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Fanfarlo - Rooms Filled With Light

Quarta-feira, 29.02.12

Finalmente terminou uma longa espera de três anos... Depois do bem sucedido Reservoir, o trabalho de estreia editado em 2009, chegou às lojas ontem, dia vinte e oito de fevereiro, através da Canvasback Music/Atlantic, Rooms Filed With Light, o segundo disco da banda londrina de pop folk Fanfarlo, liderada pelo carismático músico sueco Simon Balthazar. Rooms Filled With Light foi produzido por Ben Allen (Animal Collective, Deerhunter, Gnarls Barkley) e misturado por David Wrench (Bat For Lashes, Everything Everything) no Bryn Derwen Recording Studio, no País de Gales. A bela e abstrata capa é da autoria de Allison Diaz.

Algo que replico aqui algumas vezes, por ser hábito dizer-se no mundo da música, é a dita maldição do segundo álbum e que assombra quase sempre as bandas que conseguiram um sucesso estrondoso na estreia, normalmente à custa da invenção de uma nova sonoridade. E os Fanfarlo têm, na minha opinião, a felicidade de terem produzido algo inovador com Reservoir, encarnando nesse disco o mesmo espírito indie épico dos Arcade Fire, mas com uma sonoridade menos elétrica e mais folk. Esse disco acabou por ser um marco num ano que foi extraordinário e de definitiva afirmação para o cenário musical indie e alternativo.

Mudar essa fórmula de sucesso e que levou a banda a receber inúmeros e justos elogios da crítica, poderia ser uma jogada arriscada. No entanto, parece-me que estes ingleses Fanfarlo tiveram a coragem necessária para testar uma nova estética sonora em Rooms Filled With Light, mas sem perderem demasiado a bússola que os orientou na estreia, o que me leva a questionar se a adopção de novas nuances sonoras na sonoridade dos Fanfarlo valeu o esforço, ou teria sido preferível um maior conservadorismo e produzir uma espécie de Reservoir II. Singles como Deconstruction e Shiny Things, conhecidos há várias semanas e que divulguei na altura, já apontavam para o caminho certo de consolidação da sonoridade intrínseca desta banda, feita com melodias hipnotizantes que conseguem misturar os mais inusitados instrumentos com incrível mestria, mas agora com a incorporação de alguns elementos eletrónicos, que serviram para adicionar um certo tempero, mas sem deixar de lado os belos arranjos que marcaram o disco de estreia.

Logo na abertura, com Replicate, disponível para download gratuito no sitio da banda, os Fanfarlo assumem toda aquela energia contagiante e a alegria que habitualmente transmitem nas suas canções, feitas com violino, trompete e bandolim, mas agora transmitidas com mais cordas e sopros e a voz de Simon a fazer lembrar uma fusão britânica entre Win Butler e David Byrne. As músicas têm mais textura, são mais barrocas e contemplativas e sente-se mais a música clássica e o jazz e algum do eletropop dos anos oitenta. Simon escreveu grande parte das canções em Londres, mas depois foram trabalhadas pelo quinteto numa pequena casa perto do mar, com uma fabulosa paisagem a influenciar certamente o disco.

Se a primavera parece, infelizmente, ter chegado metereologicamente mais cedo, agora, numa mistura entre o épico e o contemplativo, chegou o primeiro disco do ano que nos relembra a alegria que é estar vivo para ouvir e testemunhar que os Fanfarlo dão, com este Rooms Filled With Light, mais um pequeno passo em frente no campo da excelência, onde residem desde Reservoir e com todo o mérito. Espero que aprecies a sugestão...

