man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Discos 2010
Para concluir o balanço do ano só faltava mesmo divulgar os discos que mais gostei de ouvir e descobrir em 2010. Mais uma vez, a escolha não foi fácil, até porque o ano foi profícuo em lançamentos, boas novidades, algumas descobertas e várias surpresas agradáveis.
A ordem em que eles aparecem não obedece a qualquer escala, contagem, ou classificação; Não gosto de quantificar a música e cada um destes álbuns tem algo de diferente e único e que o distingue de todos os outros, quer na própria sonoridade vocal e instrumental, quer no próprio aspecto, até porque os meus olhos também ouvem música! Armazeno imensa música em formato digital, mas ainda sou um daqueles puristas que consegue ver num disco uma obra de arte, um objecto cultural, como é, por exemplo, um livro ou um quadro e para quem a estética e a apresentação do disco, o prazer de o abrir, desembrulhar, tocar e ler conta imenso!
Também não vou tecer qualquer comentário acerca de cada disco; Ao longo do ano fui falando deles, basta pesquisar no blog para reler. E também, muito honestamente, tenho mais jeito para ouvir e sentir a música que me preenche e faz feliz do que propriamente falar dela! E sempre foi essa, para mim, uma das grandes magias da música... Deixar-me com dificuldade em encontrar as palavras certas para a descrever e raramente conseguir fazer com que quem me leia visualize o que sinto quando ouço a música que gosto e que me faz feliz!
Falar de qualquer um destes discos não é fácil, não só por isso, mas também porque sei que ainda tenho imensas coisas boas para descobrir em cada um deles!
2011 promete... Vamos ver se em termos musicais também corresponde às minhas expectativas!
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As minhas músicas de 2010
Continuando com balanços, depois dos vídeos do ano, partilho agora aquelas que foram as minhas músicas de 2010.
Gorillaz - On Melancholy Hill
Os Gorillaz, que em Plastic Beach procuraram captar a sonoridade e envolvência da electrónica dos anos 80, encontraram em On Melancholy Hill, a canção que melhor interpreta este desejo. Esta música foi ouvida por cá centenas de vezes e sempre com a mesma satisfação.
Massive Attack - Paradise Circus
Paradise Circus conta com vocalizações de Hope Sandoval dos saudosos Mazzy Star. É, na minha opinião, o grande momento de Heligoland.
The National - England
England é brilhante! Faz-me sentir o vento fresco na cara. É uma daquelas canções que consigo ver e garanto-vos que é uma óptima sensação.
England (You must be somewhere in London, You must be lovin' the life in the rain) é um hino à libertação, ao apego dos sentimentos e um incentivo a olhar em frente, a sermos sempre honestos e felizes! É a música coldplayana dos The National; O piano assume desde logo as rédeas do jogo, com uma melodia bastante simples, mas imensamente doce e profunda e determina os restantes arranjos; O clímax chega com a entrada da bateria, como se ali, naquele instante, nos fosse pedido para largar tudo e gritar bem alto o refrão, um autêntico grito de guerra! Sinto-me cansado, mas estranhamente relaxado e em paz, quando soa o último acorde! Um enorme épico, na verdadeira acepção da palavra!
Arcade Fire - Modern Man
Modern Man é a música onde os Arcade Fire se despem de maniqueísmos em termos harmónicos, optando pela simplicidade e por riffs de guitarra mais elementares, fazendo assim com que a estrutura rítmica fique assente nos jogos líricos de Win Butler. Acaba por encarnar a faceta mais pop da banda, quase como se Bruce Springsteen encontrasse os Fleetwood Mac, mas sob a batuta dos Arcade Fire.
Interpol - Always Malaise (The Man I Am)
Esta é já uma das melhores composições da banda. É uma música extremamente soturna, com acordes destoantes e um final dançante que faz a alegria daqueles que gostam de músicas complexas. A produção, a cargo dos próprios Interpol, foi muito competente, com infinitas camadas de sons, sintetizadores na medida certa e frases soltas cantadas lá ao fundo.
Jónsi - Tornado
Descrevi assim Tornado neste blog, há alguns meses, quando assimilei a música e ela entranhou-se definitivamente em mim.
Flying Lotus - And The World Laughs With You (Feat. Thom Yorke)
A 3 de Maio saiu Cosmogramma, o segundo álbum do produtor californiano Steven Ellison, que assina Flying Lotus. Este disco, lançado pela Warp Records, é considerado por alguma crítica como um dos álbuns de 2010. And The World Laughs With You é uma amálgama de sons e ritmos, sempre em constante movimento e mutação, apoiados na batida constante de um sintetizador. O Thom mal se nota, mas essa faceta misteriosa do cantor assenta que nem uma luva no tema.
