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Elbow - Balu

Sábado, 02.03.24

Dois anos depois de Flying Dream 1, os Elbow já têm pronto Audio Vertigo, o décimo registo de originais do grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner. O novo álbum da banda britânica irá ver a luz do dia a vinte e dois deste mês de março, com a chancela do consórcio Polydor / Geffen e será certamente mais um notável e majestoso marco discográfico na carreira de uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio.

ELBOW Share New High-Energetic Symphony 'BALU' From Their Upcoming 10th LP  - TURN UP THE VOLUME

De facto, majestosidade é um dos conceitos que assalta, desde logo, os ouvidos mais atentos e familizarizados com o catálogo dos Elbow, assim que se escuta Balu, o mais recente single explosivo e enérgico, retirado do alinhamento de Audio Vertigo, depois de termos conferido Lover's Leap há cerca de duas semanas.

Com um curioso travo sintético dominante, pouco habitual nos Elbow, Balu é uma composição vibrante e intensa, instrumentalmente riquíssima e que contém um curioso travo oitocentista. É uma canção pop, na verdadeira acepção da palavra, já que oscila entre um refrão vigoroso e imponente e secções melódicas intermédias repletas de efeitos e detalhes, dos quais se destacam diversos instrumentos de sopro, num resultado final recheado de astúcia e virtuosismo. Os Elbow estão em grande forma e Audio Vertigo vai ser, certamente, um dos grandes marcos discográficos de dois mil e vinte e quatro. Confere...

Elbow-Balu.jpg

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publicado por stipe07 às 21:19

Still Corners – The Dream vs Crystal Blue

Quinta-feira, 29.02.24

Quase três após o excelente disco The Last Exit, que foi o quinto da carreira, a dupla britânica Still Corners está de regresso, em dois mil e vinte e quatro, com um novo conjunto de singles, intitulados The Dream e Crystal Blue. Recordo, já agora, que já em dois mil e vinte e dois, a dupla tinha-nos oferecido Far Rider, canção que, infelizmente, ainda não vinha acompanhada do anúncio de um novo trabalho do projeto formado por Greg Hughes e Tessa Murray, novidade que estas duas novas composições felizmente confirma, um álbum intitulado dream talk, que irá ver a luz do dia a cinco de abril, com a chancela da Wrecking Light Records, a própria etiqueta da banda.

“The Dream”, the new release from Still Corners

Tendo origens em Terras de Sua Majestade, como referi acima, os Still Corners estão sedeados há já alguns anos nos Estados Unidos e têm pautado a sua carreira por calcorrear um percurso sonoro balizado por uma pop leve e sonhadora, íntima da natureza etérea e onde os sintetizadores são reis, mas também uma pop que pisca muitas vezes o olho aquele rock alternativo em que as guitarras eléctricas e acústicas marcam indubitavelmente uma forte presença.

The Dream, tema que impressiona pela originalidade dos arranjos percurssivos, que incluem maracas e inspirado na obra de Shakespeare, The dream of a nigth of summer e Crystal Blue, uma canção de amor que expressa a saudade de um amor perdido e a dor que isso provoca, são dois temas que se balizam nesta descrição, já que se tratam de duas canções que obedecem a um perfil interpretativo eminentemente experimentalista e lisérgico e que plasmam, claramente, um delicioso e charmoso travo sessentista. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:25

Horsebeach – Pure Shores

Segunda-feira, 26.02.24

Uma das boas surpresas sonoras de dois mil e dezanove para a nossa redação foi The Unforgiving Current, um alinhamento de dez canções assinado pelos britânicos Horsebeach, um projeto natural de Manchester e formado por Ryan Kennedy (voz) Matt Booth (bateria), Tom Featherstone (guitarra) e Tom Critchley (baixo). Os Horsebeach estrearam-se nos discos há quase uma década com um homónimo, ao qual sucedeu, em dois mil e quinze, Beauty & Sadness, um álbum que, na altura, reforçou a aposta da banda em sonoridades eminentemente etéreas e melancólicas, dentro de um catálogo indie virtuoso, com uma atmosfera particularmente íntima e envolvente, um modus operandi que se vem aprimorando com cada vez maior mestria.

