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Kings Of Leon – Mustang

Terça-feira, 27.02.24

Três anos depois de When You See Yourself, os Kings Of Leon dos irmãos Followill e restante trupe, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Can We Please Have Fun, um alinhamento de doze canções produzidas por Kid Harpoon e que irá ver a luz do dia a dez de maio com a chancela da Capitol Records.

Kings of Leon Return With Rousing Single 'Mustang'

Can We Please Have Fun será o nono disco da carreira do coletivo de Nashville e Mustang, a quarta canção do seu alinhamento, é o primeiro single divulgado. Basta escutar os primeiros acordes da guitarra e a evolução rítmica da bateria da canção para se perceber que é um típico tratado de indie rock, vibrante e contundente, com forte sentido radiofónico e uma imponência orquestral ímpar e vibrante, concebida por uns Kings Of Leon que estarão à procura dar um novo impulso a uma carreira que, tendo vindo a decrescer de qualidade disco após disco, mas que obtém outra relevância quando se deixa contagiar em estúdio, intuitivamente, como criadora de típicas canções de uma banda de estádio. Confere o vídeo de Mustang, assinado por Brook Linder e o artwork e a tracklist de Can We Please Have Fun...

01 Ballerina Radio
02 Rainbow Ball
03 Nowhere to Run
04 Mustang
05 Actual Daydream
06 Split Screen
07 Don’t Stop the Bleeding
08 Nothing to Do
09 Television
10 Hesitation Generation
11 Ease Me On
12 Seen

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publicado por stipe07 às 17:37

Colony House – Would Ya Could Ya

Terça-feira, 17.01.23

Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee, mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.

Colony House – “Would Ya Could Ya” (Song Premiere) • chorus.fm

Em dois mil e vinte e três os Colony House vão regressar aos discos com Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que irá ver a luz do dia a vinte e três de fevereiro. Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee, foi o primeiro single divulgado de Cannonballers. Agora chega a vez de conferirmos Would Ya Could Ya, uma efusiante e frenética canção que aposta todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk, um efeito conseguido através de uma percurssão bem vincada e distorções de guitarra bastante efusivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:51

Colony House – Landlocked Surf Rock

Sexta-feira, 04.11.22

Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee , mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.

Check Out Colony House's Irresistible New Single 'Landlocked Surf Rock' -  RELEVANT

Em dois mil e vinte e três os Colony House vão regressar aos discos com Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que irá ver a luz do dia a vinte e três de fevereiro. Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee, é o primeiro single divulgado de Cannonballers, uma efusiante e frenética canção que aposta todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk, um efeito conseguido através de uma percurssão bem vincada e distorções de guitarra bastante efusivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:05

Josh Rouse – Going Places

Sexta-feira, 29.07.22

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos, por estes dias, com Going Places, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia com o selo da insuspeita Yep Roc Records.

Josh Rouse | Storey's Field Centre

Going Places foi incubado num estúdio caseiro através de um modus operandi particularmente curioso já que o músico compôs os temas do disco nos dois anos transactos, no nosso país vizinho, Espanha. Fê-lo movido pela vontade do músico em ter um conjunto de novas músicas para tocar num pequeno bar gerido por alguns dos seus companheiros de banda espanhóis, com o resultado final a ser um alinhamento particularmente luminoso, animado e repleto de groove.

Os elementos percussivos que alimentam Apple Of My Eye têm, desde logo, esta marca indistinta de uma sonoridade que a nós, ibéricos, é bastante familiar e que os sopros apimentam com elevado fulgor. Depois, se o charme inconfundível da folk que abastece City Dog, oferece ao disco muito do melhor adn da carreira de Josh Rouse, impressão reforçada por Hollow Moon, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo magnífico, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, e se Henry Miller's Flat e Waiting On The Blue carimbam aquela vertente mais saudosista, com aquele ímpar sentimentalismo que sempre andou de braço dado com o músico, composições como The Lonely Postman, um tema que faz dançar mesmo que não se queira e a mais boémia Stick Around, elevam a um patamar de excelência um álbum intenso, sofisticado e sedutor, perfeito para ser escutado com a devida cerimónia e a disponível parcimónia nestes dias quentes e que se espraiam com aquela lentidão que todos certamente apreciamos.

