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DRC Music (Damon Albarn) com disco de estreia brevemente.

Quarta-feira, 31.08.11

Damon Albarn, fundador dos Blur e dos Gorillaz e autor de uma ópera recentemente estreada, tem estado na Républica Democrática do Congo a trabalhar no seu novo projeto intitulado DRC Music, juntamente com o dono da XL Recordings, Richard Russell. Kinshasa One Two, o álbum de estreia desta parceria é lançado digitalmente a 3 de Outubro pela Warp Records e a edição física estará disponível no mercado a partir do dia 7 de Novembro.

O álbum foi criado para a Oxfam, uma organização britânica que visa o combate à pobreza e à desigualdade e tem como objectivo chamar a atenção para o sofrimento humano naquele país africano. Além de Russell, estiveram a trabalhar com Albarn produtores como Tottaly Enormous Extinict Dinosaurs, Dan The Automator (seu companheiro nos Gorillaz), Jneiro Jarel, Actress, Marc Antoine, Jo Gunton e Kwes.

O primeiro single Hallo, que conta com a participação especial dos músicos congoleses Tout Puissant Mukalo e Nelly Liyemge, já é conhecido, assim como outras três faixas do disco, podendo ser todas ouvidas na Página Soundcloud do projeto.

Entretanto e depois de goradas as expetativas de um novo disco dos Blur em 2011, parece que se confirma que em 2012 Damon Albarn, um dos músicos mais profícuos que conheço e que Man On The Moon acompanha com toda a atenção, deverá avançar para um registo em nome próprio.

Fica a tracklist de Kinshasa One Two, a capa extraordinária, o trailer do disco e as músicas já divulgadas;

DRC Music

01 Hallo [ft. Tout Puissant Mukalo and Nelly Liyemge]
02 K-Town [ft. N’Gotshima and Bebson]

03 African Space Anthem (A.S.A) [ft. Ewing Sima of Tout Puissant Mukalo]
04 Love [ft. Love
]
05 Lingala [ft. Bokatola System and Evala Litongo]
06 Lourds [ft. Yende Bongongo of Okwess International]

07 Respect of the Rules [ft. Loi X Liberal]

08 We Come From the Forest [ft. Bokatola System]
09 Customs [ft. Bokatola System]

10 Virginia [ft. Magakala Virginia Yollande and Yowa Hollande]

11 Ah Congo [ft. Jupiter Bokondji and Bokatola System]
12 Three Piece Sweet part 1&2 [ft. Bebson]

13 If You Wish to Stay Awake [ft. Washiba]
14 Departure [ft. Bokatola System]

 

 

 

 

 

 

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publicado por stipe07 às 19:33

Apresento os Cults...

Terça-feira, 30.08.11

Formados em 2010 na Universidade de Nova Iorque, os Cults são uma dupla formada por Brian Oblivion (nome de um personagem do filme Videodrome, de David Cronenberg) e Madeline Follin. São uma banda nova que todos deveriam ouvir o quanto antes e que a Gorilla vs Bear e a Pitchfork já citam com insistência. Foram igualmente um dos meus destaques ontem nos lançamentos da semana. Os dois, ambos com pouco mais de 20 anos, são da Califórnia e foram estudar cinema para a big apple; Começaram por editar um EP homónimo no final de 2010, no portal bandcamp, com três músicas; Entretanto foram adicionadas mais duas no portal quando o download deixou de ser gratuito. O EP explodiu com a força de um disco inteiro e abriu caminho para um sucesso espontâneo, consolidado no passado mês de maio quando lançaram o longa duração de estreia, também homónimo, através da gigante Columbia, disco esse que já ouvi.

A sonoridade dos Cults tem uma forte componente nostálgica e que agrega ruídos, tiques e melodias de várias décadas. Da música pop dos anos 60 e 80, do rock lo fi da década de 1990, passando pelo experimentalismo pop dos anos 2000, tudo funciona como um grande pano de fundo do trabalho do duo. A dupla personalidade também caracteriza os Cults, inscrita num estado sentimental indeciso, ora leve, ora devastado e bastante evidente, nomeadamente quando misturam o som sessentista com a dream pop da atualidade. A participação do engenheiro de som Shane Stonebeck (M.I.A., Vampire Weekend, Sleigh Bells), foi essencial para esta variedade de influências e para uma junção o mais harmoniosa possível de todas elas.

