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Damien Jurado - Sometimes You Hurt The Ones You Hate

Sexta-feira, 31.03.23

O norte-americano Damien Jurado atravessa, claramente, uma das fases mais profícuas da sua já longa carreira. Depois de na primavera de dois mil e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, regressou, no verão do ano passado, com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star e já está de volta com outro álbum; chama-se Sometimes You Hurt The Ones You Hate, contém oito canções, é, imagine-se, o décimo nono registo de originais do músico e compositor natural de Seattle e tem, como é hábito ultimamente, a chancela da Maraqopa Records.

Sometimes You Hurt The Ones You Hate | Damien Jurado

Se é verdade que faz parte da natureza humana, para o bem ou para o mal, procurar infligir dano em quem não nos quer bem, ou simplesmente, em quem, por uma questão de perspetiva, experiência de vida, preconceito, ideologia, religião e muitos outros fatores mais, não se encaixa em nós e até, em último grau, nos causa repulsa, certamente não será por causa da música de Damien Jurado. Aliás, este Sometimes You Hurt The Ones You Hate até é bem capaz de ser, diga-se, um bom ponto de partida para começarmos a olhar para determinados indíviduos de um modo mais favorável e otimista.

É este o espírito positivo, encantador e mágico da música de Damien Jurado e de um já extenso e riquíssimo catálogo, que recebe com este álbum uma adição de oito extraordinários temas incubados por um dos maiores cantautores e filósofos do nosso tempo. São oito relatos impressivos de vivências, que podem ser associadas, facilmente e sem qualquer pudor, à nossa própria existência mundana, encarnados em composições melodicamente irrepreensíveis e instrumentalmente fartas.

Neiman Marcus, para a nossa redação o momento maior de  Sometimes You Hurt The Ones You Hate, deslumbra devido ao já habitual timbre vocal sussurrante de Jurado, que comunica com o nosso âmago com incrível proximidade, mas também devido a um modus operandi sonoro que, algures entre a penumbra e a luz, sobrevive à boleia de um timbre nas cordas rugoso, bem tipificado num estilo de manobrar a viola que é simultaneamente revelador de inquietude e de serenidade. E esse estilo vai-se aprimorando na vibrante e impulsiva majestosidade de James Hoskins, no soberbo intimismo enevoado que exala de A Lover, A Balcony Fire, An Empty Orchestra, na acusticidade sorridente de Mr. Frank Dell, ou no inconfundível aroma jazzístico de Match Game 77 (Episode 1097), num resutado final que encarna um exercício exemplar de majestosa psicadelia, pleno de uma sofisticação muito própria e sem paralelo no panorama da indie folk contemporânea, mas que também pisca o olho, com gula e intensidade, à herança do melhor indie rock norte-americano de final do século passado. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:16

Damien Jurado – Neiman Marcus

Sábado, 04.03.23

O norte-americano Damien Jurado atravessa, claramente, uma das fases mais profícuas da sua já longa carreira. Depois de na primavera de dois mil e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, regressou, no verão do ano passado, com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star e agora acaba de anunciar o lançamento de Sometimes You Hurt The Ones You Hate, o décimo nono registo de originais do músico e compositor natural de Seattle, um trabalho que irá ver a luz do dia no final deste mês de março e que terá a chancela da Maraqopa Records.

Take Your Time | Damien Jurado

Neiman Marcus é o primeiro single divulgado do alinhamento de Sometimes You Hurt The Ones You Hate. É uma composição instrumentalmente farta e filosoficamente tocante, que deslumbra devido ao já habitual timbre vocal sussurrante de Jurado, que comunica com o nosso âmago com incrível proximidade e pela forma de compôr que, algures entre a penumbra e a luz, sobrevive à boleia de um timbre nas cordas rugoso, bem tipificado num estilo de manobrar a viola que é simultaneamente revelador de inquietude e de serenidade. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:30

Space Daze – Maybe Not

Sábado, 01.10.22

Depois de em pleno verão ter lançado uma espetacular compilação com os seus grandes momentos à sombra da Jigsaw Records, Space Daze, o projeto a solo de Danny Rowland, guitarrista e compositor dos consagrados Seapony e natural de Seattle, acaba de revelar uma magnífica nova canção intitulada Maybe Not.

