bosco faz uma mistura de rockabilly, com a dub e ritmos dançantes tropicais, com um resultado difícil de classificar. O single faz parte do álbum Everybody Wah, lançado em 2011 pela Mad Decent.

 

O músico Andrew Bird, natural de Chicago, colocou para download na sua página do Facebook uma cover de The Crown Salesman, um original dos Alpha Consumer. A música estará presente no lado B do vinil 7″ Eyeoneye e antecipa o novo álbum de Bird, The Break It Yourself, que irá ver a luz do dia a 6 de março, através da etiqueta Mom + Pop.

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publicado por stipe07 às 16:31

Django Django - Django Django

Sexta-feira, 17.02.12

Chegam de Edimburgo, na Escócia, têm um irlandês lá pelo meio, atualmente assentaram arrais em Dalston, aquele bairro de Londres onde tudo acontece, chamam-se Django Django e são um nome a acompanhar com toda a atenção. A banda, formada então por Dave Maclean, Vincent Neff, Tommy GraceJimmy Dixon, editou no passado dia trinta de janeiro o homónimo álbum de estreia, feito com uma pop angulosa e, com aproximadamente duas semanas de atraso, venho com orgulho partilhar uma das obras discográficas mais frescas e deliciosas que 2012 já conseguiu proporcionar.

Default é o single que apresenta o disco e a guitarra distorcida que abre a música traz-me nuvens e bolhas flutuantes dos The White Stripes, assim como a produção instrumental da canção. Já agora, quem quiser, pode pôr mão à remistura gratuita dos Walls. Também gostei muito de Hail Bop, uma mistura desconcertante de tambores tribais e assobios de cowboy que dão um encanto irresistível ao refrão. Há ecos de Hot Chip em Hand Of Man, Love's Dart assenta num tambor acústico que poderia ecoar num local bem recôndito do cérebro de Gruff Rhys e Life's A Beach é um hino imediato, ao bom estilo Tarantino vs Calexico. Toda esta dose divertida de experimentalismo, que muitos rotulam como art pop, art rock ou ainda beat pop, é acompanhada por guitarras que parecem ter saído do farwest antigo e por efeitos sonoros futuristas. Basicamente, uma mistura perfeita de géneros. Se há algumas décadas atrás os Beach Boys compuseram a banda sonora ideal para alguns western spaghetti, com uma sonoridade na altura considerada bastante futurista, estes Django Django aventuraram-se, neste Django Django, a criar um som bastante caraterístico, às vezes incongruente, mas com um fio condutor assente em vozes estilizadas e efeitos sonoros espaciais, que levam a banda a querer cumprir atualmente essa mesma função.

Não é fácil associar estes Django Django a uma qualquer outra banda em funções, num tempo em que a crítica tem sempre a obsessão em encontrar paralelismos e pontos de encontro no universo sonoro alternativo; No máximo, consigo encontrar alguns traços sonoros semelhantes à música dos extintos escoceses Beta Band, até porque existe uma liagação familiar; David Maclean, o vocalista e principal mentor deste projeto, é o irmão mais novo do teclista dos Beta Band, John Maclean. Mas, mais do que esses traços sonoros intrépidos e ecléticos, as bandas aproximam-se por algum paralelismo conceptual, até porque os Beta Band, quando surgiram, foram de imediato considerados uma anomalia um pouco estranha e o os Django Django são quatro músicos que, entre muitas outras coisas, tocam baixo, guitarra, bateria e cantam, mas tudo isto é praticamente a única coisa que têm em comum com qualquer outra banda emergente no cenário alternativo atual. Espero que aprecies a sugestão...

