man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
3 de rajada... XVII
Como acontece por cá todas as segundas-feiras, ficam três novidades com informação breve e pertinente para, quem queira, conhecer e tirar conclusões. Sugiro hoje Brother, Edwyn Collins e Does It Offend You, Yeah?. Confere...
Se a Brit pop renascer então os Brother são, ao que se consta, a banda certa para liderar este movimento. Este é o maior elogio que descobri que tem sido feito a esta banda britânica nos últimos tempos. Eles são de Slogh, no Reino Unido e têm sido referenciados pela Rough Trade, citados no The Guardian e aclamados pelo NME como uma das novidades mais cool de 2010, os substitutos dos Oasis e um dos supostos estrondos de 2011. Por esta amostra, Darling Buds Of May, prometem cumprir algumas destas profecias. Vamos ver...
Edwyn Collins é conhecido há muito tempo como o autor de A Girl Like You e também considerado uma espécie de clone vocal do David Bowie. Depois de cinco anos fora de cena devido a problemas de saúde, recrutou um notável grupo de músicos da cena indie e rock e gravou um álbum a solo. Assim, Losing Sleep conta com participações de Ryan Jarman e Johnny Marr (The Cribs), Alex Kapranos e Nick McCarthy (Franz Ferdinand), Romeo Stodart (The Magic Numbers), Roddy Frame (Aztec Camera) e dos The Drums.
O disco foi gravado no estúdio de Collins, entre o final de 2008 e o início de 2010 e foi produzido pelo próprio, em parceria com Sebastian Lewsley. Chegou ao mercado discográfico no final do ano passado.
Hoje foi lançado o segundo single, feito a meias com os The Drums, intitulado In Your Eyes.
Já tinha saudades deles e dos seus ruidosos sons new wave/electro/indie rock/punk/ e what the fuck you wanna call it!
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Six Feet Under - Genérico Final.
Um dos melhores momentos que guardo na memória em televisão é o final de Six Feet Under. Durante quase sete minutos as personagens despedem-se de nós e do mundo, enquanto Claire Fischer conduz, de costa à costa, rumo a uma nova vida. É um final perfeito para uma série fabulosa e da qual muitos sentem saudades.
A morte é um fim, não vale a pena escamoteá-lo e a vida, sendo algo efémero e passageiro, não pode ser desperdiçada, devendo ser vivida com o máximo de intensidade e o maior entusiasmo possível.
Desde sempre tive curiosidade em descobrir a música desse genérico e, por acaso, há poucos dias encontrei-a. A voz é de Sia, habitual colaboradora dos Zero 7 e um nome já referido por cá algumas vezes. Vale a pena relembrar...
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O Último Comboio de Hiroxima – Os Sobreviventes Olham para Trás
Foi lançado no passado dia 9 de fevereiro no nosso mercado livreiro O Último Comboio de Hiroxima, livro de Charles Pellegrino, autor de obras de relevo, entre as quais a obra que deu origem ao filme Titanic.
Consta que este livro é um relato preciso e emocionante do que se passou, não só em Hiroxima mas também em Nagasaki, logo após as explosões nucleares que todos infelizmente conhecemos. A narrativa também surpreende por questionar a versão oficial dos factos, tentando mostrar o que realmente aconteceu. Fica a sinopse;
Através das vozes dos sobreviventes e da nova ciência da arqueologia forense, o autor descreve os acontecimentos e as consequências das explosões nucleares que devastaram o Japão e mudaram, para sempre a vida na Terra.
No centro da narrativa estão os testemunhos dos que sobreviveram a esta experiência dramática; os civis japoneses em terra e os pilotos americanos no ar. Pellegrino conta com o relato dramático de Tsutomu Yamaguchi, a única pessoa a sobreviver às duas bombas. O Último Comboio de Hiroxima oferece-nos uma espécie de cápsula do tempo, fazendo-nos sentir como se estivéssemos mesmo lá.