O primeiro grande destaque do disco é, sem dúvida, Go Outside; Para mim é a melhor canção do álbum e não será por acaso o seu primeiro single. É uma composição sustentada numa pop agridoce, mas que também contrasta com a sensação de leveza veraneante dos restantes temas do grupo. Uma caraterística linear a todos eles é o efeito abafado em cima da voz, que fica mais reclusa com a introdução dos instrumentos, com exceção de Rave On, cujo refrão é aparentemente cantado por uma multidão. Mas a batida pop e aditiva ressurge em Bumper e ajudada pela guitarra em Never Saw The Point. Estranhamente, a mesma introdução de Go Outside reaparece em Oh My God e Walk At Night; Apesar de aqui já não se ouvir o xilofone, a semelhança é demasiado notória.

Ao longo do disco a voz de Madeline vai sendo abastecida de arranjos de piano e xilofone e a sensação deixada por esses acordes e a voz dela faz-me imaginar um encontro entre My Bloody Valentine, The Cardigans e Best Coast. E nos momentos de maior experimentação, Oblivion e Follin soam aos Beach House, embora menos denso, mas mais pop e colorido. Most Wanted é um belo exemplo disso, uma faixa que se fosse carregada por abafadas doses de teclados e uma bateria opaca poderia facilmente ser encontrada nos já clássicos Devotion (2008) ou Teen Dream (2010).
Mesmo que existam alguns tiques que os puxem para a surf music, à medida que o álbum se desenvolve ampliam-se as perceções de uma instrumentação muito mais urbana; A canção Oh My God, que já citei acima, é um puro exemplar da pop oitentista recheado de doses expressivas de teclados e a delicada You Know What I Mean tem alguns toques mais sombrios, carregados de romantismo e um instrumental repleto de eco e sons que nos leva de volta aos anos 60. Esta faixa vem carregada por uma letra que não é mais do que uma enorme declaração de amor, que em conjunto com a sua condução instrumental gera uma emoção sincera e um provável tónico para as noites de solidão.

Resumindo, adocicado e amargo, o rock dos Cults compila sentimentos adolescentes de ternura e aflição, em canções feitas por cabecinhas juvenis que ainda estão a aprender a conviver com dias bons e maus e sons empoeirados que vão do dançante ao comovente. Espero que aprecies a sugestão...

1. Abducted
2. Go Out­side
3. You Know What I Mean
4. Most Wanted
5. Walk at Night
6. Never Heal Myself
7. Oh My God
8. Never Saw the Point
9. Bad Things
10. Bumper
11. Rave On

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publicado por stipe07 às 19:21

3 de rajada... XLI

Segunda-feira, 29.08.11

Esta semana, em  Três De Rajada..., que parte da minha busca por novidades e pretende dar a conhecer música nova, lançada hoje no mercado discográfico, destaco Cults, Kaiser Chiefs e Panic! At The Disco. Toca a ouvir e a tirar ilações...

Cults – Go Outside

 

Kaiser Chiefs – Man On Mars


Panic! At The Disco – Let's Kill Tonight

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publicado por stipe07 às 19:21

Caged Animals - Eat Their Own

Domingo, 28.08.11

Partindo da dica do amigo Paulo Salaberth, levantei voo em busca do disco de estreia dos Caged Animals, uma banda psych pop indie de Brooklyn liderada por Vincent Cacchione, que se faz acompanhar nesta aventura musical por Magali Francoise, Talya Rose Cacchione e Patrick Curry.
Mas a primeira criação de Vicent Cacchione enquanto Caged Animals não começou com este disco; Em julho lançou a música Girls on Medication, pela Lucky Number  e incluida no EP homónimo do qual faz também parte a música Transparent Castle.