01. Introduction
02. Hail Bop
03. Default
04. Firewater
05. Waveforms
06. Zumm Zumm
07. Hand of Man
08. Love’s Dart
09. Wor
10. Storm
11. Life’s a Beach
12. Skies Over Cairo
13. Silver Rays

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publicado por stipe07 às 16:03

Bored Man Overboard - Rogue

Quinta-feira, 16.02.12

O poder da música e a sua beleza é algo que deve ser apreciado e sentido devidamente e os Bored Man Overboard, um coletivo natural de Estocolmo, mostram-nos isso, com todo o esplendor, em Rogue, o disco de estreia deste grupo sueco, lançado através da Hazelwood/ Rough Trade/ Border Music, já em janeiro de 2011. E  o disco é tão bom que desde já penitencio-me por só agora, mais de um ano depois, o partilhar e censuro quem, caso o conheça, não mo tenha referenciado em todos estes meses. A banda formou-se em 2007, mas só no ano seguinte, quando lançaram o EP de estreia Sinner Song, é que assentaram a formação atual de sete elementos. Nesse EP destacou-se a homónima Sinner Song que tornou-se na banda sonora do trailer sueco da série norte americana Dexter.

Rogue é um disco fantástico e que deve ser desfrutado do início ao fim e sem interrupções. A sonoridade das canções oscila entre a orquestração e o minimalismo, encontrando-se em várias o meio termo perfeito, nomeadamente em Abigail e Health And Cry, canção cujo grito gélido quase no seu final parece que desconstrói o que há de mais profundo nas nossas emoções. O vocalista David Khan soa como uma mistura entre Anthony (Anthony & The Johnsons), Peter Heppner (Wolfsheim) e Walker Scott, ou seja, tem uma voz arrepiante, quer na doçura, quer no ênfase que lhe dá, mas é, acima de todas estas referências, uma espécie de alter ego de Matt Berninger.

De imediato surgem-nos várias comparações possíveis, sendo óbvia a sonoridade dos The National em The Optimist, canção que confesso que confundiria com a própria banda norte americana, caso não conhecesse a sua discografia e que tem um sussurro simples, mas que aliado ao trompete lhe dá um cariz épico assombroso.

São vários os momentos no disco pontuados por pequenos detalhes e quanto mais se ouve este disco, melhor ele soa, garanto, porque é um álbum intenso e poderoso, maravilhoso, nada frívolo, cheio de sentimentos e assente numa enorme e reconfortante sensação de melancolia. Os Bored Man Overboard são, ao mesmo tempo, épicos e vibrantes, escuros e reservados; Contam histórias sobre pessoas e este Rogue, além de exigir a nossa atenção, acaba por funcionar como um excelente tónico em momentos de maior solidão e tristeza. Espero que aprecies a sugestão...

01. Abigail
02. A Wedding Dress
03. Wealth And Cry
04. The Optimist
05. There’s No Room In This Evil Heart
06. Cardcastle
07. Vanishing Slow
08. 9th Grade
09. Stopping By Woods
10. Sinner Song
11. Wine

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publicado por stipe07 às 13:44

Foreign Slippers - Farewell To The Old Ghosts

Quarta-feira, 15.02.12

Farewell To The Old Ghosts é  o disco de estreia do projeto sueco Foreign Slippers, natural de Norrköping, mas também com assento em Londres e liderado pela voz sedutora e mística de Gabi Frödén, acompanhada pelo britânico Phil Wilkinson e que foi lançado a dezassete de abril de 2011, pela Izumi Records.

 

As canções de Farewell To The Old Ghosts são guiadas pela voz de Gabi e pelo piano, o que resulta numa sonoridade etérea, com elementos folk e típica daquela zona do globo. É uma sonoridade ao mesmo tempo estranha e familiar, exótica, mas reconfortante e minimalista, algo que neste caso concreto só abona em favor das canções.

O álbum acaba por ser, nas palavras de Gabi, a banda sonora de um pequeno mundo, feito de coisas tão simples como desenhos de pássaros e cães, onde não se cresce e a paisagem, mesmo com um forte cariz fantasioso, tem muito em comum com o mundo concreto e real em que todos vivemos. Segundo GabiEscrevo muito da minha vida sem saber conscientemente que o faço, algo que gosto porque isso significa que as músicas vêm de dentro de mim. Mas também tento roubar as vidas de outras pessoas e gosto da ideia de tentar entender as experiências de outros povos ou expressá-las através de mim... Assim, espero que as minhas canções sejam reais e, para que isso suceda, que transmitam algo que pode ser muito bonito, mas também muito triste ou feliz.
Estas emoções inconstantes são perfeitamente transmitida pela voz única da cantora, que navega quase sempre no júbilo eufórico de It All Starts Now, ou na power pop divertida do single Avalanche, através de melodias assombrosas, mas não ousadamente experimentais, ou seja, estamos na presença de um disco simplesmente emocionante, carregado com uma poderosa folk pop.

