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Kosmonaut - Utopia

Quarta-feira, 29.06.11

Muitas vezes a diferença entre ter-se nada ou algo está na estrutura do que se cria. Confuso? Quantas vezes, mesmo no campo musical, criam-se sons, ouve-se e fica-se com a sensação que não está nada de novo audível ali, exatamente porque a estrutura usada pelo músico não traz algo inovador?

Stefan Mader, um cidadão de Berlim, teve sempre o fascínio por interpretar a música que ia conhecendo e depois procurar criar esse tal novo, que acrescentasse sons inovadores e diferentes. E assim, através do alterego Kosmonaut que terá surgido por ser um programador informático, começou a comprimir algoritmos e a criar pequenas obras de arte digital sonora, criando o seu próprio universo electromusical.

Utopia é a sua mais recente criação, feita a partir da colisão de diversas influências do gótico e do metal industrial, com a techno atmosférica e o deephouse. A partir de partículas elementares estilísticas, Kosmonaut apresenta neste EP novas moléculas musicais, que depois coloca em trechos sonoros que criam um ambiente que varia entre o dubstep hipnótico e o drum'n'bass radiante.  

A utopia é um ideal geralmente definido por algo que está longe, no espaço, no tempo, ou até mesmo ambos. Pelo que descobri, neste EP ele acha que foi abençoado com o dom da visão do futuro e procura recriar e descrever um mundo em que os problemas atuais e as limitações foram superados, uma condição que é desejável, mas ainda, felizmente na minha opinião, inatingível.
Kosmonaut foi então para os cantos mais distantes do universo electromusical e encontrou novas formas e variedades de fazer sons. Em vez de apenas fornecer um simples diário de viagem, ele permite que todos nós que estamos dispostos a ouvi-lo, possamos imaginar, através desta banda sonora, uma sociedade espacial,  regida musicalmente pelo drum'n'bass, o electro dubstep e o chillout. É um mundo colorido em que tudo parece possível e novas formas de expressão musical que podem ser criadas, quase ao minuto.
Parece utópico existir um mundo assim? Ouvindo Kosmonaut, e quer se goste, ou não, esta utopia não é inacessível! De facto, ao escutar Utopia, pode-se ter a sensação de que este mundo chegou ... E estamos bem no meio dele!Espero que aprecies a sugestão...

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Atmosferic Flower

Sky at 7

These Wings

Flying to you

Youth273

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publicado por stipe07 às 20:35

The Flaming Lips with Neon Indian vs Prefuse73

Terça-feira, 28.06.11

Considerado pela crítica especializada como uma das melhores e mais criativas bandas das últimas décadas e uma das minhas preferidas, os The Flaming Lips de Wayne Coyne resolveram apostar em colaborações com outras bandas de diferentes espetros musicais. Assim, já em 2011, tiveram um encontro indie piscadélico com os Neon Indian do qual resultou um EP com quatro músicas, que hoje ouvi e divulgo. Este disco, editado via Warner, apresenta então material inédito dos excêntricos Lips e junta duas gerações diferentes de experimentalistas, num trabalho colaborativo que resultou numa edição limitada de mil cópias, em vinil, distribuída em apenas duas lojas de discos norte americanas e que esgotou rapidamente.

Algumas parcerias parecem simplesmente inimagináveis e confesso que nunca imaginei ser possível esta. Enquanto os The Flaming Lips são responsáveis por embarcar-nos em excelentes viagens psicadélicas através do experimentalismo assertivo que define a sua sonoridade, os Neon Indian têm um percurso similar, mas explorando a música eletrónica. Desta mistura resultou uma sonoridade um pouco abrasiva e bastante alternativa, havendo aqui uma tentativa eminentemente experimental de simbiose entre o tal rock mais psicadélico dos The Flaming Lips e a sonoridade chillwave dos Neon Indian.

Composto por quatro faixas, o disco é claramente dividido em duas partes, sendo a primeira voltada para a banda de Wayne Coyne e a segunda para Alan Palomo. Na primeira metade temos os Lips na sua melhor forma, seguindo a sonoridade do seu último disco Embryonic (2009) e soltando composições extensas. Exemplo é Is David Bowie Dead?, uma canção negra habitada por guitarras fantasmagóricas, ruídos distorcidos, sintetizadores derretidos e uma estranha sensação de melancolia psicótica, provavelmente inspirada na declaração da esposa de Bowie que anunciou recentemente que ele não tem planos musicais para o futuro. Na outra metade as faixas são mais curtas e, mesmo excêntricas, aproximam-se da temática proposta por Alan em Psychic Chasms (2009); Do You Want New Wave or Do You Want the Truth é um bom exemplo disso.

