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Preoccupations – Focus

Segunda-feira, 17.02.25

Pouco mais de dois anos depois do espetacular registo Arrangements, o projeto canadiano Preoccupations, formado por Matt Flegel, Mike Wallace, Scott Munro e Daniel Christiansen, que já se chamou Viet Cong ainda nesta vida e que tem estado permanentemente na linha da frente da reinvenção do rock, volta a distribuir jogo em dois mil e vinte e cinco com Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que vai ver a luz do dia a nove de maio e que terá a chancela da Born Losers, a etiqueta do próprio grupo que cessou a sua ligação à Jagjaguwar.

Preoccupations Announce New Album Arrangements, Share New Song “Ricochet”:  Listen | Pitchfork

Focus é o primeiro single revelado do alinhamento de Ill At Ease e o tema de abertura do registo.  Assente num registo percussivo enleante, hipnótico e encorpado, Focus está repleta de efeitos sintéticos de forte cariz retro e com uma ímpar tonalidade abrasiva, com distorções metálicas insinuantes e um baixo imponente a darem o indispensável tempero a um tema que prova o modo exímio como este quarteto consegue fazer da rispidez visceral algo de extremamente sedutor e apelativo. Confere Focus e o artwork e a tracklist de Ill At Ease...

Focus
Bastards
Ill At Ease
Retrograde
Andromeda
Panic
Sken
Krem2

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publicado por stipe07 às 18:55

Bon Iver – Everything Is Peaceful Love

Domingo, 16.02.25

Seis anos depois do disco i,i, e cerca de quatro meses depois da edição do EP Sable, um alinhamento de três canções gravadas entre dois mil e vinte e dois mil e vinte e três nos estúdios April Base Recording Studio, no Wisconsin, propriedade do autor, Justin Vernon, que assina a sua música como Bon Iver, está finalmente de regresso ao formato longa duração, com SABLE, fABLE, disco que irá ver a luz do dia a onze de abril com a chancela da Jagjaguwar.

Bon Iver drops new single Everything Is Peaceful Love with music video John Wilson watch listen stream SABLE fABLE

pic by Graham Tobert

Com doze canções produzidas pelo próprio Justin Vernon, líder da banda, com a ajuda de Jim-E Stack e gravado nos estúdios acima referidos, SABLE, fABLE será, como o próprio nome indica, uma continuação conceptual do EP anterior e vai começar com os três temas que faziam parte do alinhamento desse registo, Things Behind Things Behind Things, S P E Y S I D E e Awards Season.

No entanto, o nosso destaque hoje vai para Everything Is Peaceful Love, o mais recente single divulgado do álbum. É uma composição que versa sobre a euforia e a alegria da paixão e do amor e que, sonoramente, aposta em diversas nuances percurssivas, que vão deambulando por uma batida sintética algo hipnótica, com vários efeitos ecoantes e o típico falsete de Vernon, a ampliarem o charme e o ambiente sedutor do tema, um verdadeiro manjar dos deuses para quem aprecia uma cartilha sonora que tem na folk acústica o seu grande sustento, mas que também olha para alguns dos detalhes essenciais da eletrónica ambiental contemporânea e até do próprio jazz com uma certa gula. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:04

Waxahatchee - Mud

Domingo, 16.02.25

Em março do ano passado o projeto Waxahatchee de Katie Crutchfield, colocou nos escaparates, com a chancela da ANTI-, o álbum Tiger Blood, um excelente alinhamento de doze canções, produzido por Brad Cook e que valeu à autora a nomeação para os Grammys de melhor álbum.

Katie Crutchfield of Waxahatchee

pic by Kevin Morby

Com várias pérolas no registo, com especial destaque para os temas Right Back to It, Bored e 365, algumas acabaram por ficar de fora do alinhamento do disco, vendo agora a luz do dia, quase um ano depois, em formato single.

Uma delas é Mud, uma canção que conta com os contributos especiais de MJ Lenderman na guitarra elétrica, Spencer Tweedy na bateria, e Phil Cook no banjo e no piano. Trata-se de uma  lindíssima balada country, que versa sobre a presença de alguém numa relação destrutiva e a incapacidade de sair da mesma. Mud é uma canção desprendida, orgânica e sentida, já que exala, felizmente, um considerável despudor relativamente a convenções estilísticas ou cuidados ao nível sonoro que busquem a limpidez e o polimento. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:44

Marble Sounds – Not All Is In Vain

Sexta-feira, 14.02.25

Sucessor de um excelente registo homónimo, editado em dois mil e vinte e dois, Core Memory é o título do sexto disco do projeto belga Marble Sounds, liderado por Pieter Van Dessel, um alinhamento de dez canções que vai ver a luz do dia quase no ocaso do próximo mês de fevereiro com a chancela da May May Records e já com vários singles divulgados, que têm merecido a nossa particular atenção.