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Campfire Ok - Strange Like We Are
Nas minhas leituras sobre o novo disco dos Radiohead no pouquíssimo tempo livre que tenho tido, dei de caras com uma banda que não conhecia e me deixou curioso, até porque lançaram recentemente um disco de estreia que tem feito furor; São americanos e chamam-se Campfire Ok...
Assim, descobri que são uma banda de Seattle e com as mais variadas influências, que vão desde o jazz até bandas mais modernas como os já citados Radiohead e os Arcade Fire. A sua sonoridade aposta numa mistura de instrumentos acústicos tradicionais (guitarra, banjo, bateria) com música eletrónica.
O primeiro disco chama-se Strange Like We Are e já está à venda, desde o passado dia 1 de Fevereiro. Lançado pela Ana-Them Records, pode ser comprado na maior parte dos distribuidores de música online como itunes e afins. Se estiveres interessado encontras os links no site oficial da banda.
Não me vou estender muito na crítica ao álbum, até porque só conheço duas músicas. Mas, de acordo com os artigos que li, percebi que Strange Like We Are prima desde logo pela excelente produção e a sonoridade das suas canções a fazerem lembrar não só as bandas já referidas, mas também os seus conterrâneos Fleet Foxes. Seja como for, apesar destas influências bem percetíveis, já asseguraram, com a estreia, uma identidade bem vincada, elevando o indie/folk a patamares bastante apreciáveis.
Esta distribuição quase exclusivamente digital do disco acontece por sugestão da editora, supostamente para tentar atingir um maior número de pessoas. Também justificam a opção com factores ecológicos, pretendendo utilizar e desperdiçar pouco material fisico.
Finalmente, descobri também que os Campfire Ok estão em conversações com algumas agências para tocarem na Europa ainda este ano e esperam passar por Portugal. Em suma, mais uma banda a seguir com a máxima atenção!
1. We Lay in Caves
2. Hard Times
3. Strange Like We Are
4. I Would Like Everything
5. Not Young Not Old
6. Magic Tricks
7. Brass
8. Complimenting Parts
9. Bleach Blonde
10. Primp and Prune
11. You Would Owe Me
12. Mexico N-O
Download: “Strange Like We Are” by Campfire OK
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The Answering Machine - Lifeline
Já falei AQUI dos The Answering Machine e na altura despertaram-me uma enorme curiosidade devido ao single Lifeline, inserido no seu novo disco homónimo...
1. | ||||
2. | Obviously Cold 03:08 | |||
3. | Oh, Christina 02:53 | |||
4. | Tomorrow 03:05 | |||
5. | Cliffer 03:41 | |||
6. | Emergency 04:36 | |||
7. | Oklahoma 02:33 | |||
8. | Lightbulbs 03:39 | |||
9. | ||||
10. | The Information 03:17 | |||
11. | You Should Have Called 04:02 | |||
O sempre difícil segundo álbum da banda, com o nome Lifeline como referi acima, foi lançado ontem, mas a primeira amostra, Animals, já podia ser ouvida e mostra que a banda está realmente em boa forma. De salientar que o disco inclui também um segundo CD com algumas raridades da banda, nunca editadas e gravadas entre 2006 e 2009.
De acordo com a crítica, em Lifeline o grupo já não soa apenas como uma típica banda de Manchester e ficou, também quanto a mim, mais próxima do som de bandas independentes americanas, como os The Shins ou os Death Cab For Cutie.
Os The Answering Machine são um nome a ter em conta nos próximos tempos e estão prontos para o sucesso no futuro. Tentarei estar, como sempre, bem atento...
The Answering Machine - Lifeline
CD1
01. My Little Navy 3:41
02. Lifeline 4:20
03. Animal 3:49
04. 3 Miles 4:12
05. Romantic And Square 2:32
06. Anything Anything 5:23
07. Hospital Lung 3:38
08. Rules 4:42
09. Video 8 4:19
10. So Alive 4:22
11. The End 3:41
CD2
Rarities 2006-2009
01. Romantic And Square (Demo 2006)
02. Answer Me (Demo 2006)
03. The Hold Up (Demo 2006)
04. Emergency (Demo 2006)
05. Hospital Lung (Demo 2006)
06. Winter Without You (Demo 2009)
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3 de rajada... XVI
Como já é hábito à segunda-feira, ficam três novidades com informação breve e pertinente para, quem queira, conhecer e tirar conclusões. Sugiro hoje Brandon Flowers, Magnetic Man e Manic Street Preachers. Confere...