Ao longo do EP ficou claro que a presença de Alan Palomo nas músicas é um pouco ofuscada pelas altas doses de esquizofrenia sonora de Wayne Coyne e companhia, ficando claro quem dominou o estúdio na hora das gravações. No entanto, Palomo adaptou-se bem às circunstâncias e deu um contributo inestimável para o excelente resultado final.

Fica o aviso que este EP não é de audição fácil! Até eu, sempre aberto a novas sonoridades e desprovido de preconceitos sonoros, tive difculdade em aceitar prosseguir na sua audição! Inicialmente parece apenas uma amálgama de ruídos, até um pouco incomodativa mas, se o escutares com atenção, certamente vais encontrar nestes cerca de vinte minutos algo que nunca ouviste antes. Espero que aprecies a sugestão...

01 Is David Bowie Dead?
02 Alan's Theremin
03 You Don't Respond
04 Do You Want New Wave or Do You Want the Truth Part 2

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01 Is David Bowie Dying

 

04 Do You Want New Wave Or Do You Want The Truth Part 2

 

Entretanto e já depois de formarem equipa com os Neon Indian, os veteranos de Oklahoma The Flaming Lips, juntaram-se também ao produtor Guillermo Scott Herren, aka Prefuse 73, que também não se coíbe de experimentar trabalhar com companhias novas, como o seu disco mais recente, The Only She Chapters, tão bem comprovou. 

O EP que resultou desta colaboração é composto também por quatro temas e está disponível em streaming no Youtube.

Prefuse 73 é um dos vários pseudónimos com que o americano Guillermo Scott Herren assina as suas produções no lado mais experimental e electrónico do hip hop, a sua área musical de eleição. Num artigo recente sobre o já citado The Only She Chapters, o crítico musical Bernardo Oliveira descreveu a obra de Herren como uma das poucas nos dias de hoje que pode ser chamada como tal, comparável ao som dos Delarosa & Asora, à música eletro concreta dos Savath Y Savalas e ao hip hop fake de  Piano Overload, resultando daí o tal hip hop experimental, com sotaque eletrónico dos Prefuse 73.

Lançado numa edição limitada de vinil colorido, este disco teria tudo para fazer as delícias de qualquer coleccionador que se preze, mas há um pequeno senão; Tal como o EP anterior, está à venda apenas na loja Guestroom Records, em Oklahoma City, nos Estados Unidos.

Quanto à sonoridade, o resultado desta colaboração é algo como uma tempestade contida e uma confusão psicadélica de guitarras distorcidas, onde reina o caos. Nexo e coesão são duas coisas inexistentes aqui, mas vindo de quem veio não era de esperar nada diferente. Recomendado para quem, como eu, acredita em aliens!

The Super Moon Made Me Want to Pee

Heavy Star Moving…

Be Like That…That…That

Guillermo’s Bolero

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publicado por stipe07 às 20:07

3 de rajada... XXXIV

Segunda-feira, 27.06.11

Arcade Fire – Speaking In Tongues

 

The Kills – Future Starts Slow

 

Oh Land – Sun Of A Gun

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publicado por stipe07 às 22:21

Lesbian Rainbows - The Holy River EP começa a ser desvendado.

Segunda-feira, 27.06.11

Já são conhecidos os primeiros temas do EP de estreia do mais recente projeto musical paivense, os Lesbian Rainbows que entrevistei no passado mês de março. Relembro que os Lesbian Rainbows são formados por André Fernandes (Irmãos Brothers, Ghost Orchid) na bateria e Rui Martelo (Blackswan, Irmãos Brothers, TV Paranoia) no baixo e voz.

Torpedo em dia de feiraA bruxa tirou os dedos da tomada, fazem parte do EP The Holy River, um disco com quatro músicas que começaram hoje a ser disponibilizadas, via youtube e facebook. Estas duas músicas e as restantes que serão conhecidas até ao final da semana, foram gravadas ao vivo, numa sessão de improviso, há alguns dias atrás. De acordo com o André, The Holy River é uma alusão ao rio Paiva, até porque foi gravado junto às suas margens, num estúdio improvisado de uma habitação na localidade da Várzea e ao filme The Holy Mountain, do realizador Chileno Alejandro Jodorowsky.

Na próxima semana será conhecido o videoclip oficial do primeiro single do EP, cujas gravações decorreram na tarde de ontem, pelo que consegui apurar. A banda está a dar os primeiros passos, mas já começa a encontrar o seu rumo, com  este EP de estreia para a Abutre Netlabel.

 
Já no passado mês de Abril os Lesbian Rainbows tinham divulgado um segundo mini documentário, referente  à gravação deste EP de estreia. Continuarei atento...