New Blood: Horsebeach | Music Interview | The Skinny

Quase no ocaso do passado ano de dois mil e vinte e três, os Horsebeach regressaram ao nosso radar porque têm na forja um novo álbum intitulado Things to Keep Alive, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e quatro de março e já disponível para reserva no bandcamp do grupo exemplarmente liderado por Ryan Kennedy. Things To Keep Alive é um disco que, de acordo com o próprio Ryan, tem um forte conteúdo autobiográfico porque, à semelhança dos quatro registos anteriores do grupo, reflete sobre a sua própria existência, debruçando-se, neste caso concreto, sobre a luta que o músico travou, nos últimos anos, com alguns problemas relacionados com a sua saúde mental.

In The Shadow Of Her foi, nessa altura, o primeiro single divulgado do alinhamento de Things To Keep Alive. Depois, já no início deste mês de fevereiro, chegou a vez de conferirmos A Friend By The Lake, a canção que abre o alinhamento deste novo trabalho dos Horsebeach. Agora chega a vez de escutarmos Pure Shores, um tema luminoso, com uma tonalidade solarenga e que vai crescendo até nos prendar com uma explosão sónica intensa e vibrante. É um percurso sonoro com pouco mais de quatro minutos que sobrevive à sombra de uma bateria discreta, mas vigorosa e a já habitual guitarra com uma distorção abrasiva insinuante, que é, sem dúvida, a grande imagem de marca dos Horsebach. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:43

Ride – Last Frontier

Terça-feira, 20.02.24

Cinco anos após This Is Not A Safe Place, os míticos Ride, uma banda britânica nascida em mil novecentos e oitenta e oito e formada por Andy Bell, Mark Gardener, Laurence "Loz" Colbert e Steve Queralt, estão de regresso aos discos à boleia de Interplay, o terceiro registo de originais após a segunda fase da vida do grupo, iniciada em dois mil e quinze, um alinhamento de onze canções que vai ver a luz do dia a vinte e nove de março, com a chancela do consórcio PIAS / Wichita Recordings.

Ride anuncia novo single 'Last Frontier' e detalhes do sétimo álbum  'Interplay'

Grandes mestres do indie fuzz rock, os Ride divulgaram há algumas semanas a primeira amostra de Interplay, uma imponente canção chamada Peace Sign, cheia de guitarras inebriantes e abrasivas, sintetizações cósmicas e um registo percurssivo fenético e algo hipnótico.

Agora, a meio de fevereiro, o grupo de Oxford oferece-nos para audição uma segunda amostra do disco. Trata-se de uma composição intitulada Last Frontier. Foi produzida por Richie Kennedy e impressiona pelo modo como a bateria e o baixo vão replicando diversas nuances rítmicas, à medida que uma melodia com um elevado travo nostálgico setentista é exemplarmente sustentada por uma vigorosa guitarra que mantém sempre um nível de distorção e de eletrificação exemplar. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:45

Horsebeach – A Friend By The Lake

Sexta-feira, 02.02.24

Uma das boas surpresas sonoras de dois mil e dezanove para a nossa redação foi The Unforgiving Current, um alinhamento de dez canções assinado pelos britânicos Horsebeach, um projeto natural de Manchester e formado por Ryan Kennedy (voz) Matt Booth (bateria), Tom Featherstone (guitarra) e Tom Critchley (baixo). Os Horsebeach estrearam-se nos discos há quase uma década com um homónimo, ao qual sucedeu, em dois mil e quinze, Beauty & Sadness, um álbum que, na altura, reforçou a aposta da banda em sonoridades eminentemente etéreas e melancólicas, dentro de um catálogo indie virtuoso, com uma atmosfera particularmente íntima e envolvente, um modus operandi que se vem aprimorando com cada vez maior mestria.

