man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
O Melhor Filme de Ficção Científica (Sci-Fi)
Voltando a falar de cinema...
O site Total Sci-Fi, dedicado à ficção científica, divulgou hoje os resultados de uma votação on-line para saber qual é considerado pelos cinéfilos o melhor filme de ficção científica de sempre.
Este assunto interessa-me particularmente porque, juntamente com o cinema de animação, a ficção científica sempre foi um dos meus géneros preferidos. Exemplo disso é a saga Star Wars, uma das mais belas histórias de amor que conheço, embrulhada numa luta fraticida entre o bem e o mal no seio de uma República que depois se transforma num Império, personificada na Força e nos dois lados que a mesma pode ter. Essa Força não é mais nem menos do que a capacidade e o discernimento de saber optar! Adiante...
Assim, o melhor filme de ficção científica, eleito pelos seguidores deste site foi Blade Runner - Perigo Eminente, de John Scott e com Harrisson Ford no principal papel. Convém relembrar que este filme, no ano de estreia, 1982, não foi um sucesso (na mesma altura George Lucas lançava o Episódio V da saga Star Wars, O Império Contra-Ataca) acabando por se tornar mais tarde num filme de culto.
Em segundo lugar surgiu aquele que para mim era o grande favorito; falo da obra-prima de Stanley Kubrick, 2001 - Odisseia no Espaço, realizado em 1968.
No último lugar do pódio, surge finalmente Star Wars, de George Lucas, nomeadamente o Episódio IV da Série, realizado em 1977 e na altura considerado revolucionário dentro do universo da ficção científica.
Nos lugares seguintes aparecem filmes tão conhecidos como Alien - O Oitavo Passageiro (este o de 1979, que também iria dar origem a uma saga), O Exterminador Implacável, realizado por James Cameron em 1984, ou Solaris, um filme do realizador russo Tarkovsky, de 1972.
O filme mais antigo da lista é Metropolis, realizado pelo alemão Fritz Lang em 1927 e considerado por muitos como o filme mais antigo do género.
Ficam os resultados completos da votação e o link onde poderá aceder a uma breve sinopse de cada um deles.
Qual é o teu preferido?
1 - «Blade Runner - Perigo Iminente» (1982)
2 - «2001 - Odisseia no Espaço» (1968)
3 - «A Guerra das Estrelas» (1977)
4 - «Alien, o Oitavo Passageiro» (1979)
5 - «Metropolis» (1927)
6 - «O Dia em que a Terra Parou» (1951)
7 - «O Exterminador Implacável» (1984)
8 - «Planeta dos Macacos» (1968)
9 - «E.T.: O Extra-Terrestre» (1982)
10 - «Solaris» (1972)
E Também Assim Se Vai À Lua Todos Os Dias...
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A Palavra mais bela...
Dizer AMO-TE é, nos dias de hoje, algo simples para muitos, que não implica qualquer esforço e até parece que se diz a propósito de tudo! Então, nas idades mais jovens, onde as cadeias de comunicação estão cada vez mais massificadas e é enorme a facilidade com que as pessoas se conhecem, convivem e se relacionam, isso é cada vez mais evidente. Os mais novos que começam a despertar para o amor, convivem muitas vezes directamente com o risco de não conhecerem totalmente o outro, até pelo grau de maturidade não estar devidamente desenvolvido, mas já utilizam a palavra banalmente, com a mesma intensidade com que desejam algo em frente a uma vitrina de uma loja, ou odeiam alguém que atravessa o pátio da escola.
Pessoalmente, faz-me impressão ouvir a palavra AMO-TE, quando imagino ou sei que quem a disse ainda não perdeu tempo a reconhecer dentro de si o verdadeiro sentido da mesma, como se fosse igual amar um disco ou um casaco, como é amar um familiar, um amigo ou a namorada.
Mas, se os mais novos banalizaram a palavra, felizmente, na geração que entra na fase adulta e na qual me incluo, feita de gente já vivida e marcada, para o bem ou para o mal, pelo amor, vai-se notando exactamente o oposto; o uso da palavra AMO-TE é feita de forma cada vez mais ponderada e especial, chegando-se muitas vezes ao extremo de a mesma acabar por não ser dita com a frequência desejável!
Prefere-se jogar pelo seguro e dizer-se que se gosta, que se tem apreço por, que se quer muito, que se deseja bastante ou que é imenso o carinho que nutrimos por esta ou aquela pessoa. Independentemente dos laços existentes, tem-se medo de dizer a palavra, até por hoje parecer um pouco piroso usá-la, devido, como disse anteriormente, à forma como a mesma se foi banalizando.
Assim, porque será que às vezes parece que custa tanto dizer AMO-TE? E porque se teima muitas vezes em contabilizar as vezes que a mesma é dita, ou a constância temporal e rotineira da mesma? E se a mesma não é ouvida com a frequência desejável ou habitual, porque achamos logo que o sentimento esmoreceu ou algo de menos bom se aproxima?