Admito que o psicadelismo pode ser, por vezes, difícil de engolir. Mas Cacchione criou neste Eat Their Own um veículo ideal para nos levar nesta viagem de texturas felpudas e sintetizadores futuristas, com vozes cantadas ao fundo da sala. Gravado no seu quarto de Brooklyn, este disco junta um intricado conjunto de gostos eclécticos retro e futuristas e que vão do experimentalismo lo-fi às insinuações folk new-wave, passando pelo rock e a soporífera chillwave.

É um disco arrebatador na sua simplicidade despreocupada, intimista e espiritual, com vozes sussurradas em letras pesadas, apenas suavizadas pela leveza dos teclados ondulantes e das guitarras atmosféricas, assim como um sintetizador que reproduz imensos ecos perdidos no ar.

Vincent Cioffe Cacchione apanhou-me desprevenido com a sensibilidade e a beleza destas canções e Caged Animals é um título perfeito para esta banda nova iorquina, porque é de animais enjaulados que se tratam as suas músicas; Falam de uma raiva reprimida, enjaulada numa selva de betão, com prédios assentes em shoegaze e melodias que se formam no feedback criado pelos riff das guitarras. Espero que aprecies a sugestão...

01. Teenagers In Heat 1:54
02. This Summer I'll Make It Up To You 2:04
03. Teflon Heart 3:36
04. Hazy Girls 2:45
05. Piles Of $$$ 3:35
06. The NJ Turnpike 2:31
07. Feelingz 3:09
08. All The Beautiful Things In The World 2:58
09. Somebody To Use 3:06
10. Lips That Turn The Light To Fire 3:38
11. Instant <3breaker 3:57Girls On Medication Cover Art

Girls On Medication

Transparent Castle 

Uma nota final para este vídeo que me pareceu uma espécie de releitura do Popeye, onde as gomas dão poderes especiais e magias, além de uma visão psicadélica do mundo.

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publicado por stipe07 às 18:51

Curtas... XVIII

Sábado, 27.08.11

Acaba de ser divulgado o video de Terrible Angels, a nova canção de Charlotte Gainsbourg e produzida por Beck que também já foi responsável pala produção do álbum IRM. Terrible Angels dá título ao EP a lançar pela cantora no próximo dia 6 de setembro pela Because Music/Elektra. Outra canção do EP será Memoir, escrita por Conor O'Brien, aka Villagers e uma cover de Just Like A Woman, de Bob Dylan, cujo vídeo, realizado por Nathalie Canguilhem, podes visualizar na Pitchfork.tv. Prometo uma review deste EP logo após o seu lançamento e respetiva audição.

Entretanto, a cantora irá também lançar, posteriormente, o sucessor do citado IRM; Será um disco duplo de nome Stage Whisper. Parte do álbum é composta por material gravado há algum tempo, mas que nunca foi divulgado. E Charlotte também já deu a conhecer aquele que será porventura o primeiro single, a faixa White Telephone, disponibilizada para download gratuito.

[MP3] Charlotte Gainbourg - White Elephant

 

 

Os The Civil Wars, dupla americana de pop folk natural de Nashville e formada por Joy Williams e John Paul White, tem dado uma série de pequenos concertos em rádios, estúdios, lojas de discos e programas musicais. Além do seu reportório, têm tocado uma belíssima versão de Disarm, uma das minhas músicas preferidas dos Smashing Pumpkins. O último concerto foi para o evento Daytrotter sessions, no passado dia 9 de agosto e um dos mais aclamados, aconteceu em março; refiro-me à participação da dupla no iTunes Live: SXSW, que ocorreu no passado dia 25 de março e do qual resultou um EP.

01. Tip Of My Tongue
02. From This Valley
03. Oh Henry
04. 20 Years
05. Barton Hollow
06. Disarm
07. Poison And Wine

 

 

Neutral Milk Hotel Are Swell

E finalmente há novidades dos Neutral Milk Hotel e do seu líder Jeff Mangum. Após anos de silêncio, Jeff tem um novo site e prepara-se para lançar uma caixa com material dos Neutral Milk Hotel reeditado e alguns inéditos. A caixa incluirá, em vinil, uma reedição de um dos meus discos preferidos, o álbum In The Aeroplane Over The Sea e o álbum On Avery Island, assim como o EP Everything Is, o EP Ferris Wheel On Fire, com canções nunca editadas antes e novas versões e lados B dos singles You’ve Passed, Where You’ll Find Me Now, Holland, 1945Little Birds, num total de 15 músicas da banda nunca editadas.