These New Puritans - We Want War
Meses antes de se poder ouvir o álbum completo, já circulava por todo o lado a música We Want War, o single de lançamento de Hidden. A recepção por cá não podia ter sido melhor, principalmente devido à batida pujante. Dizem que o futuro da música foi descoberto pelos These New Puritans; Quase que aposto que, pelo menos, estarão presentes no meu futuro musical.
Amiina - Over and Again
Quando ouço Amiina, crio a imagem de quatro raparigas com vestidos coloridos ao redor de uma mesa repleta de instrumentos, sinos, campaínhas e copos de cristal e uma delas segura um serrote tocando-o com um arco. Over And Again foi a minha canção de embalar de 2010, mas também a mais fiel companhia das minhas correrias vertiginosas nos montes em redor, nas gélidas manhãs de frio e nevoeiro provocadas pelos ares do Douro. Da mesma forma que o fez Tornado, Over And Again recordou-me constantemente a Islândia e alguns sonhos que não ficarão certamente por concretizar.
Too Much é uma espécie de súmula da carreira de Sufjan Stevens. Junta os arranjos sumptuosos que marcaram Illinois e o noise de Enjoy Your Rabbit, numa música que parece mais uma composição clássica que uma simples canção pop. E tudo isso em pouco menos de sete minutos. Too Much, continua a aposta do artista em juntar elementos electrónicos cada vez mais complexos e negros, com a sonoridade habitual do universo indie.
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Gorillaz - The Fall
Definitivamente, The Fall, o novo disco dos Gorillaz, não foi feito para ser um estrondoso sucesso comercial, não só pela forma como está disponibilizado e acessível na internet pela própria banda, mas também pelo conteúdo musical.
Ontem consegui descarregar e ouvir o disco. É o álbum mais experimental que ouvi nos últimos anos e consigo colar The Fall a Plastic Beach, recordando-me da parceria Wah Wah / Laid (James), ou seja, o primeiro funciona como complemento do segundo e não numa lógica de aproveitamento de sobras e restos. Dentro do mesmo conceito sonoro de Plastic Beach, mais electrónico, pop e alternativo que os álbuns anteriores, The Fall é a cereja no topo do bolo delicioso que os Gorillaz cozinharam em 2010 e que continuará a saciar os meus ouvidos nos próximos tempos.
Nota-se que foi mesmo feito como uma espécie de passatempo e para experimentar algumas novas sonoridades e instrumentos com os músicos que Albarn tinha à mão, nos EUA, na recente Plastic Beach Tour. É, como já referi, um som electrónico mas nada dançante (algumas remisturas bem feitas de California And the Slipping Sun e Revolving Doors, a minha música preferida do disco, podem levar os Gorillaz de novo às pistas de dança) e já não se ouvem as vocalizações do cartoon 2D. Não repete, quanto a mim o erro do excesso de hip-hop que sempre marcou a banda, mas também não tem o sabor a novidade dos primeiros sucessos dos Gorillaz. E tal evidência não é necessariamente um defeito, até porque o conforto de, por antecipação, já sabermos com o que vamos levar, leva a um usufruto mais pleno do conteúdo, quando o verdadeiro amor, neste caso por uma banda, já está mais que consolidado.
The Fall vale por tudo isto e também pelo atrevimento da produção (o álbum é feito num iPad); Transborda psicadelismo e acaba por ser uma despedida calma e serena da banda, mas em grande! Quem quiser ouvir, faça o favor de se servir e depois diga alguma coisa; Como sempre, apesar de raramente obter feedback, quando ouço um novo disco das bandas que fazem parte da minha vida, tenho sempre curiosidade em saber o que outros acharam...
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Três de rajada... VIII
Não me lembro de uma segunda-feira tão pobre de novidades musicais como hoje. E não falo só de qualidade; escasseiam os lançamentos e percebe-se, até porque 2011 está já aí. Seja como for, alguma coisa se aproveitou, até deu para fazer uma triagem e assim, deixo mais três, com informação breve e pertinente para, quem queira, conhecer e tirar conclusões. Sugiro hoje Cee Lo Green, Eliza Doolittle e The Wanted.
Cee-Lo Green lançou hoje mais um single do seu disco The Lady Killer. A música chama-se It’s Ok e mantém a forte influência do R&B dos anos 60 e 70, agora com uma base instrumental mais leve, mas sempre com algumas vozes femininas e uma mensagem romântica. Tal como sucedeu em Fuck You, o vídeo expressa visualmente essa época, complementada com o bom humor do cantor.