01. Replicate
02. Deconstruction

04. Shiny Things

05. Tunguska
06. Everything Turns
07. Tightrope
08. Feathers
09. Bones
10. Dig
11. A Flood
12. Everything Resolves

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publicado por stipe07 às 13:01

Sleigh Bells - Reign Of Terror

Terça-feira, 28.02.12

Os Sleigh Bells de Derek Miller e Alexis Krauss estão de volta aos discos com Reign Of Terror, o segundo álbum da dupla, lançado no passado dia catorze de fevereiro através da Mom+Pop e com produção do próprio Derek Miller. Conforme referi em Curtas... XXV, este disco da banda de Brooklin tem uma sonoridade verdadeiramente explosiva, simboliza  um dos regressos mais aguardados em 2012 e demonstra que  Derek e Alexis continuam a gostar de misturar géneros, de uma forma excitante e que soa melhor quanto mais elevado for o volume da audição.

 

Ouvir Reign Of Terror demonstra-nos que os Sleigh Bells são cada vez mais uma guitar band, mas que também procura construir canções de forma convencional e menos arcaica do que sucedeu em Treats, o disco de estreia, editado em 2010. É sobejamente conhecido o o passado musical da dupla; Derek fez parte da banda de metal Poison The Well e Alexis integrou a girls band Rubyblue. Esta aparente dicotomia acaba por não ser renegada pelos músicos e é de certa forma aproveitada nos Sleigh Bells. A faceta mais doce e melodiosa das canções é assegurada pela voz de Alexis, que canta quase sempre sobre amores perdidos, fracassos, ressacas e afins e os riffs bombásticos de hard rock são assegurados pela guitarra de Derek, tudo conjugado com uma bateria eletrónica e efeitos sonoros que simulam muitas vezes explosões e outros efeitos sempre barulhentos, mas que não deixam de ter algo de sonoramente gracioso.

Reign Of Terror não pode deixar de ser considerado como um disco assente numa pop mais experimental, mas a fusão portentosa que a dupla cria, assente nos tais riffs, em batidas eletrónicas e uma voz ao mesmo tempo lânguida e frágil, transporta o disco para um universo sonoro de difícil catalogação, onde se destaca a imponência de Born to Lose ou Comeback Kid, o rock de estádio de True Shred Guitar e os momentos elétricos ou o encanto de momentos como Never Say Die e D.O.A., que fecham o alinhamento num registo etéreo.

A sensação de escutar os Sleigh Bells é incomum e quem não estiver familiarizado com a banda pode pensar que há algo de errado com a aparelhagem ou o computador; Mas esta amálgama sonora, que inicialmente se estranha, entranha-se rapidamente e Reign of Terror sobrevive muito bem a audições repetidas, incita várias reações físicas e prende o nosso ouvido a algo incomum mas visceralmente sedutor. Espero que aprecies a sugestão...

  

1. True Shared Guitar
2. Born to Lose
3. Crush
4. End of the Line
5. Leader of the Pack
6. Comeback Kid
7. Demons
8. Road to Hell
9. You Lost Me
10. Never Say Die
11. D.O.A.

 

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publicado por stipe07 às 21:34

Curtas... XXIX

Terça-feira, 28.02.12

Os Arctic Monkeys divulgaram ontem uma nova canção chamada R U Mine?, que não integra o álbum Suck It And See e também não deverá ser lançada oficialmente em disco algum, apenas como single. O grupo já havia afirmado anteriormente que iriam lançar uma nova música antes de começarem a digressão nos Estados Unidos e Canadá, juntamente com os The Black Keys.

 

Os Bravestation, banda natural de Toronto, no Canadá, caraterizam-se como sendo uma banda new wave e que compõe tribal pop. Já anunciaram que vão lançar o disco de estreia ainda em 2012 e disponibilizaram recentemente para download gratuito, no bandcamp do grupo, Signs Of The Civilized, o primeiro avanço.

 

Father John Misty é o alter ego de Josh Tillman, antigo baterista dos Fleet Foxes e que no próximo dia um de maio irá lançar, através da etiqueta Sub Pop, Fear Fun, o oitavo disco deste seu projeto a solo. Este novo trabalho é produzido por Jonathan Wilson e já o podes ouvir na íntegra.  A música é excelente, algo como os Fleet Foxes, mas com uma sonoridade mais luminosa e descomprometida. Lá para maio falarei do álbum...