No dia 22 de novembro Mangum irá disponibilizar este material digitalmente na Bandcamp, onde poderemos escolher o valor a pagar pelo download. Entretanto, já podes ouvir Oh Sister e Ferris Wheel On Fire aqui. De seguida, todo o conteúdo da Neutral Milk Hotel box set:

Neutral Milk Hotel - Box Set
On Avery Island

01 “Song Against Sex”
02 “You’ve Passed”
03 “Someone Is Waiting”
04 “A Baby For Pree”
05 “Marching Theme”
06 “Where You’ll Find Me Now”
07 “Avery Island/April 1st”
08 “Gardenhead/Leave Me Alone”
09 “Three Peaches”
10 “Naomi”
11 “April 8th”
12 “Pree-Sisters Swallowing a Donkey’s Eye”

In The Aeroplane Over The Sea

01 “The King of Carrot Flowers Pt 1″
02 “The King of Carrot Flowers Pts 2 & 3″
03 “In The Aeroplane Over The Sea”
04 “Two-Headed Boy”
05 “The Fool”
06 “Holland, 1945″
07 “Communist Daughter”
08 “Oh Comely”
09 “Ghost”
10 “Untitled”
11 “Two-Headed Boy Pt. 2″

 

Everything Is

01 “Everything Is”
02 “Here We Are (For W. Cullen Hart)”
03 “Unborn”
04 “Tuesday Moon”
05 “Ruby Bulbs”
06 “Snow Song, Pt. 1″
07 “Aunt Eggma Blowtorch”

 

Ferris Wheel On Fire

01 “Oh Sister”
02 “Ferris Wheel On Fire”
03 “Home”
04 “April 8th”
05 “I Will Bury You In Time”
06 “Engine”
07 “A Baby For Pree/Glow Into You”
08 “My Dream Girl Don’t Exist”

 

Holland, 1945

01 “Holland, 1945″
02 “Engine”

 

You’ve Passed”/”Where You’ll Find Me Now
01 “You’ve Passed”
02 “Where You’ll Find Me Now”

 

Little Birds

01 “Little Birds” (Studio)
02 “Little Birds” (Live)

 

Oh Sister

 

 

O trio Ivy, projeto alternativo de Adam Schlesinger, líder dos míticos Fountains Of Waine, disponibilizou gratuitamente You Make It So Hard, música que será incluída no novo disco do grupo, ainda sem nome ou data de lançamento definidos. Vale bem a pena ouvir esta sonoridade pop que pessoalmente me fez recordar os melhores momentos dos The Smiths e dos Saint Etienne. Confere...

Ivy - You Make It So Hard

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publicado por stipe07 às 14:29

Croka's Rock vs Festa Académico Desportivo Fornelos

Sexta-feira, 26.08.11

E este fim de semana sugiro...

 

Mais informações detalhadas no Facebook - Croka's Rock e Facebook Anégia

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publicado por stipe07 às 22:15

Love Of Everything - Sooner I Wish EP

Sexta-feira, 26.08.11

Os Love of Everything, naturais de Chicago, são um projeto liderado por Bobby Burg (Vacations, Joan Of Arc), ao qual se juntou o baterita Matt Holland, seu companheiro nos Vacations. No passado dia 2 de agosto lançaram, através da Polyvynil Records, o EP Sooner I Wish, que tenho ouvido com particular interesse.

Sooner I Wish contém quatro canções em menos de nove minutos e pelo que percebi assenta em letras mais pessoais, escritas por Bobby, do que os registos anteriores do projeto. Este músico divorciou-se recentemente e o EP reflete claramente essa situação; A anterior esposa, Elisse, era também a baterista dos Love Of Everything; Por isso, este EP marca a estreia de Matt Holland ao lado de Bobby, em lugar da sua esposa.