Entretanto a banda tem um novo EP, intitulado What Are You Waiting For, um dos singles extraídos de Farewell To The Old Ghosts e podes fazer o download gratuito do mesmo no site da banda. Espero que aprecies a sugestão...

01. It All Starts Now
02. Old Ghosts
03. The Two People In You
04. Take It On The Chin
05. Avalanche
06. Island
07. Green Jacket
08. What Are You Waiting For
09. There Is Dead Inside
10. Throw The Lot In
11. Is That You
12. When You Feel The Fear

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publicado por stipe07 às 20:38

Curtas... XXVI

Quarta-feira, 15.02.12

Os norte-americanos Here We Go Magic lançam no próximo dia 8 Maio o seu novo disco. A Different Ship estará disponivel através da Secretly Canadian e foi produzido por Nigel Godrich (Radiohead). Já é conhecida a canção Make Up Your Mind, o primeiro single do disco.

Here We Go Magic - "Make Up Your Mind" by Secretly Canadian

 

Os Garbage lançam no próximo mês de Maio Not Your Kind Of People, o sucessor de Bleed Like Me (2005). A data de edição deste novo registo de originais é a quinze de Maio, através da Stun Volume.

 

Jack White anunciou recentemente que Blunderbuss é o nome do álbum de estreia a solo e estará disponivel a 23 Abril através da Third Man Records em parceria com a Columbia. O single de apresentação Love Interruption já está disponivel para escuta no site oficial da Third Man.

 

Os Diamond Rugs são uma banda punk composta por elementos dos Deer Tick, Black Lips, Los Lobos, Dead Confederate ou Six Finger Satellite. O álbum de estreia deste projeto vai ver a luz do dia a 24 de Abril através da Partisan Records. Christmas In A Chinese Restaurant, uma das canções do álbum, já é conhecida desde o Natal de 2011.

 
Matthew Stephen Ward está de regresso aos álbuns a solo, depois de nos ultimos anos ter andado envolvido com os She & Him  e os Monsters of Folk. O novo disco chama-se A Wasteland Companion, sucede a Hold Time, de 2009 e estará disponivel a 10 Abril através da Merge Records.
Neste novo álbum o músico conta com colaborações de Deschanel, Mogis, Steve Shelley dos Sonic Youth, Howe Gelb dos Giant Sand e John Parish. The First Time I Ran Away  e Chinese Translation são os primeiros singles já conhecido do álbum.
 
Foi disponibilizada há poucos dias uma nova remistura do meu tema favorito dos Massive Attack, agora a cargo de Cybass. Confere... 

Massive Attack - Teardrop (Cybass Remix) [Free Download] by Cybass

 

Os norte americanos Beach Fossils não param. Depois de terem lançado em 2011 o disco What a Pleasure, acabam de editar um novo single, Shallow e que vem acompanhado do lado B LessonsShallow assenta na habitual dream pop suave e o lado B Lessons, apesar de ser um pouco mais soturno, tem uma clara base de surf rock. Ao que parece, as influências serão as dos costume no próximo disco da banda e os fãs agradecem.

Beach Fossils (Shallow)

 

Os The Kills celebram o décimo aniversário com o lançamento do EP The Last Goodbye, uma música melancólica onde Alison Mosshart e Jamie Hince transmitem nostalgia a cada loop de piano, beleza e simplicidade. Life goes on, diz Mosshart… It starts off being the end of the world but then ends up alright.

O vídeo, filmado em monocromático de prata de 35mm, conta com a participação da actriz Samantha Morton, candidata aos óscares. 

01. The Last Goodbye
02. Pale Blue Eyes
03. One Silver Dollar
04. Crazy

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publicado por stipe07 às 13:11







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