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publicado por stipe07 às 22:16

Alex Winston - Sister Wife EP

Domingo, 26.06.11

Conforme dei conta em 3 de rajada... XXX, existe uma voz doce e delicada, à qual tem sido difícil resistir por cá, de uma cantora de Detroit que se chama Alex Winston.

Comparada constantemente a Adele, Ellie Goulding e Sky Ferreira e considerada já a resposta norte americana a esta onda de novas cantoras inglesas, Alex lançou em fevereiro o EP de estreia, Sister Wife, produzido por uma dupla de Brooklin chamada The Knocks e que já é tido como um dos melhores lançamentos do primeiro semestre de 2011 por vários blogues da especialidade e por mim também, confesso.

Alex tem formação clássica, é cantora e multi-instrumentista e faz uma música deliciosa que pode ser apreciada neste EP incrível. Destaque para as faixas Locomotive e Sister Wife e também para a cover que ela fez da música Can’t Hurry Love, das The Supremes. Aconselho vivamente este EP... 

1. Alex Winston - Locomotive (3:40)
2. Alex Winston - Sister Wife (3:11)
3. Alex Winston - Don't Care About Anything (3:14)
4. Alex Winston - Choice Notes (4:03)
5. Alex Winston - Sweet James (3:31)
6. Alex Winston - Fingers & Toes (3:45)

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publicado por stipe07 às 22:36

Glowbug - Mr Plastic

Sábado, 25.06.11

Glowbug é o projecto a solo de Daniel Anderson, reputado membro dos Idiot PilotThe Ghost And The Grace. Este músico é natural de Bellingham, nos subúrbios de Washington e lançou no passado dia vinte e cinco de maio o seu disco de estreia intitulado Mr. Plastic, via Bandcamp.  Este disco foi antecedido por 3 EPs lançados no último ano e quer Mr Plastic, quer os singles Not Another TestTo Buy A Knife estão disponíveis para download gratuito, algo que Anderson justifica da seguinte forma: As a sign of my appreciation for those who care to support the music that I make, this album is available to for absolutely nothing. Enjoy it, share it, burn it. Give it to whoever you want and hopefully they will like it as well. In the meantime, if you really must pay me for this record I would love for you to chose one of the fine charities below and donate a little something. Pick something close to your heart and send the $10 or so that you would spend on my album over there way. Enjoy the record and thanks for listening.

Todas as canções do álbum foram escritas, gravadas e produzidas por Anderson, com o apoio adicional de Christopher Newton. No entanto, contou também com a ajuda de outros músicos nos instrumentos, nomeadamente o já citado Chris Newton, Brittany Hurley e Hanna Adams.

A sonoridade do projeto Glowbug é nitidamente experimental e descrita pelo próprio Daniel como uma busca da simbiose perfeita entre os My Bloody Valentine e a chamada dance music; A lot of the time dance music relies on the fact that it’s consumption is kinetic, it’s aiming to move you physically instead of emotionally, and I wanted to write songs that did both. Fica a sugestão...

Fire Ants

Not Another Test

To Buy A Knife

Never Get It Back

Too Good For Reverb

The Shows

Hanna

Sunlight

Funeral Song

Take Me Alive

Werewolf

You Will Always Lose

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publicado por stipe07 às 16:53

Ford & Lopatin - Channel Pressure

Quarta-feira, 22.06.11

Ultimamente tenho andado a ouvir um álbum concetual sobre a vida de um personagem fictício chamado Joey Rogers, um adolescente anti herói que em 2082 se vê envolvido numa luta contra um super computador que tomou conta da indústria musical. Depois do EP de estreia de uma banda chamada Games, intitulado That We Can Play, lançado no ano passado e carregado do influências dos anos 80, este duo viu-se obrigado a alterar o nome para  Ford & Lopatin e lançaram no passado dia sete de Junho, através da Software Records, o álbum de estreia Channel Pressure, misturado por Prefuse 73 e com a ajuda de Al Carlson.

Os Ford & Lopatin são Joel Ford e Daniel Lopatin. Amigos de infância e obcecados pela chamada space disco, pela techno berlinense e pelo jazz de fusão dos anos oitenta, têm em Channel Pressure um disco baseado na narrativa futurista acima descrita, carregado de sintetizadores analógicos, drum machines, ritmos densos e batidas cósmicas.

A sonoridade do disco remeteu-me de imediato para momentos synth, sejam eles as bandas de Krautrock dos anos oitenta, ou o som de artistas como Jan Hammer. Assim, as principais referências estão indubitavelmente no cruzamento da melhor synth pop branca com o funk de Cameo ou Prince e a principal estratégia passa por reunir texturas e recompor o som em placas, de forma a desafiar, com a ajuda do sintetizador, a lógica original de cada instrumento.