Going Places oferece um ambiente sonoro indistinto ao já riquíssimo catálogo de Josh Rouse e reforça, com subtileza e contemporaneidade, aqueles que são alguns pilares identitários essenciais de um músico que parece ser capaz de entrar pela nossa porta com uma garrafa numa mão e um naco de presunto na outra e o maior sorriso no meio, como se ele fosse já da casa, já que consegue sempre revelar-se, nas suas canções, como um grande parceiro, confidente e verdadeiro amigo, um daqueles que não complicam e com o qual se pode sempre contar. Josh Rouse é único e tem um estilo inconfundível no modo como dá a primazia às cordas, sem se envergonhar de colocar a sua belíssima voz também na primeira linha dos principais fatores que ainda tornam a sua música tão tocante e inspiradora. Espero que aprecies a sugestão...

 

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publicado por stipe07 às 16:35

Josh Rouse – Hollow Moon

Terça-feira, 19.04.22

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois com Going Places, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e dois de julho com o selo da insuspeita Yep Roc Records.

Bicep | Altamont

Hollow Moon, o quarto tema do alinhamento de Going Places, é o primeiro single a ser retirado do disco, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:16

Josh Rouse - Janine

Segunda-feira, 07.03.22

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Janine, uma versão de um original de Arthur Russell lançada em formato single para assinalar a efeméride bandcamp friday que teve lugar no final da última semana.

Josh Rouse - Nashville | UNCUT

Josh Rouse resolveu revisitar este tema mítico de Arthur Russell depois de ter escutado com a sua esposa, Paz Suay, praticamente toda a discografia do músico e compositor do Iowa falecido em mil novecentos e noventa e dois. O resultado desse exercício interpretativo é uma canção com uma enorme sensibilidade melódica, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por uma insinuante guitarra e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns arranjos típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:16

Josh Rouse – Two Winters Long

Domingo, 12.12.21

Original de Irma Thomas e um verdadeiro clássico deste artista com raízes no estado da Luisiana, Two Winters Long acaba de ter direito a uma belíssima versão assinada por  Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos, natural de Nashville, no Nebraska.

A Valsa da Felicidade de Josh Rouse – Monkeybuzz

Josh Rouse teve contacto com o original através do seu habitual colaborador Brad Jones e quis logo criar uma versão da canção. O resultado desse exercício interpretativo é uma versão com uma enorme sensibilidade melódica assente numa insinuante harmónica, um registo percussivo repleto de groove, em cordas competentes e em alguns arranjos típicos da folk sulista norte americana, nuances que dão as mãos para a criação do habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música e os discos deste cantautor que nunca perdeu o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:03

The Black Keys – Delta Kream

Segunda-feira, 24.05.21

Quase dois anos depois de Let's Rock, a dupla The Black Keys de Dan Auerbach e Patrick Carney está de regresso com um novo disco. Delta Kream, o décimo registo de originais do projeto, chegou a catorze de maio através da Nonesuch e oferece-nos um delicioso alinhamento de versões, que pretendem homenagear grandes nomes do hill country blues do norte do Mississippi, nomeadamente R. L. Burnside e Junior Kimbrough, John Lee Hooker, Mississippi Fred McDowell, Big Joe Williams e Ranie Burnette, entre outros e que foi gravado logo após a digressão de promoção de Let's Rock, com a ajuda dos músicos Kenny Brown e Eric Deaton.

The Black Keys: Delta Kream - Review | Vinyl Chapters

A primeira sensação que temos quando escutamos Delta Kream, é que é muito fácil imaginarmos que estamos dentro do estúdio a observar o processo de gravação. Também parece claro que as versões ao vivo destes temas será muito semelhantes ao que foi captado e colocado num alinhamento em que imediatismo, crueza e minimalismo são caraterísticas que o podem descrever e de modo elogioso. De facto, logo em Crawling Kingsnake, é percetível o formato jam session que carateriza Delta Kream; No groove firme das guitarras, cada nota desta e das outras canções e todos os seus acordes, o modo como diversão e entretenimento foram também sensações muito presentes no estúdio e a certeza de que a dupla, aqui feita quarteto, se enleou entre si enquanto as tocou, plasmando, assim, a incrível química que uniu estes extraordinários músicos, são evidências durante a audição de um álbum que replica um som maduro, quente, vibrante e enfumarado, como se exige a um disco de blues rock com charme e personalidade.