SEAPONY GUITARIST GOES SOLO AS SPACE DAZE

Este novo tema de Space Daze é um tratado de intensa luminosidade e cor, assente numa batida vibrante e em cordas insinuantes, que se espraiam à boleia de um delicioso efeito metálico e de uma indiscreta sintetização retro, enquanto a voz ecoante e arrastada de Danny se estende, de modo particularmente hipnótico, por uma melodia bastante aconchegante. Maybe Not é uma daquelas canções encharcadas em radiofonia e que seduzem logo à primeira audição, um fogacho sonoro que deixa marcas e que clama insistentemente pelo modo repeat. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:45

Damien Jurado – Reggae Film Star

Sexta-feira, 05.08.22

Depois de há cerca de um ano, na primavera de dois mil e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, o norte-americano Damien Jurado está de regresso com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star. O décimo oitavo registo de originais do músico e compositor natural de Seattle e que conta, nos seus créditos, com o multi-instrumentista Josh Gordon e Alex Bush na mistura, tendo sido masterizado nos estúdios Sterling Sound de Greg Calbi e Steve Fallone, tem a chancela da Maraqopa Records e viu a luz do dia a vinte e quatro de junho.

Damien Jurado - Reggae Film Star - Folk Radio UK

Em doze canções que se esperaiam por pouco mais de meia hora, Reggae Film Star oferece-nos mais um delicado e sublime tratado sonoro, repleto de canções melodicamente irrepreensíveis, instrumentalmente fartas e filosoficamente tocantes, inspiradas num sitcom dos anos setenta para crianças chamado Alice, de que o autor se recorda da sua infância, um expressionismo sonoro que fica bastante claro ao ouvinte logo nos maravilhosos violinos que se espraiam por Roger.

Tendo sempre como ponto de partida esse programa infantil, este álbum é um exercício exemplar de majestosa psicadelia, enquanto nos relata ordinárias situações mundanas, um modus operandi intrínseco ao adn da escrita de Jurado. É uma escrita que se materializa em doze vinhetas sonoras, que tanto dissertam sobre um autor que ensaia repetitivamente a sua própria morte, como sobre um par de criativos que se separa, procurando ambos seguir o seu caminho. no fundo, mesmo que não conheças o programa, como é o nosso caso, é muito comum sentires-te reconhecido em algumas das personagens e ds circunstâncias que são descritas, encontrares, ao longo da audição deste registo, peças do teu próprio puzzle existencial, enquanto assistes a uma tocante saga emocional.

Jurado é um verdadeiro mestre a abrir portas e janelas para um universo muito peculiar, único e seu. A sua voz sussurrante, que comunica com o nosso âmago com incrível proximidade e uma forma de compôr que, algures entre a penumbra e a luz, está geralmente carregada com um timbre nas cordas rugoso, bem tipificado em Ready for My Close Up, um estilo de manobrar a viola que é simultaneamente revelador de inquietude e de serenidade e, já agora, também o clima jazzístico que muitas vezes é apenas implícito, mas indesmentível, como em Taped In Front Of A Live Studio Audience, são nuances que o músico aperfeiçou com superior requinte neste Reggae Film Star e que comprovam a mestria de um arquétipo sonoro compositório pleno de uma sofisticação muito própria e sem paralelo no panorama indie folk contemporâneo.

Day Of The Robot, canção essecial de dois mil e vinte e dois, uma composição com um travo mais eletrificado do que o habitual em Jurado e que pisca o olho, com gula e intensidade, à herança do melhor indie rock norte-americano de final do século passado, através de uma bateria exemplarmente marcada, cordas com um timbre metálico pleno de charme e violinos a planar pela melodia, é outro momento surrealista de um disco portentoso e que justifica, uma vez mais, porque é que este autor atualmente a residir em Los Angeles é um dos nomes fundamentais da folk norte americana e Reggae Film Star um trabalho único e obrigatório. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:17

Damien Jurado – Day Of The Robot

Terça-feira, 24.05.22

Depois de há cerca de um ano, na primavera de dois mi l e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, o norte-americano Damien Jurado está de regresso com um novo disco intitulado Reggae Film Star que terá a chancela da Maraqopa Records e que verá a luz do dia a vinte e quatro de junho.

Damien Jurado comparte nuevo single: 'Day Of The Robot'

Reggae Film Star será o décimo oitavo registo de originais do músico e compositor natural de Seattle e conta, nos seus créditos, com o multi-instrumentista Josh Gordon, Alex Bush na mistura, tendo sido masterizado nos estúdios Sterling Sound de Greg Calbi e Steve Fallone.