Brandon Flowers – Jilted Lovers And Broken Hearts
Referi AQUI, há alguns meses, que Brandon Flowers, vocalista dos Killers, iria também apostar numa carreira a solo e que o seu primeiro disco de originais se chamaria Flamingo.
Hoje foi revelado, na íntegra, o segundo single deste disco, Jilted Lovers And Broken Hearts, após Crossfire, a primeira música lançada.
Magnetic Man feat. John Legend – Getting Nowhere
O trio inglês de dubstep conhecido como Magnetic Man(Benga, Skream and Artwork) lançou hoje o seu single Getting Nowhere, a meias com John Legend, depois de I Need Air, um dos grandes sucessos já desta banda. Esta parceria inusitada resultou, quanto a mim, muito bem.
Manic Street Preachers – Postcards From A Young Man
Depois do contundente e espetacular Journal For Plague Lovers (2009), os galeses Manic Street Preachers reapareceram em 2010 com Postcards From a Young Man, décimo álbum da sua respeitável carreira. Segundo a crítica, é um disco com menos peso nas guitarras, mas ainda conserva a aspereza lírica e a genialidade musical dos discos anteriores. Hoje foi lançado o primeiro single, homónimo do disco.
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Radiohead - Lotus Flower
Quando só falta um dia para ser lançado The King Of Limbs, o novo disco dos Radiohead, já é conhecido o primeiro vídeo oficial. E também já há quem tenha conseguido ouvir o disco na íntegra e feito uma breve descrição de cada música. Podes ler o artigo AQUI.
O vídeo de Lotus Flower foi realizado por Garth Jennings e os movimentos de Thom Yorke coreografados por Wayne McGregor.
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Oscares 2011 by Lego
Algumas cenas carismáticas dos filmes nomeados para os Óscares de 2011 foram reproduzidas com peças Lego, pelo artista Alex Eylar...
Natalie Portman em Black Swan de Darren Aronofsky
Cena de The Inception de Christopher Nolan
Christian Bale e Mark Wahlberg em The Fighter de David O Russell
Jeff Bridges em True Grit, dos Irmãos Coen
Annette Bening e Julianne Moore em Minhas Mães e Meu Pai de Lisa Cholodenko
Cena de 127 hours de Danny Boyle
Jesse Eisenberg em A Rede Social de David Fincher
Colin Firth em The King's Speech de Tom Hooper
Jennifer Lawrence em Winter's Bone, de Debra Granik
E o autor destas verdadeiras obras de arte.
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Curtas VIII
A dupla The Raveonettes lança o novo disco Raven In The Grave a cinco de Abril e já tem single de apresentação, Forget That You're Young. Este álbum vai suceder ao bastante elogiado In And Out Of Control, disco lançado em 2009.
O novo disco de Moby chama-se Destroyed e chega às lojas a dezasseis de maio. Será lançado pela editora do próprio músico, a Little Idiot, e acompanhado por um livro de fotografias, também da sua autoria. O livro tem cento e vinte e oito páginas e apresenta cinquenta e cinco fotografias tiradas pelo artista durante as suas viagens na última digressão.
Antecipando o disco, escrito em quartos de hotel e descrito por Moby como uma banda sonora para cidades vazias às 2h da manhã, está disponível no Site do músico um EP grátis com três canções que farão parte de Destroyed.
O projecto paralelo do baixista dos Bloc Party, Gordon Moakes, chama-se Young Legionnaire e vão lançar o seu álbum de estreia, Crisis Works, no próximo dia nove de maio.
A banda também já divulgou o single de estreia; Chama-se Chapter, Verse e está disponível para download gratuito em Younglegionnaire.com.