INTERVIEW: Horsebeach - GigslutzGigslutz

Quase no ocaso do passado ano de dois mil e vinte e três, os Horsebeach regressaram ao nosso radar porque têm na forja um novo álbum intitulado Things to Keep Alive, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e quatro de março e já disponível para reserva no bandcamp do grupo exemplarmente liderado por Ryan Kennedy. In The Shadow Of Her é um disco que, de acordo com o próprio Ryan, tem um forte conteúdo autobiográfico porque, à semelhança dos quatro registos anteriores do grupo, reflete sobre a sua própria existência, debruçando-se, neste caso concreto, sobre a luta que o músico travou, nos últimos anos, com alguns problemas relacionados com a sua saúde mental.

In The Shadow Of Her foi, nessa altura, o primeiro single divulgado do alinhamento de Things To Keep Alive. Agora chega a vez de conferirmos A Friend By The Lake, a canção que abre o alinhamento deste novo trabalho dos Horsebeach. É uma composição que assenta numa hpnótica batida sintética, que vai acamando diversas sintetizações cósmicas e uma linha de guitarra com uma distorção abrasiva insinuante. A canção evolui e vai crescendo em arrojo e intensidade e todas as nuances orgânicas e sintéticas que recebe carimbam, nos seus pouco mais de cinco minutos, um balanço inspirado entre uma rugosidade bastante vincada e uma espécie de pueril majestosidade lo fi. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:00

Palace - Bleach

Quinta-feira, 01.02.24

Sedeados em Londres, os Palace deram-nos, em dois mil e vinte e dois, um grande momento discográfico encarnado em Shoals, um espetacular alinhamento de doze canções consumidas na esfera de um indie alt-rock expansivo e encharcado em emotividade, que encontrava fortes reminiscências no catálogo de nomes tão credenciados como os DIIV, Alt-J ou os Local Natives e que acabou por fazer parte, com toda a naturalidade, da nossa lista dos melhores álbuns desse ano.

Palace: Life After review – indie trio find new force | Indie | The Guardian

Já em dois mil e vinte e três, no início do verão e depois de uma aclamada digressão por terras de Sua Majestade, a banda londrina, que tem no centro das suas criações sonoras o inconfundível falsete de Leo Wyndham, o vocalista de um projeto ao qual se juntam Rupert Turner e Matt Hodges, divulgou um EP intitulado Part I - When Everything Was Lost, quatro canções que catapultaram os Palace para territórios sonoros orquestralmente ainda mais ricos e intensos do que Shoals, o já referido registo de estreia.

No início do último outono, a banda britânica voltou à carga com o anúncio de mais um novo EP intitulado Part II – Nightmares & Ice Cream, e agora, no início de dois mil e vinte e quatro, chega finalmente a confirmação de um novo longa duração dos Palace, o quarto do trio. É um trabalho intitulado Ultrasound e conta nos créditos da produção com Adam Jaffrey, que já tinha trabalhado com os Palace no disco de estreia So Long Forever, de dois mil e dezasseis.

Bleach é o primeiro single divulgado do alinhamento de Ultrasound, um efusiante tratado de indie rock carregado de guitarras repletas de reverb, exemplarmente acompanhadas por um vigoroso piano que, de mãos dadas com o baixo, acama um registo melódico bastante inspirado, com o remate final a ser conferido por diversas sintetizações que ajudam a acentuar uma tonalidade épica que não deixa o ouvinte indiferente. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:55