 

Work Drugs – License To Drive

Naturais de filadélfia, os Work Drugs, banda liderada por Bat Mitzvah, editaram recentemente Licence To Drive, o novo single da banda, disponível para download gratuito no site do grupo e que antecipa o disco da banda, que irá ser lançado ainda em 2012. Esta é uma daquelas novas canções que nos fazem suspirar já pelo verão. 

 

Os londrinos Weird Dreams trazem no seu DNA uma indie pop assente em guitarras carregadas de brilho e fortemente influenciadas por bandas como os Real Estate e os Buzzcocks.  No próximo dia dois de abril vão editar Choreography, o disco de estreia, através da Tough Love e já é conhecido o tema Little Girl, que tem como principal particularidade repetir insistentemente o nome da banda na letra da canção.

 

Já passou algum tempo desde que a banda de punk rock Mika Miko, oriunda de LA, se separou e os respetivos músicos embarcaram noutros projetos. Jennifer e Jessica Clavin formaram os Bleached e o baterista Kate Hall formou os Dunes, que se preparam para lançar o disco de estreia; O álbum vai chamar-se Noctiluca, será lançado no próximo dia seis de março através da Post Present Medium e já são conhecidos os singles Vertical Walk e Jukebox, ambos disponiveis para download gratuito na publicação online stereogum.


 

Finalmente, Capricornia, canção que conta com o B side When You Were Mine, é o primeiro single já conhecido do segundo disco dos Allo Darlin. O disco vai chamar-se Europe e chegará na primavera, através da Slumberland Records.

01. Capricornia
02. When You Were Mine

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publicado por stipe07 às 14:05

Mount Washington - Mount Washington

Segunda-feira, 27.02.12

Mount Washington são uma banda oriunda de Tromsø, no norte da Noruega e formada por Rune Simonsen, Andreas Høyer e Esko Pedersen, amigos de infância. Já fazem música juntos há alguns anos e depois de formarem os Washington, estrearam-se nos discos em 2004 com o EP Black Wine, ao qual se sucederam A New Order Rising (2005), Astral Sky (2007) e Rouge/Noir (2009).

Agora, em 2011 e depois de terem editado estes três discos, alteraram o nome para Mount Washington, deixaram Trondheim, capital da Noruega e onde viviam, levantaram voo até Berlim e lançaram o homónimo Mount Mashington, no passado dia dezassete de fevereiro, através da Glitterhouse Records.

 

A sonoridade deste disco acaba por ser fortemente influênciada pela miríade sonora que abastece a capital da Alemanha e a riqueza do cenário musical da cidade. A melancolia está bastante presente, como é de esperar nas bandas nórdicas e o grupo explora territórios que assentam numa pop lo fi arejada, ao contrário, por exemplo, do primeiro disco da banda, o já citado A New Order Rising, que assentava, imagine-se, na folk norte americana.

Uma das grandes curiosidades e que me chamou a atenção para o disco prende-se com o single Lisboa, uma canção que homenageia a nossa capital e cujo ambiente sonoro faz lembrar um pouco a luminosidade da cidade das sete colinas. No entanto, o video da canção, realizado por Bernard Wedig, mostra imagens dos elementos da banda a passear pelas ruas de Berlim. Espero que aprecies a sugestão...

01. How Does It Feel?
02. Silver Screen
03. Lisboa
04. A Good Run
05. Toscana
06. Next Year
07. Concords
08. If Ever
09. Broken Home
10. Radio Silence

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publicado por stipe07 às 18:59

3 de rajada... LXIII

Segunda-feira, 27.02.12

Na sexagésima terceira edição de  Três De Rajada..., rubrica que parte da minha busca por novidades e pretende dar a conhecer música nova lançada no mercado discográfico, e no dia em que é lançado Sounds From Nowheresville, novo álbum dos The Ting Tings e Rooms Filled With Light, dos Fanfarlo, destaco esta semana os novos singles de Al The Young, The black Keys e The Drums. Toca a ouvir e a tirar ilações...