Acho errada esta contabilidade quando temos a consciência plena de quem está connosco, até porque não é só a verbalização da palavra a única forma de a tornar audível e presente no seio de um grande amor. A parte mais bonita de um grande amor não está na constância com que se ouve a palavra; a parte mais bela num grande amor está na vivência diária das múltiplas formas como a mesma é transmitida de A para B, mesmo que haja dias em que impere o silêncio e a ausência física mas, mesmo assim, é bem presente e real a presença do outro em cada um de nós, dentro do nosso coração. E sentir o outro dentro de cada um de nós, bem dentro do nosso coração, também é uma forma bem concreta, visível e bonita de dizer AMO-TE, mesmo que o destinatário, no preciso instante em que pensamos e sentimos a palavra, não possa ouvir uma possível verbalização oral ou escrita da mesma.
Seja como for, é essencial que, com a frequência ditada pelo ritmo de cada relação, essa verbalização aconteça, respeitando o ritmo individual de cada uma das partes…
Assim, quantas vezes se tem a coragem de olhar nos olhos da pessoa que se ama para lhe dizer isso mesmo de forma sincera, genuína e verdadeira? Quantos de nós são suficientemente corajosos para deixar todas as suas interrogações e medos para trás e reconhecer que amamos alguém e que é extraordinário viver uma vida presente, com os olhos postos no futuro, de mãos dadas com a pessoa que se ama e ter o à-vontade para usar a palavra sempre que nos apeteça, sem medo do que possa o outro pensar?
E quantos de nós, mesmo amando e sendo amados, já não tiveram medo de arriscar, de dar mais um passo em frente e vivem hoje no arrependimento?
Sei que já errei por amor, mas hoje já não sofro com esse erro; esqueci-o, ultrapassei-o totalmente, guardei-o lá no fundo, num baú de recordações onde guardo as grandes lições, doces e amargas da minha vida e hoje sou muito feliz porque voltei a amar, de uma forma ainda mais intensa e bonita, como nunca amei antes na minha vida. Quero continuar a avançar e a encontrar a felicidade que tanto anseio e, além disso, sinto um conforto imenso em mim por saber que nunca serei assaltado pelo arrependimento. Se formos bons, fortes, inteligentes e lutadores, os erros corrigem-se; mas, fazer o tempo voltar atrás para se tomar um caminho diferente, ou dar um passo que em determinada altura ficou por dar e só nesse instante é que poderia ser dado, é algo que nunca será possível para ninguém! E sentir esse arrependimento toda a vida, é bem mais terrível do que a dor que se sente, durante um período de tempo, após um erro.
Cada vez mais acho que sentir que se ama alguém e não ter medo de o sentir, é algo único, o maior tesouro que podemos ter nesta vida, maior do que qualquer bem material ou qualquer outra meta ambiciosa que se queira legitimamente atingir. Não devemos ter medo dos enredos do amor, do que isso representa, dos avanços e dos recuos e das consequências de se amar alguém verdadeiramente, com todo o nosso coração, com todo o nosso ser. Não devemos ter medo de sonhar consciente ou inconscientemente com o nosso futuro exactamente porque se ama e com quem se ama, pois só aí, na luta diária e constante pela concretização desses sonhos é que o amor encontra o terreno fértil onde se irá alimentar diariamente.
Nos dias de hoje e na sociedade em que vivemos onde a competição é feroz, a aparência exterior assume cada vez maior relevo, o individualismo está a tornar-se numa forma de vida e onde é tão simples a ilusão fácil e inúmeras as solicitações que nos podem desviar do que é verdadeiramente essencial, saber amar perdidamente e não ter medo de o assumir, viver de acordo com o que nos diz o coração e não se ter medo do amanhã porque se ama, talvez seja mais importante, do que plantar uma árvore, escrever uma música ou até fazer um filho. É que amar e saber amar acabará por ser a base para tudo o resto! E em quem quer passar por esta vida (mais rápida e efémera do que muitas vezes julgamos) e ser feliz, nada subsiste, solidifica, avança e se concretiza, se não houver por trás um verdadeiro amor.
Hoje já usei a palavra AMO-TE porque sonhei durante o sono e acordei com um sorriso enorme por saber que amo e, por essas duas razões tão simples, sou muito feliz por o ter feito, por o ter verbalizado através da escrita! Amanhã poderei usar a palavra de novo, ou não, até porque não me quero deixar invadir pela necessidade de constância. Mas certamente que, mesmo que não a diga, amanhã e depois e depois e depois, todos os dias do que me resta nesta vida, irei continuar a sentir pela mesma destinatária tudo aquilo que a palavra AMO-TE representa, por a ter no meu coração! E hoje sinto-me a pessoa mais feliz do mundo por saber que, mesmo com as minhas falhas diárias, a minha insegurança e os meus medos, amo assim, desta forma tão pura, tão intensa, tão extraordinária e tão genuína e tenho a possibilidade de o exteriorizar!
E também assim se vai à Lua todos os dias...