Por detrás de uma espécie de arranha céus de sons áudio, a melhor analogia que consegui elaborar durante a audição, há camadas, blocos de construção e estruturas sonoras, que muitas vezes só se revelam quando o ouvinte está disposto a ir além do superficial. Por isso, Channel Pressure é nitidamente um disco para ouvir com headphones, onde cada gaguejar, dobrar e deformar de sons podem ser redescobertos, audição após audição. Por exemplo, em Break Inside a voz parece que sangra dentro do sintetizador, a fazer lembrar James Blake, como se fosse impossível comunicar através da música, mas mesmo assim o cantor não desistisse de o tentar fazer. E Emergency Room, o bastante recomendável primeiro single e que já conta com remisturas de Gavin Russom e The BugToo Much Midi e The Voices, são grandes canções pop, que merecem toda a atenção de quem é ávido por descobrir novas sonoridades e, ao mesmo tempo, um saudosista da melhor pop dos anos oitenta. Espero que aprecies a sugestão...

 
01 Scumsoft
02 Channel Pressure
03 Emergency Room
04 Rock Center Paronia
05 Too Much MIDI (Please Forgive Me)
06 New Planet
07 The Voices
08 Joey Rogers
09 Dead Jammer
10 Break Inside
11 I Surrender
12 Green Fields
13 World Of Regret
14 G's Dream

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publicado por stipe07 às 19:22

Curtas XIII

Terça-feira, 21.06.11

Enquanto se aguarda pelo prometido novo disco dos Blur, agendado ainda para 2011, Damon Albarn está de volta à ópera depois de em 2008 ter-se estreado neste género musical como responsável pela obra Monkey Journey To The West.

A ópera agora criada por Damon e com a ajuda do realizador Rufus Norris, chama-se Doctor Dee e baseia-se na vida de John Dee, cientista e astrólogo da Rainha Elizabeth e que viveu no século XVI. Uma das canções desta ópera intitula-se Apple Carts e foi estreada há alguns dias atrás no programa The Andrew Marr Show da BBC.

A apresentação está agendada para o Manchester Palace Theatre, integrada no Manchester International Festival, entre os dias 1 e 9 de Julho.

  
Os norte-americanos Clap Your Hands Say Yeah, oriundos de NY, disponibilizaram recentemente para escuta e download gratuito Same Mistake, depois de quatro anos sem nenhuma composição inédita lançada. Relembro que o último disco do grupo, Some Loud Thunder, já data de 2007. Same Mistake, fará parte do terceiro disco da banda, Hysterical, com data de lançamento prevista para o próximo mês de setembro.
Same Mistake não me parece possuir a mesma qualidade sonora dos primeiros discos; Seja como for, ouvir de novo a voz de Alec Ounsworth é pessoalmente sempre interessante e motivo de algum regozijo. 

 

 
Depois da aclamada sessão de 2008, Os Radiohead voltaram a participar no programa From The Basement e deram a conhecer hoje uma nova música tocada nas gravações desse programa. A canção chama-se Staircase e mantém a sonoridade das músicas incluídas em The king Of Limbs, com a curiosidade adicional de haver duas baterias a tocar em simultâneo. Para isso Staircase teve a participação especial de Clive Deamer, um dos bateristas preferidos de Phil Selway.
O programa irá para o ar no dia próximo dia 1 de julho e poderá ser visto no link acima. 

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publicado por stipe07 às 22:19

3 de rajada... XXXIII

Segunda-feira, 20.06.11

Foster The People – Pumped Up Kicks

(Dei conta desta descoberta no passado dia 15 de fevereiro...)

 

 

Owl City – Alligator Sky

 

 

Sleigh Bells – Rill Rill

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publicado por stipe07 às 22:06

Sugiro XIII

Domingo, 19.06.11

Vetiver – Can’t You Tell

 

La Chansons – Spin the Bottle

 

Deadline – Hurry Up Pronto

 

Sarabeth Tucek – Get Well Soon

 

Fan Modine – Through the Valley

 

Nat Baldwin – Weights

 

Ganglians – Jungle

 

FM Belfast – New Year

 

Abigail Washburn – City of Refuge

 

Alexander Turnquist – Spherical Aberrations

 

Blithe Field – Crushing

 

Flipsyde – Act Like A Cop Did It

 

Filligar – Guilty Good Intentions

 

Dark Dark dark - Daydreaming

 

Snow Patrol - Isolation

 

John Grant - Sigourney Weaver

 

Weigl & Hoffmann - The Grass Is Greener

 

Josh Woodward - Cherubs

 

mGee - Movin'

 

Traveling in Stereo - No Bother

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publicado por stipe07 às 22:12


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