All The Young – The Horizon

 

The Black Keys – Gold On The Ceiling


The Drums – Days

 

01. Days
02. I Don’t Want To Go Alone

 

 

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publicado por stipe07 às 14:03

First Aid Kit – The Lion’s Roar

Domingo, 26.02.12

A Suécia foi sempre berço de projetos graciosos e embalados por doces linhas instrumentais, muitos deles divulgados aqui, letras mágicas e vocalistas dotados de vozes hipnoticamente suaves. Hoje sugiro a dupla feminina First Aid Kit, formada pelas manas Johanna e Klara Söderberg e talvez uma das melhores personificações de toda esta subtileza e amenas sensações que percorrem a produção musical da fervilhante Estocolmo. Quem conhece o primeiro disco da dupla e espera algo parecido, talvez precise rever esse conceito ao deparar-se com este novo lançamento, The Lion’s Roar, álbum lançado pela dupla no passado dia vinte e três de janeiro e que mantém a força da tal pop distinta, plasmada no título do álbum e em toda a estrutura sonora que o compõe.

Levemente distanciadas do tom folk açucarado que caracterizava o disco de estreia The Big Black & The Blue, de 2008, agora exploram uma sonoridade mais sóbria e adulta, que resultou num disco envolvente, climático e tocado pela melancolia. A dupla tambérm mergulhou no cancioneiro country norte americano, explorando tanto o misticismo bucólico de Gillian Welsh como as harmonias vocais típicas dos Fleet Foxes.

Estamos assim perante um conjunto de canções com alguma densidade, mas amenizada pela temática das canções que, como não podia deixar de ser, falam muito de amor, ou seja, uma linguagem suave e que ampliou os elogios que possam ser feitos às capacidades poéticas destas duas irmãs. Há observações próprias sobre o universo masculino (In The Hearts of Men), declarações de amor (To a Poet) e até canções para pós relacionamentos (I Found A Way), todas exploradas com delicadeza e bom gosto.

Como já disse, a instrumentação tem como pano de fundo a música folk e está amarrada a uma linha musical bem visível; Da canção de abertura até ao divertido encerramento com King Of The World, há sempre a presença de um toque orgânico e caseiro, como se os violinos, banjos e palmas tivessem sido captados numa quinta, no meio da natureza, o que resultou numa sonoridade cativante, rica e deliciosamente acolhedora. Os instrumentos, vozes e demais elementos estão interligados com competência, abandonando definitivamente a crueza do disco anterior, um álbum quase inteiramente gravado, produzido e misturado pelas próprias irmãs. Dono de um som límpido e habilmente arquitetado, The Lion’s Roar deve catapultar as First Aid Kit para o grupo de bandas a seguir em 2012, dentro do género. Espero que aprecies a sugestão... 

01. The Lion’s Roar
02. Emmylou
03. In the Hearts of Men
04. Blue
05. This Old Routine
06. To a Poet
07. I Found a Way
08. Dance to Another Tune
09. New Year’s Eve
10. King of the World

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publicado por stipe07 às 12:09

Shearwater - Animal Joy

Sábado, 25.02.12

Animal Joy, lançado no passado dia catorze de fevereiro pela Sub Pop, é o disco mais recente dos Sherwater, uma banda de Austin, no Texas, que esta editora já seguia e pretendia ter no seu catálogo há algum tempo e que é liderada por Jonathan Meiburg, um ornitólogo que em boa hora se deixou contagiar pela composição musical e Will Sheff, dos Okkervil River, aos quais se juntou o baterista Thor Harris e a baixista Kimberly Burke.