Já se conhecem vários temas do alinhamento de Reggae Film Star. O último divulgado é Day Of The Robot, uma composição com um travo mais eletrificado do que o habitual em Jurado e que pisca o olho, com gula e intensidade, à herança do melhor indie rock norte-americano de final do século passado. Uma bateria exemplarmente marcada, cordas com um timbre metálico pleno de charme e violinos a planar pela melodia, são detalhes que dão a Day Of The Robot o merecido carimbo de canção essencial do ano, justificando, uma vez mais, porque é que este autor atualmente a residir em Los Angeles é um dos nomes fundamentais da folk norte americana. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:16

Lisa Lex - Sirens

Quarta-feira, 30.03.22

Nascida em Seattle, mas a viver em Lisboa desde a adolescência, Lisa Lex escreveu a sua primeira música aos onze anos para lidar com o seu primeiro desgosto. Esse foi o momento em que percebeu o incrível poder das palavras e o seu amor por contar histórias, que se vai materializar num EP masterizado por Rafael Smolen e produzido pela própria autora.

Lisa Lex lança single “Sirens” – Glam Magazine

Sonoramente, Lisa Lex aposta numa feliz fusão de pop experimental, trip hop e sons cinematográficos e da natureza com influências de melodias do Médio Oriente. Além disso, ela usa a sua voz sensual para compartilhar com o mundo os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos usando a música como uma ferramenta para processar a dor e, mais importante, abraçá-la. Fá-lo através de letras honestas, carregadas de notas melancólicas de harpa, que nos ajudam a superar pensamentos sombrios e tempos difíceis.

O registo de estreia acima referido tem como primeiro vislumbre sonoro o single Sirens, uma contemplativa e submersiva canção, alicerçada por cordas e com um minimalismo orgânico impiedoso, mas tremendamente acolhedor e reflexivo, que pretende materializar uma exploração daquelas lutas internas que todos enfrentamos de tempos em tempos. Confere...

Facebook: https://www.facebook.com/LisaLexx

Instagram: https://www.instagram.com/lisalexlisa/

TikTok: https://www.tiktok.com/@lisalexlisa 

 

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publicado por stipe07 às 18:05

Band Of Horses - Things Are Great

Quinta-feira, 24.03.22

Cerca de meia década após o excelente registo Why Are You Ok, os norte-americanos Band Of Horses estão finamente de regresso com um novo álbum. Esse novo alinhamento de dez canções da banda liderada por Ben Bridwell chama-se Things Are Great e viu a luz do dia à boleia da BMG.

Band of Horses | Coliseu dos Recreios | Música in Lisboa

Foi o próprio Bridwell quem produziu todos os temas de Things Are Great, contando, para isso, com a preciosa ajuda dos amigos e habituais colaboradores Dave Fridmann, Jason Lytle e Dave Sardy, assim como do engenheiro de som Wolfgang “Wolfie” Zimmerman. E, como seria de esperar, o novo compêndio da banda natural de Seattle é um delicioso tratado sonoro, materializado num alinhamento de dez canções efusivo e grandioso, que mescla folk e indie rock com notável mestria e superior bom gosto, encarnando uma áurea de autenticidade ímpar, relativamente aquele que é o adn habitual do projeto, cada vez mais refinado e criativamente rico o ecossistema social de onde provém.

De facto, a audição deste registo é um verdadeiro deleite para os apreciadores daquele peculiar e inimitável rock clássico e tipicamente norte-americano. Things Are Great proporciona-nos pouco mais de quarenta minutos empolgantes e ricos em diversidade, criatividade e cor, assente num receituário interpretativo que valoriza particularmente a luminosidade melódica, a riqueza dos arranjos e a opção pelas cordas, acústicas e eletrificadas, como pilares máximos da arquitetura de canções que versam sobre as agruras típicas de uma América que procura cada vez mais perceber qual é o seu verdadeiramente posicionamento no mundo atual, enquanto lambe as suas próprias feridas interiores, mas que também olham para as relações pessoais e para o amor, com especial gula e profundidade.

Em suma, Things Are Great é um disco intenso e pintado por uma paleta de cores de variada e agradável contemplação. Nele está plasmada, por parte dos Band Of Horses, uma das bandas fundamentais da história daquela América mais pura contemporânea, uma maior abertura e luminosidade em termos de arranjos, não sendo, na verdade, um disco tão hermético como outros lançamentos anteriores do projeto, mas abrangendo um cardápio muito alargado de influências. Acaba por até ser um álbum que faz uma espécie de súmula de tudo aquilo que os Band Of Horses apresentaram até agora e, como seria de esperar, uma agregação que não deixa de ter em algumas canções, poeticamente profundas e ricas, uma faceta algo misteriosa e cheia de referências literárias que merecem aturado trabalho de análise e contemplação. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:22

Band Of Horses – Lights

Quarta-feira, 26.01.22

Cerca de meia década após o excelente registo Why Are You Ok, os norte-americanos Band Of Horses estão finamente de regresso com um novo álbum. Esse novo alinhamento de dez canções da banda liderada por Ben Bridwell chama-se Things Are Great e vai ver a luz do dia em janeiro próximo, à boleia da BMG.