Os britânicos Elbow disponibilizaram recentemente Neat Little Rows, primeiro single oficial do seu novo álbum Build A Rocket Boys!. Neat Little Rows afasta-se um pouco da delicadeza de Lippy Kids, primeira música divulgada deste novo disco (que, para já, não é single do disco) e à qual fiz referência AQUI, aproximando-se de sucessos como Grounds For Divorce, The Bones of You e Forget Myself.
Para os vídeos de divulgação de seu novo álbum, os Elbow têm apostado na simplicidade completa. Se a belíssima Lippy Kids foi gravada estúdios Blueprint, este primeiro vídeo oficial do álbum foi filmado no mesmo local, mas agora com uma produção mais cuidada e grandiosa. Build a Rocket, Boys! promete muito e depois destas duas músicas mal posso esperar pelo dia sete de março.
Os Elbow tocam a dezasseis de julho no Festival Super Bock Super Rock, na praia do Meco.
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Foster The People EP
Revelo mais uma excelente descoberta musical, neste caso uma banda que começa agora a dar os primeiros passos. São de Los Angeles, chamam-se Foster The People e nasceram no Outono de 2009. Cheguei até eles devido a Pumped Up Kicks, uma música que mistura os assobios de Peter, Bjorn & John com a melodia dos MGMT, grupos a quem são já comparados.
Tudo começou quando o músico Mark Foster, natural de Cleveland, Ohio, reuniu alguns amigos e acabou por formar uma banda, os The People. Esses músicos eram Mark Pontius (bateria), Cubbie Fink (baixo, vozes) e Zach Heiligman (MC e compositor), que entretanto abandonou o projecto. Os outros três (Mark F., Mark P. e Cubbie) fizeram-se à vida e à estrada, acrescentaram o apelido do fundador ao nome da banda e assim surgiram os Foster The People.
Depois de um ano de 2010 cheio de concertos e a viverem do sucesso do tema Pumped Up Kicks, no passado dia vinte e cinco de Janeiro publicaram o seu primeiro EP, homónimo, pela Startimeintl, editora que inclui no seu catálogo nomes tão conhecidos como os já mencionados Peter Bjorn & John e os Magnetic Man.
Com teclados e batidas eletrónicas ritmadas por uma bateria cujo som parece um bater de palmas, Houdini apresenta este animado EP; É uma música que além do enorme potencial dançante, abusa de um excelente refrão.
A segunda faixa é a já mencionada Pumped Up Kicks, uma música límpida, estival e que faz sentir uma incontida alegria, quanto a mim um verdadeiro fôlego de ar fresco e de esperança. O vídeo foi gravado num ambiente ensolarado e tipicamente californiano, seguindo a banda através de concertos e gravações, mas assente naquela boa sensação de férias nos vários instantes retratados.
Helena Beat é a música menos orelhuda do EP; Conta com vocalizações em soprano de Mark Foster, que me fizeram recordar de imediato os falsetes afinados quer de Jónsi, quer dos Passion Pit e a atmosfera Oracular Spectacular dos MGMT, devido à melodia aguda, inserida num ritmo dançante e electropop com influências descaradas dos anos oitenta.
Apesar de ainda serem novatos no circuito de bandas indie, os Foster The People mostram com este EP enorme competência e qualidade para virem a fazer boa música. Vi no site da editora que preparam o seu primeiro longa duração. O disco deverá ver a luz do dia lá para o final do ano e contará com um nome de peso na produção; Refiro-me a Paul Epwoth, produtor britânico que já trabalhou com os Bloc Party, Adele, Cee-Lo Green, Florence and the Machine, Plan B, Friendly Fires, Primal Scream, The Rapture, Kate Nash e Maxïmo Park, entre outros. São, sem sombra de dúvida, nomes de enorme peso! Vamos então aguardar porque deve vir coisa boa por aí, aposto! Eu estarei atento...
O Site Oficial da banda refere que neste momento andam em digressão pela Austrália. Em abril vão ter um grande teste quando tocarem no tradicional festival Coachella, na Califórnia, com bandas como os The Strokes, Kings Of Leon, Animal Collective e Kanye West.
Fica o vídeo de Pumped Up Kicks e as músicas do EP... Deliciem-se!