The KVB – Labyrinths

Quarta-feira, 31.01.24

Os londrinos The KVB construiram na última meia década um firme reputação que permite afirmar, com toda a segurança, que são, atualmente, uma das melhores bandas a apostar na herança do krautrock e do garage rock, aliados com o pós punk britânico dos anos oitenta. Formados pela dupla Nicholas Wood e Kat Day, os The KVB deram nas vistas em dois mil e dezoito com o registo Only Now Forever, criaram semelhante impacto no ano seguinte com o EP Submersion e, em dois mil e vinte e um com o disco Unity e no verão do ano passado enriqueceram ainda mais o seu catálogo à custa de Artefacts (Reimaginings From The Original Psychedelic Era), um disco que chegou aos escaparates a doze de maio com a chancela da Cleopatra Records, uma etiqueta independente sedeada em Los Angeles. Agora, quase um ano após esse registo, a dupla prepara-se para regressar aos discos com Tremors, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a cinco de abril, com a chancela da Invada Records.

Gravado entre Bristol e Manchester com a ajuda do produtor James Trevascus, Tremors deverá, de acordo com o próprio projeto, aprofundar os conceitos de distopia e apocalipse, que estiveram sempre presentes no ideário lírico dos The KVB, mas de um modo mais pessimista e profundo, abordando também os conceitos de perda, resistência, lamento e aceitação de mudanças inevitáveis.

Labyrinths é o primeiro single revelado do alinhamento de Tremors. É um verdadeiro tratado de indie punk rock progressivo, enérgico e abrasivo, com um travo geral denso, agressivo e sujo, que encontra o seu principal sustento em guitarras encharcadas em distorções vigorosas, na impetuosidade da bateria e na cosmicidade dos sintetizadores, instrumentos que se entrelaçam na construção de uma canção que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura lisergia. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:19

Elbow – Lovers’ Leap

Segunda-feira, 29.01.24

Dois anos depois de Flying Dream 1, os Elbow já têm pronto Audio Vertigo, o décimo registo de originais do grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner. O novo álbum da banda britânica irá ver a luz do dia a vinte e dois de março, com a chancela do consórcio Polydor / Geffen e será certamente mais um notável e majestoso marco discográfico na carreira de uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio.

Listen to the brand new Elbow single Lovers' Leap here...

De facto, majestosidade é um dos conceitos que assalta, desde logo, os ouvidos mais atentos e familizarizados com o catálogo dos Elbow, assim que se escuta Lover's Leap, o primeiro single retirado do alinhamento de Audio Vertigo. É uma composição vibrante e intensa, instrumentalmente riquíssima e que até contém um curioso travo inicial latino. Os saxofones e os trompetes, assim como um registo percurssivo e um baixo intensos e impulsivos, induzem no tema um clima intenso e recheado de astúcia e virtuosismo. Os Elbow estão em grande forma e Audio Vertigo vai ser, certamente, um dos grandes marcos discográficos de dois mil e vinte e quatro. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:57

Pete Astor – Model Village

Quinta-feira, 25.01.24

Quase ano e meio depois de Time On Earth e meia década depois do muito recomendável registo One For The Ghost, o britânico Pete Astor, músico já veterano nestas andanças, tendo ao longo da sua carreria dado a cara por bandas tão proeminentes como os The Loft ou os The Weather Prophets, está de regresso com um novo single intitulado Model Village. Esta nova canção de Pete Astor é o primeiro avanço revelado de um novo álbum do músico intitulado Tall Stories & New Religions, que irá ver a luz do dia a quinze de Março com a chancela da Tapete Records.

Tall Stories & New Religions | Pete Astor

A comemorar quarenta anos de carreira, Pete Astor resolveu olhar para trás e ir ao baú buscar algumas das primeiras canções que gravou, dando-lhes uma diferente roupagem e, assim, uma nova vida. São músicas que apareceram pela primeira vez em registos de combos liderados por Astor, como os pioneiros da Creation Records The Loft e The Weather Prophets e os artistas da Matador The Wisdom of Harry, bem como em seleções de álbuns a solo que apareceram em editoras como a Danceteria e a Static Caravan. Para as recriar novamente Pete Astor contou om a ajuda inestimável de vários músicos de relevo, nomeadamente o baterista Ian Button (Death in Vegas, Papernut Cambridge, Go Kart Mozart), o baixista Andy Lewis (Paul Weller, Soho Radio e Blow Up DJ), o guitarrista Wilson Neil Scott (Summerhill, Felt, Everything But the Girl) e o teclista/ multi-instrumentista/ produtor Sean Read (Dexys, Mark Lanegan, Dave Gahan, Iggy Pop, Manic Street Preachers, Beth Orton, Chrissie Hynde…).