Se há pouco mais de duas semanas nos debruçámos sobre o conteúdo de If You Would Prove Me Wrong Now, uma imponente e majestosa canção, com fortes reminiscências na herança do melhor rock sintético oitocentista e se poucos dias depois escutámos Give Or Take A Few, uma composição com um perfil sonoro mais intimista e contemplativo e em que piano e a voz de Van Dessel eram os grandes intervenientes de uma balada intensa e tremendamente romântica, hoje temos para conferir o tema Not All Is In Vain que, de acordo com, o próprio Dessel, é o momento sonoro central e fulcral de Core Memory.

Seta composição do alinhamento de Core Memory, Not All Is In Vain é um imponente tratado pop eminentemente sintético, que, curiosamente, exala um indesmentível travo dançante, assente em sintetizações opulentas e com um elevado perfil retro, colocando a herança de nomes como os Pet Shop Boys, ou os mais contemporâneos M83 em declarado ponto de mira, apimentadas por um registo percurssivo vibrante e frenético. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 17:43

Throwing Muses – Libretto

Quinta-feira, 13.02.25

Como os leitores e ouvintes mais atentos certamente se recordam, no início do último mês de novembro demos aqui conta do conteúdo de Drugstore Static, um novo single dos norte-americanos Throwing Muses de Kristin Hersh, David Narcizo e Bernard Georges. Indicámos, também, que essa canção poderia muito bem ser a primeira amostra de um novo disco do projeto, que sucederia ao excelente álbum Sun Racket, um registo cuidadosamente dissecado pela nossa redação no outono de dois mil e vinte.

pic by Orrin Anderson

De facto, as nossas suspeitas iniciais confirmam-se quase três meses depois. Os Throwing Muses têm pronto um novo disco intitulado Moonlight Concessions, o décimo primeiro registo de originais da banda de Newport, em Rhode Island e que está em atividade desde mil novecentos e oitenta e um. Produzido pela própria Kristin Hersh nos estúdios Stable Sound Studio, de Steve Rizzo, em Portsmouth, Rhode Island, Moonlight Concessions terá um alinhamento de nove canções e vai ver a luz do dia a catorze de março, com a chancela da Fire Records.

Drugstore Static será uma das canções incluídas em Moonlight Concessions, assim como Libretto, o mais recente tema extraído do disco em formato single. Mostrando a habitual astúcia vocal de Hersh, Libretto é uma canção que tem o seu sustento melódico na aspereza vibrante de uma viola acústica, exemplarmente acompanhada por um violoncelo pleno de subtileza e diversos detalhes percussivos insinuantes, num resultado final bastante orgânico e cheio de personalidade. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:38

Sea Shapes – I Can’t Go Back

Quarta-feira, 12.02.25

Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.

Uma das canções que este curioso e algo misterioso grupo editou ainda o ano passado mas só agora aterrou na nossa redação chama-se I Can't Go Back. É uma canção vibrante, impulsiva, enleante e hipnótica. Com um perfil rítmico frenético, I Can't Go Back é mais um soporífero com forte travo lisérgico, uma composição em que a robustez do baixo e a aspereza do timbre metálico das guitarras, com forte identidade oitocentista, incubaram um fantástico tratado de indie punk rock que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:37

Panda Bear – Ends Meet

Terça-feira, 11.02.25

Dentro de dias, a vinte e oito de fevereiro, chega aos escaparates Sinister Grift, o sétimo álbum de estúdio do músico norte-americano Panda Bear, registo que sucede ao aclamado Buoys, de dois mil e dezanove. Sinister Grift será, certamente, mais um vigoroso passo em frente na carreira a solo de Noah Lennox, um músico natural de Baltimore, no Maryland e a residir em Lisboa e um dos nomes obrigatórios da indie pop e daquele rock mais experimental e alternativo que se deixa cruzar por uma elevada componente sintética, sempre com uma ímpar contemporaneidade e enorme bom gosto.

Chris Shonting

Produzido por Josh “Deakin” Dibb, colega de Noah nos Animal Collective, Sinister Grift terá a chancela da Domino Recordings e Defense foi, como certamente se recordam, o primeiro single retirado do seu alinhamento de dez canções, tendo estado em alta rotação nesta redação e neste espaço de crítica musica durante o passado mês de outubro. Era uma canção que contava com a participação especial do canadiano Cindy Lee e que nos ofereceu um verdadeiro tratado de indie pop que, não deixando de exalar um certo travo cósmico, continha também um charme e um travo sedutor marcantes.

Já no início deste ano de dois mil e vinte e cinco escutámos Ferry Lady, o sexto tema do alinhamento de Defense, uma composição que refletia sobre o fim das relações e a necessidade de olhar em frente e com um perfil sonoro eminentemente psicadélico. Agora, cerca de um mês depois, chega a vez de conferir Ends Meet, a quarta canção da sequência do disco.