Bobby explica assim o tal maior toque de pessoalidade deste EP:

A lot of it envolves dealing with my divorce and not knowing how to start again with other person. The lyrics are written from contradictory perspectives, switching line by line between the person who wants to end the relationship and the person who wants to make the things work.
A minúscula Tree Ways Answers abre o EP com um rufar de tambores que bate literalmente numa linha de guitarra contínua. A homónima Sooner I Wish transborda de ritmos surf rock, juntamente com uma melodia agridoce.

O chamado lado B do EP (faixas 3 e 4) consiste na instrumental Here Come The Warm Regrets, que poderá ser uma metáfora para o tal divórcio; O início é cru, viril e enraivecido; De seguida cada instrumento vai lentamente abandonando a canção, um por um. E o disco fecha com a curta e doce Want, com apenas um refrão simples que me deixou com água na boca para conhecer melhor esta banda.
Sooner I Wish está disponível em formato digital e em vinil branco, limitado a 300, e preto, limitado a 700, na editora que divulguei acima. Espero que aprecies a sugestão...

Three Way Answers

Sooner I wish

Here Comes The Warm Regrets

Want

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Ouvir

Restante discografia

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publicado por stipe07 às 19:52

Painted Palms - Canopy EP

Quinta-feira, 25.08.11

Os Painted Palms são uma banda de São Francisco formada pelos primos Chris Prudhomme e Reese Donohue.  Há algum tempo, resolveram fazer algo em conjunto, trocaram ideias e começaram a produzir música através de computador. E assim nasceu o EP Canopy, editado no passado dia 21 de junho através da editora Secretly Canadian e que soa a bandas como os Neon Indian ou Panda Bear.

Canopy é feito de uma pop eletrónica e flutuante, inspirada em derivações atmosféricas, ou seja, tem uma sonoridade bastante nostálgica. Não fazem nada de novo, mas isso não significa que não façam bem aquilo que fazem. Pessoalmente, foram cativantes o suficiente para agarrar a minha atenção logo no primeiro minuto.

O som do surf, os ecos de pássaros num mar distante, o rebentar de bolhas de sabão e umas palmas difíceis de descrever, dão um irrepreensível colorido sonoro às três primeiras canções do EP: All of Us, Water Hymn, e Falling Asleep. Estas qualidades fornecem às músicas uma forte sonoridade eletro pop, em oposição às duas últimas canções, cheias de tons mais suaves e vocalizações, a cargo de Reese, com um caráter mais sonhador.

Como um todo, Canopy é um ótimo trabalho, dando a impressão, no seu último suspiro, que acabámos de usufruir de um fantástico momento de relaxamento, mas havendo sempre como pano de fundo aquele velho rock indie, embora mergulhado num arco íris sonoro aquático e muito borbulhante. Espero que aprecies a sugestão... 

Canopy EP Cover Art

1- All of Us
2- Water Hymn
3- Falling Asleep
4- Great White
5- Canopy

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publicado por stipe07 às 19:10

Jens Lekman vs Neon Indian

Quarta-feira, 24.08.11

O músico sueco Jens Lekman, conhecido pela sua abordagem electro acústica da música pop e que desde 2007, ano em que lançou o seu último álbum de originais, Night Falls Over Kortedala, apenas lançou o single The End Of The World Is Bigger Than Love, divulgou que vai editar  o EP An Argument With Myself, pela Secretly Canadian, no dia 19 de Setembro. Um novo álbum também está previsto para 2011. An Argument With Myself é um disco de cinco faixas e Lekman justifica-o assim:

Gostava muito destas canções e acho que eram muito boas, mas não encaixavam com o ambiente criado no disco. E pareciam ser as canções que o público gostava mais quando as tocava ao vivo, portanto decidi que deviam ficar juntas num EP, para dar uma pequena amostra do que não vem aí.