De acordo com o autor, algumas músicas foram efetivamente reexaminadas da mesma forma que alguém se pode debruçar sobre uma imagem ressonante de uma caixa de fotografias antigas, conectando-se com a essência de um eu mais jovem. Outras canções foram recentemente reformuladas em tons mais sábios e reflexivos, enquanto outras simplesmente exigiram a exumação de uma não produção deliberadamente opaca e lo fi

Canção animada, luminosa e encharcada naquela sonoridade pop folk algo cósmica e luminosa e ligeiramente lo fi, Model Village acaba por personificar na perfeição aquele que deverá ser o espírito sonoro de Tall Stories & New Religions, já que na canção o músico demonstra toda a sua destreza com a viola e a guitarra e a capacidade inata que possui para criar música conseguindo abarcar vários géneros e estilos do universo sonoro indie e alternativo e comprimi-los em algo genuíno e com uma identidade muito própria. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:47

The Smile – Friend Of A Friend

Terça-feira, 16.01.24

Cerca de ano e meio depois de A Light For Attracting Attention, o disco de estreia do projeto The Smile que reúne Thom Yorke e Jonny Greenwood, o chamado núcleo duro dos Radiohead, com Tom Skinner, baterista do Sons of Kemet, a banda está de regresso com um novo álbum intitulado Wall Of Eyes, um alinhamento de oito canções que irá ver a luz do dia a vinte e seis deste mês, com a chancela da XL Recordings.

The Smile Preview 'Wall of Eyes' With 'Friend of a Friend' Video Event

Já em junho do ano passado tinha ficado a pairar no ar a ideia de que os The Smile teriam na forja um novo disco, quando divulgaram o single Bending Hectic, uma canção que fez parte do alinhamento apresentado pelo trio em alguns dos seus concertos de verão e que, contando com a participação irrepreensível de alguns membros da London Contemporary Orchestra, oferecia-nos, em pouco mais de oito minutos, uma fina e vigorosa interseção entre o melhor dos dois mundos, o do orgânico e o do sintético, de modo exemplarmente burilado.

Cinco meses depois de Bending Hectic, em novembro último, os The Smile confirmaram os rumores e, mais do que isso, mostraram o single homónimo, o artwork e a tracklist de Wall Of Eyes, um portento de acusticidade intimista, sem colocar em causa a personalidade eminentemente rugosa e jazzística do projeto.

Agora, a poucos dias do disco chegar aos escaparates, chega ao nosso ouvido mais uma canção do alinhamento de Wall Of Eyes. Chama-se Friend Of A Friend e nela, a voz enleante e profundamente enigmática de Yorke começa por se entrelaçar suavemente com o piano, enquanto a bateria se procura insinuar, delicadamente, nessa trama inicial. A partir daí, a composição vai recebendo diversos entalhes sintéticos e alguns sopros, a voz de Yorke ganha um registo ecoante e o tema cresce em arrojo, acalmando repentinamente, logo depois, numa espécie de jogo sonoro do toca e foge que deixa o ouvinte mais incauto irremediavelmente preso ao que escuta.

O final de Friend Of A Friend é grandioso, comovente e indisfarçadamente labiríntico, como tem sido norma nos avanços já revelados de Wall Of Eyes, um disco que será, certamente, um portento de indie rock do mais contemporâneo, atual e sofisticado que é possível escutar nos dias de hoje. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:21






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