Contando com o contributo de Avey Tare e Geologist, colegas de banda de Panda Bear nos Animal Collective e com as vozes da dupla Maria Reis e Rivka Ravede, dos Spirit of the Beehive, Ends Meet é uma composição com um perfil sonoro e melódico mais consentâneo com o rock clássico, mas mantém, mesmo assim, o perfil psicadélico, abrasivo e algo hipnótico que carateriza o adn sonoro do autor. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:01

Frog Eyes – Television, A Ghost In My Head

Segunda-feira, 10.02.25

Os canadianos Frog Eyes de Carey Mercer, Melanie Campbell e Shyla Seller estrearam-se nos lançamentos discográficos em dois mil e dez com o registo Paul's Tomb, que foi aclamado pela crítica, mas surpreenderam negativamente os seus fãs em dois mil e dezoito quando anunciaram a separação. No entanto, voltaram a juntar-se quatro anos depois, na ressaca da pandemia, tendo lançado em dois mil e vinte e dois o disco The Bees. Quase no ocaso de dois mil e vinte e quatro, voltaram a dar sinal de vida com um novo single intitulado E-E-Y-O-R-E (That’s Me!), tema que, como certamente se recordam, chamou a atenção da nossa redação.

pic by Soloman Chiniquay

Algumas semanas depois de E-E-Y-O-R-E (That’s Me!), já em dois mil e vinte e cinco, este grupo natural de Vitória anunciou o sucessor de The Bees, um disco intitulado The Open Up, que chegará aos escaparates a sete de março próximo, com a chancela da Paper Bag Recordings e que terá um alinhamento de dez canções. Nelas figurará E-E-Y-O-R-E (That’s Me!) I See The Same Things, a composição retirada do álbum em formato single. que partilhámos neste espaç aquando desse anúncio.

Agora, já em pleno mês de fevereiro, temos disponível o terceiro single retirado do alinhamento de The Open Up. Trata-se de Television, A Ghost In My Head, uma canção incubada numa simbiose certeira entre garage rock, pós punk e rock, um devaneio psicadélico folk, muito concentrado nas guitarras e que se assume como uma peça sonora que brinca com os nossos ouvidos, de modo envolvente, descontraído e vibrante. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:33

Destroyer – Hydroplaning Off The Edge Of The World

Domingo, 09.02.25

O projeto canadiano Destroyer, encabeçado por Dan Bejar, foi uma das sensações discográficas da primavera de dois mil e vinte e dois com, imagine-se, o décimo quarto registo discográfico do projeto, um álbum intitulado Labyrinthitis, que teve a chancela da Merge Records e que figurou na décima sétima posição da lista dos vinte melhores álbuns desse ano para a nossa redação.

Agora, quase três anos depois de Labyrinthitis, Dan Bejar volta à carga com o anúncio de um novo álbum com nove canções intitulado Dan's Boogie, um registo que irá chegar aos escaparates em março e já com dois temas extraídos em formato single.

Como certamente se recordam, no início do ano escutámos Bologna, a quinta canção do alinhamento do disco, um tema que contava com a partcipação especial vocal de Simone Schmidt, cantora no projeto Fiver. Agora chega a vez de conferirmos o segundo tema do alinhamento do álbum, a composição Hydroplaning Off The Edge Of The World.

Impulsiva, rugosa e com um curioso travo a epicidade, nuance algo incomum nas propostas mais recentes de Dan Bejar, Hydroplaning Off The Edge Of The World contém um vasto cardápio instrumental que, à semelhança de Bologna, está repleto de contrastes, nuances e amálgamas exemplarmente tricotadas e agregadas, encarnando aquela filosofia enigmática e intrincada, tão do agrado deste autor canadiano. Confere Hydroplaning Off The Edge Of The World e o vídeo do tema assinado por Sydney Hermant...

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publicado por stipe07 às 14:16

Stereophonics – There’s Always Gonna Be Something

Sexta-feira, 07.02.25

A comemorar trinta e três anos de uma bastante profícua e admirável carreira, os Stereophonics estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e cinco com Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, o décimo terceiro registo de originais da banda galesa formada atualmente por Kelly Jones, Richard Jones, Adam Zindani e Jamie Morrison. Trata-se de um alinhamento de oito canções que chegará aos escaparates no próximo dia vinte e cinco de abril, com a chancela da EMI.

Stereophonics

Pic: James D Kelly

There’s Always Gonna Be Something é o primeiro single extraído do alinhamento de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, disco que sucede ao registo Oochya!, lançado em dois mil e vinte e dois. É uma canção que encontra o seu ponto de rebuçado no esplendor de uma guitarra luminosa e de um baixo e uma percussão assertivas, uma tremenda sensibilidade pop que originou uma melodia verdadeiramente encantadora e aditiva. Confere There's Always Gonna Be Something e o artwork e a tracklist de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait...

Make It On Your Own
There’s Always Gonna Be Something
Seems Like You Don’t Know Me
Colours Of October
Eyes Too Big For My Belly
Mary Is A Singer
Backroom Boys
Feeling Of Falling We Crave

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publicado por stipe07 às 17:51






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