Descobri também uma remix de Michael Gray, aqui, com uma batida house e uns teclados muito estranhos. Poderá interessar a alguém...
Eliza Doolittle – Skinny Genes
Eliza Doolittle, é outro nome de quem se fala depois da edição do seu álbum de estreia, homónimo, este ano. Esta cantora e compositora britânica, de 22 anos, entrou precocemente no mundo da música; Aos 12 anos já compunha canções e aos 16 anos assinou o seu primeiro contrato discográfico. Neste disco compôs com nomes como Greg Kurstin (Lily Allen, SIA), Steve Chrisanthou (Corinne Bailey Rae), Jonny $ (Kylie, Massive Attack), e Craigie Dodds (Amy Winehouse).
O resultado é, por aquilo que li mas ainda não confirmei, um álbum que nos lembra as sonoridades dos anos 60 e 70 mas com uma frescura como só uma cantora da sua idade pode oferecer; Há mesmo quem se refira à musica de Eliza Doollitle como um cruzamento da pop de Lily Allen com a sonoridade da era Motown.
Skinny Genes, terceiro single de Eliza Doollitle, está a fazer impacto um pouco por todo o lado. A melhor descoberta da semana...
Os The Wanted lançaram hoje o seu terceiro single Lose My Mind do álbum de estreia, também homónimo, The Wanted, produzido por Rami e Carl Falk and The Wideboys. Não conheço esta boysband e pela amostra também não fiquei minimamente interessado em saber mais. Seja como for, pode ser que alguém goste...
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Jan Karsky - O Herói Que Tentou Travar O Holocausto
Deixo como nova sugestão de Natal e de leitura um livro que descobri há poucos dias mas já está à venda em Portugal desde o dia 8 de Outubro. Lançado pela Teorema, a obra chama-se Jan Karsky - O Herói que tentou travar o Holocausto, um romance-ensaio sobre um católico polaco que tentou alertar, sem sucesso, os aliados para o extermínio judeu e se encontrou com o presidente Roosevelt em 1944. Fica a sinopse;
Varsóvia, 1942. A Polónia foi devastada pelos nazis e pelos soviéticos. Jan Karski é um mensageiro da Resistência polaca junto do Governo no exílio, em Londres. Encontra dois homens que o conseguem introduzir clandestinamente no gueto de Varsóvia, para que ele possa dizer aos Aliados o que viu e preveni-los de que os judeus da Europa estão a ser exterminados. Jan Karski atravessa a Europa em guerra, alerta os ingleses, e tem um encontro com o Presidente Roosevelt na América. Trinta e cinco anos mais tarde, Karski conta a sua missão nessa época em SHOAH, o grande filme de Claude Lanzmann. Impõe-se a terrível pergunta: Porque é que os Aliados permitiram o extermínio dos judeus da Europa? Este livro, que combina os meios do documentário com os da ficção, conta a vida desse aventureiro que foi também um Justo.
No passado sábado, o Diário de Notícias publicou uma entrevista com Yannick Haenel, nascido em Rennes, em 1967 e o autor do livro, que assumiu ter ficado profundamente tocado pela imagem do homem que tentou alertar o Ocidente para o extermínio dos judeus e pelo silêncio que obteve como resposta. Daí o livro: para lhe render homenagem, repetir-lhe o nome. Podes ler AQUI, na íntegra, essa entrevista.
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Curtas...
Quem acompanha regularmente Man On The Moon deve lembrar-se que há algumas semanas dei conta AQUI que os Gorillaz iriam lançar um novo disco no dia de Natal, com a possibilidade de download gratuito em Gorillaz.com. Hoje a banda revelou que este novo álbum se chamará The Fall e também desvendou a respectiva tracklist.
Damon descreve The Fall, que foi gravado durante a digressão de Outono nos Estados Unidos num iPad, como uma forma que os músicos da banda encontraram de combater a monotonia da tournée e das constantes viagens e deslocações: I did it because there's a lot of time that you just spend staring at walls essentially. And it was a fantastic way of doing it. I found working in the day, whether it's in the hotel or in the venue, it was a brilliant way of keeping myself well. E acrescentou que a versão física do disco será editada no início do próximo ano e conceptualmente será uma espécie de diário: I literally wrote everything on the day in each place and there's a strange sort of sound of America and its musical traditions that comes through. It feels like a journey through America.
