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As minhas músicas de 2010

Quinta-feira, 30.12.10

Continuando com balanços, depois dos vídeos do ano, partilho agora aquelas que foram as minhas músicas de 2010.

 

Gorillaz - On Melancholy Hill

Os Gorillaz, que em Plastic Beach procuraram captar a sonoridade e envolvência da electrónica dos anos 80, encontraram em On Melancholy Hill, a canção que melhor interpreta este desejo. Esta música foi ouvida por cá centenas de vezes e sempre com a mesma satisfação.

 

 

Massive Attack - Paradise Circus

Paradise Circus conta com vocalizações de Hope Sandoval dos saudosos Mazzy Star. É, na minha opinião, o grande momento de Heligoland.

 

 

The National - England

England é brilhante! Faz-me sentir o vento fresco na cara. É uma daquelas canções que consigo ver e garanto-vos que é uma óptima sensação.

England (You must be somewhere in London, You must be lovin' the life in the rain) é um hino à libertação, ao apego dos sentimentos e um incentivo a olhar em frente, a sermos sempre honestos e felizes! É a música coldplayana dos The National; O piano assume desde logo as rédeas do jogo, com uma melodia bastante simples, mas imensamente doce e profunda e determina os restantes arranjos; O clímax chega com a entrada da bateria, como se ali, naquele instante, nos fosse pedido para largar tudo e gritar bem alto o refrão, um autêntico grito de guerra! Sinto-me cansado, mas estranhamente relaxado e em paz, quando soa o último acorde! Um enorme épico, na verdadeira acepção da palavra!

 

Arcade Fire - Modern Man

Modern Man é a música onde os Arcade Fire se despem de maniqueísmos em termos harmónicos, optando pela simplicidade e por riffs de guitarra mais elementares, fazendo assim com que a estrutura rítmica fique assente nos jogos líricos de Win Butler. Acaba por encarnar a faceta mais pop da banda, quase como se Bruce Springsteen encontrasse os Fleetwood Mac, mas sob a batuta dos Arcade Fire.

 

 

Interpol - Always Malaise (The Man I Am)

Esta é já uma das melhores composições da banda. É uma música extremamente soturna, com acordes destoantes e um final dançante que faz a alegria daqueles que gostam de músicas complexas. A produção, a cargo dos próprios Interpol, foi muito competente, com infinitas camadas de sons, sintetizadores na medida certa e frases soltas cantadas lá ao fundo. 

 

Jónsi - Tornado

Não sei onde me enfiar quando os violinos e a bateria entram ao mesmo tempo... E sinto frio aqui... Destroy from the inside, Erupt like volcano E um calor abrasivo muito bom logo depois... Ali... À esquerda, no meu peito... Quase no fim.

Descrevi assim Tornado neste blog, há alguns meses, quando assimilei a música e ela entranhou-se definitivamente em mim.

 

Flying Lotus - And The World Laughs With You (Feat. Thom Yorke)

A 3 de Maio saiu Cosmogramma, o segundo álbum do produtor californiano Steven Ellison, que assina Flying Lotus. Este disco, lançado pela Warp Records, é considerado por alguma crítica como um dos álbuns de 2010. And The World Laughs With You é uma amálgama de sons e ritmos, sempre em constante movimento e mutação, apoiados na batida constante de um sintetizador. O Thom mal se nota, mas essa faceta misteriosa do cantor assenta que nem uma luva no tema.

 

These New Puritans - We Want War

Meses antes de se poder ouvir o álbum completo, já circulava por todo o lado a música We Want War, o single de lançamento de Hidden. A recepção por cá não podia ter sido melhor, principalmente devido à batida pujante. Dizem que o futuro da música foi descoberto pelos These New Puritans; Quase que aposto que, pelo menos, estarão presentes no meu futuro musical.

 

 

Amiina - Over and Again

Quando ouço Amiina, crio a imagem de quatro raparigas com vestidos coloridos ao redor de uma mesa repleta de instrumentos, sinos, campaínhas e copos de cristal e uma delas segura um serrote tocando-o com um arco. Over And Again foi a minha canção de embalar de 2010, mas também a mais fiel companhia das minhas correrias vertiginosas nos montes em redor, nas gélidas manhãs de frio e nevoeiro provocadas pelos ares do Douro. Da mesma forma que o fez Tornado, Over And Again recordou-me constantemente a Islândia e alguns sonhos que não ficarão certamente por concretizar.

 

 

Sufjan Stevens - Too Much

Too Much é uma espécie de súmula da carreira de Sufjan Stevens. Junta os arranjos sumptuosos que marcaram Illinois e o noise de Enjoy Your Rabbit, numa música que parece mais uma composição clássica que uma simples canção pop. E tudo isso em pouco menos de sete minutos. Too Much, continua a aposta do artista em juntar elementos electrónicos cada vez mais complexos e negros, com a sonoridade habitual do universo indie.

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publicado por stipe07 às 01:13






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