A banda estreou-se em 2006 com Palo Santo e Animal Joy sucede, de acordo com alguma crítica que li, a dois grandes discos, Rook (2008) e The Golden Archipelago (2010). Este novo disco assenta na voz profunda de Meiburg e no clima misterioso e atraente das melodias criadas pela banda. Melodias que começam quase sempre com um simples dedilhado de violão ou teclado e crescem até atingirem um clímax instrumental e vocal, ou seja, misturam a tradicional pop rock com a folk.
É impossível ficar alheio a belas composições como Animal Life, You As You Were, Breaking The YarlingsImmaculate. Os instrumentos são quase sempre bem adicionados às canções e a tal voz de Meiburg passeia entre a serenidade e a agitação conforme o andamento do disco, conferindo-lhe uma versatilidade difícil de encontrar nos líderes da maioria das bandas da atualidade. O álbum conta ainda com participações importantes de músicos como Andy Stack (Wye Oak) e Scott Brackett (Murder by Death).

Animal Joy tem vindo a conquistar algum destaque nas minhas audições diárias e vaticino que será certamente um disco bastante comentado em 2012. Espero que aprecies a sugestão...

Shearwater - Animal Joy

01. Animal Life
02. Breaking The Yearlings
03. Dread Sovereign
04. You As You Were
05. Insolence
06. Immaculate
07. Open Your Houses (Basilisk)
08. Run The Banner Down
09. Pushing The River
10. Believing Makes It Easy
11. Star Of The Age

Myspace

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publicado por stipe07 às 16:50

Peter Broderick - http//www.itstartshear.com

Sexta-feira, 24.02.12

Na passada segunda feira, dia vinte de fevereiro, foi editado através da etiqueta britânica Bella Union um disco que me chamou a atenção pelo nome peculiar e cujo conteúdo agradou-me imenso; Falo de http://www.itstartshear.com, da autoria de Peter Broderick, um músico norte americano que se iniciou nos discos com Home, editado em 2008.

http://www.itstartshear.com é resultado de quase três anos de trabalho de estúdio e foi produzido por Nils Frahm no seu estúdio em Berlim. A sonoridade do álbum é tranquila e as canções assentam num piano bastante melancólico, ao qual se vão adicionando, gradualmente, outros instrumentos, com destaque para as cordas da viola e do violino.

It Starts Hear, a canção de certa forma homónima, é o grande destaque do disco e esse mesmo título, presente no refrão, é trauteado com tanta insistência que rapidamente damos por nós a replicar essas palavras; Missão cumprida, portanto...

Mas antes de aparecer It Starts Hear, fiquei fascinado com a doçura e a leveza de Blue, uma canção escrita pelo pai de Peter. É nessa canção qe entramos no âmago do disco, onde Asleep e Colin criam uma atmosfera etérea e que quase nos faz abstrair de tudo aquilo que nos rodeia, mas só se aceitarmos ser conduzidos para uma espécie de silêncio, para onde por incrível que pareça, Peter tenta-nos levar. De referir que Asleep, uma canção com quase oito minutos, foi composta com sons enviados por fãs do músico de todo o mundo, que responderam ao apelo deste para que enviassem gravações feitas pelos mesmos, feitas com o intuíto de ilustrar sonoramente o sentimento de perda; A canção resulta pois da edição e produção dessa manta de retalhos sonoros. Quando vamos a chegar ao epílogo, With The Notes On Fire acorda-nos novamente para a realidade e tudo termina em paz com I Know.

É preciso ser-se um compositor com bastante talento para gravar um álbum tão experimental e, ainda assim, agradável de ouvir, até porque este disco empurra constantemente o ouvinte para fora da sua habitual zona de conforto sonoro. Por isso, http//www.itstartshear.com acaba por ser um golpe de mestre quase impossível de colocar em palavras, um álbum bastante sui generis, que vale pela substância, mas também pelo conceito, numa espécie de sátira à facilidade com que virtualmente, nos dias de hoje, se acede à música, muita dela simples ruído sem substância, quando muitas vezes aquilo que necessitamos de ouvir é algo que nos faça abstrair e usufruir de um silêncio sonoro, nem sempre disponível na imensidão de propostas que nos chegam aos ouvidos diariamente. Espero que aprecies a sugestão...