Eis a tracklisting de The Fall:
Phoner To Arizona
Revolving Doors
HillBilly Man
Detroit
Shy-town
Little Pink Plastic Bags
The Joplin Spider
The Parish Of Space Dust
The Snake In Dallas
Amarillo
The Speak It Mountains
Aspen Forest
Bobby In Phoenix
California And The Slipping Of The Sun
Seattle Yodel
Entretanto os Green Day anunciaram ontem um novo duplo álbum ao vivo para 2011 e que se chamará Awesome As Fuck. Já em Agosto a banda tinha colocado esta possibilidade em Twitter.com/greenday: We've been recording our live shows since the beginning of tour. Possible live album coming.
O último disco ao vivo dos Green Day, Bullet In A Bible, tinha sido editado em 2006, com um concerto da banda em Inglaterra no mítico Milton Keynes Bowl. Fica um excerto desse espectáculo;
No final de Novembro falei pela primeira vez de James Blake, uma das maiores revelações de 2010 e que o seu primeiro álbum estava a ser aguardado com enorme expectativa! Ontem o músico anunciou a tracklisting do seu álbum de estreia e homónimo, assim como a data de lançamento; 7 de Fevereiro.
Fica a tracklisting de James Blake e novamente o vídeo realizado por Martin de Thurah, que acompanha o seu novo single, Limit To You Love, um original da canadiana Feist;
Unluck
Wilhelm's Scream
I Never Learnt To Share
Lindisfarne I
Lindisfarne II
Limit To Your Love
Give Me My Month
To Care (Like You)
Why Don’t You Call Me
I Mind
Measurements
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Blur - Confirmado disco em 2011.
Já desde Abril deste ano que são consistentes os rumores sobre um novo disco dos Blur. No dia 17 desse mês, Fool's Day, a primeira música dos Blur a ver a luz do dia após o álbum Think Tank, de 2003, foi editada como pretexto para assinalar o Record Store Day, um evento anual e que promove por toda a Europa as lojas de discos de pequena e média dimensão e com catálogos mais alternativos, conforme referi AQUI.
Algumas semanas depois, em declarações ao NME, Damon Albarn volta a confirmar a reunião da banda e que, momentos como aqueles que resultaram em Fool's Day, voltariam a repetir-se muito em breve (AQUI).
Já em Novembro dei conta da minha crescente euforia com estes rumores quando citei Damon Albarn, que tinha revelado à Sky News que falou com outros elementos da banda e estaria planeado juntarem-se em Janeiro de 2011; We did talk about doing something in January, something small, no career-based world domination ideas. I've got a lot of songs that will always only be comfortable in the context of Blur.
Hoje a banda é destaque nos tablóides, nomeadamente no The Sun, que confirma a gravação de um novo disco durante o próximo mês de Janeiro; According to one anonymous source, the lads will be getting into the studio early next year. There’s no concrete plans regarding what they will do with the material, but if they’re all agreed it could become the first full Blur album to feature all four members in over a decade.
Oxalá isto seja verdade... 2011 promete mesmo!
Relembro as minhas duas músicas preferidas da banda...
Já falei AQUI de Out Of Time...
E AQUI de Trimm Trabb, a minha preferida...
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Os meus vídeos 2010
Com o final do ano começam os balanços e eu não fugirei à regra. Inicio com os vídeos que mais gostei de ver em 2010. A indústria musical vive cada vez mais da componente visual e os vídeos são hoje a melhor forma de promoção de uma música, na minha opinião. As bandas apostam cada vez mais em actores e realizadores conhecidos e, de ano para ano, e com o desenvolvimento da tecnologia cinematográfica, surgem cada vez mais vídeos surpreendentes e que provam que nada é impossível e não há barreiras para a imaginação. Confere...
Massive Attack - Atlas Air
Um vídeo dos Massive Attack é sempre motivo de júbilo. Os britânicos continuam a cozinhar sucessos como antigamente e visualmente mantêm-se irrepreensíveis. Para o vídeo de Atlas Air, os gurus do trip-hop voltaram a trabalhar com Edouard Salier, para filmar uma besta no meio de uma luta desigual. Como sempre acontece na maioria dos telediscos desta banda, há uma forte mensagem politica no filme.
Gorillaz - Stylo
Bruce Willis, veterano actor norte-americano conhecido pela participação em dezenas de filmes como Pulp Fiction, Armageddon ou a saga Assalto ao Arranha Céus, é o convidado especial deste vídeo dos Gorillaz. O vídeo de Stylo mostra as personagens animadas da banda de Damon Albarn em fuga pelo deserto californiano. A persegui-los, a bordo de um Chevrolet, Bruce Willis.