Em suma, Delta Kream consegue, com notável eficiência, o duplo objetivo de homenagear verdadeiras lendas de um estilo sonoro com especificidades muito definidas e esclarecer-nos acerca da manutenção da elevada alquimia entre Dan e Patrick, num disco com uma vertente orgânica bem vincada e em que esta dupla de Nashville, com aquele brilho discreto que carateriza a sua douradoura consistência, mostra estar de volta num elevado momento de forma. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 13:12

Ghost Of Vroom – Ghost Of Vroom 1

Segunda-feira, 26.04.21

Depois de um aclamado percurso discográfico com três tomos nos anos noventa, Mike Doughty colocou os míticos Soul Coughing numa situação de pousio e dedicou-se a uma profícua carreira a solo, quer como produtor, quer como compositor, tendo o artista produzido dezoito discos já no século XXI, a maioria deles com a chancela da etiqueta ATO de Dave Matthews. Durante estas mais de duas décadas Doughty evitou sempre mexer no catálogo dos Soul Coughing, descrevendo essa fase da sua vida como um casamento obsessivo e sombrio e que já tinha terminado. Seja como for, em dois mil e treze deu luz verde à compilação Circles, Super Bon Bon, and The Very Best of Soul Coughing, chegando a dar nova roupagem a algumas das canções mais emblemáticas do projeto.

Soul Coughing's Mike Doughty prepares new Ghost of Vroom release

Dois anos depois Doughy mudou-se para Memphis onde contactou com o coletivo de hip-hop Unapologetic, uma colaboração que o transportou para territórios sonoros familiares e o levou a equacionar uma potencial reunião dos Soul coughing, juntamente com o seu parceiro nesse projeto Andrew "Scrap" Livingston. No entanto, como não queriam voltar com a palavra atrás em relação ao tal casamento, a dupla rebatizou os soul coughing com o nome Ghost Of Vroom, uma alusão a Ruby Vroom, o disco de estreia dos Soul Coughing, estrearam-se com o EP Ghost of Vroom 2 (no passado mês de julho e agora chegou a hora de colocarem nos escaparates o longa duração que, curiosamente, já estava gravado antes desse EP de estreia ter sido divulgado, como se percebe pelo título.

Para conceber e gravar Ghost Of Vroom 1, registo que viu a luz do dia a vinte e nove de março à boleia da Mod y Vi Records, Doughty e Livingston viajram para Los Angeles para trabalhar com o produtor Mario Caldato Jr., referência ímpar da carreira dos Beastie Boys. Chamaram ao estúdio o baterista Gene Coye, figura relevante do jazz em Los Angeles e depois dividiram entre si o restante arsenal instrumental, com Doughty a ocupar-se das guitarras e dos samplers e Livingston do baixo, dos teclados e das restantes cordas. Divisão feita, a improvisação tornou-se pedra de toque no processo de incubação e o resultado final é um excelente alinhamento que nos transporta de modo impressivo para a herança dos Soul Coughing enquanto jazz, hip-hop e rock conjuram entre si de modo cativante, e com uma senjsibilidade poética ritmicamente vibrante. Desde o delicioso travo a rap de rua de Memphis Woofer Rock, ao rock espacial de I Hear the Axe Swinging, passando pelo rap anguloso, ecoante e comestível de More Bacon Than the Pan Can Handle, o blues incandescente que exala de Miss You Like Crazy, o mais apocalítico de Revelator, o noise rugoso de They Came In the Name of the People e o registo interpretativo mais tradicional de James Jesus Angleton, mantém-se sempre firme um propósito estilístico bem vincado e interpretado com um grau qualitativo elevadíssimo, por parte de uma dupla cujo regresso ao ativo em conjunto irá agradar aos fãs saudositas dos Soul Coughing, mas também a novos públicos, que estejasm sempre sedentos de algo diferente e refrescante. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 15:24

Kings Of Leon – When You See Yourself

Sábado, 13.03.21

Meia década depois do disco Walls, os irmãos Followill e restante trupe estão de regresso com When You See Yourself, o novo registo de originais dos norte-americanos Kings Of Leon. Este novo trabalho do coletivo de Nashville, o oitavo da carreira do projeto, foi produzido por Markus Dravs e viu a data de lançamento sucessivamente adiada devido ao período pandémico, sendo só confirmado o momento em que iria ver a luz do dia, já depois do último natal.