 

01. I Am Piano
02. A Tribute To Our Letter Writing Days
03. Blue
04. It Starts Hear
05. Asleep
06. Colin
07. Bad Words
08. With The Notes On Fire
09. Trespassing
10. Everything I Know

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publicado por stipe07 às 16:53

Nerves Junior – As Bright As Your Night Light

Quinta-feira, 23.02.12

Os Nerves Junior são uma de banda de indie rock de Louisville no início de carreira. O empurrão para o quinteto foi este álbum de estréia, As Bright As Your Night Light, que chegou ao mercado no dia seis de setembro do ano passado pelo selo Sonabast! Records. Kale é uma das faixas que estão nesse álbum, carregado com uma sonoridade melancólica, etérea e bonita, capaz de te teletransportar para um mundo imaginário, feita com guitarras melódicas e um bom uso dos sintetizadores. A voz lembra Richard Ashcroft e soam um pouco a Interpol. É sempre complicado fazer este tipo de comparações mas, de qualquer forma, vale a pena ouvir o disco de estreia destes Nerves Junior, que logo desde o início colocam bem alta a bitola qualitativa musical pela qual poderão reger a restante carreira.

01. Champagne And Peaches
02. Swimmer’s Ear
03. As Bright As Your Night Light
04. Nails To Scratch With
05. In Absentia
06. Get Left In The Dark
07. Kale
08. Luciferin
09. Downtown Lament
10. As Bright As Your Night Light (Radio Version)

Bandcamp / MySpace

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publicado por stipe07 às 21:40

Curtas... XXVIII

Quinta-feira, 23.02.12

Finalmente foi disponibilizada para download legal e gratuito a mais recente e inusitada colaboração da história da música e que tenho anunciado; Andre 3000 vs James Murphy vs Gorillaz, patrocinados pela Converse, compuseram DoYaThing.
E aconselho uma visita ao site da marca, nem que seja só para verem a fantástica nova edição limitada de All-Stars Gorillaz.

Gorillaz featuring Andre 3000 and James Murphy - DoYaThing by LBYB

 

Velociraptor!, o último disco dos britânicos Kasabian, já tem novo single; Chama-se Goodbye Kiss e acaba de ser editado e conta com o inédito Narcotic Farm, como B side.

01. Goodbye Kiss
02. Narcotic Farm
03. Narcotic Farm (Actress’s Mad House Mix)

 

The Great American Canyon Band é um projeto musical de Baltimore sustentado no casamento de Paul e Krystal Jean Masson. O novo single e que antecede o álbum de estreia, ainda sem nome e data de lançamento definidas, chama-se Tumbleweed e será editado no próximo Record Store Day que, como é hábito e costumo anunciar, acontece a vinte e um de abril.

Entretanto, recentemente deram a conhecer o EP Wild Heart, com duas canções;

The Great American Canyon Band by thegacb

 

O norte americano Mark Kozelek, lider dos Red House Painters, tem um novo disco chamado Among The Leaves e que será lançado no final do próximo mês de maio, sob o pseudónimo Sun Kil Moon e através da etiqueta Caldo Verde.

Mark Kozelek é um compositor com mais de vinte anos de carreira e Among The Leaves será o quinto álbum de estúdio como Sun Kil Moon. As dezassete canções que compõem o novo trabalho foram gravadas entre Outubro de 2011 e janeiro deste ano em San Francisco. O título do álbum é inspirado num romance de escritor irlandês John Connolly e o disco, de acordo com Mark, serve para prestar homenagem a São Francisco e à Califórnia em geral.

Enquanto se espera por mais detalhes como a capa, já se pode ouvir o primeiro avanço, Sunshine In Chicago. É uma música calma, assente em melodias simples e, como é costume no artista, cheia de nostalgia.

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publicado por stipe07 às 13:50


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