Ok Go - White Knuckles
Realizado por Trish Sie e pelos próprios OK Go, em apenas 24 horas, este teledisco teve um milhão de visualizações no youtube. É mais uma proeza para esta banda norte-americana que em 2007 ganhou o Grammy de Melhor Vídeo Musical, com Here It Goes Again.
O vídeo de White Knuckles é bastante divertido e contou com a colaboração especial dos Talented Animals.
Kate Nash - Do-Wah-Doo
Se o vídeo da Kate Nash, para o seu novo single Do Wah Doo fosse um filme da Sessão da Tarde, com certeza a sinopse seria: Uma miúda que planeia altas confusões no ar e vive um triângulo amoroso bastante maluco nesse avião e que vai dar o que falar! Em suma, um vídeo simples, barato e bastante divertido. A coreografia com as instruções de voo ficou espectacular.
Fujiya And Miyagi - Sixteen Shades Of Black And Blue
Realizado por Bert & Bertie, o vídeo de Sixteen Shades Of Black And Blue da dupla Fujiya And Miyagi é bastante sinistro, com marionetas com um aspecto um pouco macabro, mas bastante animado e até divertido! De salientar também a participação especial do actor Philip Zimmerman.
Eels - Baby Loves Me
Este video dos Eels foi criado como uma espécie de vingança contra Londres, afirmou o vocalista Mark Everett, ao site da revista NME.
Em Junho, o músico foi abordado pela polícia londrina, que o confundiu com um terrorista islâmico por causa da sua longa barba. Em retaliação, E decidiu transformar a capital inglesa numa miniatura neste vídeo. Vou fazer a vossa cidade parecer um brinquedo, contou E ao NME. E conseguiu... Quem conhece minimamente Londres vai achar o filme irrepreensível!
Cee Lo Green - Fuck You
Realizado por Matthew Stawski, este vídeo conta a história de Cee Lo Green e da rapariga que lhe partiu o coração desde os tempos da infância. Contagiante!
David Fonseca - U Know Who I Am
Recebi um dia a newsletter do David Fonseca que explica como o vídeo foi feito, o conceito e como ele decidiu contar a história da canção e realmente a simplicidade do vídeo é que lhe dá todo o sentido. Os participantes dedicam a canção a alguém que foi, é, ou poderá vir a ser importante nas suas vidas e fazem-no de forma espontânea. Depois cantam excertos, mostrando imagens da pessoa dedicada. Excelente!
These New Puritans - We Want War
Os These New Puritans são uma das minhas melhores descobertas do ano, uma banda de um tempo depois do rock, com uma sonoridade ímpar e que irá marcar uma época. Deixaram a crítica em sentido e o público de ouvidos bem abertos. Este vídeo deu-me o primeiro contacto com o som da banda e empolgou-me de imediato!
Vampire Weekend - Holiday
Outro video que me divertiu imenso! Foi realizado por The Malloys e mostra a banda numa versão barroca da nobreza do século XVIII, mas em plena LA no Século XXI. Os The Malloys são dois irmão cineastas, Emmett Malloy e Brendan Malloy e que fazem parte do catálogo da HSI Productions.
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Canções do Natal 2010.
Nos últimos dias, enquanto pesquisava novidades, fui descobrindo algumas músicas feitas propositadamente para o Natal que se aproxima e que agora divulgo; São dez prendas musicais prontas a abrir em Man On The Moon, das quais destaco Christmas Lights dos Coldplay, de regresso em 2011, os recém descobertos The Wave Pictures, com We Dress up Like Snowmen, os I Like Trains com uma bastante calma e alternativa mas excelente versão da velhinha Last Christmas, dos Wham (Quem não se lembra?), os The Killers com Boots e os Magnetic Fields com a bem divertida e animada Everything Is One Big Christmas Tree.
Assim, disponibilizo alguns links para quem quiser, além de usufruir, guardar e partilhar. Feliz Natal com muita e boa música!

Sufjan Stevens - That Was The Worst Christmas Ever!
Royksopp - Le Cantique de Noel
The Wave Pictures - We Dress Up Like Snowmen
I Like Trains - Last Christmas
Magnetic Fields - Everything is one big Christmas tree
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R.E.M. - Discoverer
Os R.E.M. acabam de disponibilizar Discoverer a faixa de abertura de Collapsed Into Now, o próximo disco da banda. Já ouvi a música e adorei! Estão de regresso à boa forma e aos bons velhos tempos, sem dúvida. Relembrei How The West Was Won And Where It Got Us, a faixa de abertura de New Adventures in Hi-Fi, assim que ouvi os primeiros acordes. O disco promete mesmo e quem quiser fazer o download da música, cedida pela própria banda, basta clicar AQUI. Usufrui...