Arte SonoraBand of Horses Lança Single "Lights" | Arte Sonora

Foi o próprio Bridwell quem produziu todos os temas de Things Are Great, contando, para isso, com a preciosa ajuda dos amigos e habituais colaboradores Dave Fridmann, Jason Lytle e Dave Sardy, assim como do engenheiro de som Wolfgang “Wolfie” Zimmerman.

Crutch foi o primeiro single retirado do alinhamento do registo e fez furor na nossa redação em pleno outono. Pouco depois tivemos a oportunidade nos deliciarmos com In Need Of Repair, o quinto tema do alinhamento do álbum, uma radiosa, efusiva e grandiosa canção, que mescla folk e indie rock com mestria. Agora, no início de dois mil e vinte e dois, a receita mantém-se, mas de um modo mais rugoso e vibrante, à boleia de Lights, canção festiva e empolgante, repleta de guitarras distorcidas e que nos permite adivinhar que, tendo em conta este e os outros dois temas já divulgados, este novo trabalho da banda de Seattle oferecer-nos-á, ao longo dos seus dez temas, uma paleta de cores de intensa e agradável contemplação. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:09

Band Of Horses - In Need Of Repair

Quinta-feira, 09.12.21

Cerca de meia década após o excelente registo Why Are You Ok, os norte-americanos Band Of Horses estão finamente de regresso com um novo álbum. Esse novo alinhamento  de dez canções da banda liderada por Ben Bridwell chama-se Things Are Great e vai ver a luz do dia em janeiro próximo, à boleia da BMG.

Band Of Horses Share New Song "In Need Of Repair": Listen

Foi o próprio Bridwell quem produziu todos os temas de Things Are Great, contando, para isso, com a preciosa ajuda dos amigos e habituais colaboradores Dave Fridmann, Jason Lytle e Dave Sardy, assim como do engenheiro de som Wolfgang “Wolfie” Zimmerman.

Crutch foi o primeiro single retirado do alinhamento do registo e fez furor na nossa redação há cerca de um mês. Agora chega a vez de nos deliciarmos com In Need Of Repair, o quinto tema do alinhamento do álbum, outra radiosa, efusiva e grandiosa canção, que mescla folk e indie rock com mestria, mas de um modo mais contemplativo e luminoso do que Crutch. Tendo em conta o modo como os Band Of Horses, nos dois temas já divulgados de Things Are Great, colocaram as fichas na exuberância das cordas e num registo percussivo efusiante, este novo trabalho da banda de Seattle oferecer-nos-á, ao longo dos seus dez temas, uma paleta de cores de intensa e agradável contemplação. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:12

Band Of Horses – Crutch

Sexta-feira, 22.10.21

Cerca de meia década após o excelente registo Why Are You Ok, os norte-americanos Band Of Horses estão finamente de regresso com um novo álbum. Esse novo alinhamento  de dez canções da banda de Seattle liderada por Ben Bridwell chama-se Things Are Great e vai ver a luz do dia em janeiro próximo, à boleia da BMG.

Foi o próprio Bridwell quem produziu todos os temas de Things Are Great, contando, para isso, com a preciosa ajuda dos amigos e habituais colaboradores Dave Fridmann, Jason Lytle e Dave Sardy, assim como do engenheiro de som Wolfgang “Wolfie” Zimmerman. Crutch é o primeiro single retirado do alinhamento do registo, uma radiosa, efusiva e grandiosa canção, que mescla folk e indie rock com mestria. A prova disso está no modo como o arquétipo sonoro da canção coloca todas as fichas na exuberância das cordas e num registo percussivo efusiante, além da mesma conter uma seleção notável de arranjos e efeitos que lhe conferem uma paleta de cores de agradável contemplação. Confere Crutch e o alinhamento de Things Are Great...

01 “Warning Signs”
02 “Crutch”
03 “Tragedy Of The Commons”
04 “In The Hard Times”
05 “In Need Of Repair”
06 “Aftermath”
07 “Lights”
08 “Ice Night We’re Having”
09 “You Are Nice To Me”
10 “Coalinga

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publicado por stipe07 às 13:45






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