Na mesma entrevista, o sueco também fala do álbum, cujo nome e data de lançamento ainda se desconhece:

Todas as canções estão prontas, mas não têm estado a funcionar. Parece que elas querem um tratamento mais orgânico, mais ‘soulful’. Passei quase dois anos a gravar e a aperfeiçoar os arranjos e agora acho que eles não soam exactamente como eu quero, portanto devo ir para o estúdio com um produtor para as voltar a gravar.

Deixo o alinhamento final do EP, do qual já se conhece a música homónima que Lekman disponibilizou gratuitamente. O músico revelou igualmente que Waiting for Kirsten, é uma dedicatória do sueco à actriz Kirsten Dunst. Após o lançamento do EP e a sua audição voltarei a este assunto.

An Argument with Myself
Waiting for Kirsten

A Promise
New Directions
So This Guy at My Office

 
 
 

Após Psychic Chasms, disco de estreia lançado em 2009, Alan Palomo aka Neon Indian tem previsto o lançamento de  Era Extraña no próximo dia 13 de setembro, através da Mom + Pop e revelaram recentemente o segundo single, Polish Girl, uma canção de amor carregada por uma atmosfera sintética, mas bastante dançável. No passado mês de julho tinham disponibilizado Fallout, o primeiro single, uma canção nebulosa, densa, sensual, sofisticada e extremamente experimental, assim como a maioria das canções do Neon Indian. Também sob a temática do amor, Fallout é daquelas que tocam na hora certa dentro do carro ou no final de uma festa. É a típica canção de amor urbana ou moderna.

Entretanto, já é conhecida a tracklist de Era Extraña, um dos próximos discos que aguardo com expetativa e ao qual voltarei certamente.

Heart: Attack
Polish Girl
Blindside Kiss
Hex Girlfriend
Heart: Decay
Fall Out
Era Extraña
Halogen (I Could Be A Shadow)
Future Sick
Suns Irrupt
Heart: Release

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publicado por stipe07 às 14:00

Dom - Family Of Love EP & more...

Terça-feira, 23.08.11

Os Dom são um quarteto natural de Worcester, Massachusetts, formado por Dom, Bobby, Cosmo e Erik e que em 2010 lançaram Sun Bronzed Greek Gods, um EP de sete faixas (ver abaixo), que fez com que esta desconhecida banda figurasse como uma das grandes apostas do indie rock norte americano em 2010. A mistura de sonoridades sujas que passeavam tanto pelo garage rock como pela chillwave, assim como um dinâmico encaixe de melodias pop radiofónicas, possibilitaram que a banda circulasse por uma série de publicações musicais e festivais independentes ao longo daquele ano.

Agora, em 2011, a banda está de volta com o lançamento do EP Family Of Love, através da Astralwerks, um trabalho com cinco faixas e pouco mais de quinze minutos que trazem de volta as mesmas sensações do EP de estreia. No fundo, uma sonoridade que traz como referência bandas como os Givers, Foster The People, MGMT ou Wild Mocassins, artistas recentes, algo que reforça a contemporaneidade da banda.

Entre guitarras levemente poluídas e sintetizadores ensolarados borbulham canções como Telephone e Happy Birthday Party, que transportam a musicalidade do grupo para uma sonoridade eletrónica, mas sem abusarem de um som sintético ou distante do seu aspecto orgânico.

Na última música do EP a banda conta com a participação de uma amiga, conhecida apenas como Emma. A sua voz peculiar transforma a faixa Some Boy numa genuína composição pop, bastante comercial e que deixa de lado boa parte do vincado teor experimental dos Dom.

Depois destes dois EPs consagrados, talvez seja o momento deste quarteto lançar a sua estreia definitiva, algo que poderá acontecer em 2012. Oxalá isso suceda e espero que aprecies a sugestão...

Family Of Love

Telephone

Family Of Love

Damn

Happy Birthday Party

Some Boys (feat. Emma)

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Dom - Sun Bronzed Greek Gods (EP) (2010)

Living In America
Burn Bridges
Jesus
Bochicha
Rude As Jude

Hunny
I Wonder

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publicado por stipe07 às 18:51


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