Resenha: "When You See Yourself" - Kings of Leon (2021)

Disco após disco os Kings Of Leon têm procurado nunca seguir um fio condutor homógeneo e bem definido, ou seja, Caleb e companhia, dentro do universo indie rock, já experimentaram de tudo um pouco para descobrir a fórmula perfeita que possa fazer deles uma das bandas mais importantes e influentes do mundo, musicalmente falando e sem olhar para a componente comercial. Assim, para quem, como eu, conhece com algum rigor a discografia dos Kings Of Leon, é interessante escutar When You See Yourself e perceber que estamos na presença de um disco que, enquanto procura apontar novos caminhos mais expansivos do que, por exemplo, o anterior Walls, um álbum algo intimista e eminentemente reflexivo, procura dar um novo impulso à carreira de uma banda que, tendo vindo a decrescer de qualidade disco após disco, obtém outra relevância quando se deixa contagiar em estúdio, intituivamente, decerto, como criadora de típicas canções de uma banda de estádio.

E de facto, parecendo-me unânime e fácil de aceitar por todos que, como eu, acompanham a carreira dos Kings Of Leon, a tal ausência de um fio condutor homógeneo e bem definido no cardápio musical do grupo, este When You See Yourself é uma espécie de regresso aos eixos, a uma zona de conforto, por parte de um projeto que, dentro do universo indie rock, tem apalpado todos os campos de modo a descobrir a fórmula perfeita. Basta escutar os primeiros acordes da guitarra e a evolução rítmica da bateria de When You See Yourself, Are You Far Away, para se perceber que vem aí um alinhamento fértil na imponência orquestral do edifício melódico que envolve as suas várias composições e que merece respeito e audição cuidada esta atitude corajosa de não haver vergonha ou receio em ressuscitar a extraordinária capacidade criativa que o grupo demonstrou, nomeadamente no início da carreira, em Youth & Young Manhood e Aha Shake Heartbreak.

Dado esse mote, When You See Yourself escorre num misto de revivalismo e contemporaneidade. A essência da banda, enquanto criadora de canções de forte cariz anguloso e com o punk rock quase sempre em ponto de mira, está bem presente, mas também a vontade de esgrimir argumentos com alguns dos melhores nomes do indie rock atual que nunca descuram algumas opções sintéticas. Assim, se The Bandit é uma espécie de avalanche sonora em que guitarras e baixo se esgrimem para criar uma composição vibrante e com uma filosofia roqueira inconfundível, já 100,000 People, mesmo crescendo em intensidade e sentimentalismo, contém um clima sonoro mais ponderado, delicado e calculado, sendo o teclado uma peça fulcral do puzzle da canção. Depois, a majestosidade ecoante de Stormy Weather, um dos melhores temas do disco, o tom melancólico que é ampliado pelos teclados em Wave e o baixo vigoroso e os calorosos reverbs de Golden Restless Age, a composição que melhor encarna o adn de excelência dos Kings Of Leon, são momentos altos de um alinhamento maduro, alvo de um trabalho de procução irrepreensível e que pode muito bem figurar numa posição de relevo dos melhores novos clássicos de indie rock deste ano. Espero que aprecies a sugestão...

Kings Of Leon - When You See Yourself

01. When You See Yourself, Are You Far Away
02. The Bandit
03. 100,000 People
04. Stormy Weather
05. A Wave
06. Golden Restless Age
07. Time In Disguise
08. Supermarket
09. Claire And Eddie
10. Echoing
11. Fairytale

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publicado por stipe07 às 16:13






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